quinta-feira, 28 de junho de 2007

Eonde - site de venda e aluguel de filmes, seriados, games...

Site brasileiro aluga download de filmes 28/6/2007 09:46:00
Estréia no Brasil a versão final do Eonde, site de venda e aluguel de filmes, seriados e games por meio de download. A apresentação do serviço foi feita na sede da Microsoft, em São Paulo, um dos parceiros do site, além da Intel e da fabricante de computadores Megaware. O foco do Eonde está nos consumidores que compram PCs para entretenimento, aproveitando os recursos do media center das versões Home Premium e Ultimate do Windows Vista.

"A idéia do Eonde foi prover download de conteúdo digital fora do mundo dos hackers e da ilegalidade", diz Karl Loriega, presidente do site. Todos os downloads são protegidos com o DRM da Microsoft, o que dá direito a uma cópia de backup em mídia, mas exclusiva para rodar na máquina onde foi baixada.

Ao baixar o filme, o usuário recebe um código que libera o acesso ao arquivo. Caso ele tenha alugado, a chave expira depois de um tempo determinado. O site mantém um arquivo para cada usuário e, em caso de perda do HD ou de troca de máquina, basta que o usuário escolha um novo PC para que um novo DRM seja emitido para o aparelho.

Por enquanto são poucos títulos à venda e preços não muito amigáveis. Os lançamentos custam 44,90 reais, e os filmes mais recentes saem por 33,90 reais. Já os de catálogo estão entre 14,90 e 24,90 reais. A opção de aluguel, que estará disponível nos próximos meses, será de 7 reais para lançamentos e 5 reais para catálogos. "Com o aumento no número de usuários e de títulos, faremos promoções como os grandes sites de e-commerce realizam para produtos físicos", afirma Loriega. Por enquanto, o site conta com 20 títulos, com previsão de chegar a 200 filmes até o final do ano.

Para comprar um filme no Eonde, o internauta deve ficar atento às configurações mínimas indicadas. O hardware deve ter 1 GB de RAM e placa de vídeo de 128 MB. Outro ponto crítico é a velocidade da banda larga necessária, de no mínimo 512 Kbps. "O download de um longa metragem demora de 30 a 40 minutos com um link de 2 Mbps", afirma Gerson Rolim, diretor de tecnologia do Eonde. Fonte: Info Online

iPhone

Invento da Apple é quase tão bom quanto sua publicidade 28/6/2007 09:39:00
Se o assunto é como divulgar um produto, o Apple iPhone nos últimos seis meses foi tema de 11 mil artigos na imprensa, e uma busca no Google usando o nome do produto atrai 69 milhões de retornos. Os adeptos mais devotados da marca estão acampados diante das lojas Apple, blogs apelidaram o aparelho de "Jesus dos celulares" - e tudo isso antes que um único consumidor encostasse um dedo no celular. O fato é que boa parte dos exageros e algumas das críticas quanto ao iPhone são perfeitamente justificados. O iPhone é revolucionário - e imperfeito. Tem substância e tem estilo. Faz coisas que nenhum celular foi capaz de fazer; carece de recursos disponíveis até mesmo nos mais básicos dos concorrentes. A menos que você tenha passado os seis últimos meses trancado em um tanque de isolamento sensorial, deve saber o que é o iPhone: um pequeno e lindo computador de mão cuja tela é feita de vidro sensível ao toque.Os dois modelos, ao preço de US$ 500 e US$ 600, têm respectivamente quatro e oito gigas de memória ou espaço para 825 e 1.825 canções. (Em ambos os casos, 700 megabytes são ocupados pelo software do aparelho.) O preço é alto, mas, por outro lado, inclui um celular, um iPod capaz de executar vídeo, um terminal de e-mail, um navegador de Internet, uma câmera, um despertador, um organizador pessoal semelhante aos Palms e, acima de tudo, serve como um tremendo símbolo de status.

O aparelho é tão esguio, tão fino, que faz com que Treos e Blackberrys pareçam obesos em comparação. É fácil manchar o vidro - e ele pode ser limpo com a manga da camisa -, mas não é fácil arranhá-lo. Estou andando com um iPhone no bolso há duas semanas, sem proteção (o iPhone, quero dizer, não eu), e o aparelho não mostra nem mesmo uma marca.Mas a maior realização é o software. É rápido, bonito, não precisa de menus e é mortalmente fácil de operar. Não há como perder o rumo, porque o único botão físico com que o aparelho está equipado conduz o usuário de volta à tela inicial, na qual estão exibidos os ícones para as 16 funções do iPhone.É provável que você tenha visto os comerciais da Apple, mostrando a física peculiar que rege as coisas que o iPhone exibe em sua lista. É possível percorrer uma lista movendo apenas um dedo; as capas de CDs se abrem quando você as toca; as mensagens de e-mail rejeitadas "caem" em uma cesta de lixo. É claro que tudo isso é só enfeite. Mas são características que tornam o aparelho divertido de usar, algo que dificilmente se poderia dizer sobre a maioria dos celulares.A Apple escolheu a AT&T (ex-Cingular) como operadora exclusiva do iPhone nos primeiros anos do produto, em parte porque a empresa deu carta branca ao fabricante para redesenhar tudo aquilo que as pessoas odeiam sobre os celulares convencionais.Por exemplo, quando o aparelho enfim for colocado à venda, na sexta-feira, o usuário não precisará assinar o serviço em uma loja de celulares, sob pressão dos vendedores.

Poderá levá-lo para casa e escolher o plano que preferir com calma, usando o software iTunes que já vem instalado.O melhor é que acesso ilimitado à Internet só eleva em US$ 20 ao mês o preço do plano de voz oferecido pela AT&T, cerca de metade do que os proprietários de Treos e Blackberrys pagam por serviço semelhante. Por exemplo, o plano de US$ 60 ao mês oferece 450 minutos de voz, 200 mensagens de texto e acesso ilimitado à Internet, enquanto o de US$ 80 mensais dobra o número de minutos. Comprar um iPhone requer escolher um desses planos de voz e Internet, com prazo mínimo de dois anos. Fonte: The New York Times

Receita de IPTV atinge US$ 424 mi no trimestre

Receita de IPTV atinge US$ 424 mi no trimestre 28/6/2007 09:32:00
As vendas de equipamentos para transmissão de TV pela internet de banda larga (IPTV) atingiram 423,9 milhões de dólares em todo o mundo no primeiro trimestre de 2007, depois de superar a marca dos 1 bilhão de dólares em 2006, com um salto de 153% sobre o ano anterior.Segundo dados levantados pela Infonetics, o número de usuários ainda é pequeno: o total chegou a 7,3 milhões em março - para se ter uma idéia, o número de celulares em uso em todo o mundo está nos 3 bilhões.Mais da metade (56%) das vendas de equipamentos no trimestre foram geradas na região Ásia/Pacífico, enquanto 32% vieram da Europa, Oriente Médio e África (EMEA), 11% da América do Norte e só 1% da região que compreende Caribe e América Latina.As vendas de set top boxes IP entre janeiro e março cresceram 15% sobre igual período de 2006, lideradas pela Motorola, segundo a pesquisa.Fonte: Computerworld

Sunny Side debate distribuição digital

27/06/2007, 19h51Como vem acontecendo em todos os debates internacionais sobre televisão, as novas plataformas de distribuição, ou TV 2.0, deram o tom de alguns dos principais painéis desta quarta, 27, no Sunny Side of the Doc, que acontece esta semana na cidade francesa de La Rochelle.A questão é simples: há mais documentários disponíveis que janelas para exibi-los nas televisões. Assim, a distribuição online, direto ao espectador, aparece como uma possível solução para os produtores.Alex Taylor, diretor geral do site Jalipo, apresentou a plataforma em um painel sobre novos serviços de distribuição de documentários diretamente ao assinante.O Jalipo é um agregador de programas. Os produtores ou distribuidores colocam seus filmes na plataforma e recebem cerca de 80% do valor pago pelo usuário que assistir ao programa. O sistema cobra de 1 a 2 centavos de dólar por minuto (o preço também é definido pelo dono do conteúdo). O interessante é que os vídeos hospedados no Jalipo podem ser oferecidos em outros sites também. Ou seja, o produtor pode colocar o vídeo à disposição em seu próprio site (ou em qualquer outro) e a Jalipo cuida da exibição, cobrança e remuneração do conteúdo. Em resumo: qualquer um pode criar seu próprio "canal".

Meio ópticoMais curiosa foi a apresentação de Jean-Luc Renauld, editor da revista DVD-Intelligence, que, em tempos de exaltação da Internet, defendeu o "velho" DVD como uma importante plataforma de distribuição digital.Segundo ele, o DVD, que completa dez anos de existência comercial, atingiu a marca de 600 milhões de aparelhos no mundo, ou um bilhão, se considerados os computadores que reproduzem DVD. E o interessante é que de 20% a 25% do conteúdo vendido no mundo é oriundo da televisão, como séries e documentários."Além de ser pouco intuitivo para o usuário, o meio online gera um problema de banda. Quando se vende muito, o custo aumenta demais", disse Renaud. André Mermelstein, de La Rochelle, França - TELA VIVA News
Política cultural

quarta-feira, 27 de junho de 2007

TV da Telefônica será lançada em julho

27/6/2007 15:09:00
A Telefônica pretende relançar no próximo mês o serviço de TV por assinatura via satélite que já oferecia em parceria com a DTHi (Astralsat). O novo produto terá o nome de Telefônica TV Digital e deverá cobrir o Estado de São Paulo. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa sobre o processo de conversão de pulso para minuto da telefonia fixa, que a companhia dará início no dia 2 de julho.Depois de conseguir a própria licença de operação de TV por assinatura via satélite, a companhia lança agora o seu produto, deixando de operar com o nome de Você TV, que era fruto da parceria com a DTHi, com quem fez acordo no ano passado para prestar o serviço enquanto não obtinha a autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).A base antiga de clientes da DTHi foi migrada para o serviço Você TV e o mesmo deverá ocorrer com a chegada da Telefônica TV Digital. Atualmente, a base é de 110 mil clientes. O diretor geral, Stael Prata Silva Filho disse que os usuários do Você TV encontrarão facilidades para migrar de serviço. "O usuário encontrará pacotes mais completos, com programação mais ampla", diz. Para ampliar a gama de conteúdo, a companhia já fechou contrato com a TV Record e negocia com outras três emissoras, a Globo está entre elas, para carregar seus canais abertos. Atualmente, o usuário encontra canais, como Discovery, Warner, Foxlife, BandNews, Fox, TNT, Sony, National Geografic, entre outros.O executivo destacou ainda que a empresa pretende oferecer até o final do ano transmissão de TV por Internet (IPTV), que está em teste com entre funcionários da operadora. Com isso, a Telefônica pretende, com isso, oferecer pacotes com telefonia, Internet e televisão, como faz a Net.Fonte: W News

