quinta-feira, 26 de julho de 2007

Hélio Costa parece ter fincado pé nos 200 reais em set top box de TVdigital

24/7/2007 17:01:00
O processo de implementação de TV digital no Brasil continua progredindo aos trancos. Depois da via crucis que foi a escolha do modelo (que muita gente ainda discute só por gosto), o novo capítulo da interminável novela é o preço dos conversores. O ministro das comunicações, Hélio Costa, já falou até em conversor de 30 reais. Manteve-se nos 100 reais por um tempo, e agora parece ter fincado pé nos 200 reais, e não se fala mais nisso. No começo deste mês, o ministro afirmou que um set top box com preço acima disso é "totalmente fora de cogitação". "Vamos abrir os créditos, através do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e dos Bancos Populares, para que todos possam ter acesso ao set-top box (conversor)" - afirmou Hélio Costa.Do outro lado do cabo de guerra, a indústria reage dizendo que o preço determinado pelo ministro é impraticável. A Eletros (associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) divulgou hoje nota à imprensa louvando as iniciativas da indústria nacional. O assunto de verdade só aparece no quarto parágrafo. "Seria ótimo poder oferecer conversores e televisores baratos desde o início. Seria fantástico, mas, infelizmente, isso não será possível, pelo menos não no início, e nem nos patamares de R$ 100 como sempre foi anunciado", afirma Lourival Kiçula, presidente da entidade. Segundo ele, o sistema brasileiro introduziu uma série de novidades, demandando componentes específicos, ainda não produzidos em larga escala.Para a entidade que representa a indústria, a queda de preços virá com a escala, assim como aconteceu com os aparelhos de DVD e com os telefones celulares. "Nossa expectativa é que isso ocorra num curto espaço de tempo, mas não nesse ano, obviamente", diz Kiçula. O ministro chora noutro tom. "Se um televisor de 22 polegadas custa 300 reais como é que um conversor, que é muito mais simples, vai custar 600, 700 Reais?", questionou.O ministro admite a hipótese de queda de preço conforme a demanda, mas só para conversores mais sofisticados, com opções de interatividade e outros atrativos tecnológicos.. Para os mais simples, ele conta com o bom senso dos fabricantes nacionais, combinado a uma pressão extra. "Se as empresas não baixarem os preços, não duvido nada que um fornecedor chinês apareça oferecendo o set-top box por 100 dólares", afirmou o ministro. Fonte: B2B Magazine

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Band investe R$ 30 mi e diz que TV digital mudará regra do jogo

20/7/2007 09:53:00
Investir, investir e investir. É assim que a Rede Bandeirantes diz que está se preparando para a era digital da televisão. "Serão 30 milhões de reais em equipamentos em 2007, incluindo os responsáveis por transmissão, geração, produção, porque não basta transmitir com eficiência sem ter a parte interna preparada", explica o diretor geral da emissora, Frederico Nogueira.Há menos de uma semana o sinal de TV digital da emissora começou a ser transmitido para testes e, agora mesmo, a emissora está transmitindo imagens dos jogos Pan-americanos 2007. Os trabalhos da Band estão conduzidos para oferecer a partir de dezembro deste ano imagens e som em alta definição (high definition ou HD), mas a emissora não descarta a possibilidade de no futuro oferecer multiprogramação.A empresa ainda não sabe quanto deverá investir em 2008, porque ainda está com foco no que deverá ser oferecido neste ano. Portanto, está se concentrando em treinar funcionários e em digitalizar todos os programas de horário nobre, tanto filmes como esportes e jornalismo.Apesar do empenho, o executivo conta que não sabe quantos espectadores assistiram à TV Digital no próximo ano, porque isso ainda depende do preço do set up box, que ainda não foi definido. "A indústria fala nas discussões do Fórum Nacional de TV Digital em 700 reais, o que achamos alto. Mas mesmo que for esse preço estamos certos de que com o tempo isso vai cair", aposta.Em relação à interatividade, Nogueira conta que a emissora está se preparando para oferecer recursos logo já em dezembro, em toda a programação porque acredita que o Ginga será sim incluído nos receptores desde o início das transmissões. "Mas isso será feito em etapas, pois é como as mensagens SMS, que no começo ninguém sabia como mandar e hoje está totalmente difundido - as pessoas terão de aprender a interagir usando o controle remoto", explica.O executivo afirma ainda que a Bandeirantes tem sido a favor de cópias ilimitadas de programas em standard definition, mas a restrição de uma cópia por receptor (aparelhos) quando se tratar de alta definição, para não favorecer a pirataria. "Sabemos que o governo esteve reunido essa semana, mas que não chegou a um consenso em relação à cópia ou bloqueio de reprodução da programação", diz.Toda a programação, segundo Nogueira, é para aproveitar as mudanças que ocorreram com a TV Digital. Segundo ele, o novo padrão vai mudar as regras do jogo e trará um novo cenário de liderança. "Quem é líder agora pode não ser no futuro, se não souber como lidar com interatividade, por exemplo. A novidade vai impor uma nova forma de fazer televisão", conclui.Fonte: Computerworld

