quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Click-to-play vídeo ads da Google agora no Brasil

Já está disponível desde ontem no Brasil o serviço Click-to-play para anúncios em vídeo da Google, com 2 minutos de duração, no máximo, nos formatos AVI, ASF, Quicktime, Windows Media ou MPEG. A venda é feita nos formatos cost-per-click (em que o preço varia de acordo com o numero de cliques) e cost-per-impression (em que o preço baseia-se em grupos de clientes por região, por categoria ou por sites de interesse). Qualquer pessoa ou empresa interessada em divulgar seus produtos/serviços pode veicular seus anúncios, usando a partir de agora som e imagens em movimento, que só serão acionados mediante um click do usuário. Sem o click a imagem permanecerá estática. Algumas empresas como a Nike, a Paramount e a Pontiac já testaram o produto com muito sucesso. Os vídeos são de propriedade dos próprios anunciantes e vão sendo inseridos, na medida em que as campanhas forem veiculadas. As campanhas que utilizam oClick-to-playsão criadas a partir do mesmo princípio dos links patrocinados. Quem acessar o Google Adwords encontrará uma série de dicas para subir o vídeo e criar sua campanha.

Philip Kotler, aos 76, defende as novas mídias

29/8/2007 16:57:00 Reconhecido como a maior autoridade mundial em marketing, Philip Kotler falou nesta quarta, 29, em São Paulo para uma platéia composta por mais de 400 empresas em evento promovido pela HSM. Polêmico e, ao mesmo tempo, com sabedoria e tom de grande mestre, disse que a publicidade infelizmente ainda vive o que ele chama de Ritualização. "É mais seguro (para os profissionais do marketing) fazer o que você sempre fez do que apostar em coisas novas". O grande culpado, na visão dele, seria o diretor financeiro. "Ele cochicha na orelha do CEO a pergunta: Por que estamos gastando tanto dinheiro em marketing?". Kotler alertou para um grande risco que o profissional de marketing enfrenta hoje. Ele está sendo obrigado a pensar em finanças. "Pensar em finanças agrega valor à função, mas quando a cabeça se torna mais para finanças o profissional fica avesso ao risco". Arriscar-se, para Kotler, no auge dos seus 76 anos, é ainda a grande estratégia já que as tradicionais formas de se fazer propaganda não são mais a única opção. Por isso, aconselha: "Considere alocar parte do seu orçamento para estas coisas novas". O novo, para Kotler, abrange tudo: do blog ao Buzz Marketing, sempre tendo como foco resgatar o "boca a boca". Durante a palestra, retirou do bolso o seu BlackBerry para ilustrar o que seriam as Novas Mídias. "A internet trouxe voz ao consumidor que pode hoje subir no caixote para discursar em praça pública e ser ouvido", expressão usada para enfatizar o poder dos Blogs para construir e destruir brand. "As empresas estão muito visíveis. Não podemos nos dar ao luxo de sermos médios ou incompetentes".Futuro das agências e do marketing, segundo KotlerSeguindo a sua conhecida linha de estratégia de competição, Kotler acredita que as agências terão dois caminhos. Um, é tornar-se uma empresa de comunicação abrangente correndo o risco de cair no descrédito. "Sempre suspeitamos se elas são realmente boas em tudo". Kotler acredita que agencias full service tendem a fazer campanhas em cima daquilo que elas fazem melhor. A outra opção será tornar-se uma empresa de nicho, levando em conta a possibilidade de vender só criação, sem se envolver com mídia. Já o marketing, ficará inserido por completo na era 3.0. "Marketing 3.0 agrega uma razão espiritual para comprar um produto, além da razão racional e emocional". O espiritual engloba empresas verdes, voltadas para as questões do meio ambiente ou voltadas para as causas sociais. Neste contexto, cultura fala mais alto do que inovação. "Sabemos que a inovação será copiada, mas a cultura não". Marina Ferriello - Adnews

Samsung e a convergência

Samsung apresenta novidades em áudio e vídeo 30/8/2007 14:14:00
A Samsung Electronics,empresa no mercado de eletrônicos de consumo e tecnologia digital, apresenta as principais tendências nos segmentos de entretenimento doméstico e móvel durante a IFA 2007, evento do setor de Áudio & Vídeo, que acontece de 31 de agosto a 5 de setembro, em Berlim, na Alemanha. Entre os principais destaques da Samsung na feira estão o seu primeiro tocador híbrido de alta definição (HD), capaz de reproduzir mídias nos formatos Blu-Ray e HD-DVD; a nova TV de 70" LCD com tela LED (Light Emitting Diode - Diodo Emissor de Luz); e o primeiro Home Theater com reprodução Blu-Ray.Os lançamentos da empresa antecipam tendências e promovem cada vez mais a mobilidade dos usuários. Focados nas principais necessidades e estilos de vida de diferentes públicos, os novos produtos pretendem satisfazer desde os consumidores que priorizam a simplicidade até os que consideram o equipamento eletrônico um símbolo em design ou decoração.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Nokia investe em novos serviços de jogos e músicas

Nokia investe em novos serviços de jogos e músicas 29/8/2007 14:47:00
A Nokia, maior fabricante mundial de telefones celulares, apresentou nesta quarta-feira (29) um pacote de inovações formado por uma nova loja musical online, um novo aparelho celular multimídia de última geração e um serviço global de jogos, em mais uma tentativa de competir com a rival norte-americana Apple. A companhia finlandesa, que vende mais de um terço dos celulares do mundo, procura novas fontes de receita em serviços e conteúdos, uma vez que a indústria de telefonia está saturada e os preços continuam caindo.O presidente-executivo Olli-Pekka Kallasvuo afirmou durante entrevista coletiva em Londres que a empresa começará a vender telefones com a tecnologia touch screen - resposta da Nokia aos aparelhos iPhone da Apple - usando seu popular software S60 a partir do próximo ano. A Apple, que entrou no mercado de telefonia celular em janeiro, viu seu aguardado iPhone deslanchar nas vendas logo após a chegada do aparelho multimídia touch screen às lojas dos Estados Unidos, em junho.Enquanto muito se especula sobre a chegada do iPhone à Europa, a Nokia apresentou quatro novos modelos de telefones, incluindo um telefone com alta tecnologia de músicas e jogos, o N81, e uma nova versão do aparelho recordista de lucros da companhia, o N95. Também foram lançado dois novos celulares musicais de preço médio, os Nokia 5310 e 5610.Kallasvuo disse que espera um crescimento de até 50 por cento no mercado global de telefones multimídia, saindo dos 80 milhões de aparelhos em 2006 para 120 milhões de unidades este ano. A Nokia informou ainda que vai administrar sua própria loja musical online no mercado europeu ainda este ano, com músicas vendidas a 1 euro (1,36 dólar).O serviço de jogos da companhia finlandesa começará a funcionar em novembro. O preço dos jogos, quando as versões completas foram adquiridas, será entre 6 e 10 euros (8,16 e 13,59 dólares). O preço das ações da Nokia subia 2,47 por cento, para 22,83 euros, às 11h05 GMT (8h05 de Brasília), acima do ganho de um por cento do índice europeu DJS Stoxx. Fonte: Reuters

Celular é a próxima fronteira da publicidade

29/8/2007 10:00:00
Com mais de 108,5 milhões de terminais habilitados até julho, o Brasil ocupa a quinta posição em um setor que supera 2,9 bilhões de terminais no mundo. No entanto, quando se trata de publicidade, as cifras não são comentadas pelo segmento, ainda em busca de melhores práticas para a aplicação da mídia móvel.Segundo dados da Mobile Marketing Association (MMA), os investimentos mundiais em publicidade no celular somaram 24 bilhões de dólares em 2006 e devem saltar para 55 bilhões de dólares em 2011. Considerando que o celular é uma mídia mais recente, a soma não é pequena se comparada à previsão da consultoria Veronis Suhler Stevenson sobre os investimentos em publicidade na internet (62 bilhões de dólares) e em televisão (86 bilhões de dólares), nos próximos quatro anos.E o que torna o celular a "mídia dos olhos" de agências, operadoras e desenvolvedores de soluções móveis? Na visão de representantes deste segmento, reunidos no 1º Workshop de Mídia Mobile, realizado na terça-feira (28/08), em São Paulo, o pequeno dispositivo é uma mídia única, onde a propaganda pode ser desejada e não apenas exibida ou distribuída."É um equipamento muito pessoal, está sempre com o usuário e ele está sempre conectado", destaca Marco Quatorze, diretor de serviços de valor agregado e roaming da Claro. Hoje, os 27 milhões de assinantes da operadora trocam mais de 150 milhões de mensagens de texto (SMS), 10 milhões de mensagens multimídia (MMS) e fazem 3 milhões de downloads - jogos, ringtones, wallpapers etc. - ao mês.Os números sinalizam a necessidade de aplicar melhores práticas para inserir a publicidade "não-invasiva" nos celulares. "É importante fazer com que a base aceite receber publicidade no celular", ressalta o executivo da operadora que vem trabalhando o opt-in em sua base de assinantes, desde o início do ano.As modalidades de propaganda no celular, segundo Quatorze, vão além de apresentar um banner na página inicial do portal WAP da operadora, o que já apresenta um índice de dispersão quase nulo, indica o executivo. "Em um futuro próximo, o cliente receberá, no celular, a informação de um show que vai acontecer na cidade, poderá comprar o ingresso pelo aparelho, entrar no show com o código de barras na tela do dispositivo e depois receber o anúncio móvel de uma promoção do DVD daquele show. O cliente pode assistir a TV no celular, adorar uma trilha sonora e comprar pelo aparelho", prevê.Foco da operadoraNo presente, a Claro entrou no jogo do Mobile Advertising em parceria com a Tellvox, agência especializada em marketing móvel, em uma campanha criada pela Agência Click para lançar um novo carro da Fiat promovendo a interatividade com assinantes da operadora. A campanha pelo celular foi a primeira e única mídia utilizada, durante a primeira quinzena de agosto, pela montadora para divulgar o veículo. "Espero que este primeiro caso mostre que vale a pena usar a participação da operadora e utilizar os meios que ela dispõe para atingir o cliente final", observa Quatorze.Anunciantes, agências, empresas especializadas em mídia móvel, operadoras e o usuário. Esse é o caminho, que a propaganda móvel deve seguir, na visão do executivo da Claro, sinalizando a preocupação da operadora em garantir sua parte na cadeia do marketing móvel.Diante de um mercado altamente competitivo, onde mais de 80% dos usuários optam pelo modelo pré-pago, a publicidade pode ser o pote de ouro das operadoras. No entanto, é nesta parte da cadeira que muitos projetos ficam parados, avalia Paulo Humberg, sócio-diretor da Tellvox."Geralmente, o processo engasga no foco da operadora. As empresas se voltaram a aquisições e atualização da rede", analisa Humberg. "Existe uma realidade da propaganda no celular. Dá para usar e dá para fazer", destaca o executivo citando exemplos internacionais de empresas como Admob, que distribui e gerencia campanhas de banners para celulares, e Greystripe, empresa que oferece downloads de jogos gratuitos aliados a conteúdos patrocinados, que já estão marcando território no mercado de mídia móvel.Daniela Braun - IDG Now!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Primeira exibição de TV ao vivo via celular - Áustrália