Mobile Marketing

Mobile marketing ainda incipiente na América Latina
Especialistas discutem na AdTech modelos que poderão impulsionar o crescimento das ações no mercado, a partir de custos menores e tecnologia viável
Cláudia Bredarioli, de Miami
26/06 - 19:21
Apesar da crescente participação da telefonia celular em todas as camadas populacionais dos diversos países latino-americanos, ainda é incipiente o volume de ações de marketing para telefone móvel dentro das possibilidades que essa tecnologia permite para este mercado. “Essa experiência está muito relacionada ao mercado de cartões de crédito. Enquanto não houver largo acesso das pessoas aos cartões, as ações de mobile marketing poderão ir bem pouco além de meras campanhas”, disse Juan Saldivar, CEO da Televisa Digital, acrescentando que o movimento de migração dos processos de divulgação de marcas para o telefone móvel tem de considerar uma transição cuidadosa, que não seja vista como agressiva pelo consumidor. Assim, outra questão cultural envolvida no aumento das ações interativas por meio das novas tecnologias é o fato de os latinos terem por hábito o pagamento de qualquer produto ou serviço em dinheiro. Atrelado a isso está o fato de o uso do celular continuar extremamente focado nos serviços de voz, com bastante restrição para a trasmissão de outros dados, conforme aponta levantamento apresentado durante painel na AdTech Miami. “Se quisermos criar o uso de massa de dowloads de serviços pelo celular precisamos, acima de tudo, vislumbrar que é imprescindível que isso seja barato e tecnologicamente viável”, completou Victor Kong, vice-presidente de estratégia e novas mídias da MTV Networks para a América Latina. Quando essa transformação ganhar força, acreditam os especialistas presentes ao painel da AdTech, será possível focar em mais ações de gaming, televisão, notícias, mapas e músicas, dentre outras tantas possibilidades apontadas dentro do que esta tecnologia apresenta.

Evento prepara mercado de telecom para lançamento do IPTV

26/6/2007 16:59:00
Proporcionar um amplo debate sobre as perspectivas e oportunidades da oferta de IPTV no país é a proposta da conferência 'IPTV & 4Play', que a IBC realizará nos dias 15 e 16 de agosto, no Rio de Janeiro. Participam do evento executivos da Anatel, Brasil Telecom, GVT, AllTV, Net Serviços, Turner, UOL, AbrawebTV, Microsoft TV e CqPD, entre outros. Um workshop sobre as estratégias para obter sucesso no lançamento do IPTV abre o encontro de dois dias.Ao longo de dois dias, estão programadas apresentações sobre as condições atuais do mercado, atuação das operadoras, competitividade com 3Play e 4Play, estruturação de rede para entrega de IPTV, regulamentação, oferta de conteúdo, soluções e aplicações, estratégias e modelos de negócios. O evento tem o apoio da Abeprest e patrocínio da Comverse e Oracle.

Rádio Digital testes em Julho

Sistema regional de rádio digital começa a ser testado em julho 27/6/2007 11:42:00
Teste para mudança da freqüência de rádio de analógico para digital deve ser feito com exclusividade na Universidade de Brasília (UnB) no mês de julho. Hoje professores da UnB, técnicos da empresa de comunicação da Radiobrás e do Ministério das Comunicações reuniram-se para debater sobre o teste de transmissão da freqüência AM no rádio. O sistema escolhido para a realização dos testes na Radiobrás foi o DRM - Digital Radio Mondiale - que possui transmissão para radiofusão em ondas médias e curtas. Ou seja, freqüências abaixo de 30 mega hertz (MHz).Segundo a chefe do departamento de rádio da Radiobrás, Sofia Hammoe, o teste pretende observar as vantagens e desvantagens do DRM para que se possa estabelecer uma concorrência mais justa entre outros sistemas. "A quantidade de rádios em funcionamento vai depender muito do padrão escolhido para convergência tecnológica do rádio. Mas é preciso ter em mente que as rádios comunitárias, por exemplo, também precisam ter espaço", disse.Para ela, existem alguns padrões tecnológicos que dão preferência aos setores comerciais. "É preciso democratizar o sistema, pois há, atualmente, uma emissora de rádio que ocupa um espaço onde poderia ter quatro".Na avaliação do professor de telecomunicações da UnB, Lúcio Martins, há dois sistemas que podem ser implantados aqui no Brasil: o DRM e o Iboc (In Band on Channel), também conhecido como HD Rádio. "Ainda estamos em discussão para saber qual será o melhor modelo para utilizar no rádio, da mesma maneira que foi feito com o da TV [quando o Brasil optou pelo padrão japonês para transmissão dos programas]".De acordo com ele, muitas emissoras de rádio já optaram pelo sistema Iboc, pois ele já está disponível há mais tempo no mercado, inclusive no uso dos aparelhos de som. Há cerca de uma semana, o ministro das Comunicações Hélio Costa informou que pretende definir o padrão para a transmissão de rádio digital até setembro de 2008. Alguns empresários radiofusores já têm preferência pelo padrão Iboc, como a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). "Tenho conhecimento de pelo menos umas 15 emissoras comerciais que, filiadas à Abert que já fazem uso do padrão Iboc sem ter o conhecimento de outros padrões", disse o professor da UnB. "Ninguém [empresas de radiofusão] quis optar por testes com o outro sistema. E nós achamos importante para poder estabelecer um comparativo entre os dois sistemas".Fonte: Agência Brasil

Público continua vendo comerciais, diz pesquisa

27/6/2007 09:21:00
O terror dos anunciantes parece não ser tão assustador assim. Pelo menos é isso que a Sky apresenta ao mercado, em uma pesquisa que mostra que mesmo com o DVR - aparelho que permite que os assinantes gravem os programas pulando os comerciais - o público continua assistindo ao break comercial.Segundo dados da pesquisa - a primeira sobre o DVR no Brasil, realizada pelo Instituto Ipsos - 59% dos entrevistados dizem que mesmo com o aparelho continuam assistindo aos programas ao vivo. O que quer dizer que mais da metade do público ainda assiste aos comerciais mesmo podendo pulá-los. Os outros 41 % já entram automaticamente na grade de programação gravada e personalizada. Desses, 44% são mulheres e 38% são homens.Esses e outros resultados virão para acalmar o mercado anunciante, uma vez que o TiVo (marca de DVR) causou o maior alvoroço ao ser lançado nos Estados Unidos, justamente pelo público pular o intervalo comercial. Por aqui, todos querem saber se o brasileiro gosta ou não de ver propaganda, ainda mais às vésperas do lançamento da TV aberta digital.Fonte: Portal Estadão

terça-feira, 26 de junho de 2007

BNDES deve liberar R$ 1 bi para TV digital

25/6/2007 15:28:00
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve liberar cerca de R$ 100 milhões apenas este ano para financiamento de pesquisas, modernizações e desenvolvimento de infra-estrutura para facilitar a implantação do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (Protvd). No total, o programa está orçado em R$ 1 bilhão. Até o momento, seis emissoras e retransmissoras de televisão estão negociando financiamento com o BNDES. Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (25) pelo jornal O Estado de S. Paulo, até semana passada, duas operações de financiamento já haviam sido aprovadas: uma para o SBT e outra para instituições envolvidas no desenvolvimento do primeiro chip para equipamentos de transmissão de sinais de TV digital no País. O SBT receberá R$ 9,2 milhões, a serem usados na modernização de transmissores analógicos como forma de garantir a qualidade dos sinais na transição da TV analógica para a digital. Com o financiamento, a emissora pretende comprar 194 transmissores para as oito transmissoras e uma empresa afiliada e substituir três torres de transmissão. Além do financiamento para o SBT, também foram liberados R$ 14,6 milhões para a União Brasileira de Educação e Assistência (UBEA/PUC-RS) e para o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), que também desenvolverá o chip. O Objetivo do programa do BNDES é financiar pesquisas, modernização de infra-estrutura, produção de insumos - software, equipamentos e componentes - e conteúdos digitais. Segundo Alan Fischler, chefe do Departamento de Telecomunicações do Banco Nacional, os valores de financiamento para este ano não deverão ser elevados porque a televisão digital começará no fim do ano por São Paulo e os equipamentos de transmissão em capitais são basicamente importados. O BNDES não financia importações.Fonte: Portal Imprensa

ABTA 2007

ABTA 2007 mostra o "universo digital" no Brasil 26/6/2007 16:41:00
Acontece no dia 7 de agosto, em São Paulo, a abertura da ABTA 2007 - Feira e Congresso de TV por Assinatura, o maior evento de TV por assinatura, mídia eletrônica e serviços digitais da América Latina. O evento deste ano terá três dias e, a exemplo das edições anteriores, será instalado no ITM Expo, em São Paulo. O encontro, promovido anualmente pela Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), é organizado pela Converge Comunicações. As principais empresas do setor de TV paga e telecomunicações, programação e conteúdo, fornecedores de tecnologia, palestrantes internacionais e representantes do Governo estarão reunidos para discutir os desafios atuais e futuros da TV paga e seus múltiplos serviços convergentes, como a TV digital, a banda larga e a telefonia. O tema deste ano, "Onde o universo digital acontece", remete à posição de liderança do setor de TV paga nos serviços convergentes, e por esta razão o Congresso debaterá os desafios para um Brasil convergente, os impactos da TV digital aberta sobre o mercado de TV paga; as novas plataformas para os serviços por assinatura e o crescimento do setor, entre outros assuntos.O painel de abertura contará com a participação de representantes do Governo, Congresso e Anatel. Em seguida, o painel "Desafios para um Brasil convergente" abordará esse cenário no País e a competição justa entre as empresas que disputam o mercado de TV paga, banda larga e telefonia. O segundo painel, "Ofertas de serviços convergentes", que ocorre no dia 8, às 9h, fará o balanço do mercado de redes de cabo, MMDS e DTH e da oferta de conteúdos digitais, banda larga e voz, seja por meios próprios ou em parcerias. Nesse painel, a palestra de Abertura será de Maurício Ramos, CEO da VTR, principal operadora convergente do Chile, com mais de 900 mil assinantes. No dia 9 será realizado o painel "Impactos da TV digital aberta na TV por assinatura, e vice-versa", que discute as possíveis oportunidades de negócio e investimentos necessários e os modelos regulatórios.