LG demonstra TV digital e esclarece dúvidas do público

20/7/2007 11:22:00
Com início no dia 19, e até 29 de julho, ao lado da praça de alimentação do Piso Superior, área nobre do MorumbiShopping, a LG Electronics estará com um lounge em local de grande circulação de pessoas e de fácil acesso, e com amplo horário de funcionamento - 10 às 22h00 - para que o público possa ver e conhecer a TV digital, além de esclarecer as principais dúvidas sobre tema. Com a iniciativa, os visitantes poderão comprovar de perto os benefícios da imagem e a qualidade visual propiciada pela recepção da transmissão experimental do sinal digital da TV Globo, com o conteúdo da programação da emissora na TV LG de cristal líquido (LCD) 42" HDTV (High Definition TV) - modelo 42LB7.O diferencial que destaca o lounge TV Digital LG é o serviço que o espaço proporcionará ao público. Além da demonstração e experimentação da imagem digital, a empresa colocou à disposição uma equipe de profissionais treinados, que darão uma breve explicação sobre a TV Digital em linguagem simples e coloquial, além de esclarecer as dúvidas mais freqüentes. A LG distribuirá, em parceria com a revista Home Theater, um material explicativo sobre o tema TV digital e HDTV.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

TV FIZ - lançamento

10/7/2007 16:24:00
Uma televisão com conteúdo produzido pelo público e não por uma empresa de televisão. Essa é a idéia do FIZ, o novo canal de TV por assinatura do Grupo Abril. O Fiz terá toda sua programação criada pela própria audiência com diversos temas como humor, esportes, documentários, curtas e animação. O canal aposta na ligação entre TV e internet, além de incentivar - através do seu próprio site - a produção amadora, fornecendo informações e dicas de produção. A fim de captar conteúdo para o FIZ, a Loducca estréia nesta semana, um filme de 1 minuto intitulado "Evolução". O filme mostra os primeiros estágios da tecnologia, com válvulas de televisão que evoluem até chegar ao lançamento desse canal de TV revolucionário. O objetivo da campanha é levar o maior número de pessoas a acessarem o site do FIZ (www.fiztv.com.br) e mandarem seus vídeos (gravados com câmera mini dv, celular, câmera fotográfica digital etc.). A equipe do FIZ organizará e distribuirá todo material. Os melhores - na opinião do público - serão veiculados na TV.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Microsoft prepara concorrente do Joost

9/7/2007 10:57:00
O programa LiveStation (livestation.com) serve para ver televisão via internet e usa a tecnologia de transmissão peer-to-peer, ou seja, em que os computadores de todos os usuários trocam dados diretamente entre si - o que aumenta a qualidade de imagem dos vídeos e torna seu download menos demorado.Ou seja: trata-se de uma cópia do programa Joost (www.joost.com), que tem atraido muita atenção e é considerado o futuro do vídeo na Internet. O LiveStation ainda está em testes dentro da Microsoft, ou seja, você ainda não pode baixá-lo. Mas já dá para vê-lo em ação: tinyurl.com/32xn95. Fonte: As informações são do O Estado de S. Paulo/Link

