sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Reino Unido lidera em TV digital

GAZETA MERCANTIL - COMUNICAÇÃO - SÃO
PAULO - 26/11/08 - Pg. C2


Estudo sobre o desempenho da indústria mundial da comunicação feito pelo The
International Communications Market Report, da Ofcom, órgão que regula esse
setor do Reino Unido, aponta que a internet de alta velocidade foi a área
que mais avançou nos negócios, tanto em termos de conexões como de receita,
embora com ritmo menos acelerado do que em anos anteriores. No Reino Unido,
por exemplo, o crescimento em 2006 foi de 20%, enquanto o índice no ano
seguinte foi de 14%.


Do total de domicílios monitorados na pesquisa, 56% têm conexões de banda
larga, contra 12% em 2002. A Holanda lidera com 81% dos domicílios, contra
66% do Canadá, 62% da Suécia, 61% dos EUA e 60% do Reino Unido. De modo
geral, entretanto, as taxas de crescimento do setor estão declinando.


O Japão está na dianteira entre os países desenvolvidos no que se refere à
oferta da próxima geração das redes de acesso à banda larga, com 85% da
população já servida por fibra ótica até a porta das residências. O país
lidera em número de aparelhos 3G, usados por 83% dos usuários de celulares.
O índice representa um aumento de 50% desde 2004, quando apenas 13% tinham
conexões de terceira geração. Em seguida vêm os mercados da Itália (27%),
República da Irlanda (26%) e Reino Unido (17%).


TV digital


A adesão às tecnologias digitais cresce a cada ano em todos os maiores
mercados. O Reino Unido, segundo do ranking de penetração de celulares,
agora é o número um em abrangência de TV digital: 86% dos domicílios recebem
sinais digitalizados (crescimento de 9 pontos percentuais), contra 70% dos
EUA (ganho de 9 pontos) e 66% da França, que foi o país com maior expansão
(aumento de 13 pontos).


Populares


Os britânicos também lideram em gravadores digitais de vídeo (DVRs), que
permitem parar uma programação, gravar, armazenar e avançar atrações de TV.
O aparelho está em 30% dos domicílios do Reino Unido, comparados a 21% na
Itália e 20% nos EUA e Canadá. Os DVRs são menos populares na Alemanha (11%)
e no Japão (13%).


Graças à crescente popularidade dos serviços pagos de TV e à adesão aos
gravadores digitais, o relatório de 2007 trouxe um dado novo. Pela primeira
vez, a veiculação de propaganda originou menos de 50% da receita total de
TV, que recuou ligeiramente para 49% (US$ 162,2 bilhões). Já a receita de
assinaturas avançou 2%, para representar 43% do total (US$ 142,1 bilhões).


Pacotes


Quanto ao preço das assinaturas do chamado pacote "triple-play" -- TV,
telefonia e internet --, os britânicos também são os mais favorecidos. Um
típico pacote de serviços, que inclui uma linha fixa, quatro celulares, TV
por assinatura básica e banda larga custa US$ 208,20 mensais.

Futuro clube dos televisiona´rios

*O futuro clube dos televisionários *
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA FED. - ONLINE - 25/11/08


Carlos Alberto Teixeira


AESP - O Portal da Radiofusão


A convergência já é uma realidade. As diferentes mídias estão se afunilando
em dispositivos portáteis que até se parecem com os antigos telefones
celulares, mas que já são muito mais do que isso.


Smartphones? Computadores palmares? Minitransmissores de TV? Sim, sim e sim.
Trata-se de uma mistureba de engenhocas avançadas dispostas num
empacotamento que cabe na mão, misturando dezenas de funções, sendo que
apenas uma delas é telefonar sem fio. Mas e os sistemas que funcionam nos
bastidores? Que estrutura é essa capaz de proporcionar experiências reais de
convergência utilizando a tecnologia disponível hoje? Recentemente, na Barra
da Tijuca, esteve montado um road show para apresentar a solução da Ericsson
para o que a empresa chama de "Experiência Individual de TV".


A Ericsson recebeu nesse ambiente high-tech uma romaria de representantes de
operadoras de celular, emissoras de televisão e empresas de telecomunicações
- cada grupo em separado, é claro. Essa turma toda está de olho em soluções
completas de convergência e em breve desfrutaremos desses serviços avançados
- mediante pagamento, naturalmente.


Com a convergência, assistir à TV está deixando de ser uma experiência
passiva, tornando-se uma atividade interativa a ser desenvolvida a qualquer
hora, em qualquer lugar e num amplo leque de dispositivos preparados para
tal, independentemente de qual seja o fabricante do aparelho.


O usuário poderá assistir no celular, com razoável qualidade de imagem e
áudio, a uma atração na TV e, num dado momento préprogramado pela emissora
ou operadora, entrará na tela um banner clicável abrindo uma votação,
oferecendo um brinde ou vendendo um produto ou serviço relacionado ao tema
do programa sendo veiculado.