HD na internet

Casablanca TV traz conteúdos de alta definição na internet 26/6/2007 12:59:00
Comemorando dois anos no ar, a Casablanca TV cria um novo conceito em conteúdo audiovisual em alta definição. "Estamos na quarta versão de design e projeto de navegação e acrescentamos mais e mais tecnologia à medida que ela avança no mercado mundial. Temos disponíveis cerca de 400 programas, 24 horas no ar e acessáveis gratuitamente pelo site www.casablancatv.com.br", explica Pedro Siaretta, diretor da empresa e criador do projeto. Além disso, todos os vídeos podem ser compartilhados, avaliados e comentados pelos visitantes do site. Para quem utiliza banda larga o conteúdo tem visibilidade perfeita, pois o tamanho da janela, por exemplo, é fora de padrão - 640 x 360 widescreen -, contra os 320 X 240 standart disponíveis em outros portais de vídeo.A imagem transmitida se aproxima muito da imagem de TV e, quanto ao conteúdo, há programas de jornalísticos a entretenimento. Os intervalos são muito raros e a média de duração dos programas é de 10 a 20 minutos. A programação é voltada para o público de classe A-B, mas a produção já prepara uma grade de programas mais populares. Entre os conteúdos mais visitados estão os documentário sobre os ataques às Torres Gêmeas e aquecimento global. "Os internautas podem pedir a produção de conteúdos. Trabalhamos com 13 editorias e outras inúmeras sub-editorias. Tem matérias e reportagens para todos os gostos e interesses. Inclusive medicina, culinária e moda", afirma.O projeto exigiu um investimento de R$ 1.5 milhões de reais e, ao contrário de outras WebTVs do mercado, utiliza a tecnologia de transmissão de vídeos do Macromedia Flash Player que atende 97.7% dos PCs com internet ativa. Isso dispensa a instalação de programas para reprodução de vídeos em diversas plataformas. Esta é a única WebTV do Brasil com o vídeo em aspecto 16:9 (wide screen) e que capta conteúdos com equipamentos em HDTV, que é em alta definição, o padrão de TVs digitais. A produção de conteúdo é exclusiva e realizada na casa. Semanalmente há programas novos no ar. É como uma videoteca virtual que pode ser acessada a qualquer hora do dia ou da noite, sem necessidade de assinatura e também linkada ao portal IG.

IG e AllTV disputam pioneirismo em novela digital interativa

25/6/2007 14:32:00
O anúncio da transmissão da primeira novela interativa da história da internet, feita pelo Portal IG no dia 12 de junho, gerou polêmica no mundo digital. O portal AllTV, que produz e transmite programas de TV na internet, reivindicou o pioneirismo por levar ao ar, desde 2005, a novela "Umas e Outras", cuja trama usava interatividade.A polêmica foi anunciada no blog do ombudsman do IG, Mario Vitor Santos, que apontou a reivindicação da AllTV, mas afirmou que "mais importante ainda do que atribuir os méritos aos desbravadores, seria medir a qualidade e a repercussão concreta, real, dessas iniciativas junto ao público".José Paulo Lanvi, produtor e apresentador da emissora, ao procurar o ombudsman do IG afirmou que, além dele, "os criadores da primeira webnovela são o diretor-geral da allTV, Alberto Luchetti, o diretor e autor de novelas Leandro Barbieri e a diretora e editora de novelas Silvia Cabezaolias". Na ocasião, Mário Vitor questionou o IG, que decidiu por alterar a sua divulgação a respeito da novela, passando a qualificá-la como "a primeira novela que usa o universo paralelo da internet."A assessoria do IG afirma que "não houve conflito de pioneirismo", já que a novela do portal tem elementos diferentes da transmissão do AllTV, "embora tenha a interatividade". Outro ponto que não teria sido levado em conta pelo AllTV em sua reivindicação, teria sido o fato de que o IG negocia a ida da novela para a TV aberta e que parte do enredo também se desenrola no Second Life, daí o universo paralelo. "A AllTV contestou, mas não conhecia o conteúdo", disse a assessoria.Em texto publicado no último sábado (23), Mário Vitor ainda disse ocorrerem exageros na disputa pela inovação na rede: "A disputa na rede é acirrada. Todos desejam destacar-se, exibindo uma marca de inovação. Nessa briga, muitas vezes ocorrem exageros e a verdade pode ser atropelada. A competição é natural e pode trazer melhorias para o internauta, mas tem que ocorrer dentro de limites de respeito a todos, especialmente aos que estiveram na frente". Fonte: Portal Imprensa

Classificação indicativa da TV prós e cons

"Roda Viva" debate classificação indicativa na TV 25/6/2007 14:39:00
No programa "Roda Viva" desta segunda-feira (25), exibido pela TV Cultura, seis profissionais com posicionamentos diferentes sobre a classificação indicativa na TV discutirão a eficácia dessa aplicação, que divide opiniões entre a proteção contra excessos no conteúdo das obras veiculadas e possíveis sinais de controle. A classificação indicativa consiste na informação sobre o teor dos programas quanto à adequação de horário, local e faixa etária a serem exibidos. A bancada de debatedores será formada por:A favorJosé Gregori (ex-ministro da Justiça e presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos; Guilherme Canela (cientista político e coordenador de Relações Acadêmicas da Andi - Agência de Notícias da Infância); e José Eduardo (Elias) Romão (advogado, diretor do Dejus - Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação do Ministério da Justiça). ContraDemétrio Magnoli (geógrafo, especialista em Relações Internacionais e editor do jornal "Mundo, Geografia e Política Internacional"); Walter Ceneviva (advogado, consultor jurídico da Abra - Associação Brasileira de Radiodifusores); e um representante da Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, cujo nome ainda não foi confirmado.

Terra faz cobertura da Copa América

22/6/2007 16:43:00
O portal Terra fará a cobertura completa da Copa América, que começa no dia 26 de junho, na Venezuela. Os internautas poderão o assistir em tempo real todos os jogos com vídeos exclusivos, fotos, estatísticas e as últimas notícias. Após as partidas, os melhores lances de todos os jogos estarão disponíveis on demand. A competição poderá ser acompanhada nos 18 países em que o portal está presente.Os torcedores brasileiros já acompanham desde a última quinta-feira de todos os passos da seleção na competição, com entrevistas e vídeos exclusivos produzidos por um time de enviados especiais como o jornalista Bob Fernandes. Diariamente, o programa Copa América 2007 TV, transmitido ao vivo para toda a América Latina, trará as últimas notícias do torneio. O site ainda conta com tabelas, artilharia, regulamento, tudo sobre os países participantes, resultados das competições anteriores, fotos dos estádios que sediarão os jogos e um guia do torcedor, com dicas e curiosidades. O internauta também poderá receber vídeos e resultados por celular. O Terra é o portal oficial da competição e hospeda o site oficial em http://copaamericavenezuela2007.terra.com.br/

Globoesporte.com faz cobertura multimídia da Copa América

26/6/2007 11:48:00
O Globoesporte.com lança nesta terça-feira (26), sua transmissão em tempo real de partidas de futebol com vídeos embedded (inseridos na página principal). O portal, que já apresenta os jogos em áudio e com imagens dos gols e melhores momentos, estréia o novo formato durante a cobertura da Copa América 2007, com matérias produzidas pela equipe direto da Venezuela. O especial da competição terá, ainda, um blog registrando todos os passos da seleção; um fotolog com os bastidores do time; um chat diário com os jornalistas respondendo às curiosidades dos internautas e um podcast com tudo sobre os treinos da seleção.

SBT coloca TV digital no ar em julho

26/6/2007 09:58:00
O SBT anunciou que a era da televisão digital chegará em julho à emissora. A transmissão do sinal acontecerá em caráter experimental e executivos da empresa já prevêem uma segunda etapa, para o mês de outubro, com a efetivação de equipamentos definitivos. De acordo com o diretor de Tecnologia da emissora, Roberto Franco, os investimentos terão principal foco na montagem final para que os fabricantes possam fazer ajustes. Diferentemente do objetivo da TV Globo, que segundo Franco, mostra priorizar demonstrações do novo formato. Os 9,2 milhões de reais financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para adaptação do SBT não devem oferecer vantagem competitiva na visão de Franco. Segundo ele, a cifra será destinada não apenas para construção do novo modelo, mas também no processo de continuidade da qualidade do sinal analógico. O diretor lembra ainda que neste começo as emissoras não devem contar com benefícios comerciais pela baixa adesão com relação ao número de telespectadores. As informações são do site Computerworld.Redação Adnews

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Web 2.0: quando 1% é muito

25/6/2007 10:43:00
A Web 2.0 significa, a princípio, interatividade, e, como conseqüência, geração de conteúdo pelo usuário. Os céticos em relação à nova tecnologia e a esse novo conceito costumam citar com freqüência uma pesquisa recente que ficou famosa por dizer que apenas 1% dos usuários criam efetivamente conteúdo, restando à maioria a condição de audiência passiva. Segundo a pesquisa, no YouTube, por exemplo, de cada 100 pessoas que acessam o serviço, só uma coloca um vídeo no site. Esse número de 1% tem levado a uma série de discussões em relação ao futuro da web 2.0 e sua capacidade de se estabelecer como um modelo de negócios. São especulações que alimentam comentários do tipo "esse negócio não funciona" ou "essa nova internet ainda vai levar tempo para amadurecer".A questão é que essa percepção é parcial e se esquece de que, na web 2.0, as pessoas estão no centro do debate. Tudo gira em torno do ser humano. Diferentemente do que acontecia nos modelos antigos, o que está em jogo é a liberdade que se dá ao indivíduo para criar, colaborar, participar. Se ele vai usar ou não essa liberdade é outro ponto, mas que ela está lá à sua disposição na web 2.0, disso ninguém tem dúvida. Além do mais, em qualquer lugar, em qualquer momento da história, sempre houve mais ouvintes do que falantes, ou seja, essa tal regra do 1% sempre existiu. Podemos observar essa relação nos exemplos mais simples que quisermos criar. Quando um professor ensina uma equação de matemática em uma sala de 100 alunos, não é raro que apenas um tenha coragem de levantar e dizer que não entendeu (olha o 1% aí). O mesmo acontece quando milhares de pessoas assistem a 22 jogadores em uma partida de futebol ou quando as crianças assistem a uma determinada apresentadora infantil na TV. A web 2.0 não veio pra trazer fundamentalmente mais quantidade de emissores ou falantes (apesar disso ocorrer), mas, em essência, democracia. Todos têm chances iguais de competir pela atenção do público, dando espaço para o talento e nada mais. Essa democracia possibilita liberdade de criação, originando um novo espaço de interatividade. E não nos esqueçamos de que o número de usuários de Internet cresce a cada dia, assim como tecnologias acessíveis de banda larga. Há cada vez mais gente nesse espaço, permitindo que mais e mais pessoas possam criar conteúdo e disponibilizá-lo na rede. E, como num ciclo virtuoso, com mais conteúdo à disposição, as audiências terão também a liberdade de assistir aquilo que querem, e não mais unicamente o que vem de imposição pelos modelos tradicionais. Quem ainda duvida da web 2.0, que se prepare para o impacto. Por Diego Monteiro - criador do site de relacionamento Via6