Em Fórum, TVs comerciais e públicas divergem sobre TV digital

7/7/2007 23:05:00
As principais TVs comerciais e públicas brasileiras mostraram diferentes focos em encontro que discutiu as novidades da implantação do sinal digital para a televisão. O debate aconteceu na última sexta-feira, dia 6, no Rio de Janeiro, (RJ), em IV Fórum Brasileiro de TV Digital promovido pelo Instituto de Estudos de Televisão. O encontro foi marcado pela presença dos principais executivos de cada emissora, além de especialistas sobre o tema. Após aproximadas dez horas de discussão, esclareceu-se o modelo de negócios a ser escolhido pelas redes privadas. Profissionais da TV Globo, Record, SBT, Bandeirantes e Rede TV! expuseram planos semelhantes sobre a necessidade e reflexos da implantação do serviço no Brasil. Embora cada uma delas tenha apresentado diferenciais, o ponto comum fincou a preocupação em oferecer a interatividade e o benefício da alta definição em imagens, HDTV, como principais benefícios ao telespectador. Já está decidido que a data de estréia da transmissão digital no país será dia 2 de dezembro, inicialmente apenas para a cidade de São Paulo, (SP). O software adotado pelas emissoras também esteve presente no Fórum. Intitulado de Ginga, produzido por universidades nacionais, o programa foi apresentado ao público presente pelo diretor de Tecnologia da Record, José Marcelo de Amaral.

Na apresentação, as funcionalidades revelaram a possibilidade de o espectador participar de um quiz enquanto assiste a um telejornal, ou mesmo acessar o resumo dos capítulos das telenovelas, que também poderão ser acompanhadas em outro idioma. Já no futebol, o middle permite conferir a escalação do time ao mesmo tempo em que a partida acontece.A monoprogramação também obteve destaque durante as conversas entre as redes comerciais. Foi unânime a decisão anunciada de que elas apostarão na programação única de um canal, ao invés de disponibilizar várias opções simultâneas. De acordo com a diretora da Divisão de Engenharia de Transmissão e Apoio às Afiliadas da Rede Globo, Liliana Nakonechnyj, o motivo da escolha é a movido pela intenção de "primar pela qualidade na imagem" baseada na tecnologia do HD (alta definição). Apesar disso, não foi descartada a possibilidade futura de oferecer a multiprogramação futuramente. Os líderes podem cair"Apostem as fichas porque o jogo vai recomeçar". Esta foi a tônica da participação do diretor geral da Band, Frederico Nogueira, responsável por momentos de polêmica e discussões mais apimentadas. O profissional foi o único a dizer sobre a carga tributária e o valor de 55% cobrados pelo Governo por meio de impostos no processo de implantação. Além disso, Nogueira comentou sobre a novidade do canal de retorno para mensuração da audiência aos anunciantes e agências de publicidade. Nessa linha, ele afirma que as formas de veiculação publicitária serão completamente distintas das utilizadas no sinal analógico atual. Ele cita como exemplo a possibilidade do espectador adquirir produto diretamente pela TV por meio do controle remoto. "A criatividade deverá se adequar à esta nova era e os líderes podem perder seu posto na disputa", completou.

Os temas portabilidade e digitalização nortearam as apresentações do SBT e Rede TV!. O assessor do Conselho Executivo de Tecnologia da emissora de Silvio Santos, Alexandre Sano, focou a interatividade já existente entre a audiência e os programas. Sano disse que o SBT é líder em recebimento de mensagens de celulares SMS que culminam com prêmios para o telespectador. Já o superintendente de Operações da Rede TV!, Kalled Adib, preferiu dizer sobre o cotidiano da emissora, pioneira na digitalização das atividades. "Tudo é feito na era digital, desde a pauta à finalização da matéria", conta Adib. O profissional também afirmou que a fase ainda é laboratorial e, por isso, o mercado aprenderá com o tempo como atuar sob essa nova plataforma.Adib foi o único a discordar sobre o alto valor estimado para os set-top boxes, aparelhos conversores do analógico para o digital. Para ele, não há motivos para preocupação neste aspecto, pois deverá haver sintonia e bom senso entre mercado e consumidor para um acordo justo para o devido valor. Na visão dos outros executivos, o preço estimado, acima de R$ 300, é surreal se comparado à economia brasileira.