Telstra enables Australian Idol fans to watch live on mobile phones
Sydney - Telstra customers can watch Australian Idol live on their 3G mobile phones, starting August 26-- the first time any Idol program around the globe has screened live on mobile phones.Idol Insider will start five minutes before and end five minutes after each episode of Australian Idol, and when Network Ten cuts to ad breaks, the cameras will keep rolling behind the scenes and show content, bloopers included, live.The host is Cal Wilson, a stand-up comedian and star of Ten's improvised comedy series Thank God You're Here. Telstra's Next G™ network provides coverage to 98.8% of the Australian population. The Idol LIVE TV Pack costs A$2 a week and gives Telstra mobile customers access to each episode of Australian Idol 2007 streamed live, Video on Demand, with highlights of artist performances, SMS Alerts, Idol Insider, Idol Online Community, wallpapers of the final 12 contestants and a themed ring tone. Downloads of episodes are available for A$2.95.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Prévia TV Digital

AgênciaClick realiza prévia da TV Digital em seminário
Evento analisou as ferramentas que serão utilizadas no mercado brasileiro e mostrou o cenário favorável do País para a expansão da nova tecnologia
Fábio Suzuki
21/08 - 17:43
As possibilidades de comunicação e negócios gerados pela TV Digital foram o foco do seminário realizado pela AgênciaClick na manhã desta terça-feira, 21, em São Paulo. Há seis meses, a empresa criou um laboratório junto ao Mackenzie e à Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para realizar experiências com a nova tecnologia, que será introduzida comercialmente no Brasil a partir do dia 2 de dezembro.
O evento abordou a robustez, flexibilidade, interatividade e facilidades que o usuário encontrará com a TV Digital no País, e contou com apresentações dos professores Marcelo Zuffo (USP), Gunnar Beedicks (Mackenzie) e Guido Lemos (UFPB), além de Pedro Cabral, presidente da AgênciaClick, e Abel Reis, vice-presidente de tecnologia e projetos da agência. "Assim como os celulares pré-pagos, teremos outro grande processo de inclusão digital com a nova tecnologia para as TVs", afirma Cabral.
Entre os pontos colocados para a rápida expansão da TV Digital no País foram apontados a oferta de mão-de-obra qualificada, investimentos realizados pelo governo, alto índice de televisores dentro dos domílios, e a baixa nos preços dos equipamentos. A estimativa é que o aparelho receptor da tecnologia chegue ao mercado brasileiro com valores entre R$ 300 e R$ 500. "Se atingir esse preço estaremos em um cenário muito favorável", aponta Zuffo.
Atualmente, o País já conta com oito empresas que produzem aparelhos receptores, e as principais emissoras de televisão já realizam testes para distribuir a nova tecnologia no início de dezembro. Durante o seminário, foi feito uma demonstração em que um mesmo programa foi transmitido ao mesmo tempo por um televisor, um aparelho celular e uma mini-TV portátil.

LG avança no mercado de HDTV

Marca pretende ser a primeira a lançar televisor de alta definição com set top box embutido
Cláudia Bergamasco
23/08 - 14:29
A disputa no mercado de televisores promete esquentar até o final deste ano. A princípio, todas as fabricantes instaladas no Brasil estão se agitando para oferecer aparelhos mais bem preparados para receber o sinal da TV digital, que começa a ser implantado no país em 2 de dezembro, a partir da cidade de São Paulo. A LG Eletronics, no entanto, quer sair na frente e colocar no varejo, até dezembro, um modelo HDTV, de alta definição, em que o decoder (também chamado de set top box, fundamental para receber o sinal digital) estará embutido no aparelho. A tecnologia, se plasma ou LCD, ainda está sendo definida, assim como seu preço. O diretor de marketing da companhia, Eduardo Toni, adianta que o aparelho vai custar mais caro que as plasma e LCD atuais.Hoje, o calcanhar de Aquiles do setor de eletroeletrônicos é justamente o custo do set top box. O governo acredita que é possível vender o aparelho no varejo por cerca de R$ 200. A indústria contesta e diz que por menos de US$ de 400 não é possível. A principal alegação é que o padrão adotado, o japonês ISDB, não é o puro. Foi adaptado e recebeu o software MPEG4, que é muito caro e, conseqüentemente, encarece o produto final.Nova Time MachineO diretor de marketing da LG adianta que, no final de setembro, a companhia vai lançar um novo modelo da Time Machine, disponível em LCD e plasma. Segundo Toni, esse é um dos grandes sucessos de vendas da marca. O plano de marketing da campanha, que leva a assinatura da Euro RSCG, está sendo finalizado. O investimento não é divulgado, mas Toni revela que não deve ser menor que os US$ 5 milhões investidos na campanha anterior da Time Machine.No ano passado, a LG vendeu 11 milhões de aparelhos de tevê no Brasil, entre tubo, LCD e plasma. Foi um ano atípico, em que a Copa do Mundo impulsionou as vendas. Neste ano, no entanto, a previsão não é muito diferente: cerca de 10 milhões de aparelhos, sendo 1 milhão de plasma e LCD. O faturamento previsto para as operações brasileiras da companhia sul-coreana no país em 2007 é de US$ 2,5 bilhões, quase 39% superior à receita de US$ 1,8 bilhão registrada em 2006.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Proteção e Multigrogramação

Emissoras reapresentarão pedido de proteção anti-cópias22/08/2007, 19h35As emissoras de TV pretendem reapresentar ao Governo Federal o pedido para que a tecnologia de controle de cópias seja prevista nas normas do padrão brasileiro de TV digital. A posição foi fechada na última segunda, 20, e será levada ainda à Eletros para ratificação.Após uma negativa inicial do Executivo, foi elaborada uma nova argumentação, que os broadcasters pretendem levar ao ministro Hélio Costa (Comunicações), para que seja encaminhada ao presidente Lula, contou nesta quarta, 22, o diretor de tecnologia da Record, José Marcelo Amaral, durante painel na Broadcast & Cable.Um dos argumentos é que caso o mecanismo não seja incluído, pode-se criar um legado de equipamentos que no futuro, caso opte-se por algum tipo de proteção, não poderão transmitir os conteúdos protegidos.Os brodcasters dizem que não pedem a inclusão imediata do contole de cópias, mas sim a possibilidade técnica de que o sistema venha a ser usado em algum momento futuro. Segundo radiodifusores, a simples possibilidade de inclusão da proteção anti-cópia seria suficiente para atender a maior parte dos contratos de programação atualmente. Da Redação - PAY-TV News
TV digitalMPA pede sistemas de proteção de conteúdo22/08/2007, 20h28A possibilidade de pirataria e reprodução não-autorizada de conteúdo da TV digital na internet e o DRM (software de gestão de direitos digitais) foram temas de painel na 16ª Broadcast & Cable. Para Steve Solot, representante da MPA (associação dos grandes estúdios de Hollywood) na América Latina, a mesma tecnologia que viabiliza a distribuição de conteúdo na era digital permite a reprodução via Internet e é preciso achar soluções para impedir a redistribuição não autorizada. Segundo ele, a criação de medidas de reprodução legal gera aumento na oferta de filmes e incentiva novas criações. Nos EUA há sites que oferecem download legal de filmes, como www.movielink.com, www.cinemanow.com e www.lovefilm.com. O executivo fez questão de frisar a importância do uso de dispositivos técnicos para controlar o acesso e impedir a reprodução ilegal. "A radiodifusão livre, aberta e gratuita tem que estar acompanhada de soluções que impeçam a reprodução não-autorizada na internet", afirmou.Marcelo Zuffo, do LSI (Laboratório de Sistemas Integráveis) da USP, apresentou alguns pontos que estarão presentes na norma que está sendo redigida defendendo a proteção de conteúdo e estabelecendo regras de uso de aplicativos executáveis, mas lembrou que o tempo é curto. "Essa é uma discussão tardia, as medidas serão tomadas sem tempo para reflexão", ressaltou. Da Redação - PAY-TV News
Broadcast & Cable 2007Samsung priorizará TVs com receptor embarcado22/08/2007, 19h58Segundo Benjamim Sicsu, presidente da Samsung, os televisores com receptores de TV digital terrestre incorporados estarão nas prateleiras das lojas em novembro, um mês antes do início oficial das transmissões. Em palestra durante a 16ª edição da Broadcast & Cable, Sicsu afirmou que os novos equipamentos terão valores de 15% a 20% maiores que as televisões atuais. "Nosso foco inicial será nas TVs preparadas para a transmissão digital e não nos set-top boxes, pois os conversores ainda terão custos considerados altos", disse. O executivo afirmou ainda que o país só poderá pensar em uma TV digital popular quando a indústria de recepção também tiver uma política de redução de impostos, como retirada do PIS/COFINS (9,25%), redução do ICMS (18%) e redução das taxas na Zona Franca de Manaus, onde os televisores são produzidos. "O consumidor que compra hoje uma TV com monitor LCD, por exemplo, vai adquirir o aparelho de TV digital. Mas, para levar isso a um número maior de pessoas, é preciso desonerar a carga tributária, para que o preço que chega ao consumidor final seja mais acessível", concluiu.O executivo ressaltou o esforço feito pela indústria para levar o produto a tempo para o mercado. "Estamos fazendo uma loucura, lançando um produto novo com tão pouco prazo de desenvolvimento e testes", disse Sicsu.Ele disse também que os primeiros televisores com receptor digital não terão ainda o middleware Ginga embarcado. Ou seja, receberão sinais de TV digital, mas não rodarão as futuras aplicações de interatividade."Pedimos ao governo, através da Eletros, a possibilidade de desenvolvermos conjuntamente o Ginga, para assegurar que ele estará funcionando perfeitamente quando estiver nas caixas digitais". O executivo explica que o problema é a dificuldade de testar exaustivamente o middleware com as transmissões no ar e, assim, garantir estabilidade no funcionamento. "Há 15 dias tínhamos apenas a transmissão da Globo para testar. Agora o SBT entrou no ar, mas ainda é preciso muito teste antes de ter segurança de que o equipamento vai funcionar de maneira estável com o middleware".Sobre a venda de handsets, a Samsung não está planejando lançar equipamentos para TV móvel no final do ano, por enquanto. "Já temos o produto, mas ainda precisamos de desenvolvimento antes de lançar". Da Redação - PAY-TV News