Audiência vídeos online cresce nos EUA

Audiência a vídeos online cresce 56% nos EUA 25/6/2007 09:18:00
Uma nova pesquisa mostra que assistir a vídeos online está se transformando em hábito entre o público americano. Realizada pela firma de consultoria de mídia Frank N. Magid Associates, a pesquisa revelou que nos Estados Unidos a reprodução diária de vídeos aumentou 56% entre 2006 e 2007, um aumento de 9% para 14% entre os usuários de 12 a 64 anos, conforme noticiou o site InformationWeek. Em 2006, 44% dos americanos disseram assistir a vídeos online ao menos uma vez por semana, número que agora chega a 52%. Homens de 18 a 24 anos são os mais receptivos a esta nova tendência: 35% dos entrevistados dizem assistir a vídeos diariamente, sendo que 80% deles passam em portais do gênero pelo menos uma vez por semana. Para mulheres na mesma faixa etária, o interesse fica em 53%.O conteúdo mais procurado online é notícia, contabilizando 35% de todas as reproduções; seguido por vídeos cômicos, trailers e previsão do tempo, com 31%; videoclipes, com 29%; conteúdos amadores, com 27%; trechos de programas de televisão, com 23%; esportes e videogames, com 18%; e conteúdo exclusivo para web, com 16%.De acordo com o site PC Authority, um terço de todo o público americano online entre 12 e 64 anos assiste a noticiários online regularmente. Fonte: Magnet

segunda-feira, 18 de junho de 2007

TV e internet agora chegam pela luz

O arquiteto paulistano Reynaldo Franco, de 54 anos, chega a ficar nervoso com a internet no seu escritório . Ele usa um acesso convencional de banda larga, com velocidade de 1 megabit por segundo (1 Mbps). É bastante, levando-se em conta que somente 22% dos acessos no Brasil tinham mais que 1 Mbps no fim de 2006. Mas nem se compara aos 39 Mbps que testa em casa desde o mês passado. "Quando digito um endereço de internet, a página aparece na hora", diz Franco, que participa do projeto-piloto de acesso por fibra óptica que a Telefônica faz com 25 clientes na região dos Jardins. "É muito rápido passar projetos feitos no computador por e-mail."

Os 39 Mbps que o arquiteto tem em casa equivalem a quase 700 acessos discados. Se a velocidade fosse a mesma na outra ponta, de quem fornece o serviço, poderia receber uma canção digitalizada em um segundo ou um filme de longa metragem em três minutos.Tradicionalmente, a fibra óptica é usada para transportar informações no chamado backbone, a espinha dorsal das redes de telecomunicações, que juntam o tráfego de vários clientes. O surgimento da banda larga trouxe a fibra, de alta capacidade de transmissão, cada vez mais perto do cliente.

O crescimento do vídeo via rede tornou o acesso residencial por fibra uma realidade em países como o Japão e a Coréia do Sul. A Verizon investe maciçamente em fibra nos Estados Unidos, e tinha 687 mil clientes conectados no fim do ano passado.TelevisãoDos 25 clientes com a banda larga via fibra da internet, 18 também testam o serviço de IPTV, TV por banda larga direto no aparelho de televisão.

A regulamentação não permite que a Telefônica ofereça comercialmente canais por IPTV, somente vídeo sob demanda. No teste, em que o serviço é gratuito, oferece ambos. A grade do IPTV da Telefônica ainda não tem os canais nacionais. "A imagem é boa, mas ainda a da Net é melhor", disse Franco, que também assina o pacote de televisão, internet e telefonia da empresa de TV a cabo.Ele gostou do serviço de vídeo sob demanda, em que pode escolher o filme que quer. O filme vem pela rede, mas funciona como se estivesse num DVD, com recursos de play, forward e back. "É uma facilidade que vai concorrer com as locadoras", afirmou o arquiteto. O único defeito, segundo Franco, é que o teste só oferece uma dúzia de filmes.

"Já vi a maioria."O arquiteto disse que assinaria o serviço, se o preço fosse razoável. Mas o valor, dado importante para o consumidor, a Telefônica ainda não revela. "Estamos definindo os detalhes comerciais e de funcionamento do pacote", disse Paulo Furukawa, diretor de Rede de Acesso da Telefônica. A subsidiária brasileira é a primeira empresa do grupo a oferecer acesso de fibra para o cliente residencial. Nem a matriz está fazendo isso.

Rede Exclusiva A Telefônica construiu uma rede de fibras exclusiva para os clientes no Jardins, com capacidade para atender 4 mil residências. "Somos pioneiros no Brasil", explicou José Luiz Dutra, diretor de Planejamento e Engenharia da operadora. "A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) está acompanhando o processo, para homologar o sistema."A empresa quer lançar o quanto antes a banda larga via fibra e o IPTV assim que a legislação permitir. A corrida para a tecnologia pode ser explicada pela oferta de telefonia, internet e TV pelas empresas de cabo. Apesar de não estar testando isso, a Telefônica também poderia ter telefonia na fibra.

Cada ponto de televisão consome 3 Mbps de capacidade no IPTV, com a qualidade atual de imagem. Com a alta definição, que deve estrear na TV aberta em dezembro, chegaria a 12 Mbps. Como as casas costumam ter dois ou três pontos, ficaria difícil oferecer o serviço pelos fios de cobre.

O Speedy chega hoje a 8 Mbps e, segundo testes da empresa, poderia ir até 10 Mbps. Ou seja, ainda faltaria capacidade para um ponto com alta definição .A Brasil Telecom planeja iniciar um piloto em Brasília até setembro. "Já pensamos nisso há cinco anos", afirmou Mauro Fukuda, diretor técnico e de Arquitetura de Redes da operadora. "O problema era econômico." O executivo acredita que os acessos de altíssima velocidade são produto de nicho, mas ressaltou que a operadora precisa estar pronta com uma rede de grande velocidade para transmitir sinais de TV.

A opção da Oi (antiga Telemar) não foi de levar a fibra à casa do cliente, mas de trazê-la para perto, usando ainda o par de fios de cobre nos últimos 300 ou 500 metros. "Essa solução tem custo menor e é mais rápida de se implantar", explicou João Silveira, diretor de Varejo da Oi. Ele está com um piloto na região da Lagoa e do Jardim Botânico, no Rio, com velocidade de até 25 Mbps. "O aumento da capacidade da banda larga faz parte da estratégia de oferecer soluções integradas", disse Silveira. Ou seja, prepara o terreno para a TV.Fonte: O Estado de S. Paulo

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Conteúdo regulamentado

Globo vai tirar BBC do Brasil 14/6/2007 10:19:00
Segundo texto publicado nesta terça-feira pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, a Rede Globo pretende regulamentar o provimento de conteúdo para todas as mídias no Brasil, inclusive para celulares. De acordo com a notícia, correm 4 projetos na Câmara dos Deputados para buscar tal regulamentação. Dois foram escritos pela própria emissora. Um pelo PT (Partido dos Trabalhadores), que segundo Paulo Henrique protege a rede dos Marinho, e um quarto projeto é direcionado às empresas de telefonia. Sendo assim, o objetivo da emissora é limitar que apenas empresas nacionais produzam o conteúdo. Na visão do jornalista, "a Globo quer é continuar a mandar no pedaço".Segundo PH, se os projetos escritos pela Globo forem aprovados, o grupo BBC deixará de entrar no Brasil sob qualquer forma de publicação como rádio, televisão ou internet. A BBC tem uma estrutura de 7 mil jornalistas, transmite em 33 línguas e tem 52 escritórios no mundo. O diretor Executivo para as Américas e Europa do serviço mundial da BBC, Américo Martins, indagou PH sobre como o Brasil conseguirá impedir que a BBC entre no país, quais seriam os meios tecnológicos para vetar a operação. "Com chinificação do Brasil", respondeu o jornalista. "Cuba e China são dois países que não deixam a BBC entrar. Na China, a BBC entra em inglês, mas não pode entrar em mandarim."E o texto conclui com uma sugestão: "Eis aí uma boa idéia para os nossos legisladores "globais": só deixar a BBC entrar no Brasil na versão em mandarim ..."Redação Adnews

TV Digital Brasileira não terá bloqueador de gravação e de comerciais

O Comitê de Desenvolvimento da TV Digital vetou nesta quinta-feira a instalação de bloqueadores nos aparelhos conversores do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD) para impedir a gravação de vídeos, como novelas e filmes.O ministro das Comunicações, Hélio Costa, que integra o comitê, já havia se manifestado contrário à colocação dos bloqueadores. Segundo ele a proibição não deu certo nos países desenvolvidos. No entanto, o ministro fez questão de deixar claro que apóia a gravação para uso doméstico, mas não a comercialização do conteúdo copiado. "A pirataria tem que ser combatida de qualquer forma. A lei e a justiça têm que tomar conta, e ter cuidado para que isso não aconteça, se acontecer, tem que penalizar", afirmou.A pedido das emissoras, o comitê definiu que os aparelhos não terão um dispositivo que permita ao telespectador pular o comercial quando fizer a gravação de um determinado programa. Entre as normas aprovadas pelo comitê, está também a incorporação de um codificador de áudio que dará ao som a qualidade de home theater, a possibilidade do telespectadores escolher o idioma em que os programas serão exibidos ou legendados, e a disponibilização de tradução de programas na Língua Brasileira de Sinais (Libras), por meio de um ícone eletrônico. Fonte: O Globo

quinta-feira, 14 de junho de 2007

TV digital inaugura patamar de interatividade e integração

Marcelo Ayres Para o UOL Tecnologia
A TV Digital vem sendo pesquisada e estruturada há algum tempo. Os Estados Unidos foram os pioneiros nas pesquisas sobre o assunto e os primeiros a definir um padrão de transmissão digital, em 1982.
GUIA DA TV DE ALTA DEFINIÇÃO

Plasma da LG; veja fotos de produtos HD
TV ENTRA DE VEZ NA ERA DIGITAL
VEJA PRODUTOS DE ALTA DEFINIÇÃO
CUIDADOS NA HORA DE COMPRAR
DICAS PARA MELHORAR A RESOLUÇÃO
DIFERENÇAS ENTRE BLU-RAY E HD DVD
SONY E TOSHIBA DISPUTAM FORMATO
O QUE ESPERAR DA TV DIGITAL
VEJA ÁLBUM DE FOTOS DE HDTVs

Atualmente, a TV digital é realidade na Europa e na Ásia (especialmente Japão e Coréia do Sul) —além, claro, nos Estados Unidos. O Brasil planeja implantar seu modelo de TV digital até 2010, dentro de um sistema com infra-estrutura e padrão de transmissão adequados.O professor Marcelo Zuffo, do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP, membro ativo do grupo que definiu as bases tecnológicas e o modelo digital no país, explica que "até o final da introdução da TV digital no Brasil, em 2010, espera-se uma revolução no conceito de TV por meio de uma intensa convergência digital com a Internet e com a telefonia fixa e móvel".