TV PúblicaA presença do assessor Especial da Secom - Secretaria de Estado de Comunicação Social -Arnaldo César, representou a posição do Governo no processo de criação da nova rede de TV pública. Apesar de existir desde meados da década de 1960, estas redes de comunicação não têm até hoje condições de sustentabilidade no mercado. Corriqueiras crises econômicas e de identidade levam muitas a encerrar suas atividades. Atualmente, existem cerca de 20 delas no Brasil. Seu objetivo principal é o foco no cidadão ao oferecer conteúdo independente e plural para formar uma melhor massa crítica. O financiamento vem do Governo Federal. Segundo César, a chegada da TV Pública não tem a pretensão de propor concorrência às emissoras privadas. A idéia é "preencher espaços deixados pelas televisões convencionais". A verba para a estruturação é de R$ 350 milhões anuais, valor similar ao orçamento comercial anual da Band, quarta maior rede de TV do Brasil. Sendo assim, a missão da TV digital assume um papel contrário ao apresentado pelas emissoras privadas. Haverá a multiprogramação em seu conteúdo focado em educação, cultura e informação, ao invés da evolução para uma ferramenta de acesso interativo. A produção de conteúdo será descentralizada, fato que garantirá a diversidade cultural. Nessa linha, foram lembrados os esforços feitos pela Ancine - Agência Nacional do Cinema - representada no Fórum por seu diretor Leopoldo Nunes. Segundo ele, a convergência de mídias e a relação mais íntima com os produtores independentes são importantes pilastras na solidificação do projeto. O IPTV, sistema que funciona como TV pela internet, é um exemplo. Graças a ele, torna-se possível a demonstração de um projeto que interliga museus espalhados pelo país e os disponibiliza na figura de acervo na Web. Marco Antônio Coelho, Relações Institucionais da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura e a presidente da TVE Brasil, Beth Carmona, incrementaram o debate sobre a comunicação pública. Coelho falou sobre a possibilidade de o processo de transição para o digital acontecer de forma conjunta entre as redes, incluindo também a Rede Brasil.Por falta de financiamento, o novo sinal não virá em formato de alta definição, como será o das redes privadas. A verba anual da TV Cultura é de R$ 150 milhões, enquanto a TVE recebe por volta de R$ 60 milhões. Coelho lembrou que apesar de ter comercializado parte de seu conteúdo, o valor alcançado pela Cultura foi perto de 10% do total de faturamento e, portanto, não descaracteriza a condição pública de sua emissora.Entre os projetos da TVE, rede pertencente à Acerp, a chegada da digitalização deve aperfeiçoar o programa de educação à distância por meio da integração de mídias e utilização da banda larga. Também estiveram presentes no Fórum a especialista em Mídia Interativa e radialista Rosa Freitag, o jornalista Newton Cannito e o roteirista e diretor do IETV, Fernando Crócomo. Rosa mostrou um protótipo que simula interatividade no produto telenovela. O programa desenvolvido em 1995 é atual e permite ao telespectador mudar o rumo da história e alterar inclusive as opiniões e o humor dos personagens. Os outros especialistas falaram essencialmente sobre os formatos com maior probabilidade de fixação na TV digital e mudança nas formas de investimento no setor.Marcelo Gripa - Especial do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