A experiência de TV interativa flutuará entre três modalidades de exibição -
o telão LCD da sala de estar, a tela do notebook e a telinha do celular. O
usuário passará a ser "prosumidor" (produtor e consumidor) de conteúdo
digital, podendo gerar imagens que alimentarão em tempo real as entradas de
vídeo e áudio de uma grande emissora.


Um dos subsistemas apresentados foi o MeOnTV, criado em parceria com a
Endemol, empresa holandesa criadora do formato "reality TV" de programas
como o Big Brother. Um laptop, funcionando como mesa de edição mediando as
várias entradas de áudio/vídeo, repassa videochamadas e exibe as imagens
captadas nas TVs dos espectadores.

Avaliação TV Digital no Brasil

Novo presidente do Fórum SBTVD faz avaliação positiva da transição
27/11/2008, 18h17
"O middleware é um grande alvancador da TV digital", diz Frederico Nogueira, novo presidente do Fórum SBTVD, ao explicar que esta é uma das questões prioritárias para o grupo nos próximos meses. Em relação à proposta de distribuir equipamentos com uma versão preliminar do Ginga, Nogueira diz que não descarta a alternativa, mas que é necessário ter cautela. "Não podemos correr o risco de deixar legado", diz. Segundo ele, as normas do middleware devem estar publicadas em 2009, com a chegada dos primeiros equipamentos ao mercado no final do ano.
Frederico Nogueira conta ainda que o Fórum deve lançar em janeiro uma campanha publicitária para divulgar os benefícios da TV digital. "Mostrar e diferença entre uma TV em cores e uma em preto e branco é fácil. A diferença entre 480 e 1080 linhas, é complicado até para profissionais do setor. Explicar o ganho é um trabalho de catequese", diz. Segundo ele, outra campanha deve ser lançada quando os equipamentos com o Ginga chegarem ao mercado.

Balanço

O novo presidente do Fórum SBTVD faz uma avaliação "altamente positiva" do primeiro ano da TV digital no Brasil. "Já existe transmissão digital em várias capitais. Semana que vem começa em Campinas, que será a primeira cidade do interior", diz. A meta é atingir as 27 capitais até o final de 2009. Questionado se a oferta de conteúdo em alta definição é suficiente para atrair o telespectador e fazer com que invista em um novo equipamento de recepção, Nogueira diz que a oferta é crescente. "Se não fosse assim, aí eu ficaria preocupado. Hoje há uma emissora 100% HD. Quando as redes lançarem suas novas programações, em abril, certamente a oferta de conteúdo em alta definição crescerá substancialmente", diz.
Para Nogueira, os dois primeiros anos do Fórum SBTVD foram para definir as regras do jogo. "Agora é o momento de jogar". Fernando Lauterjung - PAY-TV News

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Banda Larga nas Escolas

Programa já tem 9,6 mil escolas conectadas
25/11/2008, 19h10
Sobre o programa Banda Larga nas Escolas, o balanço parcial do terceiro trimestre é o seguinte: estavam conectadas pelo programa 9.644 mil escolas, sendo 4.476 pela Oi, 2.170 pela Telefônica, 2.758 pela Brasil Telecom, 309 pela CTBC e 54 pela Sercomtel. Há problemas com algumas prefeituras, que estão recusando a instalação dos acessos banda larga (caso de Porto Alegre), e também problemas com projetos estaduais semelhantes (como em São Paulo). Até o final do ano, a previsão é que o programa tenha chegado em 22 mil escolas. Samuel Possebon - PAY-TV News

Blockbuster lança set-top para video-on-demand nos EUA

25/11/2008, 17h15
A Blockbuster lançou nos EUA um set-top box que permite que seus usuários façam downloads de filmes em alta definição e assistam os conteúdos diretyamente em suas televisões.
A locadora vende o set-top, com um pacote de 25 filmes incluído, por US$ 99.
A rede ainda não divulgou quantos filmes estarão disponíveis no acervo para download. A Blockbuster já oferecia o serviço de "locação virtual" com o download de filmes para o computador. Com a nova caixa, o serviço se assemelha a um video-on-demand de TV a cabo.
A maior concorrente da Blockbuster nos EUA, a Netflix, que oferecia originalmente a entrega de DVDs pelo correio (serviço que mantém), conta com mais de 12 mil filmes em seu acervo para download, também diretamente ao set-top box.
A caixa da Blockbuster se conecta à rede por cabo ou Wi-Fi, e tem saídas de vídeo componente e HDMI. Da Redação - PAY-TV News

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Curso TV 2.0 - A Reinvenção da TV - janeiro 2009

De 5 a 8 de Janeiro 2009 acontecerá na ESPM o curso TV 2.0 - A reinvenção da TV, ministrado pela prof. Ana Lucia Fugulin.

Objetivos: Apresentar e discutir, do ponto de vista de comunicação, as novas tecnologias que estão sendo disponibilizadas para o mercado. Entender quais os impactos da digitalização em várias áreas do conhecimento. Como explorar essas novas oportunidades do ponto de vista de comunicação e de educação.