Entre as diversas inovações tecnológicas do sistema, estão: a modulação digital de sinal, a mobilidade, as transações bidirecionais de informação multimídia, a portabilidade e a maior qualidade de imagem —a tão falado HDTV (televisão de alta definição). Zuffo destaca ainda que a capacidade de troca de informações e dados multimídia de forma bidirecional proporcionará serviços de automação doméstica, segurança, governo eletrônico, educação à distância e entretenimento, entre outros, através da TV digital.Diferentes padrões pelo mundoExistem, hoje, quatro padrões de TV digital no mundo. O ATSC-T (Advanced Television Systems Committe), dos EUA; o DVB-T (Digital Vídeo Broadcasting), da Europa; o ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting), do Japão; e um sistema em desenvolvimento na China, o DMB-T (Digital Modulation Broadcast).Zuffo ressalta que estes padrões estão ligados aos blocos macroeconômicos e procuram considerar a proteção para a indústria eletroeletrônica e evitar os custos de propriedade industrial.Pioneirismo americanoSegundo o professor, os americanos pagaram o preço pelo pioneirismo e por não fazer um "exercício de futurologia". O ATSC-T não considera tecnologias modernas como os celulares, o Wi-Fi e o WiMax, por exemplo.Evolução natural do sistema analógico, o padrão americano é direcionado principalmente à transmissão de sinal digital de alta definição (HDTV). Entre 1991 e 1992 os EUA já possuíam seis sistemas digitais em teste no país. No ano seguinte um grande fórum discutiu os resultados dos testes e propôs a escolha de um para se tornar o padrão definitivo.Em 1997 já existiam aproximadamente 1.600 emissões de sinal digital. No ano de 1998, as pesquisas contabilizavam que 50% da população americana já acessavam o sinal digital. Mais recentemente em 2003, 750 estações de TV trabalhavam com o sistema DTV (digital relevision).Além dos EUA, o ATSC-T é utilizado no Canadá, México e na Coréia do Sul, que curiosamente é dona de patentes do sistema americano.Integração européiaO padrão europeu começou a ser desenvolvido em 1993, aproveitou muito da experiência e evitou os problemas americanos. Com alguns recursos de mobilidade, foi o primeiros a trazer as universidades para o trabalho de pesquisa e desenvolvimento.O DBV-T é um sistema bem flexível, o que permite atender às peculiaridades de cada país do continente europeu. Zuffo explica que "a Europa trouxe para o desenvolvimento do padrão a preocupação de harmonização entre os países, mas deixou um pouco a desejar nos quesitos técnicos". Em 1993 começaram as primeiras transmissões pelo sistema de TV por assinatura do Canal Plus, da França. O ano de 1998 é considerado o marco da transmissão de TV digital aberta na Europa, com a abertura do sistema na Suécia. Na Alemanha, o padrão funciona desde 2003.Japoneses, os mais recentesO padrão japonês é o mais avançado de todos e chegou a este ponto aproveitando-se dos erros americanos e da experiência européia —tanto que baseou muito de sua tecnologia no DVB-T europeu. "O modelo japonês considera flexibilidade, convergência, modulação de alta qualidade, mobilidade, portabilidade e alta definição", explica Zuffo.Ele começou a ser desenvolvido no final dos anos 90 e foi o primeiro a utilizar a compressão de vídeo MPEG-4. Além disso, o padrão ISDB-T permite a segmentação, ou seja, a divisão do canal digital em vários sub-canais, que permitem transmitir diversos serviços simultaneamente.

O Brasil baseou sua escolha no sistema japonês, mas fez importantes modificações que o transformaram em um padrão compatível com as mais recentes tecnologias —protocolo IP e padrões de tecnologia móvel como GPRS e GSM."O grande trabalho do grupo de pesquisadores foi direcionado para gerar um padrão que fosse robusto, flexível e escalonável. Além disso, ele é compatível com a realidade da renda do brasileiro", diz Zuffo.A robustez é explicada pela qualidade do sinal em função do seu alcance. Quando o sinal é emitido, ele tem de ser constante e forte do começo ao fim da transmissão, na residência. Já a flexibilidade é explicada pela quantidade de sub-canais gerados a partir de um único canal.Outro destaque do padrão brasileiro foi a participação de vários setores da sociedade: governo, universidades, sociedade e empresas.

O grande desafio do Brasil, segundo o professor, está na infra-estrutura de transmissão, uma vez que hoje em dia as emissoras já trabalham com equipamentos e estúdios digitais.

TV por assinaturaAs TVs por assinatura estão prontas e já transmitem o sinal digital para as residências dos assinantes. O problema é que os atuais decodificadores ainda não repassam o sinal digital para os televisores.Eles recebem o sinal digital e o convertem para analógico antes de repassá-lo à TV. "Para que o sinal seja de ponta a ponta digital é necessário uma nova geração de decodificadores, que a partir do ano que vem já poderão ser fabricados a preço de mercado", afirma o gerente de desenvolvimento de negócios da TVA Digital, Dante Compagno Neto.Assim como na TVA Digital, os assinantes da NET Digital também precisarão de um decodificador digital para ter o sinal digital passando para a sua TV. "Além disso, será preciso utilizar cabos diferenciados, como HDMI e o de áudio óptico, para conectar ao home theater e ter um som surround multicanal e Dolby Digital", explica o gerente de produto do PayTV da Net Digital, Alessandro Maluf. Neto diz que a experiência de transmissão totalmente digital que aconteceu durante a Copa do Mundo da Alemanha foi um treino muito importante para mostrar o que é possível atingir com o sistema digital.

A TVA Digital trouxe o sinal gerado na Alemanha em full HD até o assinante, que participou da experiência.A transmissão de sinal digital permite a utilização do HDTV. Isto irá gerar um novo modelo de trabalho como lembra Maluf: "É uma mudança completa, desde a captação de imagem por meio de câmeras HDTV até o cuidado com os cenários, pois os detalhes ficarão mais aparentes". Esta é mesma linha defendida por Neto, da TVA Digital, para quem também será necessária uma nova maneira de fazer a maquiagem e acertar a iluminação.

terça-feira, 12 de junho de 2007

SBT consegue financiamento para TV Digital

SBT consegue 1º financiamento do BNDES para TV digital em emissoras
São Paulo - Rede de televisão se prepara para migração adquirindo 194 novos transmissores. Também substitui três torres de transmissão.


O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), do empresário Silvio Santos, conseguiu a aprovação de um financiamento de 9,2 milhões de reais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o primeiro no âmbito do Programa de Apoio à implementação do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (Protvd) para uma emissora.
O financiamento equivale a 86% do total orçado para o projeto da emissora, que é de 10,7 milhões de reais. Os recursos serão destinados à modernização dos transmissores analógicos, para que eles garantam a qualidade do sinal durante o período de transição da TV analógica para a TV digital.O SBT pretende adquirir 194 transmissores para as oito emissoras e uma afiliada, além de substituir três torres de transmissão, em Ribeirão Preto, Barretos e Sorocaba, todas em São Paulo.Os transmissores serão fornecidos pela Telavo Telecomunicações Ltda e Linear Equipamentos Eletrônicos S/A, empresas que desenvolveram tecnologia própria.A Telavo, inclusive, foi também a primeira a conseguir um financiamento do BNDES, desta vez para contratar o desenvolvimento do chip para o equipamento de transmissão, que foi desenvolvido pelo Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), de Porto Alegre (RS).Segundo comunicado do BNDES distribuído à imprensa, com a TV digital,será necessário que as geradoras e retransmissoras instalem transmissores digitais que, juntamente com os analógicos, farão a transmissão simultânea, conhecida como simulcasting, do canal de TV aberto nos formatos analógico e digital.A transmissão simultânea deverá permanecer até 2016, data marcada para o fim da era analógica, para atender aos usuários que ainda não tiverem comprado outro aparelho televisor.Isso vai obrigar as emissoras a investir na troca dos equipamentos analógicos antigos por outros mais modernos com vida útil até o final da transição, acredita o banco de fomento.O Programa de financiamento à TV digital foi criado pelo BNDES em fevereiro deste ano e terá vigência até 31 de dezembro de 2013. Com orçamento de R$ 1 bilhão, o Prodtv foi dividido em três subprogramas: o Protvd Fornecedor, voltado para fabricantes de transmissores e de receptores; o Protvd Radiodifusão, destinado ao financiamento do setor de radiodifusão televisiva para construção de infra-estrutura digital e de estúdio; e o Protvd Conteúdo, voltado para a produção de conteúdo exclusivamente nacional.