Desafios para TV Digital

TV digitalAlta definição enfrentará limite de banda nas redes de cabo e DTH22/08/2007, 20h08"Bem-vindos ao mundo do set-top box". Foi como o diretor de engenharia da Net Serviços, José Felix, saudou a platéia de radiodifusores do painel da tarde do Congresso da SET 2007 - Broadcast & Cable. Ele descreveu o processo de digitalização da TV a cabo, motivado por necessidades de aumento de capacidade de canais, introdução de novos serviço e combate à pirataria. O maior custo para as operadoras, ressaltou, é nas caixas dos assinantes, e não no headend.Segundo o executivo, o maior problema da TV a cabo (e do DTH) com a chegada da alta definição será a banda. Não há espaço para todos os canais HD que virão (contando os broadcast e os pagos).Antecipando o problema causado pelo súbito aumento na demanda por banda, o diretor de engeharia da Globo Fernando Bittencourt, disse que "não adianta tapar o sol com a peneira. Vai ser uma briga para ver quem vai entrar (nas redes de cabo)".Telefônica considera caixa híbridaComo ainda não tem um legado significativo de set-top boxes instalados em seu serviço de DTH, a Telefônica pode apostar ainda em uma caixa híbrida de DTH e TV digital terrestre para oferecer os canais de alta definição a seus assinantes sem ter que carregá-los no satélite.A colocação foi feita pelo diretor geral de desenvolvimento de negócios da empresa, Fernando Freitas, durante o painel.Com a caixa híbrida, o assinante receberia os sinais pagos (inclusive de alta definição) pelo satélite, e os sinais abertos por uma outra antena. Assim, o assinante recebe a TV digital de alta definição na mesma caixa do DTH. Da Redação - PAY-TV News
TV digitalMultiprogramação será permitida desde o começo, diz Minicom22/08/2007, 19h41Indagado por um radiodifusor na platéia durante o Congresso da SET se seria permitido fazer multiprogramação em definição padrão (SDTV) desde o primeiro dia da TV digital, o secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, respondeu enfaticamente que sim. Mas ressaltou que a legislação proíbe totalmente a sublocação destes canais para terceiros. "A responsabilidade pela programação é totalmente do concessionário", afirmou. A ressalva veio porque o radiodifusor perguntou justamente se poderia transmitir seu canal regular em SDTV e comercializar os demais canais digitais.SD x HDA engenheira Liliana Nakonechnyj, da TV Globo, disse que não seria uma boa idéia uma emissora fazer multiprogramação em standard definition, pois logo seria comparada com as redes que transmitem em HDTV e seria considerada um serviço de pior qualidade. Há consenso entre os principais radiodifusores de que a maior vantagem da TV digital é a alta definição. Além disso, dificilmente o mercado publicitário bancaria mais canais, principalmente em definição padrão.Uma fonte bem posicionada em nível governamental explicou uma possível razão da defesa tão enfática de Martins à possibilidade de multiprogramação: será a forma encontrada de colocar no ar os canais legislativos, bem como dos poderes Executivo e Judiciário, que entrariam em SDTV, compartilhando uma faixa de 6 MHz. Se o Minicom vetasse a possibilidade de multiprogramação, dificultaria a alocação deste canais no espectro digital.Vale lembrar que o ministro Hélio Costa, no início do ano, se posicionou contrariamente à possibilidade de multiprogramação. Fontes jurídicas do Minicom entendem que há interpretações jurídicas conflitantes sobre a possibilidade ou não da multiprogramação. André Mermelstein - PAY-TV News
Leia mais sobre este assunto Ministro diz que emissoras não podem fazer multiprogramação

TV digitalCosta aposta em set-top a R$ 200

TV digitalCosta aposta em set-top a R$ 200; Telavo confirma22/08/2007, 10h35No próximo dia 29 deste mês deverá ser realizada, em Brasília, a demonstração do set-top de TV digital do chamado "consórcio indiano brasileiro", conforme a definição do ministro Hélio Costa. Trata-se da caixa receptora produzida pela Telavo e pelo grupo indiano Encore, e chegará ao varejo, segundo Jackson Sosa, diretor da Telavo, custando R$ 200, incluindo o middleware Ginga instalado. Este é o valor que está sendo comemorado por Hélio Costa como um padrão para a indústria. "Tenho certeza de que esse preço cai ainda 40% a 50% em seis meses", disse o ministro Hélio Costa, em entrevista antes da abertura do Congresso SET 2007, em São Paulo, voltado ao mercado de radiodifusão. "O ministro das Comunicações do Japão também já disse que esses set-tops, que serão importantes por lá, chegarão no Brasil a US$ 50".Segundo Jackson Sosa, a produção será realizada na Teikon, no Rio Grande do Sul. Costa acredita ainda que a indústria de handsets para telefonia móvel também terá aparelhos prontos para recepção móvel em dezembro. "Vejo os fabricantes japoneses se movimentando fortemente nesse sentido, para oferecer aparelhos com sintonizador para TV digital embutidos e que estarão abertos a qualquer operadora", diz Hélio Costa.O ministro disse ainda que o CPqD realizará, em breve, um teste de caixas digitais com possibilidade de retorno via WiMax na cidade de Hortolândia/SP, para serviços com interatividade plena. Samuel Possebon - PAY-TV News

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Governo vai testar interatividade da TV digital com WiMax

22/8/2007 14:29:00
O Governo vai testar recursos de interatividade na TV digital através do padrão WiMax de banda larga sem fio. A idéia é que os primeiros modelos de conversor (set top boxes), mesmo custando cerca de 180 reais, tenham recursos de interatividade. Segundo o ministro das Comunicações, Hélio Costa, que participa de seminário sobre TV digital em São Paulo, a pasta e o CPqD (Centro de Pesquisa em Telecomunicações) irão testar a interatividade da TV digital em Hortolândia (SP) com o set top box da RF Telavo e da indiana Encore.Ele afirmou, no entanto, que outros testes estão sendo feitos com WiMax em outras regiões. De acordo com Jakson Alexandre Sosa, presidente da RF Telavo, presente ao mesmo seminário, "desde o lançamento o modelo já vai ter recursos de interatividade". Segundo ele, vai ser um modelo simples, "voltado para as classes C e D", mas com o Ginga embarcado e com interatividade através da plataforma Linux, o que vai permitir acessar a internet em serviços como home banking pela televisão e cursos educacionais à distância.De acordo com o executivo, o preço apreentado ao ministro foi de 220 reais, mas Hélio Costa calculou que, com a redução de impostos que deve beneficiar a produção local, o preço poderá chegar aos 180 reais para o consumidor. A RF Telavo e a Encore vão contratar produção terceirizada da Teikon, que tem duas unidades fabris no País: em Manaus (AM) e em Porto Alegre (RS). "Dessa forma, poderemos usufruir tanto dos benefícios da Zona Franca como da Lei de Informática".Segundo Sosa, a capacidade prosdutiva das fábricas é de 40 mil unidades por semana. No final de setembro as fabricantes vão demonstrar, em Brasília (DF), o set top box transmitindo programas no formato digital. Em seguida, começa a produção para que os modelos já estejam à venda no dia 2 de dezembro, estréia oficial da TV digital no Brasil.Luiza Dalmazo e Taís Fuoco - Computerworld

Web Video é o novo 30" spot?

Why Web Video is the New 30-Second Spot
Medium Delivers More Depth--for Half the Price
-->
By Abbey Klaassen and Megan McIlroy Published: August 20, 2007 NEW YORK (AdAge.com) -- Christine Arnholt felt a bit woozy. And anything that conjures up symptoms of seasickness is not a good thing in cruise marketing, noted the VP-marketing services for Carnival. But as she leaned in for a first-person video view of a waterslide trip down churning rapids at funshipisland.com, it just felt so, well, real.
Christine Arnholt "Isn't that cool?" she gushed. The new site is a virtual tour of a Carnival cruise, where visitors can try out everything from the ship's piano bar, sundeck and karaoke lounge to onshore activities such as 4x4 cruising. The idea is to pique interest by showing what to expect, since fewer than 18% of North Americans have been on a cruise. The site is an example of marketers' increasing sophistication in their use of online video to create not just linear demonstrations that look like TV commercials, but interactive, virtual experiences. It's an evolution enabled by higher broadband penetration, more-sophisticated web-development technology and a continued rise in TV-ad skipping, which is leading marketers to question the effectiveness and efficiency of the medium that has long been at the center of marketing plans. 'Central expression'Brian McAndrews, who last week traded his title of aQuantive CEO for an executive role at Microsoft, said in April, "The website is replacing the 30 as the central expression of a brand." In most cases, rich-video sites can be made for half the cost of a 30-second spot, according to people who have done them. Plenty of detractors say the web will never be a replacement for TV's reach and ability to create interest, but there's no denying the depth of experience a website allows. A "significant" percentage of the 500,000 people who visited funshipisland.com in its first month spent 30 minutes on the site, said Susan Kidwell, VP-client services at Avenue A/Razorfish, which manages Carnival's account. On Boeing's NewAirplane.com, millions of people have spent an average of 12 minutes exploring the nooks and features of the DreamLiner jet. Of course, just because you build it doesn't mean the sales will come. Chris Parkin, VP-product marketing for analytics provider Omniture, said it has found that as companies made investments in technology and raced to build rich internet applications and video websites, conversions went down. "People got tied up watching video and forgot what they were there for," he said. But through an iterative testing process, marketers refined the process enough to meet or exceed their conversion goals. Few have tapped technologyVideo-rich sites are still fairly confined to microsite status; few marketers have tapped the technology for the front page of a main site. Some of that may have to do with the difficulty of optimizing rich-video sites for search -- a challenge that will soon be eased by the introduction of new technology, said Dorian Sweet, executive creative director at Tribal DDB. Its first rich-media site, in which a fictional family shows off family-friendly meals and entertaining tips, lives at mealstogether.com. Mr. Sweet said a lot of consumer-package-goods marketers are still very TV- and print-oriented. "The decisions they make are around the same criteria ... connecting emotionally with users in a certain way," he said. "Technology has allowed us to do things like mealstogether.com and others where we can bring them together." Things never done beforeAs any interactive creative director will tell you, it's not about reproducing TV on the internet. The Boeing site "was purposefully shot and planned for the web," said Patrick Sarkissian, president of Sarkissian Mason, which created it. Web programmers were onsite at the shoot, working with the directors. As web sophistication ratchets up, interactive agencies are being asked to do things they've never done before. "Most brands we work with, what they really want is a good solution," said Bruce Henderson, senior partner-group creative director at Ogilvy, New York, which has created virtual-video sites for client Six Flags. "Some would prefer you do everything; some would prefer you go to a production company." Organic, which created an interactive choose-your-own-adventure film for client Jeep, partners with production companies on some projects, but "we want to make sure we have our own degree of expertise," Creative Director Sam Cannon said.