Metodologia: apresentação e análises de conceitos, apresentação de players do mercado - palestras, discussão e debate dos temas tratados.

Programa – TV Digital, DVR, IPTV, TV Móvel, VoD – vídeo on demand, móbile marketing, digital silent, interatividade, tendências gerais de consumo das novas mídias.

Mais detalhes: www.espm.br/cursodeferias

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Conversor da NET traz TV a cabo em HD

18/11/08

O decodificador de TV a cabo do serviço NET Digital HD Max sintoniza TV digital sem precisar de antena e ainda grava o conteúdo de forma agendada ou instantânea, com direito a pausa ao vivo. Os menus intuitivos e a integração com a grade de programação tornam a operação facílima. A qualidade das imagens é excepcional.

Nos testes do INFOLAB, a recepção dos canais em HD foi quase sempre perfeita. Apenas em um filme com áudio 5.1 ocorreram breves congelamentos, mas não a ponto de comprometer a experiência. O ruim é que, além de 160 GB ser pouco para gravar atrações em alta definição, não dá para editar o material. Apesar de trazer portas Ethernet e USB, no momento, elas não têm função.

Para usufruir do NET Digital HD Max, é preciso ser assinante da NET Digital, pagar uma taxa de adesão (799 reais) e mais 19,90 reais por mês. O serviço está disponível nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Campinas, Curitiba e Florianópolis.

Fonte: Plantão INFO

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Publicidade chega às páginas do orkut

14/11/08

Após discussões exaustivas sobre publicidade no orkut, o Google resolveu implantá-la em massa nos perfis e comunidades do site.

O sucesso da rede social no Brasil parece finalmente ter encontrado uma forma para obter receita financeira, depois da gigante da internet ter enfrentado diversos problemas com a Justiça devido aos conteúdos inadequados postados por usuários.

Desde a última segunda-feira (14), o orkut publica anúncios no site. Anteriormente, a exibição de anúncios não era frequente e restrita à um grupo de testes.

A estréia da publicidade na rede social mais popular do país ocorreu sem alarde e obedece ao critério de palavras-chave do Google. Quem está em uma comunidade de empregos, visualizará anúncios de trabalho, por exemplo.

Com informações do Plantão INFO

"TV digital frustrou os brasileiros"

14/11/08
O diretor para a América do Sul da fabricante de chips que equipa os produtos da Proview, Ricardo Tortorella, afirmou que as vendas de conversores no país ainda não emplacaram e devem continuar no mesmo ritmo lento em 2009.

Em entrevista ao Plantão INFO, o executivo disse que uma grande expectativa foi criada em torno dos benefícios e da qualidade da TV digital antes de seu lançamento, mas os consumidores ficaram "frustrados após utilizá-la". Tortorella acredita que a propaganda boca-a-boca acabou prejudicando o comércio das peças.

Segundo ele, "toda tecnologia quando estréia leva um tempo para se popularizar e há poucas cidades transmitindo o conteúdo da programação em sinal digital". O diretor também afirma que a iniciativa do governo de baratear o custo dos aparelhos acabou contrariando as leis de mercado.

Apesar disso, Ricardo ainda enxerga três fatores que podem contribuir para a popularização da TV digital: a introdução das ferramentas de interatividade na TV, a melhor oferta de conteúdo e de sinal de qualidade e uma campanha que explique para a população o que é a TV digital e quais são seus benefícios. “Uma minoria da população conhece hoje o que a TV digital pode fazer”, diz Ricardo.

As projeções do Fórum Brasileiro de TV digital indicaram que, até o final deste ano o sinal das redes abertas atenderá 40 milhões de usuários, mas só uma minoria, cerca de 1,6% ou 650 mil usuários migrou para o sistema digital.

Redação Adnews

Tecnologia de Minority Report vira realidade

17/11/08

O sistema operacional g-speak, controlado por gestos das mãos, sai direto da tela do cinema para a vida real.

A startup Oblong Industries, que nasceu dentro Media Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT), apresentou oficialmente nesta semana a tecnologia, que revoluciona a interface entre humanos e máquinas.

O vídeo exibido no site da empresa mostra pessoas arrastando objetos e manipulando imagens virtuais, sem tocar em nenhuma superfície real – mais ou menos como fazia o personagem de Tom Cruise, em Minority Report.

A semelhança não é mera coincidência. Segundo o site da Oblong, membros da equipe que produziu o longa de Steven Spielberg estiveram no MIT vendo como funcionava a tecnologia, que já vinha sendo estudada desde meados da década de 1990.

O g-speak é definido por seus criadores como um “ambiente operacional espacial”, que ajuda os programadores a escrever aplicativos que usam input gestual, que funcionam em grandes telas e com múltiplos usuários simultâneos. Um vídeo no site da Oblong dá uma boa idéia de como funciona a tecnologia.

