quarta-feira, 30 de maio de 2007

Rádio Digital no Brasil gerará dívida para emissoras

Rádio digital pode gerar dívida de R$ 125 mil para emissoras 29/5/2007 17:06:00
As emissoras de médio porte gastarão entre US$ 100 mil e US$ 125 mil (entre R$ 194 mil e R$ 242 mil) com a transição do sistema de rádio analógico para o digital, segundo a ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). O Ministério das Comunicações já constituiu o Conselho Consultivo de Rádio Digital, que vai elaborar o planejamento da escolha do sistema a ser adotado. O grupo tem seis meses para apresentar um relatório com recomendações de regras para a rádio digital brasileira.Há interesses diversos na escolha do padrão, já que o sistema que está sendo testado por algumas emissoras no País é o IBOC (In band on channel), sistema de propriedade da empresa americana IBiquity, que cobra royalties, mas mantém as mesmas freqüências já em uso pelas emissoras.A discussão interessa à indústria, aos radiodifusores comerciais, públicos e comunitários e à sociedade em geral, já que haverá necessidade de trocar os transmissores das cerca de 5 mil emissoras autorizadas, além dos aparelhos de rádio. Existem 200 milhões de receptores no Brasil, entre rádios portáteis, fixos e instalados em carros.Rádio digitalCom a digitalização, haverá uma melhora na qualidade do áudio - a rádio AM terá qualidade de FM, a FM terá som de CD, e será possível transmitir até quatro canais dentro da mesma freqüência. Além disso, com a nova tecnologia, as informações, antes exclusivamente sonoras, passam a ser transmitidas em bits, o que torna possível às emissoras enviar textos e fotos (para aparelhos que tenham visor).Para discutir a adoção da tecnologia digital na radiodifusão brasileira o tema a Câmara promove nesta terça-feira, 29/05, um seminário. O evento, que será realizado no auditório Nereu Ramos, reunirá especialistas e parlamentares para debater a implantação do rádio digital no País a partir da avaliação das leis em vigor e do que precisa ser atualizado para que as emissoras e os ouvintes se adaptem à nova tecnologia. Durante o seminário, os participantes vão conferir uma demonstração de transmissão digital e poderão avaliar e comparar a diferença tecnológica entre os sistemas.Fonte: Agência Câmara

TV Digital Brasileira será sem Interatividade

TV digital estréia sem interatividade 30/5/2007 09:19:00
A TV digital corre o risco de começar a operar no Brasil, em dezembro, sem a principal novidade em relação à TV comum: a interatividade. Diferentemente da TV analógica, a digital permite acessar a internet e consultar e-mails. Mas o governo tem dúvida sobre a oferta dos novos serviços, por causa do preço. Uma TV com muitos recursos de interatividade exigiria a produção de aparelhos conversores de analógico para digital complexos e caros. Se for produzido um conversor muito simples, o consumidor acabará gastando mais para trocar de aparelho pouco tempo depois. Esse foi um ponto sobre o qual os ministros que fazem parte do Comitê de Desenvolvimento da TV Digital não chegaram a um acordo, segundo fonte que participa das discussões. Eles se reuniram na segunda-feira à noite e aprovaram as principais normas técnicas que deverão constar do Sistema Brasileiro de TV Digital. A idéia é permitir um mínimo de interatividade, como usar o conversor para algumas funções de internet, como acesso a serviços de governo, entre eles os dados da Previdência e a conta do FGTS. Não há, porém, nenhuma decisão sobre o assunto.Entre as normas aprovadas está a que permitirá ao telespectador gravar programas. O ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, que integra o comitê, informou ontem que os ministros vetaram a instalação de um bloqueador nos conversores, que impediria a gravação de vídeos. "Se é TV aberta, poderá ser gravada por quem receber. Essa é a posição do governo", disse Rezende, após participar do lançamento da Frente Parlamentar da Tecnologia da Informação.Segundo ele, é impossível controlar que pela TV digital ou pela internet se baixem arquivos e copiem vídeos para uso pessoal. "As pessoas não têm o direito de comercializar nem de reproduzir", esclareceu.O ministro das Comunicações, Hélio Costa, que também integra o comitê, já havia se manifestado contra o bloqueador. Ele defende que o controle da pirataria seja feito com base na legislação de direitos autorais. "Quem fizer pirataria tem que responder perante a Justiça", afirmou Costa. As normas aprovadas devem ser seguidas pelas produtoras de conteúdo e pelos fabricantes de televisores e conversores. Esses aparelhos vão permitir a melhora significativa da imagem, entre outras vantagens. Deficientes auditivos poderão acionar um ícone eletrônico que traduzirá os programas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Fonte: O Estado de S.Paulo