TV no celular flexibiliza publicidade

TV no celular flexibiliza publicidade
Sistema cria horários de pico e reduz a disputa pelo tradicional horário nobre da tevê
Cláudia Bergamasco
21/08 - 17:17
A tecnologia pela qual é possível assistir programas de tevê na tela do celular ainda não tem data para chegar ao Brasil, mas nos países onde já é uma realidade (Japão, Coréia do Norte, África do Sul, Finlândia e Itália), o sistema mexeu com o setor da propaganda. Essa é a conclusão do vice-presidente executivo de vendas e marketing da unidade brasileira da Samsung, José Roberto Ferraz de Campos. Como o usuário pode assistir tevê em qualquer lugar e a qualquer hora, os anunciantes podem escolher vários horários de pico ao longo do dia para veicular suas campanhas. Na prática, o sistema reduz a disputa pelo tradicional horário nobre da tevê - no Brasil, entre 18 e 23 horas.
A Samsung já oferece aparelhos celulares aptos a receber sinal de tevê digital na Ásia e em alguns países da Europa. No Brasil, a chegada desse tipo de aparelho depende de vários fatores, entre eles, a definição do padrão de tecnologia a ser adotado, que não é único. Cada país adota um padrão diferente. A tendência, segundo Campos, é que o Brasil adote o japonês ISDN. De qualquer forma, não deve demorar muito para o consumidor brasileiro assistir programas de tevê pelo celular. Coisa de um ano, em média, estima o executivo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

VoD dados dos EUA

Hollywood se rende ao vídeo por demanda 20/8/2007 14:49:00
Milhões de pessoas que têm instalado novos televisores de alta definição e tela plana em suas casas, neste ano - mais da metade com telas de no mínimo 50 polegadas - podem afirmar, orgulhosamente, que estão fazendo a sua parte para modernizar a experiência de assistir a filmes em casa. E as operadoras de TV a cabo também têm feito a sua parte, construindo uma estrutura de " video-on-demand" (VOD, na sigla em inglês, ou vídeo por demanda, na tradução livre, é um sistema que permite que os usuários selecionem e vejam conteúdo de vídeo em uma rede, como parte de um sistema interativo de televisão, no qual os filmes e programas podem ser baixados para um disco rígido, não necessariamente instalado em um computador) capaz de proporcionar aos expectadores uma lista variada de títulos de filmes, disponíveis 24 horas por dia. Nada de deslocamentos até à locadora de vídeos. O fim da espera da chegada dos discos encomendados pelos serviços de assinatura, e que chegam pelo correio. E também o adeus a acessórios extras de informática para transportar os arquivos baixados da Internet para outros locais da casa. Bastam apenas dois cliques no controle remoto da TV a cabo. Tudo está pronto - exceto uma oferta generosa de filmes. Os estúdios hesitaram.Segundo Craig Moffett, vice-presidente e analista da Sanford C. Bernstein & Co., o sistema VOD a cabo está bem posicionado, sob o ponto de vista tecnológico, para ser a forma preferida de fazer com que os filmes cheguem até às residências, mas as operadoras de TV a cabo não conseguem ter acesso aos produtos de Hollywood: "Eles construíram uma Ferrari em termos de sistema de envio de filmes, mas os donos do conteúdo não apareceram".Os estúdios de cinema nutrem uma suspeita extraordinária em relação ao que é novo e desconhecido. O medo deles não tem nada a ver com números, mas sim com a tendência das grandes organizações de perder os seus interesses de vista - isso para não mencionar os interesses dos seus usuários. Graças à eficiência do sistema de envio digital, os estúdios têm de fato uma margem de lucro três vezes maior com cada VOD assistido do que com um aluguel em uma videolocadora, cobrando o mesmo preço médio de US$ 4 por filme.A Comcast garantiu o direito de oferecer apenas cerca de 300 filmes pelo sistema VOD em qualquer dia, excluindo os canais especiais como o HBO. Cerca de 50 desses filmes estão no formato de alta definição. Falta muito para alcançar a Netflix, com os seus 80 mil títulos, ou a Blockbuster Online, com 75 mil.Experiências e incertezasMas o menu "on-demand" não precisa atingir um tamanho comparável imediatamente, especialmente ao se considerar que as listas da Netflix e da Blockbuster consistem em sua maioria de títulos antigos pelos quais a demanda é baixa - e as versões em alta definição desses títulos são poucas. A grande maioria dos pedidos dos consumidores poderia ser atendida simplesmente com a disponibilização dos lançamentos mais novos em todos os formatos.Mas é preciso reconhecer que os grandes estúdios mostraram-se dispostos a reexaminar os limites artificiais que estabeleceram para o VOD. No final do ano passado, seis estúdios deram início a uma experiência com a Comcast em Denver e Pittsburgh, disponibilizando os lançamentos mais novos em VOD no mesmo dia em que o DVD respectivo chegava às prateleiras. A Time Warner Cable está no terceiro mês de uma experiência similar em Austin, no Texas, e em Columbus, em Ohio.Os estúdios alegam que tais experiências são necessárias de forma que possam ter certeza de que as vendas de DVDs não sejam prejudicadas pela disponibilidade imediata dos VODs. Esta é uma pergunta que vale US$ 16 bilhões, que é o valor do mercado de vendas de DVDs nos Estados Unidos, a a maior fonte de renda dessa indústria. Tal soma eclipsa os US$ 10 bilhões em lucros obtidos nas bilheterias dos cinemas ou os US$ 8 bilhões referentes aos aluguéis de vídeos. Como os potenciais compradores de DVDs sempre contam com a alternativa mais barata de alugar um DVD no dia em que ele for colocado à venda, é difícil enxergar por que o VOD representaria uma ameaça canibalesca diferente.Fonte: The New York Times

Anunciantes investem mais em marketing digital

Anunciantes investem mais em marketing digital
Estudo da VSS aponta a internet como a maior das mídias publicitárias em 2011
10/08 - 15:45
Os anunciantes estão investindo mais dinheiro em marketing digital. De acordo com o relatório do grupo Veronis Suhler Stevenson (VSS), isso ocorre porque, em 2007, os consumidores nos Estados Unidos passarão mais tempo navegando na internet do que lendo jornais. O relatório, no entanto, mostrou que mesmo a mídia digital requerendo menos tempo do que a mídia tradicional, os consumidores atualmente dedicam tempo médio de apenas cinco a sete minutos para assistir a vídeos gerados por usuários da internet, enquanto passam pelo menos 30 minutos assistindo à TV. Um desdobramento preocupante para o setor de mídia, concluído pela VSS, mostrou que com o abandono pelos consumidores dos jornais e de outras fontes tradicionais de notícias e entretenimento, o tempo total dedicado pelos usuários à mídia caiu ligeiramente no ano passado. Para 2011, a VSS espera que a internet se torne a maior das mídias publicitárias, com 63 bilhões de dólares de investimento, sendo que em 2006 os jornais e a TV aberta obtiveram, 55,7 e 48,7 bilhões de dólares respectivamente.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

"Broadcasting vai acabar", afirma Powell

"Broadcasting vai acabar", afirma Powell 17/8/2007 17:13:00
A televisão está prestes a sofrer uma mudança profunda no seu modelo de negócios e na maneira como se relaciona com o telespectador, e não apenas nos seu sistema de transmissão. Esse é o tom dos debates entre os profissionais ligados ao setor da TV por assinatura na América Latina, reunidos no Tech Trends, evento promovido pela HBO na Flórida.Um dos principais efeitos da digitalização da TV, afirma Michael Powell, ex-presidente da poderosa Federal Communications Comission, a FCC, será o fim das grandes audiências concentradas em poucas emissoras. "O que entendemos por broadcasting vai acabar", prevê, "os negócios permanecem, mas haverá um novo modelo de distribuição. O modelo técnico já sofreu uma ruptura e o modelo de negócio está sob muita tensão", avalia. "A distribuição, os negócios e os conteúdos vão mudar", completa. No mercado publicitário, no entanto, ainda restam dúvidas de como se criarão os parâmetros de valor e formatos de anúncios, já que, principalmente para os países da América Latina, o volume da audiência é fator essencial no planejamento de mídia. Powell afirma que a publicidade, "muito estática, estagnada" terá que se reinventar. "Como os nichos de consumo são menores, mais focados, a relevância dos conteúdos e dos anúncios para o público começa a ficar mais importante", entende o ex-presidente.Como presidente do FCC, Powell acompanhou os processos de regulação do mercado norte-americano e as decisões tomadas nos EUA acabam interferindo quase todas as corporações de mídia presentes no mundo, inclusive na América Latina. Para ele, o acesso a tecnologia permite que países pobres ou em desenvolvimento possam estimular seu crescimento. "Hoje, há mais possibilidades para os pobres no mundo que no passado, por meio da tecnologia", afirma, otimista. Rodrigo Manzano - Portal Imprensa

Comercial Interativo

Nokia lança comercial interativo 17/8/2007 15:09:00
A Nokia lança o desdobramento de sua campanha "A música nos conecta" utilizando recursos como a tecla SAP para interagir com o público. O objetivo é divulgar a plataforma musical da marca e criar uma relação mais próxima com os jovens. Serão três momentos de exibição de filmes para a TV aberta e por assinatura.No primeiro filme, que vai ao ar neste domingo (19), durante o "Fantástico", na Globo, o telespectador tem a possibilidade de mudar, em tempo real, a trilha sonora do comercial por meio da tecla SAP. Esta ação é inédita na TV brasileira e traz o conceito de que a música conecta pessoas. Na semana seguinte, dois filmes serão exibidos ao mesmo tempo em canais diferentes. Utilizando o sistema PIP (Picture In Picture), recurso que permite visualizar duas imagens silmultaneamente por meio de "janelas", será possível conferir os comerciais da campanha exibidos em duas emissoras distintas e sua conexão por meio da música.Já o terceiro filme da nova ação, adaptado pela agência LewLara, mostra como as pessoas podem lembrar de amigos, namorados e familiares por meio da música que toca em seus playlists. O conceito internacional "A música nos conecta" assina toda a campanha, que será veiculada durante o segundo semestre.

HBO quer estar no video on demand até final do ano

HBO quer estar no video on demand até final do ano
Programadora, que negocia tanto com a Net quanto com a TVA; faz panorama de como anda a oferta de serviços para as plataformas digitais de distribuição no Brasil e América Latina
Edianez Parente, de Miami
16/08 - 14:54
A HBO Latin America Group - programadora dos canais HBO e Cinemax, entre outros - negocia no Brasil com Net e TVA para oferta de conteúdos para VOD (vídeo on demand). A idéia é que o serviço entre em testes em breve e tenha algum formato comercial até o final do ano. De acordo com Emilio Rubio, presidente de produção e de novos negócios da HBO LAG, a meta é oferecer primeiramente conteúdos dos canais premium, para só numa etapa seguinte ter programação dos canais básicos.No entanto, toda oferta em VOD de conteúdos da HBO deve estar formatada de forma complementar aos próprios canais, - ou seja, haverá conteúdos adicionais só para quem já assina os canais, de forma a não prejudicar o core business da programadora na TV paga, que é o modelo da assinatura mensal.A HBO promoveu nesta quinta-feira, 16, na região de Miami, o Tech Trends, seminário sobre novas tecnologias, voltado a todos os países da América Latina. A programadora já tem testes de VOD no México, se prepara para oferta de IPTV no Chile e também está de olho no mercado de conteúdos móveis no Brasil, além da citada oferta de vídeo on demand nas operadoras digitailizadas no País. A oferta de conteúdos de seu portfólio em alta definição também está no cronograma da HBO - e neste sentido, as conversas seguem com maior progresso junto à TVA, que já tem expertise na oferta de conteúdo em HD.