As aplicações incluem análise de grandes grupos de dados, operação de interfaces de terceira dimensão, aplicações colaborativas, integração de múltiplos computadores em ambientes unificados de trabalho de grande escala e desenvolvimento de aplicativos que rodam interativamente sobre redes corporativas.

A empresa não detalha seu modelo comercial, mas afirma que o sistema já está em uso em empresas do ranking das 50 maiores da Fortune, no governo e em universidades.

O site diz ainda que o kit de desenvolvimento para o g-speak roda tanto em Linux quanto em Mac OS X e oferece contato para parcerias.

Fonte: Plantão INFO

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Disney lança versão em português de mundo virtual para criança

12/11/2008, 17h04
A Disney lançou oficialmente nesta quarta-feira, 12, em São Paulo, a versão em português do Club Penguin, mundo virtual criado em 2005 no Canadá e adquirido em 2007. No endereço www.clubpenguin.com/pt/ , os usuários escolhem um avatar de pingüim, jogam, batem papo e interagem com os amigos. "A versão em inglês de Club Penguin tem cerca de 500 mil usuários brasileiros, pensamos que fazia sentido lançar a primeira versão não-inglesa do site em português, com foco nas crianças brasileiras", disse Lane Marrifield, vice-presidente executivo e diretor geral da Disney Online Studios e um dos fundadores de Club Penguin. Segundo o executivo, nos próximos meses, o site deve ganhar versões também em outros idiomas. Os próximos devem ser o francês e o espanhol.
A atualização dos jogos e atividades é semanal e será feita simultaneamente em inglês e português. De acordo com Marrifield, há uma equipe de 250 pessoas espalhadas nos escritórios de Club Penguin em Kelowna (Canadá), Brighton (Reino Unido) e Sidney (Austrália), desenvolvendo atividades e monitorando a navegação dos cerca de 6 milhões de usuários do site. Uma equipe de 11 pessoas cuidará das operações do site no escritório de São Paulo. Os pais também podem visualizar o histórico de navegação dos filhos no site e programar o tempo que eles podem passar brincando no mundo virtual.

Offline

O registro e os jogos são gratuitos, mas para ter direito a certos recursos, como comprar roupas ou decorar um iglu, é preciso fazer uma assinatura mensal (R$8,95), semestral (R$44,95) ou anual (R$84,95). Não há anunciantes no mundo virtual e a assinatura é uma fonte de recursos para manter as operações. Outra fonte de receitas são os licenciamentos. Segundo Marrifield, os brinquedos de Club Penguin devem chegar no Brasil, mas ainda não há data definida. No final de novembro, será lançado o game Club Penguin para o Nintendo DS, em que o jogador terá as experiências do mundo virtual offline e poderá acumular moedas para usar também na Internet.
A edição de novembro da revista TELA VIVA, que circula na segunda quinzena do mês, trará uma reportagem sobre as iniciativas dos produtores de conteúdo audiovisual infantil em novas plataformas. Da Redação - PAY-TV News

Aneel libera banda larga na rede elétrica mesmo sem regras

Essas novidades poderão agilizar vários outros serviços!

Regulamentação
Aneel libera banda larga na rede elétrica mesmo sem regras
13/11/2008, 19h47
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pretende colocar em consulta pública uma proposta de regulamentação do serviço de transmissão de dados pela rede elétrica – conhecido pelas siglas PLC ou BPL. A consulta, no entanto, ainda não tem data para ser lançada.
O ponto principal a ser regulamentado, no entanto, diz respeito à utilização de radiofreqüência de modo que não interfira em outros serviços prestados na mesma faixa. A Anatel deu um importante passo nessa etapa com o consulta pública que terminou no dia 30 de setembro. A expectativa do setor é que no início do ano saia a regulamentação por parte da agência do setor de telecom. Do lado elétrico, a questão parece ser mais simples, tanto é que, conforme apurou este noticiário junto à agência, a Aneel permite que as empresas iniciem a oferta comercial do serviço mesmo sem a regulamentação da sua parte.
O ponto central sob o ponto de vista da concessão das empresas de energia é o uso compartilhado das redes. Como a legislação atual do setor elétrico impede os distribuidores de energia de prestarem qualquer serviço que não seja o de distribuição, é preciso definir quem vai explorar esse serviço, se empresa do mesmo grupo econômico da distribuidora ou terceiros. Outro ponto importante diz respeito à cobrança pelo uso da rede: se haverá livre negociação, como ocorre atualmente nos contratos de compartilhamento de infra-estrutura, ou se haverá regra específica sobre isso. Essa discussão terá que envolver, necessariamente, a Anatel, conforme nota da Aneel.
A agência ainda informa que com a introdução do PLC, as distribuidoras de energia conseguem outras fontes de receita com o aluguel das suas instalações, o que representa ganhos para as empresas que obrigatoriamente tem de se reverter em modicidade tarifária para os clientes. Helton Posseti - PAY-TV News