Lançamento da TV Digital no Brasil - adiado

TV digital pode ter lançamento adiado 12/6/2007 09:49:00
A estréia da TV digital brasileira pode não ser realizada no dia 2 de dezembro por problemas na produção de equipamentos de sintonia dos canais. Mesmo que o governo mantenha a data para começar as transmissões, não será possível que os televisores captem a programação. O jornal Folha de S. Paulo afirma que a Eletros (associação dos fabricantes de produtos eletrônicos) não tem como obter uma data precisa para a chegada dos set-top-boxes, aparelho fundamental para a recepção do sinal digital. Os protótipos devem custar ainda R$ 800, bem acima dos US$ 100 previstos pelo Ministério das Comunicações.Em abril, Octávio Florisbal, diretor-geral da TV Globo, considerou "otimista demais" o cronograma do Ministério. "Nos países desenvolvidos, na Europa, demoraram dez anos. Tentarmos implementar aqui neste prazo é muito difícil", declarou Florisbal. Em junho de 2016, o governo espera desativar o sistema analógico de transmissão, dando dez anos para que os radiodifusores consigam cobrir o País.Fonte: Comunique-se

Futuro da TV

Dono da TV CBS nega preocupação com YouTube 12/6/2007 10:45:00

O que acontece à televisão na era da Internet?
Enquanto os radiodifusores confrontam audiências e cada vez mais anunciantes começam a traçar novos planos, essa é uma pergunta inquietante em determinados locais de New York e Los Angeles. Com seriados como "CSI" e "Survivor", o presidente da emissora de TV americana CBS, Leslie Moonves, prevê o iminente julgamento de Wall Street sobre suas atividades na transição para o mundo digital. Moonves falou à revista especializada Wired sobre a revolução de vídeos feitos por usuários comuns e TVs minúsculas.

Atualmente, a transmissão tradicional contabiliza o volume de seus espectadores e renda. Este modelo deve mudar?
Leslie Moonves: Eu penso que daqui há muitos anos, as pessoas ainda assistirão à televisão, embora provavelmente o formato deverá ter 150 polegadas de largura. O que mudará é a maneira de ver "CSI" não somente na TV, mas também pela Web, ou assisti-lo em um outro País da mesma forma como é transmitido nos E.U.A.

Os principais anuncintes, incluindo Johnson & Johnson e Procter & Gamble, estão migrando a verba destinada à televisão para a Internet.Qual sua preocupação sobre essa tendência? Moonves: Não estamos preocupados. Há muitas pessoas dispostas a pagar 2,6 milhões de dólares por 30 segundos no Super Bowl (maior evento esportivo dos EUA) e centenas de milhares de dólares no programa "American Idol". Haverá também publicidade na Internet. E nós estaremos lá também. Ganharemos de uma maneira ou de outra.


O vídeo feito por usuários é uma ameaça à televisão tradicional?
Moonves: Somente quando começarem a pegar o conteúdo sem permissão. O conteúdo amador genuíno eu não acredito que possa realmente oferecer alguma ameaça. Muitos deles são ruins. Mas há também ótimo material amador que não aparece. Estes não precisam roubar o conteúdo profissional.

A televisão sofrerá mudanças na forma de resposta?
Moonves: Já mudou. Nós temos um grupo de pessoas que vem com idéias para demonstrações originais que são muito baratas, muito experimentais. Não há investimento suficiente. Então, você precisa de gente nova que não almeja ganhar muito dinheiro por enquanto. Eles irão pensar nisso mais tarde.

Você chegou a conversar com as redes Fox e NBC para distribuir a programação da CBS na Internet. Por que você decidiu cancelar a idéia?
Moonves: O que complicou para nós era a idéia da exclusividade. Nós teríamos que convergir cada parte de conteúdo por meio desse mecanismo. A proposta não nos deu a liberdade que queríamos para firmar parcerias em outros campos. Nós estamos ainda no início da Internet; daqui a três anos, este cenário parecerá com a era dos dinossauros. Temos que aprender sobre os usuários - saber o quanto estão usando, porque estão usando e quando estão usando - e temos que nos conectar com eles.

Tem muito material da CBS no site YouTube. Como funciona este conteúdo?
Moonves: Bem, temos que olhá-lo sob duas maneiras diferentes. Uma delas é que o usuário começará a ser pago diretamente, e a outra é uma espécie de conteúdo promocional. Nossa posição é a seguinte: ou nos pagam por este material, ou nos dê um valor promocional que conduzirá eventualmente à idéia de desembolsarmos investimentos para tal.


Como você difere sobre isso?
Moonves: Se houver um grampo de 1 minuto na série "CSI", ou grampos de vídeos livres na Web, a promoção é ótima. Se mostrassem um episódio na íntegra de CSI e não nos pagassem por isso, com certeza reclamaríamos.


Recentemente, você selou um acordo com a empresa Verizon Wireless. Acredita que a TV móvel realmente vingará?
Moonves: Nós pensamos que o wireless (tecnologia sem fios) está crescendo tremendamente. Agora, eu duvido que os espectadores irão assistir a um episódio de "Survivor"em um formato de televisão de 2 polegadas. Mas, realmente penso que pessoas irão às lojas no meio de um jogo do futebol e assistirão à atração por lá mesmo.


De todos estes novos canais de distribuição, qual é o mais valioso?
Moonves: Todos são bons. Não nos importamos como o usuário desfruta do nosso conteúdo - pelo ar, cabo, satélite, Internet, ou em seu próprio telefone celular - contanto que sejamos pagos por isso. Tradução Adnews

Tendências - Previsões

JWT identifica tendências para o futuro
Marian Salzman, vice-presidente executiva, diretora de marketing e "guru das previsões" da JWT Worldwide apresenta quais produtos, serviços e tendências moldarão nossas vidas nos próximos anos

Para os que se perguntam o que será quente neste ano, Marian Salzman, vice-presidente executiva, diretora de marketing e "guru das previsões" da JWT Worldwide, tem 70 respostas - mais precisamente, 70 produtos, serviços e tendências - que "moldarão nossas vidas nos próximos anos", como observou a executiva em seu novo livro, Next Now.

Na área de tecnologia, a seleção inclui Wii, Skype/VoIP e células de hidrogênio. No front social estão as redes de relacionamento, bares que servem bebidas premium e pesquisas de células-tronco. Também entraram na lista as marcas casadas, empresas "verdes", vídeo por celular, microfinanciamento via Web, "jornalismo cidadão" e até os futuros presidenciáveis dos EUA, Barack Obam e Al Gore.

Veja abaixo os Top 15 da lista da JWT.

1. Skype/VoIP
2. Wii e a próxima geração de sistemas de games
3. O negócio das redes de relacionamento
4. Lojas, restaurantes e bares "pop-up"
5. Tecnologia "Shrinky Dink" (as TVs são planas e embutidas, os iPods pesam apenas algumas gramas, os alto-falantes são menores e quase invisíveis, e assim por diante)
6. Avanço da nanotecnologia
7. Construção sustentável/prédios "verdes"
8. Tecnologia de células de hidrogênio
9. "Veggie-bus" -- ônibus escolares movidos a biodiesel
10. Decadência da gordura trans
11. Busca de talentos em reality shows
12. Greg Oden, o calouro de Ohio que se tornou um fenômeno do basquete
13. Medo do agro-terrorismo
14. Alimentos halal (baseados nas leis islâmicas)
15. Propaganda participatória (propaganda gerada por usuários e concursos de vídeos musicais)

Rádio Digital no Brasil

Sistemas de rádio digital existentes e sua implantação no Brasil.

O que é?

Na radiodifusão tradicional (rádios AM e FM) a informação é transmitida na forma de sinais analógicos. Com o rádio digital os sinais de áudio são digitalizados antes de serem transmitidos, o que torna possível obter uma melhor qualidade de som e aumentar o número de estações. As rádios AM passariam a ter uma qualidade de som semelhante às rádio FM e as FM uma qualidade semelhantes aos CDs.

Sistemas existentes

Os sistema de rádio digital podem ser classificados em duas categorias:
Sistemas em que a transmissão do rádio digital é feita no mesmo canal de frequência utilizado pela estação AM ou FM. Estes sistemas são conhecidos com In-band on-channel (IBOC). Os sistemas principais são o HD Radio do consórcio iBiquity (FM e AM), o FMeXtra da Digital Radio Express e o DRM de um consórcio europeu. Os dois primeiros têm como origem os Estados Unidos.
Sistemas que utilizam um novo canal para transmissão do rádios digital, como o Eureka 147, de origem européia, que utiliza um novo canal na faixa de FM ou na Banda L (1.452 a 1.592 MHZ). Existe ainda o NISDB-T (Japão) que compartilha o canal da TV Digital em UHF.
Os sistemas de rádio digital utilizam OFDM, sistema de multiplexação em que a banda de operação é sub-dividida em várias sub-portadoras que podem se sobrepor. Os dados são transmitidos em paralelo utilizando uma ou mais sub-portadoras. Este método de transmissão é muito eficiente em canais de banda larga, característica explorada por sistemas como o Eureka 147 que não precisam se limitar às bandas dos canais AM e FM.

Os sistemas IBOC apresentam um menor custo de implementação e a vantagem do usuário continuar sintonizando o seu rádio nas mesmas frequências das estações AM e FM atuais. Em qualquer sistema será necessário adquirir um receptor de rádio digital.


Para mais informações consulte:

Tutoriais do Teleco
Sites
Rádio Digital
Juarez Quadros do Nascimento

Digital Audio Broadcasting
Gilmar Gomes da Cruz Jr.
ibiquity
HD radio alliance
FMeXtra da Digital Radio Express
DRM World DMB(formerly World DAB Forum)


Implantação de Rádio Digital no Brasil

A Anatel e emissoras de rádio do Brasil demonstram uma preferência por sistemas em que o sinal digital compartilha o mesmo canal do sinal analógico, devido ao seu menor custo de implementação.

Para avaliar os sistemas existentes a Anatel autorizou que as emissoras AM e FM realizassem testes para avaliar o desempenho dos sistemas e a compatibilidade como os sistemas analógicos existentes.

A Faculdade de Tecnologia da UNB e a Radiobrás estão realizando testes com o sistema DRM (Europeu) para rádios AM, as demais emissoras de rádio AM e FM estão realizando os testes com o Sistema iBiquity (Americano).

A prioridade da Anatel é definir o sistema a ser utilizado pelas rádios AM, que passariam a ter uma qualidade de áudio próxima à das rádios FM.

Em 07/03 foi colocada em consulta pública (771) proposta de critério e procedimentos para avaliação do AM IBOC. A consulta pública vai até 24/04/07. Mais detalhes.

Em 14 de março foi criado pelo Minicom o Conselho da Rádio Digital com 26 representantes de vários setores, que terão 30 dias para indicar os participantes.


Consulte
Apresentação de Ara Apkar Minassian da Anatel
Rádio Digital (Anatel)
Metodologia de Teste preparada pela UNB

Criatividade para deixar a RCTV no ar!