A TV invade a Internet

A televisão na internet já é uma realidade para muita gente. A qualidade da transmissão melhora rapidamente, o acesso se populariza e já existem centenas de opções disponíveis no mundo inteiro. A maioria ainda é muito limitada, mas já é possível assistir à uma televisão de Angola com a mesma facilidade com que se assiste à BBC de Londres, em casa, diretamente no computador pessoal. Para muitos é quase um sonho de ficção científica poder testemunhar, pela primeira vez e ao vivo, as imagens de lugares e culturas tão diversas, distantes e polêmicas como as distribuídas pela al-Jazira, aquela "televisãozinha" do mundo árabe que ousou chocar o mundo e desbancar a toda poderosa CNN nas primeiras imagens da guerra do Afeganistão.
Hoje já é possível assistir às TVs do mundo inteiro sem passar pela censura das agências americanas. Não é mais promessa para o futuro. É uma realidade simplesmente emocionante. E as opções de TV na rede crescem diariamente. Para checar a variedade de televisões do mundo inteiro consulte http://www.justoaqui.com.br.
Assim como a TV enfrentou o rádio hegemônico nos anos 50, parece que a verdadeira luta vai se travar na rede nos próximos anos. E pensar que tem gente que acredita em gastar bilhões de dólares em TV digital para produzir pouquíssimos canais, beneficiar os mesmíssimos donos e dizer a mesma coisa. É meio parecido com o que aconteceu com as TVs por assinatura. Pura decepção e enorme prejuízo. Mudamos para continuar na mesma. Tudo aquilo que a TV por assinatura prometeu e jamais alcançou - segmentação total - começa a ser oferecido pelas emissoras alternativas da internet. Com uma tecnologia acessível a quase todos, custos mínimos de produção e muita criatividade as novas emissoras virtuais estão se preparando para enfrentar o grande império da televisão aberta.
Não foram só os críticos e pesquisadores de televisão que já perceberam esse cenário. Alguns empresários visionários começam a investir alto no futuro das televisões da rede. Aqui no Brasil, a AllTV , a primeira emissora feita para a internet, está no ar desde de abril e, apesar das dificuldades de mais uma crise brasileira, continua crescendo e desenvolvendo uma nova forma de fazer televisão. A proposta de interagir com o público internauta durante 24 horas e o investimento de 2 milhões de dólares são, por si sós, ambiciosos. A programação ainda é limitada e se parece muito com uma rádio FM com imagens. Os apresentadores são jovens, desconhecidos, algo inexperientes, mas obviamente estão se divertindo muito com o que fazem e com a liberdade que desfrutam. E isso hoje em dia não é pouca coisa. Apesar das dificuldades e das críticas estreitas, é impossível não reconhecer o potencial do novo meio.
Agora mesmo, a AllTV está descobrindo aquilo que as TVs universitárias até hoje se recusam a perceber: a produção "livre" dos alunos de comunicação em sala de aula e nos laboratórios em seus projetos experimentais de vídeo. A emissora teve a ousadia de lançar uma convocação para todas as faculdades brasileiras que mantenham cursos na área para enviar seus vídeos, que serão exibidos e comentados durante a programação da emissora. A novidade fica por conta não só da ousadia da proposta mas, principalmente, pela coragem de exibir "tudo" que for enviado para a AllTV. Explico. Também não é à toa que as TVs universitárias desprezam tanto a produção dos alunos de jornalismo, publicidade e áreas correlatas. As TVs ditas universitárias sempre tiveram uma motivação e inclinações distorcidas para um excesso de marketing institucional. A sua produção e direção está nas mão dos interesses econômicos e políticos das reitorias. A produção de vídeos dos professores ou alunos em sala de aula é quase que totalmente desprezada e muitas vezes, ignorada. Cheguei a ouvir de um reitor de universidade particular que não queria nem ouvir falar de exibir os vídeos produzidos pelos seus alunos de comunicação.

IPTVCTBC promete lançar vídeo on demand este ano04

/07/2007, 18h46A CTBC está analisando propostas de fornecedores de plataformas de IPTV e prevê o lançamento do serviço de vídeo sob demanda para este ano. O produto será uma evolução do portal de vídeo sob demanda que a operadora tem hoje em seu site e que é oferecido via streaming para seus clientes de banda larga. Ainda não há um short list dos fornecedores de plataforma.De acordo com o superintendente de desenvolvimento de produtos da CTBC, Eduardo Rabonni, a rede da operadora está pronta para a oferta de IPTV. A companhia trabalha há dez anos com uma arquitetura de "fiber to the node" (FTTN), que leva anéis secundários de fibra óptica para os bairros, diminuindo a distância que precisa ser percorrida por fios de cobre até as residências. "A distância média era de 800 a 1 mil metros. Hoje é de 500 a 600 metros", explica o executivo. Com isso, a CTBC consegue oferecer planos de banda larga com velocidades de até 20 Mbps, o que facilita a oferta de IPTV.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Telefônica briga para lançar TV paga ainda neste mês