Banda larga
AES Eletropaulo entrará no mercado com rede PLC
13/11/2008, 16h53
A AES Eletropaulo Telecom anunciou nesta quinta-feira, 13, que oferecerá sua infra-estrutura a prestadores interessados na oferta de banda larga pela rede elétrica.
A empresa tem a tecnologia implantada em 300 prédios em São Paulo, com 150 clientes utilizando de fato o serviço em caráter de teste. A oferta comercial deve acontecer no primeiro trimestre de 2009. A companhia investiu R$ 20 milhões nos testes que incluem os equipamentos adquiridos da norte-americana Current, e uma expansão da rede óptica de cerca em 70 km.
A AES Eletropaulo não vai prestar o serviço diretamente ao cliente final, mas sim oferecer a infra-estrutura às operadoras e prestadoras de serviços interessadas em fazê-lo. Teresa Vernaglia, diretora-geral da Eletropaulo Telecom, afirma que não tem interesse em competir com os atuais clientes. A companhia hoje tem uma rede de fibra óptica com 2 mil quilômetros de extensão e fornece capacidade de backhaul e acesso às concessionárias de telefonia e às operadoras móveis.

Modelos

A companhia chama o serviço de BPL (Broadband Poweline) que é a nomenclatura européia, enquanto que PLC é mais usado nos EUA, conforme explica Teresa. Foram desenvolvidos dois modelos de topografia de rede para o uso da BPL. No modelo out build, o equipamento que insere o sinal de dados na rede elétrica fica no poste de energia, logo depois do transformador. Em São Paulo, cada transformador atende em média 1,8 edifício. Sendo assim, uma vez colocado o equipamento, todos os apartamentos desses prédios ficam automaticamente "iluminados". No modelo in-build, o equipamento é instalado na sala de medição do condomínio, iluminando todos os apartamentos automaticamente, já que o sinal de dados é distribuído junto com a energia. Para o serviço ser prestado nesse segundo modelo, a fibra óptica tem que chegar até o prédio. A vantagem do in-build é que os equipamentos já são homologados pela Anatel.

Consulta pública

A consulta pública que criou as especificações técnicas para o modelo out-build terminou em 30 de setembro. Teresa afirma que o importante da consulta é que ela determina as condições técnicas dos equipamentos, o que dá segurança aos fabricantes para produzi-los e garante a interoperabilidade entre os fornecedores. Com relação à Aneel (a agência reguladora do setor elétrico), Teresa explica que como a solução in-build não usa a rede elétrica pública (objeto da concessão), e sim a do prédio, não há problemas. Ela disse que Anatel e Aneel têm conversado sobre o modelo que usa a rede elétrica pública, mas até a Aneel não se pronunciou publicamente sobre o assunto.
Teresa não vê problema do serviço ser prestado em caráter secundário – conforme definido pela consulta pública. "Não consideramos que isso seja um fator crítico para adoção da tecnologia. O nível de interferência é muito baixo", diz ela.

Vantagens

A executiva explica que para as operadoras, a vantagem da solução é que ela pode chegar até áreas onde hoje a oferta de banda larga pelos meios tradicionais é deficiente. A executiva citou algumas regiões com essa características que poderiam ser atendidas pelo BPL como Granja Viana, Morumbi, Alphaville e Alto da Boa Vista – todas em São Paulo. Além disso, a solução tem a vantagem de não precisar de nenhum tipo de cabeamento nos prédios, o que é um fator crucial em edifícios mais antigos.
Do ponto de vista do usuário – conforme indicou pesquisa feita com os participantes do teste – um benefício apontado é que a banda larga fica disponível em qualquer tomada da casa. Teresa reconhece que com relação à mobilidade, na prática as pessoas podem colocar um roteador wi-fi, mas frisa que o benefício de ter a rede em todas as tomadas apareceu na pesquisa. Outro benefício levantado pelos usuários do teste é a ausência de cabos pela casa. A executiva afirma que foram criados filtros para impedir que os equipamentos elétricos interfiram no desempenho da rede de dados. Segundo ela, isso acontecia no começo. Outra questão importante é que a velocidade de download é a mesma que de upload, o que não acontece no ADSL.

Helton Posseti - PAY-TV News

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Globo vai produzir conteúdo para celular

27/03/2008 - 09h14
Globo vai produzir conteúdo para celular, diz Outro Canal
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da Folha Online

A Globo começará até o final do ano a produzir conteúdo para telefones celulares, confiante em boas vendas de telefones receptores de TV digital, a serem lançados nos próximos meses, informa na edição desta quinta-feira a coluna Outro Canal, de Daniel Castro, na Folha de S.Paulo --conteúdo na íntegra disponível para assinantes.

A expectativa da Globo está baseada em uma pesquisa, feita em São Paulo, que mostrou que 80% do público estaria disposto a comprar celulares receptores de TV.