segunda-feira, 28 de maio de 2007

TiVo estaátirando audiência da TV nos EUA

HEADLINE: TiVo users `Idol's' big loser
BYLINE: Greg Braxton, Times Staff Writer
BODY:
The results are in on "American Idol," and the Fox juggernaut's ratings are down significantly from its finale last year. According to Nielsen Media Research's national numbers, Wednesday's "Idol" drew an audience of 30.7 million. While that is certainly hefty, last year 36.4 million people watched Taylor Hicks win the singing competition.
These ratings reflected what has been an overall drop-off in television viewing this spring, which the networks have attributed to the earlier-than-usual switch to daylight savings along with the growth in DVR usage to time-shift programming.
On Wednesday, some of those same DVR users were cut off from the "Idol" finale's denouement, when Jordin Sparks was crowned over Blake Lewis. The live broadcast ran until 10:09 p.m., and Sparks' win was left until the dwindling minutes of the program, which DVR users would have missed unless they were technologically savvy enough to program their recorders to add in that cushion of time.
As one aced-out viewer griped in a message board on the fan site : "I was smart enough to program my DVR to go over by 5 minutes, but not smart enough to go for 10 minutes."
On Thursday afternoon, Fox issued a statement apologizing to viewers who missed the end of "Idol." "We're sorry that DVR users may have missed the conclusion," it read in part. "It was always our intention to bring the show in on time, but just as with any live sports, variety, awards or entertainment event, there is no way to absolutely guarantee that the show will end exactly on the hour. Fox and the producers apologize to those viewers who were inconvenienced."
Last season's finale ran over by four minutes, and the previous two also went over. TiVo, which got complaints from disgruntled subscribers, also issued a statement instructing viewers to learn from this experience. TiVo spokeswoman Katie Ho wrote in an e-mail: "At TiVo we're huge 'American Idol' fans too, and some of us also missed the last few minutes. Had we known the program would run over the allotted time, we definitely would have alerted our subscribers to pad a few extra minutes of recording time, as insurance.
"Be it the Oscars, the Grammys, assorted sporting events, or 'American Idol,' some events run long."
Times staff writers Scott Collins and Maria Elena Fernandez contributed to this report.
REMEMBER US? "American Idol" contenders used the show to warm up for the summer tour. May 25, 2007

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Como agarrar o consumidor no intervalo?

Networks try new ways to keep eyes on ads By Louise Story Published: May 21, 2007

NEW YORK: To many people, the commercial break is when you use the restroom, change the channel or grab a bite to eat.
But television networks, under pressure from advertisers who want their commercials to be seen, are trying to change that.
Fixing the commercial break is the most pressing topic of discussions this spring between the U.S. networks and advertisers as they negotiate television ad sales deals for the next year. Pressure to keep viewers tuned in is greater because of the rising number of digital video recorders, which allow people to fast-forward through commercials.
All of the networks say they are experimenting with ways to hold viewers' attention during commercials. But Viacom, the media conglomerate that owns cable networks like MTV, VH1, Comedy Central and Spike, is describing more specifics than most. Viacom says it has come up with several formats that could help keep people tuned in, and its creative teams have been involved in some of the production.
The changes include creating commercials that last for an entire break, integrating stars from programs into the ads and developing story lines that run through the ads. MTV and VH1 have decided to change from two commercial breaks per half-hour to three, so that each one can be shorter.

Viacom executives said that their networks' youthful audiences have made it acutely important for them to innovate.
"They're younger, they're more quickly engaged and more quickly dismissive if they're not engaged," said Judy McGrath, chairman and chief executive of MTV Networks, which includes MTV, Logo and Comedy Central.
In one example from February, a Verizon Wireless ad ran during a live telecast of a concert on MTV, but the camera never stopped showing the concert in the background. As the band Fall Out Boy continued to play, an image of a Verizon Wireless phone appeared in the center of the screen; viewers did not have to miss a beat of the concert and could still hear the crowd cheering.

"The whole goal here is to blur the line between content and advertising message," said Hank Close, executive vice president for ad sales at MTV Networks.

Logo, the lesbian and gay network, is currently showing a two-minute commercial for Subaru that tells the story of a couple of women who like to take extreme athletic trips together. Only at the end of the ad does the Subaru logo appear.