5/7/2007 16:31:00
Mesmo sem ter fechado todos os acordos com provedores de conteúdo e com ajustes técnicos ainda pendentes, o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, disse que está trabalhando para lançar o serviço de TV por assinatura do grupo ainda este mês. "Trabalhamos para que nosso serviço de TV via satélite (DTH) seja lançado ainda em julho: estamos em negociação com os principais provedores de conteúdo e finalizando alguns ajustes técnicos, processos que queremos concluir o mais rapidamente possível", disse o executivo nesta quarta-feira.Na semana passada, o diretor-geral da empresa, Stael Prata, disse que a Telefônica já contratou cerca de 50 pessoas para o serviço Telefônica TV Digital, a maioria dedicada à área comercial, e contará com a equipe de três mil engenheiros que hoje faz a manutenção da rede da concessionária e da operadora de TV a cabo TVA. Na ocasião, ele afirmou que ainda não foi decidido se a operadora vai incorporar os 110 mil clientes da DTHi, operadora de TV paga com a qual a Telefônica mantém uma parceria comercial.Multa na EuropaA Comissão Européia, órgão executivo da União Européia, anunciou ontem ter aplicado à Telefônica uma multa superior a 150 milhões por "abuso muito grave de posição dominante" no mercado espanhol de conexões a internet por banda larga. Segundo a Comissão, desde 2001 a empresa vem tentando, com práticas anticompetitivas, impedir a entrada de empresas rivais no mercado. Após o anúncio, a Telefônica comunicou que recorrerá da "inexplicável decisão" da Comissão.TentativasDesde o final do ano passado, a Telefônica tenta lançar seu serviço de TV paga via satélite. O serviço chegou a iniciar o atendimento a clientes interessados em a partir do final de novembro, apenas para anunciar mais tarde que a data ainda não havia sido marcada.A iniciativa recebeu críticas do presidente da Sky, Luiz Eduardo Baptista, que apontava o serviço da Telefônica de ilegal. "Eles precisariam da aprovação da Anatel", disse o executivo, referindo-se à Agência Nacional de Telecomunicações. "Se o serviço for lançado, será uma afronta de uma empresa estrangeira à agência reguladora brasileira". Fonte: Agência Estado

Mobile Marketing

Empresas se unem a associação de mobile marketing 5/7/2007 16:41:00
A Yavox Latin America, integradora de soluções para o mercado de transmissão de dados e tecnologia wireless, e a TellVox, do mercado de entretenimento para telefonia móvel, acabam de se associar à MMA - Mobile Marketing Association - a primeira entidade global que visa estimular o crescimento do mobile marketing e suas tecnologias associadas. O principal benefício é o alisas no Brasil para conduzir ao desenvolvimento sustentável desse mercado.Além disso, a participação de empresas brasileiras acontece num momento peculiar. Desde 2006, o País vive a internacionalização dos negócios de SVA - Serviços de Valor Adicionado -, com a entrada de pelo menos 15 empresas estrangeiras. Segundo o presidente da Yavox Latin America, Andreas Blazoudakis, não há como impedir esse movimento, sendo necessário competir em pé de igualdade; ter acesso a estudos, pesquisas, condutas adotadas mundialmente e trazer as melhores práticas. "A MMA provê esse benchmarking altamente qualificado. Ora, a interatividade não pode ter fronteiras e o nosso país não pode ser a exceção", comenta. A MMA desenvolveu códigos de conduta e direcionamentos para encorajar a adoção dos canais móveis como ferramenta de marketing bem como proteger a privacidade e a experiência de utilização do consumidor. A MMA pretende lançar linhas diretivas mundiais que serão, então, regionalizadas e ou nacionalizadas de acordo com as necessidades.

Globo inaugura central de TV digital em MG

5/7/2007 09:48:00
A Rede Globo Minas inaugura nesta quinta-feira (5), em Belo Horizonte (MG), o novo controle mestre da emissora, já está preparado para operar no sistema digital. O controle mestre é o coração da emissora, onde é gerada toda a programação da empresa. Segundo a Rede Globo, este é um grande passo para a conclusão de toda a digitalização da emissora, feito com equipamentos de última geração. O projeto também vai preparar a emissora para o início das transmissões em Alta Definição (HDTV) para BH já em 2008. A inauguração conta com a presença do ministro das Comunicações, Hélio Costa, que fará uma apresentação durante o evento.Fonte: IDG Now!