Transmissões via Web da RCTV alcançam 100 mil espectadores 11/6/2007 14:36:00
A WorldTV.com, provedora global de TV pela Internet, registrou mais de 100.000 espectadores ao seu serviço via Internet da televisão RCTV em 100 países, assistindo as transmissões desde que elas foram iniciadas há uma semana. Os números mostram uma clara demanda entre os espectadores para assistir o canal atualmente fora do ar, particularmente em seu país natal, a Venezuela, embora fossem também registrados espectadores de toda a América Latina.A RCTV iniciou a transmissão via Internet de três dos seus noticiários diários após encerrar as transmissões regulares em 28 de maio, após a decisão do governo venezuelano. A WorldTV ofereceu o fornecimento gratuito de retransmissões através da YouTube, utilizando a sua interface multilíngüe de tela inteira. "Queríamos oferecer alguma assistência, pois havia uma grande demanda entre a população da Venezuela e de toda a América Latina por estas transmissões. Recebemos muitas mensagens de apoio, as pessoas parecem realmente apreciar o serviço", disse Alx Klive, CEO da WorldTV.com.A WorldTV utilizou técnicas criativas de marketing, em conjunto com uma campanha de publicidade com financiamento próprio, para vir a público entre a comunidade de fala espanhola.A WorldTV também colocou 5 milhões de anúncios na Internet para fazer propaganda do serviço.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Mídia social é o futuro

Usuários criam seus próprios conteúdos, diz Accenture 6/6/2007 15:55:00
O recente fenômeno da Web 2.0 é a prova de uma nova onda de oportunidades para as empresas de mídia e entretenimento. Entretanto, poucas empresas conseguiram atingir lucro com este novo segmento. Mais ainda, elas ainda não revisaram suas atuais estratégias para oferecer novas formas de entregar conteúdo e informações para os usuários. Esta é a principal conclusão de pesquisa realizada com 110 executivos que atuam na área de mídia em todo o mundo, consultados pela Accenture - empresa global de consultoria de gestão, tecnologia e outsourcing.O levantamento revela que, hoje, os executivos entendem a tendência do consumidor em criar seus próprios conteúdos. "De fato, 57% dos entrevistados vêem nessa tendência o maior gerador de receitas para os próximos cinco anos", informa Petronio Nogueira, responsável pela área de mídia e tecnologia da Accenture. Esta tendência é confirmada pelo número elevado de vídeos, fotos, wikis e blogs, que dão mais poder de escolha ao usuário de tecnologia. "Tanto que, para 70% dos consultados, a chamada mídia social é o futuro", complementa Nogueira. Frente a este cenário, a publicidade tem um papel preponderante. A Accenture verificou que 50% dos executivos acreditam que a propaganda digital é um gerador promissor de receitas, seguido por vídeos e vídeo-games. O espectro de atuação das companhias nesse cenário é ainda maior: a pesquisa apontou que 49% das companhias esperam criar novas ofertas de serviços, baseadas em mídia social. Para tanto, 28% consideram realizar joint-ventures e 15%, aquisições. Por outro lado, 20% dessas empresas ainda não têm estratégias para este segmento nos próximos 12 meses.

Nielsen vai medir ad mobile - mídia em celular - EUA

Nielsen vai medir consumo de mídia em celulares 6/6/2007 15:21:00
A empresa de medição de audiência Nielsen anunciou na quarta-feira que vai começar a avaliar o consumo de mídia em celulares por meio de um novo serviço chamado Nielsen Wireless. O serviço visa a ajudar operadoras de celular, anunciantes e companhias de entretenimento a medir que tipo de mídia é popular nos celulares, no momento em que um número crescente de pessoas usam os aparelhos para navegar na Internet e assistir a videoclipes. O entretenimento e a propaganda devem ser as fontes de receita com crescimento mais rápido para as companhias de mídia e de telecomunicações nos próximos anos, com a melhora das conexões de Internet e com a entrada de aparelhos mais sofisticados no mercado.A Nielsen Wireless vai medir quantas pessoas usam Internet e recursos de vídeo no celular, e como isso afeta o tempo que é gasto com outras formas de mídia, afirmou a empresa em comunicado.A Nielsen Wireless será dirigida por Jeff Hermann, que também comanda a unidade de medição de videogames da empresa. A Nielsen já fornece dados para a indústria de telefonia sobre as vendas de tons e com pesquisas sobre usuários de celulares.A primeira medição da Nielsen Wireless estará disponível em julho nos Estados Unidos, com informações sobre os hábitos de mídia e a distribuição demográfica da audiência de cada operadora de celular.Os dados já compilados pela companhia mostram que mais de 33 milhões de consumidores norte-americanos com mais de 12 anos usaram os celulares para navegar na Internet no primeiro trimestre, e mais de 8 milhões de pessoas assistiram a vídeos nos aparelhos sem fio. O total de usuários de telefonia móvel nos EUA é estimado em cerca de 230 milhões de pessoas.Fonte: Reuters

DVR está em somente 17% dos lares Americanos mas já está afetando a efetividade dos comerciais

Forget the 'A' Spot, You Should Be Asking for the Last One
IAG Study Finds DVR Users Recall Final Ad in a Pod Best
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By Brian Steinberg Published: June 06, 2007 NEW YORK (AdAge.com) -- As more consumers start to use digital video recorders, the last ad in the commercial break could stand as a last refuge for worried advertisers.
. A new study from IAG Research, a New York firm that measures viewers' responses to TV ads and product placements, found that people who use DVRs have one-third less general recall of commercials than people who watch the ads on live TV. Additionally, the study says, recall rates of ads viewed by DVR users are highest for those that air at the end of a commercial break. The reason: Viewers who zap through ads "find it easy to isolate the point at which to start fast forwarding through the ads but have a hard time estimating when to stop," the study found. Profound effects on TV viewing The findings illustrate the wholesale change DVR usage is expected to force upon the business of TV. DVRs have only reached about 17% of U.S. households, according to Nielsen Media Research, but its effects on how people watch TV are profound. Consumers can watch programs hours or days later, at a time of their choosing, and can skip through ads with the push of a button. The number of DVR subscribers is expected to reach 39.7 million by the end of 2011, or 34% of all U.S. TV households, estimates Interpublic Group of Cos.' Magna Global, up from 18.7 million, or 16.9%, at the end of 2006. Already, a Nielsen study of the 2006-07 TV season finds that nearly all the viewing declines in live TV for the period "can be attributed to the increase in DVR use." And that's with 97% of prime-time viewing still occurring live. There are lots of reasons for advertisers to tremble. For one, even the broadcast networks believe about 60% of DVR users fast-forward right through the ads. For another, some folks use DVRs to watch programs days later, when a commercial slated to air at a specific time and day may no longer be effective. Advertisers have long believed that the first ad in a commercial break, or "pod," was the one that gained the most notice. But with DVR use on the rise, some media buyers are beginning to believe otherwise. The first ad takes place "exactly when the break starts, when you know you have a minute to leave" the program, says Alan Cohen, a managing director at Interpublic's Initiative. The last ad is "where you have to pay the most attention" to figure out when to stop skipping, he said. Sprinkling spots across pods Securing this piece of advertising real estate won't be easy -- at least initially. Buying commercial time on networks has long been a game of sprinkling many ads across multiple breaks and programs, not figuring out a single, specific point for an ad to run. Because first and last commercial pod positions have been thought to be the most recalled overall, networks often parcel them out in equal fashion to as many clients as possible. Allowing a specific advertiser to snatch up a first or last position in a pod would give an advantage over other marketers in the same ad break, and would likely give rise to marketers' grousing. Networks have resisted the idea in the past. Initiative, for instance, was able to run a five-second commercial for Time Warner's AOL at the end of ad breaks on News Corp.'s Fox in late 2005, but it came only after several other broadcast networks rebuffed the idea, said Mr. Cohen. "It's a lot of work to do it," Mr. Cohen added, but Fox agreed to "experiment." Dramas get DVRed the most The IAG study also found that viewers of programming that has a more serialized format, such as dramas, are more likely to watch with a DVR. As a result, perhaps, DVR viewers' recall of ads in dramas is somewhat lower than ads in other programming genres. In another finding that could prompt debate, IAG's study said that ads with more "creative" flair tend to be better recalled by DVR viewers. This echoes a sentiment being put forth by a number of broadcast-network executives, who maintain that while they have a responsibility to find ways to make sure viewers stick around to watch commercials, advertisers share part of the burden and must raise the quality and attractiveness of their ads.

terça-feira, 5 de junho de 2007

,Rádio digital

Para emissoras, rádio digital é esperança e desafio 31/5/2007 14:53:00
Nerone Simioli é diretor de uma rádio FM em Ariquemes, município de 85 mil habitantes que fica no centro de Rondônia, situado numa região rica em cacau e forte na extração de borracha. Ela tem programação própria, mesclando música e jornalismo, e sua receita com publicidade é de, no máximo, R$ 55 mil por mês. Depois de pagar os 15 funcionários e os demais custos de operação, não sobra muito.Simioli anda preocupado com a digitalização do rádio. Diferentemente do que acontece com a televisão, que iniciará em dezembro suas transmissões digitais em São Paulo, o rádio é um meio de comunicação descentralizado e com imensa programação local. Os equipamentos necessários para entrar na era digital custam menos, mas as empresas também têm faturamento menor. Quando escolher o sistema a ser adotado no Brasil - os padrões existentes são o americano IBOC, o europeu DRM, o japonês ISDB e o coreano DMB -, o governo dará um prazo para a transição de tecnologias, que pode chegar a dez anos. Mas os questionamentos são imediatos. "Na região Norte, não vejo isso como viável", diz Simioli, da Rádio Planície de Ariquemes. Seus cálculos preliminares indicam a necessidade de investir algo como R$ 300 mil para adquirir modulares digitais. E ele questiona se a atratividade do rádio digital, que dará qualidade de CD ao som de FM, conseguirá driblar a barreira da baixa renda de seus ouvintes. "A maioria do meu público é um pessoal do campo, da fazenda. Quem tem dinheiro para comprar um receptor de R$ 700?", pergunta Simioli, confiando na escala de produção para baratear os aparelhos.O temor do rondoniense é a esperança de muitos. Para Daniel Pimentel Slaviero, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a digitalização do rádio "não é uma questão de vaidade, mas de sobrevivência" para enfrentar a concorrência de tecnologias cada vez mais atrativas, principalmente para o público jovem, como os iPods. "O rádio precisa fazer essa transição para competir, em igualdade de condições, com todos os players que já estão em ambiente digital", disse o presidente da Abert, ontem, no 24º Congresso Brasileiro da Radiodifusão.Slaviero defendeu novamente a adoção, no país, do sistema digital IBOC (americano). "É o único que atende às características do Brasil, operando em AM e FM na mesma banda e na mesma freqüência", justificou. Atualmente, nenhum país latino-americano oficializou a escolha de seu padrão de rádio, embora o México esteja bastante adiantado no uso do IBOC, informou Slaviero. Fonte: Valor Econômico