Octavio Florisbal, diretor-geral da Globo, disse que a emissora precisa produzir o quanto antes conteúdo específico para celulares e miniTVs digitais. Ele informou ao colunista que o conteúdo seria composto de pequenos programas, que seriam inicialmente veiculados nos intervalos da programação tradicional.

"Éramos felizes e não sabíamos"

25/08/2008 - 08h52
"Éramos felizes e não sabíamos", diz diretor da Globo sobre novas mídias
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DIÓGENES MUNIZ
enviado especial da Folha Online ao Rio

A multiprogramação na TV digital não é uma opção para a Rede Globo, pois não trará mais anunciantes. A afirmação é do diretor de engenharia da emissora carioca, Fernando Bittencourt. Segundo o executivo, que debateu o assunto no Rio, os radiodifusores sentem saudades do tempo em que não havia ameaça das novas mídias ao seu modelo de negócios.

"No cenário de mídia, falando do passado, nós éramos felizes e não sabíamos. Isso há dez, 15 anos. A única forma de ver televisão era pelo ar", disse, lembrando o avanço da internet. Bittencourt participou na sexta-feira (22) do painel "Grandes Redes no Ambiente Digital", do 5º Fórum Internacional de TV Digital, ao lado de Frederico Nogueira, vice-presidente da Band, José Marcelo do Amaral, diretor de tecnologia da Record e Alexandre Sano, executivo de tecnologia do SBT.

Divulgação

"A TV aberta sobrevive de publicidade", lembra diretor global Fernando Bittencourt
O diretor global tentou convencer a platéia de que as emissoras não perdem audiência com as novas opções de informação e entretenimento --como DVDs e vídeos pela internet. Apresentando dados dos EUA, afirmou que a porcentagem de pessoas que vêem TV diminui, "mas a pizza da mídia cresce" --ou seja, fatiá-la em mais pedaços não teria afetado o número telespectadores.

Hoje, o Brasil tem quase 23 milhões de pessoas acessando a rede de casa. Segundo o Ibope, o crescimento no número de internautas tira pessoas da frente da TV no país.

Ao falar sobre a possibilidade de emissoras comerciais transmitirem mais de uma programação no mesmo espectro, o executivo recorreu à mesma metáfora culinária, mas para dizer o contrário. Segundo ele, não há motivo para as TVs oferecerem mais programações já que, neste caso, a "pizza continuará a mesma", com o mesmo número de anunciantes.

Milagre

Para a Globo, apesar de o sistema nipo-brasileiro de TV digital dar chance de transmitir quatro programações diferentes no mesmo espectro (em definição "standard", em vez de alta definição), isso está fora de cogitação.

"A TV aberta sobrevive de publicidade --essa não sabe se é analógica ou digital, quem sabe é a gente. Nós não temos dinheiro novo na TV digital. Então, se você assumir a multiprogramação, significa que o dinheiro que a gente tem é o mesmo para produzir mais de um, dois programas."

Julia Moraes/Folha Imagem

Para Globo, multiprogramação na TV digital não é uma opção comercialmente viável
De acordo com Bittencourt, "não tem muita razão a multiprogramação". "Com ela, você abre mão da alta definição --isso para mim é fatal. Entre uma e outra fico com a qualidade [de imagem]." Ao optar pela alta definição, as emissoras também evitam que novos "players" entrem em seu mercado.

Como de praxe, os representantes dos radiodifusores aproveitaram o evento para defender escolha do sistema nipo-brasileiro de TV digital com afinco, chegando a arrancar risadas da platéia. "É um milagre, gente", disse aos berros o vice-presidente da Band, Frederico Nogueira, sobre a nova transmissão.

A possibilidade de transmitir pelo menos quatro canais digitais na mesma radiofreqüência ainda está obscura mesmo para quem pretende empregar essa modalidade: as TVs públicas. Quase nove meses após o início das transmissões, há pouca definição governamental sobre o que pode ser feito para iniciar o uso de programações simultâneas por um mesmo radiodifusor.

O jornalista viajou a convite da IETV (Instituto de Estudos de Televisão)



Livro mostra como internet, jogos eletrônicos e celulares mudam nossa vida; leia introdução
Entenda os TEMAS ATUAIS da ciência em livro de Marcelo Gleiser

essa declaração de que não compensa uma emissora oferecer mais opções aos telespectadores mostra que a escolha do padrão japonês foi mais um erro cometido pelo brasil, foi para matar a mídia independente e manter a panelinha atual, mas se esse país evoluir como todos esperamos, o tiro vai sair pela culatra, a própria televisão brasileira vai enfraquecer, já que continuaremos tendo pouquíssimas opções na tv e o brasileiro mais endinheirado e mais culto vai ter nojo de tv (já acontece hj), ninguém mais vai ter o aparelho de tv em casa daqui 20 anos quando a web tiver conexão à 200 megas... pelo bem de todos nós.