iPhone movimenta US$ 186,1 milhões nos EUA

Apple e AT&T comercializaram 700 mil unidades no último fim de semana, o dobro das previsões iniciais; rentabilidade do aparelho supera a das rivais
Cibele Santos 04/07 - 12:28
Segundo estimativas da empresa de pesquisa iSuppli e da corretora de valores Goldman Sachs Group Inc., as lojas da Apple e da AT&T nos Estados Unidos venderam 700 mil iPhones entre a noite do lançamento, na sexta-feira, 29 de junho, até o domingo, 1º de julho. A versão de 8 gigabytes, de US$ 599 (três vezes o preço de lançamento do Q, da Motorola) contribuiu em grande parte para que as vendas dos aparelhos somassem US$ 186,1 milhões no fim de semana, superando de longe as projeções iniciais do mercado. O modelo mais barato, de 4 gigas, custa US$ 499.Os analistas ouvidos ra pela Bloomberg divergem quanto ao número real de vendas unitárias, mas, de modo geral, estas ultrapassaram em mais de duas vezes as previsões iniciais - tanto na avaliação da Goldman Sachs (700 mil versus 350 mil) quanto da Piper Jaffray & Co. (500 mil contra 200 mil). O fato é que, na segunda-feira, 2, mais da metade das lojas Apple tinha esgotado o seu estoque, o mesmo acontecendo na esmagadora maioria das 1,8 mil revendedoras AT&T (provedora exclusiva do serviço wireless do aparelho). Como resultado, as ações da Apple, que até este momento do ano já saltaram 50%, bateram o recorde de crescimento dos últimos seis meses (avanço de 4,9%, ou de US$ 5,91) na terça-feira 3, fechando a US$ 127,17 na Bolsa Nasdaq de Nova York. Margens dobradas Como apontado pela iSuppli, o preço de venda do produto supera em mais de duas vezes o seu custo total de produção, tornando-o mais lucrativo que os celulares das líderes mundiais, a finlandesa Nokia Oyj e a americana Motorola Inc.. Na avaliação da iSuppli, o preço de fabricação do modelo de US$ 599 é de apenas US$ 265,83 - o que se traduz em margem bruta (diferença entre o preço de venda e o custo da mercadoria) superior a 55%. Em comparação, a Research In Motion Ltd., fabricante do BlackBerry, reportou margem de 51,8% no último trimestre; a Palm Inc., que produz o Treo, 38,2%; e os celulares da Motorola, menos de 30%. O iPhone teve um ótimo começo, disse à Bloomberg o analista Bill Choi, da Jefferies: "Eles estão sendo vendidos por muito dinheiro e são muito rentáveis em termos de margem bruta". Por outro lado, ressalva, o fato de a margem ser maior do que a de alguns concorrentes não determina, isoladamente, o nível de lucratividade de um produto, na medida em que as empresas também investem em logística, royalties, marketing, pesquisa e desenvolvimento. "A Apple ainda precisa vender uma ’massa crítica’ de iPhones para cobrir os custos de desenvolvimento", observou. Componentes Depois de abrir um iPhone de 8 gigabytes para pesquisar seus componentes, a iSuppli verificou que a sul-coreana Samsung Electronics Co. é a maior fornecedora do supercelular, sendo que seus chips de memória e processadores respondem por 30,5% do custo das peças.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Joost muda modelo de propaganda na TV

O que sua antiga televisão não faz, o Joost faz.
Criado pelos inventores do Kazaa e do Skype, o Joost é um projeto de TV no computador, sempre online.
Mas não só isso, a programação é "on-demand", ou seja, o usuário decide o quê e quando assistir dentre uma lista de opções de programas disponíveis.
Recomenda-se 512 Mb de RAM e uma placa de vídeo com recursos 3D, que hoje já se tornaram padrão até nas modelos onboard.
O Joost tem qualidade de vídeo superior ao vídeo tradicional que a gente assiste na web e, ainda por cima, é possível "ligar" o Joost à sua televisão da sala através de uma placa com saída de RTV instalada no computador.
E se você gosta mesmo de tecnologia, hoje já existe uma série de acessórios para transmitir áudio e imagem do computador para a televisão, sem uso de fios.
Qual o verdadeiro impacto do Joost na forma como assistimos televisão?
No Joost, não há o conceito de "emissoras de TV"; o que o espectador deve procurar são seus programas ou assuntos relacionados que gerem uma lista de programas similares.
É possível iniciar e pausar a programação a qualquer momento.A lista de canais disponíveis para o Brasil ainda é pequena (embora já bastante atraente), mas nos Estados Unidos já é possível assistir aos mesmos programas que são transmitidos em emissoras como Fox ou Sony.
Com a já citada vantagem de que quem comanda a exibição dos programas é o usuário, não mais o espectador.Extrapolando um pouco, o usuário também pode escolher que não quer ver propagandas.
Imagine o impacto disto nas agências publicitárias tradicionais; é o marketing de permissão levado ao meio televisivo, em contra-senso ao modelo atual de marketing de interrupção.
A imagem é exibida em tela cheia no monitor, mas com um clique em qualquer local da tela abrem-se as opções de interação: lista de canais, informações sobre o programa, tamanho da tela, controle de tempo (avançar, pausar etc.), volume e outras tantas.