IPTV no BRasil pela Brasil telecom em Set/07

ConvergênciaBrasil Telecom aposta em SVAs para IPTV15/08/2007, 19h02O serviço de vídeo on demand que a Brasil Telecom (BrT) lançará em setembro é apenas o primeiro da operadora usando sua plataforma de IPTV. A grande aposta da empresa para recuperar o investimento estará em serviços de valor adicionado (SVAs) que serão vendidos através da TV. "Não queremos simplesmente transmitir TV pela rede IP. Queremos levar a rede IP para dentro da TV", explica o diretor de planejamento e infra-estrutura da BrT, Marcelo Frasson. Ele cita entre as possibilidades futuras: navegação pela Internet na tela da TV, acesso a emails, chat durante transmissões ao vivo de jogos de futebol etc. A estratégia da BrT será oferecer a maior variedade possível de SVAs em IPTV. "Não acredito em uma killer application. Vamos viabilizar o investimento com diversidade de serviços em IPTV", explica o diretor da operadora.A idéia é que os SVAs em IPTV comecem a ser lançados no fim deste ano. Um dos primeiros deverá ser o que Frasson chama de "IPTV banking", ou seja: uma espécie de homebanking que o usuário acessa na tela da TV. A data precisa de lançamento depende da conclusão da negociação com os bancos, que já começou.Também estão nos planos da operadora serviços de conteúdo gerado pelos usuários, como álbum de fotos e videologs. As fotos e vídeos enviados ficarão armazenados em servidores da BrT e o acesso será feito na tela da TV por um canal específico. Ao contrário da Internet, onde o acesso a esse tipo de conteúdo costuma ser livre, a idéia é que o conteúdo publicado pelos assinantes de IPTV seja acessado com uma senha. O modelo de negócios para esses serviços ainda não está definido, mas é possível que sejam incluídos na assinatura básica.No momento, cerca de 250 colaboradores da BrT testam o serviço de vídeo on demand. O lançamento em setembro em algumas grandes cidades do centro-sul deve acontecer sem grande estardalhaço, pois a companhia quer verificar os efeitos no call center e na rede durante os dois primeiros meses de oferta comercial. Só depois disso, próximo do fim do ano, é que será feita uma grande campanha de marketing para divulgar o IPTV.Frasson participou nesta quarta-feira, 15, do seminário "IPTV & 4Play", realizado no Rio de Janeiro. Fernando Paiva - TELA VIVA News
Televisão

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

TV Digital - notícias interessantes

http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2006/tvdigital/

TV digital mudará maneira de medir ibope; telejornais podem perder pontos

13/08/2007 - 09h52
DIÓGENES MUNIZEditor-assistente de Ilustrada da Folha Online
A TV digital transformará a maneira de medir audiência televisiva. O próprio faturamento publicitário das atrações sofrerá mudanças. Projeções com públicos restritos já arriscam quem ganhará telespectadores (séries e novelas) e quem perderá (telejornais) por conta da digitalização dos canais.
O Ibope está desenvolvendo um aparelho para descobrir não apenas a emissora sintonizada, como faz hoje, mas também o conteúdo digital que está sendo consumido seja qual for a grade de programação. Isso porque a TV digital chega com a promessa de, assim como nos EUA, oferecer autoprogramação, na qual o usuário pode escolher a hora em que verá determinado programa.
Diógenes Muniz/Folha Online
DIB 6, desenvolvido pelo Ibope, vai poder medir audiência de programas gravados na TV digital
"A TV digital cria uma alternativa para o telespectador. Haverá, sim, aumentos e quedas de audiência. É natural que aconteça", diz Dora Câmara, diretora comercial do Ibope Mídia.
A audiência de TV aberta no Brasil é medida hoje pelo DIB 4, um aparelho que é instalado na residência dos espectadores para revelar os canais sintonizados.
"Esse instrumento identifica em qual canal você sintoniza. Já o novo aparelho, DIB 6, vai monitorar conteúdo --também de internet, celular e rádio. Ele pode identificar um programa em segundos, minutos ou horas depois de ter sido transmitido e atribuir audiência", explica Dora.
Segundo o Ibope, falta ainda definir como os novos dados serão apresentados. Os pontos tradicionais como vemos hoje devem continuar, mas acompanhados de um levantamento mais complexo. Por exemplo: terá de se apresentar, além da audiência do programa na hora da transmissão, seu ibope acumulado quando foi visto por gravação digital. O DIB 6 terá amostra piloto ainda neste ano, em São Paulo.
Autoprogramação
Segundo projeções, a opção de armazenar e escolher a que hora assistir determinado programa (autoprogramação) favorece a audiência de séries e novelas. Uma pesquisa divulgada pela SKY em junho último sobre o hábito dos usuários de DVR --gravador de vídeo digital-- revelou que 41% dos assinantes preferem assistir apenas ao que eles mesmos gravam. Ou seja, quase metade dos usuários não acompanha mais a TV "ao vivo", na ordem em que a programação é oferecida pelas emissoras.
De toda a grade, os programas menos gravados por quem já usa o DVR em TV por assinatura são os telejornais, segundo o mesmo estudo de comportamento. Apesar do estudo ser sobre um público isolado, segue-se a lógica de que, diferentemente de novelas e seriados, telejornais são produtos mais perecíveis, de data de validade mais curta.
O gravador de vídeo digital estará fora dos primeiros nos receptores da TV digital brasileira --os chamados "set top box", que devem custar pelo menos cerca de R$ 800. Técnicos dizem que eles chegariam num segundo lote, a médio prazo.
Michael Probst/AP

TV digital chega em dezembro deste ano a São Paulo; confira o especial da Folha Online
No entanto, a Net vai levar ao mercado em dezembro um produto que funcionará como receptor de TV digital e gravará programas. O DVR da Net chega aos assinantes em dezembro, na estréia da TV digital, também por cerca de R$ 800.
Comerciais
A autoprogramação ainda permitirá que, manualmente, o telespectador evite comerciais. De acordo com especialistas, os jornalísticos serão os produtos mais prejudicados caso o "corte" do intervalo pegue no Brasil.
Para se manterem rentáveis, os programas devem inserir ainda mais merchandising (introduções "sutis" de produtos na transmissão) durante a atração ou recorrer a patrocínios. Os telejornais, em tese, não podem incluir ofertas deste tipo em suas notícias, com perigo de perderem a suposta independência editorial.
Nelson Hoineff, cineasta e diretor do IETV (Instituto de Estudos de Televisão), lembra que alguns telejornais do século passado traziam a propaganda em seus nomes --caso do "Repórter Esso" e da primeira versão do "Jornal Nacional", da TV Rio, patrocinado pelo Banco Nacional.
"A idéia do 'break' é recente. As plataformas digitais, como a internet, apontam para o conteúdo sob demanda, fazendo com que a programação em grade seja severamente modificada a longo prazo. Esperamos que isso traga uma maneira diferente e específica de comercialização", diz Nelson. Para ele, no entanto, "não é razoável pensar em merchandising em telejornais".
"Esse recurso [de conteúdo sob demanda] é terrível. Querem acabar com o nosso negócio", rebate José Marcelo Amaral, diretor de tecnologia da Rede Record. Para ele, "a TV é feita para a população de massa ver o que está passando ao vivo".
Programa de notícias de maior audiência na TV brasileira, o Jornal Nacional atinge em média cerca de 6 milhões de pessoas na Grande SP a cada transmissão.
Proibição
Lucio Tavora/Folha Imagem

Ministro Hélio Costa diz que decisão sobre bloqueador na TV Digital não foi tomada
Pela proposta dos radiodifusores, a decisão de proibir ou não a gravação dos programas será da própria emissora de televisão.
Em alguns casos, a gravação será totalmente proibida e o sinal enviado pelas emissoras já estará bloqueado.
Para outros programas, a gravação será permitida, mas o sinal será bloqueado para regravação. Ou seja, o telespectador poderá gravar a novela, por exemplo, para ver em outro horário, mas não conseguirá repassar o arquivo para um CD, o que permitiria a reprodução e mesmo comercialização do programa.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

TV Digital discutida na ABTA - vários

TV digitalGlobo vai licenciar, por contrato, sinal HD para TV paga09/08/2007, 19h16A TV Globo já está preparando o que chama de "termo de licenciamento" que pretende celebrar com os operadores de TV por assinatura para a distribuição dos seus sinais em alta definição. Segundo o diretor de engenharia da emissora, Fernando Bittencourt, ainda estão sendo definidos alguns detalhes, mas uma coisa é certa: "A TV Globo não vai autorizar a distribuição do seu sinal digital sem assinar um contrato com o operador", diz ele. Este contrato trará, sobretudo, as condições para a oferta do sinal da emissora: a manutenção rigorosa da qualidade de imagem disponível na TV aberta, o que implica dizer, a mesma taxa de compressão e transmissão. Nas demonstrações que a Globo já está fazendo do sinal em alta-definição com o padrão brasileiro, a taxa de transmissão utilizada é de 17 Mbps, com compressão MPEG-4.A emissora também deve exigir a manutenção de todas as aplicações interativas do seu sinal original, mas Bittencourt reconhece que essa é uma situação complicada, já que os aplicativos do canal aberto rodam no middleware Ginga e precisarão ser convertidos para o middleware das respectivas caixas. Foi o que aconteceu no caso das transmissões interativas dos Jogos Pan-Americanos, transmitidos pela Net Serviços em suas rede digitais. "Tivemos que fazer um código para a TV aberta, para o Ginga, outro para a Net e outro para a Sky.Must carryMas o ponto mais polêmico diz respeito à cobrança pelo sinal. Segundo Bittencourt, ainda não há uma posição em relação a isso, indicando que a Globo não descarta a hipótese de cobrar pelo sinal em alta definição. É sabido que os radiodifusores estão confiantes que a TV digital aberta será muito bem recebida internamente, necessitando apenas de uma antena. De fato, a emissora demonstrou o seu sinal em alta definição em uma sala fechada do ITM Expo, em São Paulo, onde acontecia a ABTA 2007. O local fica distante em 12 quilômetros da torre de transmissão, e o sinal foi captado perfeitamente.Com essa segurança, os radiodifusores entendem que não necessariamente precisarão das operadoras de TV paga para distribuírem os sinais. E com isso, sentem-se confortáveis para cobrar pelo conteúdo. Além disso, a Lei do Cabo diz apenas que o operador de cabo é obrigado a levar o sinal das geradoras de TV, mas não que o radiodifusor seja obrigado a ceder o sinal. Há interpretações jurídicas de que, com isso, a palavra final cabe à TV aberta. Samuel Possebon - TELA VIVA News