MTV Networks has been involved creating these ads, and in many cases the advertisers are able to run the ads elsewhere if they choose, Close said. The beverage company Dr Pepper, for instance, liked an ad that VH1 created for it so much that it posted the commercial on its Web site.
One of the problems the networks face is letting viewers know about the new content during commercials, Close said. Viacom has been promoting some commercials before it shows them.
Last November, for example, six Viacom networks showed the "Spider-Man 3" trailer at the same time. It was the first time that the trailer had appeared anywhere, and leading up to its airing, actors promoted it during content time on the networks.

Kirsten Dunst, an actress starring in the movie, did a spot on MTV encouraging viewers to tune in to see the premiere of the movie trailer.

Similarly, MTV was the first to air an extended version of the first Nintendo Wii commercial during a block of programming in November called Gamer's Week 2.0. After the ad, a host of Gamer's Week 2.0 told the audience that they had just seen a world premiere of the Wii commercial.

"The commercial was so integrated into the context of the messaging of the program that it felt very synonymous," said John Shea, executive vice president of integrated marketing for MTV Networks Music Group and for the Logo Group. "Whenever we can turn what has been thought of as a break into an entertaining moment, we're doing that."

On a new Logo show this month, "The Big Gay Comedy Sketch Show," Amp'd Mobile, a U.S. cellphone company, sponsored an ad that stars an actor from the show "The Gay Werewolf." In the commercial, which filled the entire two-and-a-half-minute commercial break, the actor played his character from the show, a man who turns gay whenever there is a full moon.
Not coincidentally, the werewolf in the ad likes to call his mom on his Amp'd Mobile phone.

MTV last summer created a new character, a woman named Parker, to turn commercials for Herbal Essences hair care products into more entertaining content. There were five serial ads that led up to the network's Video Music Awards. First Parker sneaked into the theater where the awards show would be held, and then she was mistaken for a presenter and pushed onto the stage.

Finally, for all the television viewers who had been following the Herbal Essences ad story line, Parker appeared on the red carpet during the awards show - and waved to viewers as if she were a real celebrity rather than the star of a few television commercials.

Veja íntegra e Dr. Pepper Ad : http://www.iht.com/articles/2007/05/21/business/adco22.php?page=2

sexta-feira, 18 de maio de 2007

CGC channel - FIZ e TV em outras telas

Programação
Fiz, novo canal da Abril, está em fase beta na web

17/05/2007, 18h17
O Fiz, novo canal de TV da Abril Networks e que terá conteúdo gerado pelo público via Internet, está em fase de testes na web (www.fiztv.com.br), e já cadastra os interessados em mandar seus vídeos. Programado para estrear em agosto (o canal entra no line-up da TVA, já a partir do pacote básico analógico), o Fiz tem por slogan "Você é o Canal". Pouco depois de sua estréia, virá mais um canal do Grupo Abril, o Ideal, que trará um mix dos assuntos de interesse das publicações Você S/A e Exame, ambas da editora Abril, voltadas para executivos, carreiras e negócios.
Os canais da Abril devem entrar também nas operações de TV por assinatura da Telefônica, especialmente na TVA, onde a tele é sócia. A inclusão dos conteúdos teria sido parte do acordo comercial entre as empresas. Edianez Parente - PAY-TV News

Convergência
Pesquisa mostra como jovens vêem TV em outras telas

17/05/2007, 18h24
Uma pesquisa da E-Poll, divulgada nesta quinta-feira, 17, mostra o quanto o público masculino, jovem e adulto, está assistindo a conteúdos de TV, mas fora da tela do televisor. Cerca de 75% dos pesquisados nos Estados Unidos, com idades entre 13 e 34 anos, dizem assistir a conteúdos televisivos fora da tela do televisor, e o fazem por meio da tela do computador. Outros 46% também o fazem pela tela do notebook; 16% em players portáteis; e 13% em iPods. Mais da metade dos usuários de conteúdos online dizem que gostariam de transferir o conteúdo baixado para a tela de TV - mas desde que isso não tivesse custos; apenas 17% aceitariam pagar a partir de US$ 100 por um equipamento para ter este tipo de serviço. Ainda: mais da metade dos internautas pesquisados disseram que não teriam problemas se houvesse a necessidade de se instalar um programa complicado. Da Redação - PAY-TV News

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Interatividade na TV Digital - vai demorar!