Como toda boa ferramenta web, o Joost possui uma série de aplicativos que rodam sobre a programação e permitem interagir com a ferramenta ou com outros usuários do serviço. Desde um pequeno relógio até uma sala de chat ou um ranking para avaliação dos programas em exibição.

Como fica a propaganda?Considerando esta democracia no meio televisivo, os anunciantes mais tradicionais podem imaginar que a saída seria criar filmes publicitários mais impactantes, seja pelo humor, pelo inusitado ou por qualquer outro apelo de comunicação. Isto, entretanto, não é a saída.Qualquer conteúdo criado sob estes moldes tende a ter uma relevância cada vez menor com a frequência. Ou seja, se um consumidor já foi impactado uma vez por aquele filme publicitário, a força do impacto tende a se dispersar rapidamente na segunda vez, terceira vez. e assim por diante.Teríamos filmes publicitários feitos para exibição uma única vez e, se entrarem na moda do "viral", serão repassados para que outras pessoas assistam. Raros são os hits virais que são novamente acessados pela mesma pessoa. O "Manamana" dos Muppets ainda me diverte quando o dia está estressante, mas até quando?

Indo por outra direção, as empresas podem começar a produzir conteúdo para exibir em canais específicos do Joost- um documentário sobre esportes radiciais feito pela Nike, por exemplo? Ainda nesta linha, uma empresa poderia patrocinar um programa e ter a marca exibida durante a veiculação ou trabalhar a questão de merchandising implícito nos acontecimentos de um show. Ou ainda, criar seus próprios widgets que ofereçam alguma funcionalidade, algum benefício adicional na operacionalização do Joost.É, sem dúvida, uma outra quebra no modelo tradicional de comunicação e que ainda vai dar muito o que assistir. Por JC Rodrigues - publicado no WebInsider

terça-feira, 3 de julho de 2007

Samsung demonstra TV Digital para consumidores

Degustação em S.Paulo:
20/6/2007
A Samsung, líder mundial no desenvolvimento de tecnologias digitais, mais uma vez se antecipa à indústria e com mais de seis meses de antecedência, apresenta pela primeira vez no país o futuro da televisão brasileira, que promete revolucionar o papel do aparelho de TV na vida dos consumidores. "Em mais uma ação que reforça o pioneirismo da Samsung, conseguimos sair na frente para demonstrar o grande potencial dessa nova realidade tecnológica, que estará disponível comercialmente a partir de dezembro deste ano", afirma José Roberto Campos, vice-presidente Executivo da Samsung. "Em um futuro próximo, a TV digital irá modificar a relação das pessoas com seu aparelho de televisão e a Samsung, desde já, proporciona esta experiência aos consumidores", completa. A apresentação será realizada utilizando um aparelho de cristal líquido (LCD) da Samsung, equipado com tecnologia Full-HD, que receberá e reproduzirá fielmente o sinal digital, gerado pela TV Globo. Desta forma, os consumidores poderão degustar todas as novidades e benefícios proporcionados pelo novo sistema a ser adotado no país, como qualidade de imagem e som superiores, recursos inovadores e aplicações nas mais diversas áreas. "Por ser uma das empresas que mais investem em Pesquisa & Desenvolvimento no Brasil e no mundo, a Samsung possui uma equipe de engenheiros altamente qualificados que se dedicam diariamente para oferecer aos brasileiros produtos que atendam as necessidades e especificidades do mercado local, de forma rápida e flexível, garantindo a satisfação dos seus consumidores", afirma Mr. Hong Soo Han, presidente do Instituto de Desenvolvimento da Samsung. O funcionamento da nova TV brasileira poderá ser conferido de forma exclusiva e em tempo real a partir da próxima quarta-feira (20), na loja-conceito Samsung Experience, localizada no MorumbiShopping, em São Paulo.