Política de comunicaçõesAudiência retomará tramitação de projetos convergentes09/08/2007, 19h37A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados deve discutir na próxima quarta, dia 15, os projetos de lei que tratam da produção, programação e provimento de conteúdos por meios eletrônicos PL 29/2007 (do deputado Paulo Bornhausen), PL 70/2007 (de autoria do deputado Nelson Marquezelli) e do PL 332/2007 (deputado Paulo Teixeira). Da audiência, segundo o presidente da Comissão, deputado Wellington Fagundes (PR/MT), participarão o ministro Hélio Costa, o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, e ainda os presidentes das associações de TV aberta (Abert e Abra), TV por assinatura (ABTA) e telecomunicaçõeos (Abrafix). No entanto, é provável que alguns dos nomes não participem, já que os convites ainda não foram feitos e há a idéia de se separar a presença das autoridades e dos representantes dos empresários.A audiência será realizada em conjunto com a Comissão de Comunicação, informa o deputado Jorge Bittar (PT/RJ), relator da matéria na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara. Segundo os deputados, os relatórios nas duas comissões estão sendo elaborados em conjunto, para acelerar a tramitação. Na comissão de desenvolvimento econômico, a idéia é concluir a matéria até o final de agosto, diz Fagundes, que também é o relator na comissão. Em setembro, diz Bittar, o relatório deve ir à votação na comissão de comunicação em caráter terminativo (ou seja, não passando pelo Plenário da Casa). Uma vez aprovado, ele iria para o Senado ainda no segundo semestre.Os deputados participaram da ABTA 2007, que aconteceu esta semana, em São Paulo. Da Redação - TELA VIVA News
Leia mais sobre este assunto TV paga tem interesses divergentes no projeto Flexa Ribeiro Senador quer regras para produção e programação Senador fala em preservar "produção e programação" nacional Radiodifusores levam "projetos convergentes" para outra comissão Emendas aos "projetos convergentes" privilegiam radiodifusão PT apresenta seu projeto para convergência de meios (Acesso livre)
Política de comunicaçõesBittar diz que projetos convergentes trarão cotas para conteúdo
09/08/2007, 19h59Em debate sobre os projetos que visam criar regras para os conteúdos distribuídos por meios eletrônicos, o deputado Jorge Bittar (PT/RJ), relator dos projetos na Comissão de Comunicação da Câmara, disse que provavelmente a redação final a ser dada aos Projetos de Lei 29/07, 70/07 e 332/07 (que são os PLs que tratam do tema) contemplará o conceito de cotas de conteúdo nacional. Segundo o deputado Bittar, é importante ressaltar a importância das garantias ao conteúdo nacional, e que isso deverá ser feito por meio de percentuais mínimos de programação feita no Brasil por brasileiros, qualquer que seja o meio. Bittar participou de debate durante a ABTA 2007, maior evento de TV paga do Brasil que terminou nesta quinta, 9.Manoel Rangel, presidente da Agência Nacional de Cinema, acredita na importância dos mecanismos de cotas, inclusive para produção regional e independente. O deputado Jorge Bittar chegou a admitir que estas cotas valeriam para todos aqueles que distribuíssem conteúdos, inclusive radiodifusores. "Radiodifusão é uma forma de telecomunicações, e também seguirá esses princípios". Mas depois, contestado com a possibilidade de sofrer resistência das TVs abertas, refez o raciocínio e disse que os projetos tratarão dos conteúdos por assinatura e que, no caso da TV aberta, existem outros projetos, como o da ex-deputada Jandira Feghali. O deputado Wellington Fagundes (PR/MT), que relata os projetos na Comissão de Desenvolvimento Econômico, disse que a TV aberta será tratada de forma separada.Manoel Rangel, da Ancine, acredita que os discursos hoje sejam outros, e lembra que recentemente o próprio presidente da Abert (Daniel Slaviero) defendeu a política de cotas para conteúdos nacionais na Câmara, ao lado do presidente da Abrafix, José Fernandes Pauletti. "Existe uma clara convergência de discursos", diz Rangel. Samuel Possebon - TELA VIVA News
TV digitalTVs paga e aberta discutem transição para o HD09/08/2007, 18h02A discussão sobre o impacto da TV digital aberta na TV por assinatura durante a ABTA 2007 intercalou momentos de afago e de discussão intensa entre radiodifusores e operadores de TV por assinatura. Rômulo Pontual, CTO da DirecTV norte-americana, fez uma apresentação mostrando que o driver da alta definição nos Estados Unidos foi a TV por assinatura, e não a TV aberta. Em resposta à apresentação do executivo da DirecTV dos Estados Unidos, o diretor de tecnologia da TV Globo, Fernando Bittencourt, afirmou que, ao contrário do que aconteceu nos Estados Unidos, o driver da HDTV no Brasil será a TV aberta. "É evidente que no Brasil será o contrário. Não há um paralelo com os EUA. Lá a TV aberta não tem a mesma importância que tem aqui". Para Bittencourt, o consumidor das classes AB que ver a novela em alta definição em uma loja, vai levar uma TV. "Quando tentar receber aquela qualidade que viu na loja com a TV por assinatura, não vai conseguir. É claro que vai comprar um conversor da TV digital aberta", afirmou categoricamente. E provocou: "a TV por assinatura está atrasada na oferta de alta definição".Já Roberto Franco, diretor de engenharia do SBT e presidente do Fórum do SBTVD, acalmou a discussão, ao afirmar que a TV aberta não pretende fazer multi-programação porque tem "um concorrente com mais excelência nesta área: a TV por assinatura". Contudo, Franco afirmou que não acredita que algum operador de TV por assinatura possa ofertar no dia 2 de dezembro (data da estréia da TV digital aberta em São Paulo) o serviço de HDTV. Destacou ainda que o conteúdo da TV aberta é altamente desejado pelo consumidor, e que terá uma qualidade de imagem muito superior à da TV digital.Copa em HDVirgílio Amaral, diretor de tecnologia da TVA, lembrou aos radiodifusores que compartilharam a mesa de debates com ele que a operadora, em conjunto com a Bandeirantes, já tem alta definição e transmitiu a Copa do Mundo usando esta tecnologia. "Já falei para o Fernando (Bittencourt) que se ele liberar o sinal teste da Globo hoje, eu coloco em 500 residências".Por fim, Virgílio fez um apelo para que operadores e radiodifusores conversem para facilitar a popularização da alta definição. "Se as indústrias não conversarem, a velocidade da adoção vai cair", disse. Da Redação - TELA VIVA News

TV digitalCTO da DirecTV dos EUA aponta desafios para transição HD09/08/2007, 12h42O CTO da DirecTV dos Estados Unidos, Rômulo Pontual, apresentou na ABTA 2007 nesta quinta, 9, como foi o período de transição para a TV em alta definição naquele país e, mais especificamente, qual impacto esta transição teve na TV por assinatura. A TV aberta iniciou as transmissões digitais nos EUA em novembro de 1998. Menos de um ano depois, em agosto de 1999, a operadora de DTH lançou a alta definição com a introdução do canal HBO 24h HD.Pontual explica que para a transmissão em HD, a operadora adotou o codec MPEG-4 (H.264), o mesmo que será usado pela TV aberta no Brasil. Mesmo assim, foram necessários três novos satélites, com investimento de R$ 1 bilhão. Isto porque um transponder tem capacidade para 12 canais analógicos, apenas três canais HD no MPEG-2 e seis canais HD em MPEG-4. No total, a DirecTV US transmite 150 canais HD nacionais e 1,5 mil canais regionais, também em alta definição.CaixinhaRômulo Pontual explica qe os set-top boxes HD da operadora nos Estados Unidos são equipados com um receptor ATSC para a TV digital aberta, mas essa política será interrompida no próximo mês. "Acredito que vende mais que o conversor terrestre, que não atende ninguém", afirma.Pontual lembra que suas primeiras caixas que a operadora adotou custavam US$ 270. "Hoje custa menos da metade e, no próximo ano, devemos qebrar a barreira dos US$ 100".Para melhor a integração com a TV aberta, os set-top boxes da DirecTV contam com guia de programação dos canais terrestres locais. Além disso contam com um sistema inteligente capaz de identificar o televisor ao qual está acoplado e optar pela melhor configuração de resolução e formato de tela, levando em conta o conteúdo que está sendo veiculado.ProteçãoPontual lembra que a FCC, agência reguladora das comunicações no EUA, impôs restirções à indústria fabricante para que o conteúdo que passa pela porta de alta definição dos equipamentos, a HDMI, não possa ser copiado. Para ele esta é a melhor fórmula. "A idéia de colocar DRM na transmissão não funciona", diz. Isso porque na TV aberta é muito mais difícil a atualização de software caso a segurança do conteúdo seja quebrada, e a atualização de hardware é quase impossível.O executivo acredita que apenas a TV por assinatura possa dar garantias de proteção ao conteúdo, já que, caso a proteção seja quebrada, é possível trocar os cartões dos set-top boxes, o que não é possível com a TV aberta. Da Redação - TELA VIVA

News
TV digitalPreço final dos set-top boxes depende de incentivos do governo09/08/2007, 18h27Isenção fiscal, mecanismos de financiamento e caixas híbridas TV aberta/TV paga seriam as formas de conseguir a redução do preço final dos set-top boxes de TV digital até que a tecnologia ganhe escala. A constatação é de Moris Arditti, da Gradiente, que participou do painel da manhã desta quinta, 9, na ABTA 2007. Fazendo uma conta rápida a partir do preço que a DirecTV norte-americana pagou pelas primeiras caixas HD, Arditti chegou ao preço que a indústria fabricante vem anunciando para os primeiros set-top boxes HDTV: entre R$ 700,00 e R$ 800,00. "Não temos como saber o preço, apenas o custo. Este valor é na pior condição", contando que a isenção fiscal e outro mecanismos podem auxiliar a queda dos preços.SubsídioRômulo Pontual, CTO da DirecTV dos Estados Unidos, lembrou que é importante que, em algum momento, a tecnologia ganhe escala. "Nos Estados Unidos, a tecnologia levou 11 anos para chegar a preços abaixo dos US$ 100", destacou. Segundo Arditti, quase todos os componentes do sistema brasileiro são "de prateleira", com exceção de um processador demodulador, por enquanto usado apenas no Japão.Pontual lembrou ainda que em 2009, quando acontecer o "switch off" da TV analógica nos EUA, o governo enviará um vale de US$ 40 para famílias de baixa renda para que comprem o conversor que, acredita-se, já terá atingido este preço. "A estimativa é que o governo ganhe US$ 20 bilhões com o leilão das freqüências que hoje são usadas pela TV analógica. Se gastar US$ 1 bilhão subsidiando a compra dos set-top boxes, ainda terá uma boa receita".Sobre esse ponto, Arditti diz que seria mais interessante que o governo investisse na origem (fabricante) e não no ponto de venda. "Aliviaria os custos de toda a cadeia", diz. Da Redação - TELA VIVA News