Ideal e Fiz TV com novos formatos

Novo canal da Abril terá 70% de produção nacional 1/6/2007 09:42:00
Maria Tereza Gomes, diretora do canal Ideal, da Abril, apresentou o novo canal aos produtores presentes ao 8º Fórum Brasil - Mercado Internacional de Televisão e adiantou que a grade de programação deve ter 70% de produção nacional. "Vamos trabalhar com séries, documentários, sitcoms, games e dramaturgia." O Idela deve estrear em 12 de setembro, e será voltado para jovens executivos e empresários. Segundo Maria Tereza Gomes, o canal trará informações sobre gestão, carreira e bem-estar, para um público que ela chamou de Geração Y. "São os filhos da Geração X, pessoas questionadoras que não aceitam as regras das grandes empresas, estão abolindo a gravata e não tiram seus iPods", afirmou. "Vamos falar tanto para esses novos profissionais, que hoje têm cerca de 30 anos, como para quem contrata essas pessoas."O canal será lançado após o Fiz, que levará ao ar produções feitas pela própria audiência, e enviadas via Internet. Serão vídeos amadores e semiprofissionais, que acompanham a onda da web 2.0. Fonte: Tela Viva News

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Somente entre 5% a 10% da audiência assiste os comerciais

Commercial Ratings? Nets Talk TiVo Instead
Metric Makes Debut, but Sellers Force Negotiations Back to DVR Viewership
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By Brian Steinberg and Andrew Hampp Published: June 04, 2007 NEW YORK (AdAge.com) -- Nielsen finally released its long-deliberated, much-anticipated commercial-ratings data last week, confirming in hard data what everyone instinctively knew: that around 5% to 10% fewer people watch the commercials than the shows in which they appear. But the TV networks didn't want to talk about viewers taking toilet breaks; they wanted to talk TiVo.
The networks are pushing for the upfront to include DVR viewers, hoping to bank a figure at least on par with last year's upfront take, estimated between $8.75 billion and $9 billion. Even though Nielsen noted that most prime-time viewing still occurs live (97% of it, to be precise), the TV networks were determined to focus the conversation on people who record programs and watch them (and sometimes the ads in them) at a later date. Marketers and their media buyers, who were expecting to discuss how many viewers disappeared during ad breaks, instead found themselves back where they were during the last upfront -- debating the value of live viewers vs. the DVR crowd. Not-so-grand bargainIn exchange for letting Madison Avenue have its commercial ratings -- and therefore negotiate on the basis of a smaller audience -- networks are trying to bake in some way to regain the other audience they're losing, the time shifters. They are insisting they get paid for that sliver of DVR-enabled viewers who stick around to watch the ads as well as the programs after they originally air. That will stick in the craw of many advertisers, which "really see the biggest value in those ratings that are live or close to live," said Bill Duggan, exec VP, Association of National Advertisers. "It's just such a short-term business environment these days." Until now, marketers have paid TV networks for ad time based on the popularity of shows, not viewership of the commercials themselves. Commercial ratings are a step toward changing that, allowing prices to be set by viewership of ad breaks. While the new Nielsen ratings don't track individual ads or specific time slots, they offer average viewership of all the national commercial minutes in a program. And that could be the metric upon which this year's upfront deals are struck. But the networks are pushing for it to include DVR viewers, hoping to bank a figure at least on par with last year's upfront take, estimated between $8.75 billion and $9 billion. Buyers and sellers seem to be settling on "live plus three," allowing the ratings to include viewers who watch as many as three days later. "It gives the media credit for the way in which people are and will increasingly watch TV, and that's in some sort of time-shifted mode," said Alan Wurtzel, president-research and media development for NBC Universal. Keeping viewers in seatsThe problem is that most DVR viewers zap past the ads. Those who do watch them may see them long past their expiration dates. According to Nielsen, about 17% of U.S households have DVRs, and viewers 18 to 49 watch 10% of all broadcast-network prime-time programming via DVR. Network executives estimate more than half of those viewers skip the ads altogether. Even though Nielsen data shows that audiences grow the longer the viewing window, viewership of commercials lags significantly behind viewership of programs. This brings up issues for advertisers. A number of big-spending categories need to reach consumers at a specific day and time. Package-goods marketers, for instance, often use TV ads to push products being promoted with coupons. If an ad tells people to "pick it up in this Sunday's paper," and the ad is viewed after Sunday, "that message has now been devalued," said Scott Haugenes, senior VP-group director, national broadcast, Initiative. Fast-food marketers often have tie-ins to short-lived promotions -- offers for particular sandwiches or film openings. Retailers are known for advertising sales taking place in a few days. For movie studios, advertising on network TV on Thursday night has long been a dependable way to drive audiences into theaters for Friday film openings. "For the studios, the commercial message is timely. It has to be day-specific," said Jeff Robinson, senior VP-national television, Palisades Media Group, which handles buying for a number of movie studios. More every dayWhile DVRs don't account for the majority of viewers today, "there will be more every single day," said Ed Gold, director-corporate advertising for State Farm Insurance. "We are very concerned about utilizing any playback numbers until it's proven to us that people actually watch the commercials during playback." Nielsen's data is supposed to be compiled via set-top monitors that note whether viewers change the channel during an ad break or zap through ads with a DVR. For advertisers more focused on developing image and building awareness, people who see their ads days after they air are just as welcome as those who see them live. "We are in agreement that 'live plus three' data is the appropriate metric since most time-shifted viewing occurs within that time frame and the majority of our campaigns are not day and date sensitive," said Jon Stimmel, director-media buying, Unilever USA. "DVR playback of programming is only going to increase, so altering the economic model now is imperative." Even with commercial ratings in hand, this year's upfront is expected to continue at a glacial pace, media buyers said. Once completed in a matter of days, the annual ad-sales bazaar is taking weeks as a dizzying array of new media gives big networks more competition for ad dollars. Ultimately, commercial-ratings data doesn't solve Madison Avenue's need to demonstrate to senior corporate executives that advertising helps increase sales and brand awareness. Adding DVR viewers ito the mix may muddy the waters, and both sides now must be sure those viewers are really worth the extra money. "We want to pay for what we get. What we get is someone watching a 15- or 30-second spot," said State Farm's Mr. Gold.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Conteúdo é Rei

Conteúdo norteia mercado de TV, diz presidente da TelemundoProduzir conteúdo de alta qualidade e distribuí-lo para todas as plataformas de mídia são questões que devem nortear o mercado de produção audiovisual e de televisão do mundo todo. Durante palestra hoje de manhã, a primeira do 8° Fórum Brasil - Mercado Internacional de Televisão, Don Browne, presidente da emissora Telemundo, afirmou que o bom conteúdo é, antes de tudo, o grande pólo de atração dos grandes gênios da empresa.Roteiristas, produtores, diretores e tantos outros profissionais de produção podem proporcionar, inclusive, os avanços tecnológicos. "A tecnologia cuidará de si mesma, por isso temos que nos concentrar no capital humano". O Brasil, na opinião de Browne, é um dos países mais férteis em talento e criatividade. Parte dos grandes sucessos do Telemundo saiu daqui. Mas a marca brasileira, na opinião dele, ainda é a telenovela.Além de garantir uma boa equipe, o conteúdo rege também os negócios. A Telemundo, que há 20 anos produz conteúdo hispânico nos EUA, está investindo em um modelo de negócio sem propaganda. Os produtos, neste caso, entrariam com maior força dentro da programação. A idéia aqui é dançar conforme a música que, neste caso, é tocada pelo consumidor. Com as novas plataformas e com os novos formatos de conteúdo é ele quem vai determinar cada vez mais o que e quando vai consumir.Browne garante que a demanda mundial por conteúdo vai aumentar. Mas como não se perder no meio de tantas tendências? Investindo em pesquisa. "É o sangue venoso da nossa organização". A Telemundo produz 1.040 horas de programação com roteiro por ano. Grande parte do êxito está em seguir fielmente os passos indicados pelos estudos. Em Los Angeles, a empresa mantém um laboratório de pesquisa intensivo, onde pessoas são levadas para testar produtos em desenvolvimentos. Um estudo mostrou que as pessoas consomem hoje nos EUA 14 canais de televisão, antes eram 4. A guerra pela atenção já está decretada.Marina Ferriello - Adnews

Revolução digital

Revolução digital muda a propagandaPesquisa da OgilvyOne dos Estados Unidos mostra que, até 2020, 80% das mídias serão digitais. Trata-se de uma previsão que quebra conceitos tradicionais da propaganda. Hoje, algumas ações na internet já são tão relevantes quanto as outras mídias para muitas campanhas. A revolução digital e a mudança nos hábitos dos consumidores anuncia uma nova fase no setor de comunicação. Segundo o levantamento, o consumidor obriga as agências a seguirem as suas preferências.A publicidade na internet movimenta US$ 16,9 bilhões nos Estados Unidos, ou cerca de 5,9% do bolo publicitário, segundo dados do Interactive Advertising Bureau.Fonte: Portal Estadão

Apple TV direto com YouTube

Apple TV terá link direto com YouTubeA Apple anunciou nesta quinta-feira que vai disponibilizar o conteúdo do site de vídeos YouTube diretamente para a Apple TV. A operação começará a valer ainda no mês de junho e será feita sem fios. Usando a interface do Apple TV e a simplicidade do Apple Remote, os usuários poderão facilmente navegar, encontrar e assistir vídeos grátis no conforto da sua sala de estar. "Esta é a primeira vez que os usuários poderão facilmente navegar, encontrar e assistir vídeos do YouTube sentados no sofá da sala de estar, e é realmente muito, muito divertido", disse o CEO da Apple, Steve Jobs. Os membros cadastrados no site podem, inclusive, logar-se nas suas contas pelo Apple TV para assistir e salvar seus vídeos favoritos.É fácil conectar o Apple TV em uma grande quantidade de TVs widescreen e sistemas home theater, e vem com portas padrão HDMI, vídeo componente e de áudio analógica e digital.