TV Digital Interativa em 2009

Publicado em: 17/09/2008 10:49
Redação Portal IMPRENSA

Globo pretende implantar TV digital interativa em 2009 com "Big Brother Brasil"
A Rede Globo quer implantar a interatividade da TV digital no início de 2009 com o reality show "Big Brother Brasil". Segundo reportagem do site Tela Viva News, a emissora realiza reuniões diárias para criar uma definição do conteúdo e das telas interativas.

A Band também demonstra um movimento para começar a utilizar a interatividade. De acordo com o diretor Luis Renato Olivalves, a equipe responsável pela área já está começando a ser montada. Por enquanto os testes são feitos com o conteúdo jornalístico do canal, informou o site AdNews.

As duas emissoras não têm idéia de como a interatividade pode modificar seus modelos de publicidade atuais, o que tem gerado debates nas duas redes de televisão.

A Band já definiu que a interatividade nos intervalos comerciais não poderá ter tela cheia, para que os próximos comerciais programados sejam exibidos. Apenas o último comercial do break poderá ter interatividade em tela cheia e a interatividade dos programas será cortada quando os intervalos entrarem no ar.

Na TV Globo ainda não se teria chegado a um consenso a respeito da interação digital.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O futuro da TV está mesmo na internet

31/10/08

A era do vídeo na internet tem sido cada vez mais aproveitada pelas emissoras de TV. Novos modelos de negócio atraem publicidade e marketing, de olho na grandiosa visibilidade de sites como YouTube, que por mês recebe cerca de 300 milhões de acessos.

O tema virou reportagem publicada pelo portal Exame e assinada por Camila Fusco.

Confira na íntegra:

"A verdadeira TV digital

É difícil acreditar, mas o YouTube nasceu há apenas três anos e meio. Nesse curtíssimo período, tornou-se arma fundamental das campanhas políticas, virou uma fonte de inovação na publicidade e no marketing, deu origem a um bocado de celebridades improváveis - e representou a perda de alguns pontos nas estatísticas de produtividade. Comprado pelo Google em 2006 por 1,65 bilhão de dólares, o YouTube recebe 300 milhões de visitas por mês. Por ano, o site exibe 4,2 bilhões de vídeos. Os números de audiência são grandiosos, mas os resultados nem tanto.

O portal deve faturar neste ano entre 200 milhões e 250 milhões de dólares, uma pequena fração dos cerca de mais de 15 bilhões de dólares que o Google deve faturar neste ano. Mas a primeira fase dos vídeos online, marcada por grandes volumes de acesso e pouco dinheiro, está ficando para trás. Chegou a vez do vídeo 2.0. Depois de assistir à dolorosa transição das gravadoras para o mundo digital, estúdios de cinema e emissoras de televisão testam fórmulas para colocar seus conteúdos na rede de forma segura e rentável. nullAs perspectivas são animadoras.

O site americano Hulu é um dos melhores exemplos de que chegou a vez do conteúdo profissional na internet. Criado no ano passado pelas emissoras Fox e NBC Universal e colocado no ar oficialmente em março, o portal - por enquanto limitado aos Estados Unidos - reúne trechos e episódios completos de programas como Saturday Night Live, Friends, Os Simpsons e Heroes. O usuário acessa de graça pelo navegador de internet mais de 900 vídeos de cerca de 100 parceiros, e, em alguns casos, logo no dia seguinte da exibição do programa na TV. Mensalmente, o Hulu exibe mais de 120 milhões de vídeos, quase sempre acompanhados de alguma publicidade.

O resultado será um faturamento de 90 milhões de dólares já em seu primeiro ano de operação. É uma quantia ínfima diante das receitas de uma emissora aberta, mas muito mais importante que as receitas, neste momento, é acertar no equilíbrio entre a proteção dos direitos autorais e a conveniência do usuário. Nesse ponto, o Hulu é sucesso absoluto. Os anúncios não irritam o usuário, em virtude da política de colocar até um quarto do volume de publicidade tradicional da TV no site. nullProdutores que eram reticentes em divulgar seus conteúdos na internet descobriram que a rede pode ser uma poderosa aliada.

No ano passado, a audiência mundial de vídeos online chegou a 137,5 milhões de internautas e a projeção é de 190 milhões em 2012. "Sites como o Hulu tendem a servir de inspiração. Os produtores e as emissoras querem ter controle sobre seus conteúdos na internet, querem saber sobre como eles são monetizados e como está a experiência do usuário. Assim, devem criar os próprios portais", diz James McQuivey, vice-presidente de pesquisas da consultoria Forrester Research. No Brasil ainda não existe nenhum Hulu, mas emissoras e portais de internet já arriscam seus próprios modelos.

O site de vídeo de conteúdo profissional com maior popularidade é o Globo Vídeos, que registrou 8,2 milhões de usuários em junho, segundo a empresa de pesquisa comScore. O site abriga 90% da programação da Rede Globo e da Globosat e tem quase 100 milhões de vídeos visualizados por mês.