Direitos autorais
Legislação restritiva pode incentivar a pirataria09/08/2007, 18h03
Brechas na legislação e evolução técnica são alguns dos fatores que permitem a ilegalidade dos conteúdos da TV por assinatura. Essas questões foram abordadas durante o painel "Novos meios, novos modelos, grandes desafios", que aconteceu nesta quinta-feira, 9 de agosto, durante o congresso da ABTA, e discutiu especialmente a violação de direitos autorais, a distribuição ilegal e a venda de conteúdos piratas.Segundo o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Carlos Affonso Pereira de Souza, a alteração mais urgente a ser realizada na lei de direitos autorais, no que diz respeito à reprodução e distribuição do conteúdo, é no ponto que trata das exceções e limitações do Artigo 46, que aborda o acesso à obra sem a autorização prévia do autor.Souza explica que há muitos problemas nessa lei, que abrem brechas para diferentes interpretações. "A legislação, de tão restritiva, cria a ilegalidade", diz o professor. A lei como é hoje, não agrada plenamente os usuários, que não têm acesso ao conteúdo, tampouco os seus detentores, que acabam não sendo remunerados devidamente. "A lei precisa privilegiar hipóteses de acesso à obra autoral, que por um lado permitam o acesso a cultura, conhecimento e educação e que, por outro, não sejam violação dos direitos", diz.Além disso, segundo Souza, o ideal seria uma legislação com a qual o juiz pudesse se guiar. "Embora a jurisprudência tenha crescido no Brasil, ainda dependemos da lei", afirma.É o caso de processos contra os programas de Internet para compartilhamento de arquivos. Ele afirma que é preciso notar a diferença entre o programa em si e o uso que se faz dele. "Quem colocou o conteúdo ilegal no ar é quem deve responder pela ilegalidade", diz.Para Demian Grull, do novo canal Fiz, da Abril, aquilo que estiver no meio digital, será copiado. "Esse processo tem que ser resolvido na tecnologia, não na legislação". Ele explica que no caso do Fiz, canal que conta com conteúdo produzido pelos usuários, há um estímulo para a utilização de conteúdo licenciado para o canal. "Estamos tentando estimular as pessoas a fazerem as coisas da forma correta", diz.DRM na TV digital abertaQuando o assunto é TV digital aberta, o professor da FGV, Carlos Affonso Pereira de Souza, defendeu ainda que não haja DRM. "Os detentores do conteúdo ficarão satisfeitos apenas em um primeiro momento. Depois, vão acabar barrando outros modelos de negócio com isso", diz. Esses modelos seriam aqueles baseados na interatividade e na colaboração. Daniele Frederico - TELA VIVA News

Concorrência
Presidente da Band critica análises da Anatel0
9/08/2007, 19h07O presidente da Rede Bandeirantes de Televisão, João Carlos Saad, criticou nesta quinta-feira, 9, a atuação da Anatel na análise das operações entre as teles e empresas de TV por assinatura. Em audiência no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Saad acusou a agência e demais órgãos do setor de não seguirem as leis em suas avaliações, comprometendo o futuro do mercado."O que tem que brecar não é a formação de monopólio. É acabar com os que já estão montados e asfixiam o mercado", afirmou o executivo. "Vejo uma fusão após a outra e tudo é aprovado pela Anatel. Para eles, não tem problema um mesmo grupo ir comprado tudo", completou.As críticas de Saad atingem não apenas a compra da TVA, do Grupo Abril, pela Telefônica, mas também a operação da concessionária de telefonia em DTH. Para o presidente da Bandeirantes, a Anatel deveria ser mais pró-ativa em criar regras para este serviço. "Acho que a gente tem que parar de se fingir de cego e legislar sobre o DTH", declarou. "Parece que houve uma omissão de comum acordo no passado. Isso não existe em lugar nenhum do mundo, um serviço dessa magnitude sem regulamentação."Mesmo criticando a conduta da agência reguladora, Saad alega que não vê problema em uma empresa de telefonia ser dona de uma operadora de cabo, "desde que respeitadas as leis". Para o executivo, não há necessidade de se revisar as leis para que o ambiente competitivo seja criado nas TVs por assinatura. O primordial seria o fim dos intermediários no mercado, especialmente na área de programação de conteúdo. "É preciso eliminar os gatekeepers. Eles são a pílula anticoncepcional para que não nasça nada nesse setor."Segundo Saad, o debate sobre a mudança de marco regulatório beneficia apenas as concessionárias de telefonia. "Mudança de marco regulatório é papo de empresa para acabar com tudo e fazer o que elas quiserem. Eu nem sei quem é esse 'marco' que tanto falam...", ironizou o executivo. "Eles querem misturar telefonia com broadcast. Isso não dá certo. Eles são primos, mas são diferentes. O DNA é diferente." Mariana Mazza, de Brasília - TELA VIVA News

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Microsoft quer criar TV que identifica o espectador

3/8/2007 15:41:00
A Microsoft patenteou um sistema que usaria câmeras e sensores biométricos para determinar quem está sentado diante da TV. A idéia é passar as informações do telespectador para anunciantes, que assim fariam publicidade dirigida, de acordo com o perfil da pessoa. O texto da patente não explica exatamente como a tecnologia funcionaria. Também não detalha como seria construído o banco de dados com as preferências pessoais e os hábitos de consumo do telespectador. Segundo a Microsoft, o mesmo sistema poderia ser utilizado em celulares e nos próprios PCs, com todos os aparelhos usando a mesma base de dados.Fonte: Info Online

Web 2.0 é grande inovação não planejada

7/8/2007 14:21:00
A rede mundial de informações deixou de ser um conjunto de páginas da web nas quais os usuários consultam informações e trocam mensagens. As pessoas tomaram as rédeas do cavalo digital e agora o estão conduzindo, sem rumo fixo, pelo caminho que elas mesma determina. Trata-se daquilo que veio a ser denominado Web 2.0, uma mudança de paradigma derivada de um novo ambiente tecnológico e social, "a primeira grande inovação que não foi planejada", de acordo com Antonio Fumero, engenheiro de telecomunicações e especialista em Internet espanhol.

Web 2.0 - um termo inventado pela OReilly Media a que muitos rejeitam porque lhes parece pouco rigoroso mas ainda assim terminou ganhando aceitação - serve como nome à transformação por que a rede vem passando desde 2004. Foi então que começaram a surgir, ou a se popularizar, recursos e ferramentas concebidos para que usuários montassem páginas próprias, gerassem e compartilhassem informações e colaborassem online. Essas ferramentas permitem que a pessoa seja mais presente, participe de forma mais ativa e seja a responsável por aquilo que se encontra ao percorrer as estradas da informação. Os exemplos mais claros e mais conhecidos são a Wikipédia - enciclopédia colaborativa online -, o site de vídeo YouTube, o site de fotografia Flickr.com ou a Meneame.net, que permite a usuários votar sobre o conteúdo apresentado, aprovando ou reprovando o material.O poder das novas plataformas digitais é notável. A Wikipédia é o sexto site de Internet mais visitado do mundo, de acordo com dados da consultoria comScore; o mundo virtual Second Life tem cerca de nove milhões de usuários registrados; e o site de redes sociais MySpace conseguiu superar o meio milhão de inscritos nos dois meses em que sua versão em espanhol está em operação; além disso, o número de blogs em atividade supera os 70 milhões em todo o mundo. "Em termos metafóricos, poderíamos descrever a situação da seguinte forma: depois do estouro da bolha da tecnologia no final do século passado, por entre os cadáveres de uma multidão de empresários, consultores e executivos ¿ que se deixaram fascinar, então pelas possibilidades de uma rede de redes -, e sustentada por infra-estrutura técnica então desenvolvida, está surgindo uma nova geração de usuários superpoderosos¿, escreveu Antonio Fumero no livro "Web 2.0".O surgimento desses usuários superpoderosos a que Fumero se refere tem dupla explicação. Por um lado, a geração denominada pelo escritor e especialista em didática da informação Mark Prensky como "nativos digitais" está agora se incorporando ao mundo profissional da rede. Como explica o psicólogo Jaume Almenara, se trata de uma geração nascida já sob um novo paradigma, o da imagem e da sociedade da informação.Almenara sustenta que, como ocorreu com o surgimento da palavra impressa século 15, a Internet e as novas tecnologias de comunicação e informação pressupõem um paradigma social. "As pessoas que nascem sob o novo paradigma se adaptam melhor a ele; as que vivem um momento de ruptura têm mais dificuldades para participar", disse. Os jovens são, assim, o propulsor essencial de sites como o da last.fm. A simplificação da tecnologia é o outro propulsor da Web 2.0 e o objetivo dominante das pessoas que estão promovendo essa mudança. A participação ativa por meio da Internet estava antes reservada a usuários avançados e pesquisadores, como aqueles que, nas palavras de Fumero, "configuraram as primeiras comunidades de software livre".Mas agora, com uma infinidade de páginas simples de usar e de interfaces atraentes e de fácil utilização, a rede se democratizou tanto em termos de acesso quanto de criação de conteúdo. A tecnologia que permitiu esse passo se chama Ajax (Asynchronous Javascript And XML), um sistema de desenvolvimento de sites que permite modificar as informações de uma página sem que seja preciso recarregá-la completamente, agilizando a interação com o usuário, explica a Internality, uma empresa de pesquisa digital.Na realidade, a tecnologia Ajax não é novidade. Ela representa, em essência, uma combinação criativa de tecnologias conhecidas há bastante tempo pelos profissionais especializados, que permite agilizar as interações entre o browser e os usuários, segundo Fumero. Além disso, "os sistemas de gestão de conteúdo representam a conexão essencial das plataformas de serviços editoriais e de colaboração que se baseiam em blogs e wikis", ele acrescenta.Por trás da simplicidade dessa ferramenta de tecnologia da informação, se escondem sistemas tecnológicos complexos. Longe de ser um caminho fechado, com começo e fim, a Web 2.0 continua evoluindo, e tanto Fumero quanto Fernando Sáez Vaca - o guru da era digital na Espanha - a consideram como processo emergente. O destino ao qual poderá chegar dependerá essencialmente da vontade dos usuários. Nesse sentido os autores definem a Web 2.0 como "a promessa de uma visão realizada": a rede convertida em espaço social, influenciada por todos os agentes sociais, e por isso transformada em fenômeno capaz de sustentar e formar parte de uma verdadeira sociedade da informação, comunicação e conhecimento.Diante de um movimento de usuários superpoderosos que controlam a Internet, e decidem de fato o que se passa no mundo de digital, surgem as vozes que se perguntam se os usuários não passarão a desejar fazer o mesmo no mundo físico, protagonizando uma revolução que vá bastante além dos computadores e transforme os usuários superpoderosos em cidadãos superpoderosos. Fonte: La Vanguardia

Motorola demonstra tecnologia de banda ultralarga

7/8/2007 16:54:00
Durante a ABTA, evento de TV por assinatura, mídia, entretenimento e telecomunicações, os visitantes poderão experimentar velocidades de banda ultralarga via cabo de até 150 Mbps (Megabits por segundo). Trata-se da tecnologia channel bonding DOCSIS 3.0 (Data Over Cable Service Interface Specifications), que será demonstrada pela Motorola no estande da NET no evento, que acontece no Expo ITM, em São Paulo, nos dias 7 e 8 de agosto.A solução da Motorola interliga quatro canais downstream, o que aumenta capacidade de entrega dos dados, em alta velocidade, e libera largura de banda para novas aplicações como, por exemplo, as de vídeo IP. Juntas, Motorola e NET Serviços demonstram a tecnologia, como um primeiro passo em direção à chegada dos serviços de banda ultralarga no Brasil.

Sky lança serviço para o mercado corporativo

07/08/2007, 18h20

A Sky anunciou nesta terça-feira, 7 de agosto, durante a ABTA, a sua nova unidade de negócios dedicada ao mercado corporativo, a Sky Empresas. Na verdade, é uma atividade que já existia dentro da empresa e que agora se organiza em uma diretoria específica. O novo serviço terá duas linhas de produto. A principal é a TV Corporativa, que oferece o serviço de transmissão de treinamentos, programas de marketing e outros conteúdos corporativos para os clientes interessados em atingir apenas o público de sua própria empresa. Segundo o presidente da Sky, Luiz Eduardo Baptista (Bap), uma empresa pode comprar a transmissão de forma customizada, com uma, duas, ou eventualmente, 24 horas de transmissão de seu conteúdo. Segundo Bap, com a fusão Sky e DirecTV, a empresa passou a ter mais freqüências, além de poder contar com os horários ociosos de outras. "Chegamos a ter oito freqüências de futebol que não são usadas no horário comercial", diz. A Sky disponibiliza ainda produção do conteúdo, caso requisitado pela empresa.O atendimento a essa nova área será feito por uma equipe própria, com 16 profissionais, sob o comando de Marcelo Miranda, diretor de aquisição e novos negócios da Sky.A carteira de clientes do Sky Empresas conta com as Casas Bahia, Fiat, Ambev, ABN/Amro Bank e outros. "As Casas Bahia, por exemplo, realizam a transmissão de treinamento para as suas unidades e utilizam o nosso sinal nas telas de suas lojas", afirma Miranda.Com gastos de cerca de US$ 250 mil, a Sky espera que a nova unidade represente de 3% a 4% do faturamento da empresa em 2008, e de 15% a 20% nos próximos cinco anos.AluguelO outro serviço oferecido pela Sky Empresas é a locação e gestão de freqüências. A TV Canção Nova, com conteúdo católico, é a primeira a ser lançada dentro deste modelo. A operadora não terá responsabilidade sobre o conteúdo do canal que também não é remunerado como os outros canais da TV por assinatura. "Quando contratamos um canal em nome da Sky, ele é colocado em um pacote e é cobrado. Neste caso, nós apenas alugamos a freqüência", diz Bap. A decisão sobre quais canais podem locar um espaço é conceitual, segundo o presidente da empresa. "Não colocaria nesse espaço um outro canal infantil, por exemplo", afirma Bap. Miranda diz que a TV Canção Nova foi escolhida pela "importância de seu conteúdo". Daniele Frederico - TELA VIVA News

Brasil Telecom estuda lançar IPTV também na rede de terceiros7

07/08/2007, 19h11Que as teles pretendem lançar modelos de IPTV no Brasil baseados em vídeo sob demanda, não é novidade. Mas a Brasil Telecom, que lança o serviço em setembro, deverá inovar. A operadora de telecomunicações já negociou com alguns programadores a possibilidade de oferecer canais inteiros sob demanda. Na prática, é um modelo parecido com a venda à la carte: o usuário paga a uma assinatura mensal e poderá assistir a determinados conteúdos de maneira ilimitada.ExpansãoApós o lançamento do serviço de IPTV em sua rede de par trançado de cobre (o que deve acontecer em setembro), a Brasil Telecom poderá oferecer futuramente o serviço em outras regiões, por meio de parcerias para uso de redes de terceiros. A operadora já está com tudo pronto para o lançamento comercial do serviço em Brasília. Na seqüência deverá ativá-lo em Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, possivelmente ainda neste ano. O lançamento será gradual inicialmente para haver condições de garantir a banda, sem interrupções do sinal de transmissão da programação, explica o diretor adjunto de desenvolvimento de negócios e vídeo comunicação da BrT, Carlos Watanabe. Apesar de não divulgar as tarifas do novo serviço, o executivo disse que o usuário terá acesso mediante a assinatura de um pacote básico. O set-top box será fornecido por meio de comodato total, com devolução à operadora após encerramento do contrato. Mas poderá haver a exigência de um prazo de fidelidade do cliente.A plataforma tecnológica ADSL2 é fornecida pela UTStarcom e integrada pela NEC. Inicialmente estarão disponíveis 500 títulos para acesso via pay-per-view, entre filmes e tema adulto, ou para acesso por meio de assinatura de pacote. Mas Watanabe disse que o cliente, de uma forma geral, não pagará para assistir somente video on demand (VOD); em algum momento a operadora terá que oferecer também programação linear, o que não é viável pela regulamentação no momento.O executivo participou do painel durante a ABTA 2007, em São Paulo, ao lado de Alexandre Fernandes, da Vivo, e José Luiz Volpini, da Oi. A Vivo, com seu serviço de streaming e VOD conta com uma base de 2,2 milhões de usuários, dos quais 67% este ano acessaram conteúdo on demand e 33%, ao vivo. Modelo de negócioUma preocupação dos executivos é equacionar o modelo de negócios na plataforma com os produtores de conteúdo. Watanabe defende o modelo da "cauda longa", isto é, menos assinantes assistindo a mais programas. "Ainda estamos tateando no mercado, negociando conteúdos de grandes programadores para entrar no sistema on demand, que é complementar não linear, e ao longo do tempo não escaparemos disto", afirmou o executivo.Volpini, da Oi, disse que neste semestre começará a colocar conteúdo dentro desta plataforma, e destacou como a música ajudou a estabelecer o conceito de venda isolada de conteúdo. "Ninguém quer pagar para levar 15 músicas, mas sim R$ 2 para levar uma música. Este é o modelo de internet", comparou ele, destacando que "todo mundo patina" em relação ao vídeo na internet; ninguém sabe onde está o dinheiro.Fernandes disse que a Vivo vende mais de 200 mil músicas completas por mês. "Somos a maior loja de música da América Latina", festejou, acrescentando que a venda por faixa musical é um excelente negócio. Mas destacou que é complexo formatar o conteúdo para celular e injusto cobrar do usuário. Citou o patrocínio como a melhor saída para não repassar custo. Ivone Santana - TELA VIVA News

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Mais PCs que TVs....?

3/8/2007 17:23:00
Pela primeira vez na história, o Brasil deverá vender mais computadores do que aparelhos de televisão. É sinal dos tempos. Em 2007, pela primeira vez na história, o Brasil deverá vender mais computadores do que aparelhos de televisão. Segundo os analistas de mercado, o responsável por essa virada é uma geração de brasileiros que nasce (e cresce) lado a lado com a tecnologia e com a Internet.A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) afirma que as vendas de PCs no Brasil devem crescer 20% neste ano, alcançando o patamar de dez milhões de unidades. Já a expectativa para o comércio de televisores para o mesmo período é de 9,5 milhões.Fonte: Isto é Dinheiro

Governo anuncia desconto para expandir acesso à internet

3/8/2007 17:08:00
O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira (3) um desconto de 85% em pacotes básicos de acesso à internet para tentar expandir o uso das novas tecnologias entre a população mais pobre, informou uma fonte oficial. Com este novo plano, um pacote de 10 horas mensais de acesso à internet passará a custar R$ 7,50 com impostos incluídos, informou a Presidência da República.Este projeto foi realizado em colaboração com operadoras como Telefónica, Brasil Telecom, Oi, CTBC e Sercomtel, que, segundo as autoridades, cobrem 100% do território brasileiro. Este programa faz parte do programa de financiamento para a compra de desktops e notebooks "Computador para Todos", lançado em dezembro de 2005 pelo Governo Federal.Segundo dados oficiais, a venda de computadores cresceu 43% em 2006 e chegou a 8,3 milhões de unidades vendidas, que transformaram o Brasil no terceiro mercado mundial de computadores, depois dos Estados Unidos e da China.No entanto, segundo um recente estudo da organização intergovernamental Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), apenas 18,5% das famílias brasileiras têm computador, o que poderia limitar a efetividade deste programa de financiamento do acesso à internet.Nas camadas sociais mais pobres, o número de famílias com computador fica abaixo de 2%. Além disso, segundo a Ritla, cerca de 1.800 dos 5.300 municípios do Brasil não têm a infra-estrutura básica para ter acesso à internet.Fonte: Efe Envie para um amigo

Nova geração de internautas diz adeus a e-mail e televisão

Eles preferem o computador à TV, carregam celular no bolso e já decretaram a aposentadoria do e-mail e do telefone - gostam mesmo é de conversas instantâneas e interativas, seja pelos mensageiros eletrônicos, pelos torpedos SMS ou pelas redes sociais. Esse é o perfil da novíssima geração de internautas, as crianças que já nasceram e cresceram conectadas. "Trata-se de uma geração que tem paciência limitada, que é multitarefa, que é instantânea e espera que tudo seja interativo. Toda marca deverá ser capaz de responder a esse ambiente", afirma o guru de branding e autor do best-seller BrandChild, Martin Lindstrom - um dos destaques internacionais do Digital Age 2.0, evento organizado pelo IDG Brasil, pelo IDG Now! e pela JumpEducation, que acontece de 09 a 10 de agosto, em São Paulo.Com o "boom" dos últimos anos, as vendas de PCs devem encostar nas de TVs já em 2007 e sinalizam que o computador pode se tornar o meio de comunicação de massa mais consumido do país até o final desta década. A Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) estima em 11,7 milhões o número de televisores que serão vendidos neste ano. Se confirmado, seria o terceiro ano consecutivo de resultados recordes para esse segmento e representaria um crescimento de 11% em relação aos 10,5 milhões de aparelhos vendidos em 2006.Já o total de computadores comercializados neste ano pode chegar a até 11 milhões, segundo estimativas preliminares da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). Dados de uma pesquisa feita pela Millward Brown - que forneceu as informações para o livro de Lindstrom - em junho deste ano, no Brasil, mostram que 67% dos jovens de 8 a 12 anos já preferem surfar na web a assistir a TV, que 26% deles já têm seu próprio computador e 48% têm seu próprio telefone celular - sendo que para um terço deles trata-se do segundo aparelho. Entre os representantes desta geração, um terço prefere fazer amigos na web que na vida real e 26% têm duas ou mais identidades na internet. "A intimidade deles com o computador é muito maior que com o telefone, por exemplo", aponta Valkiria Garre, presidente da Millward Brown no Brasil.Segundo o Ibope/NetRatings, em junho deste ano mais de 3,4 milhões de brasileiros com idade entre 2 e 14 anos acessaram a web de suas casas, representando 19% de toda a população residencial online. Suas atividades preferidas incluem mensagem instantânea (81,6% utilizam pelo menos algum software deste tipo), busca por imagens (80,7%), buscas em geral (67,4%), redes sociais (67,2%), Wikipedia (28%), jogos (22,8%) e música (22,5%).Os jovens internautas brasileiros - ao menos aqueles que dispõem de computador - estão entre os mais conectados do mundo. As crianças brasileiras de 2 a 11 anos de idade passaram uma média de 17 horas e 17 minutos por mês navegando na internet em 2007 - quase 5 horas a mais que os norte-americanos da mesma idade e bem à frente de britânicos, alemães, espanhóis, franceses, italianos e australianos, segundo dados do Ibope. A diferença é ainda maior na faixa dos 12 aos 17 anos. Enquanto os brasileiros passam mais de 40 horas na web por mês (equiparando-se apenas aos franceses), os norte-americanos, por exemplo, gastam 32 horas e 51 minutos com a mesma atividade.Fonte: IDG Now!