Somente os assinantes do portal Globo.com, porém, acessam a íntegra dos programas. O portal Terra tem investido em parcerias com emissoras como ESPN e CNN, estúdios como Walt Disney e Warner, além de séries de grande sucesso, entre elas Lost e Desperate Housewives. Uma das apostas do portal tem sido as transmissões ao vivo, como os jogos dos campeonatos alemão e português de futebol e os grandes eventos esportivos.

"A Copa do Mundo, dois anos atrás, foi o pontapé inicial para a massificação desse conteúdo produzido profissionalmente e os Jogos Olímpicos vieram consolidar esse momento", diz Paulo Castro, diretor-geral do Terra. Neste ano, durante os Jogos de Pequim, 15 milhões de internautas acessaram 28,5 milhões de vezes os vídeos no portal. Para o ano que vem, o Terra deve estrear um modelo inédito no país. Um contrato com a Disney prevê que, assim que o episódio de uma série for ao ar nas emissoras a cabo, ele será imediatamente colocado online e ficará disponível por uma semana. "Será a forma mais imediata de o usuário que perdeu o episódio na TV assistir pela internet", afirma Castro.

Os limites entre televisão e internet também estão cada vez mais estreitos no que diz respeito à qualidade da imagem. Novas tecnologias têm contribuído para essa experiência, como o Silverlight, da Microsoft, que promete melhorar a visualização de animações, gráficos e aplicações de áudio e vídeo. O Hulu tem uma galeria com conteúdo em alta definição e permite que o usuário conecte o PC ao televisor e assista aos programas acomodado no sofá. Para quem produz os vídeos, as novas tecnologias são favoráveis por permitirem a criação de novos formatos de publicidade.

"Veremos um duelo cada vez maior entre tecnologias pela publicidade online", diz Reynaldo Fagundes, diretor da LabOne, empresa de tecnologia para mídias online. Mas, ao mesmo tempo que novas tecnologias melhoram a qualidade do vídeo online, ter uma infra-estrutura apropriada de internet de alta velocidade é necessário para disseminar a cultura do consumo desse material. No fim do segundo trimestre, o Brasil tinha quase 9 milhões de conexões de banda larga, volume pequeno para os mais de 40 milhões de usuários de internet no país.

A deficiência interfere no consumo médio de vídeos online: os brasileiros navegam 7,9 minutos por visita a esses sites, atrás da média mundial de 11,2 minutos. Segundo Alex Banks, diretor da comScore para a América Latina, enquanto a massificação de banda larga não acontecer, não será fácil existirem serviços gratuitos de vídeo parecidos com o Hulu, já que o investimento no conteúdo pode não compensar em virtude do alcance. Serviços pagos de música e vídeo como o iTunes, da Apple, também podem não estrear por falta de escala. "O Brasil está no radar de emissoras e estúdios, mas para compensar a aposta seria necessário mais banda larga", diz. Enquanto os sites de vídeos produzidos começam a decolar, surgem perguntas sobre o futuro dos sites de conteúdo gerado pelo usuário, como o YouTube. "Muitos anunciantes não querem ser associados a seus vídeos.

Por outro lado, quem anuncia no Hulu ou no Joost - outro serviço americano de conteúdo profissional - está satisfeito de estar próximo de conteúdos não populares", afirma McQuivey, da Forrester. O YouTube já tem parcerias com emissoras para canais dedicados à programação - como Globo e Band, no Brasil. Esse é um dos trunfos para selecionar o conteúdo no qual os anúncios vão aparecer. Em outubro, criou nos Estados Unidos outros quatro formatos de anúncio. "É um começo, mas não é o suficiente", diz McQuivey.

A publicidade em vídeos online atingirá 1,2 bilhão de dólares neste ano e pode chegar a 4,5 bilhões em 2012, segundo a consultoria eMarketer. Isso significa que a internet ficará cada vez mais poderosa. Os vídeos online vão mudar a relação dos usuários com a internet e também a experiência da TV, ditando as regras sobre quem e como ganhará dinheiro. Quem tiver o modelo de negócios bem elaborado será inevitavelmente o campeão de bilheteria."

Por Camila Fusco - Revista Exame

TV digital atinge apenas 0,3% da população

04/11/08

Dados divulgados pelo Fórum SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital) nesta terça-feira (4) mostraram que apenas 645 mil espectadores terão acesso à TV digital até o final de 2008. Dessa forma, o sistema de transmissão completará um ano em operação atingindo somente 0,3% da população brasileira .

As informações foram baseadas em dados da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos).

Os dados ainda incluem as estimativas de vendas de receptores fixos até dezembro. A associação prevê a venda de mais 150 mil receptores. Calcula-se que cada aparelho seja utilizado por 3,3 telespectadores. Também foram considerados 150 mil receptores móveis (como de celulares).

Segundo o Fórum SBTVD, a a transmissão chegará mas não será interativa. Isso porque o sistema de interatividade Ginga ainda está em fase de especificações.

Redação Adnews, com informações da Folha Online.