TV digital
Caixa Econômica aposta em inclusão bancária pela TV
16/05/2007, 18h31
A Diretoria de Tecnologia da Caixa Econômica Federal realizou nesta quarta-feira, 16, em Brasília, um seminário com a participação de diversos membros representantes das diversas áreas do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital . De acordo com Clarice Copetti, vice-presidente de tecnologia da instituição, a TV digital será um dos grandes canais de relacionamento do banco em futuro muito próximo. Assim como a utilização das agências lotéricas como correspondentes bancários permitiu à CEF aumentar sua presença em todo o território nacional, a utilização dos recursos de interatividade da TV digital vai ser essencial para a Caixa aprimorar o atendimento aos usuários dos grandes fundos e sistemas administrados pela empresa: FGTS, PIS/PASEP e Bolsa Família, além dos milhões dos correntistas e poupadores. Participaram representantes das emissoras de televisão, da área acadêmica, da área de software, da indústria de receptores e do governo federal. Um grande número de funcionários da Caixa lotou o auditório durante as palestras.

Set-top box e a interatividade

A grande discussão referiu-se à possibilidade concreta de interatividade dos primeiros set top boxes que serão produzidos (e vendidos no Brasil) a partir de dezembro próximo. Com nenhuma ou quase nenhuma interatividade e ainda sem que esteja resolvida a questão da interatividade plena ou do canal de retorno (mesmo considerando a possibilidade de transmissão para os celulares) a TV digital não terá muita utilidade para a Caixa como elemento de inclusão bancária.
Um dos participantes chegou a propor a André Barbosa, assessor especial da Casa Civil, que o governo federal concedesse um canal digital para que a CEF fizesse radiodifusão aberta no país. A justificativa para o atraso na implantação até mesmo da interatividade local refere-se às especificações do middleware, "que são muito recentes", disse Barbosa. Um outro detalhe para que a TV digital funcione como elemento de inclusão bancária refere-se à certificação, que exigirá a inserção de um equipamento específico para isso junto ao set-top. É mais custo que deverá ser suportado pelo usuário. Carlos Eduardo Zanatta - PAY-TV News

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Internet e celular

Internet e celular dão o tom no Tela Viva Móvel 15/5/2007 14:09:00
Começou hoje em São Paulo a sexta edição do Tela Viva Móvel, encontro dedicado a discutir os serviços de valor agregado (SVA) para dispositivos móveis. O tema deste ano é o casamento entre internet e celular e as infinitas possibilidades de negócios que esta união proporciona àsagências de publicidade , produtoras de conteúdo, operadoras de celular, fornecedores de plataformas tecnológicas convergentes, entre outros. Uma das empresas que espera lucrar ainda mais com a consolidação da nova plataforma é a Google, que oferece hoje 600 bilhões de páginas na Web em idiomas dos mais diversos, incluindo o quechua, utilizado por tribo indígena. Nas palavras do presidente do Google no Brasil, Alexandre Hohagen, a empresa pretende ser o grande semáforo para este meio.Durante a palestra, a primeira do evento, ele ofereceu um panorama atual da internet. Mostrou que o Broadcast, cujo foco é a comunicação em massa, está cada vez mais sendo suplantado pelo narrowcasting, voltado para o público segmentado e lovecasting, que nasceu na web 2.0. Neste último caso, o usuário se comporta de maneira específica - cria o próprio conteúdo, define tendências, decide o que vai consumir e influencia outros.A previsão do Google é de que o lovecasting encontre no celular sua plataforma perfeita. Nos Estados Unidos, a empresa já oferece serviço de busca associado ao GPS. O usuário em São Francisco consegue buscar um tipo de estabelecimento e encontrar no Google o lugar mais próximo de onde ele está. Na seqüência, o serviço também mostra como chegar ao destino desejado e oferece um link que contacta, via voz, o estabelecimento.As novidades do Google não param por aí. Receber scraps do orkut via celular- uma parceria da empresa com a operadora Claro, exercer o chamado revenue share com usuários dispostos a produzir conteúdo para sites como o Youtube deverão ser algumas das grandes fontes de renda no novo cenário. Já a criação do Google Phone , Hohagen afirmou não ter nada definido. "Sãoapenas rumores".O futuro promete, em pouco tempo, ser promissor para as empresas que apostarem neste novo, e conveniente, formato de mídia. Os vídeos mais vistos do YouTube, por exemplo, recebem mais clicks via celular do que via computadores convencionais. Até 2010, especialistas do setor estimam que o volume mundial de transações financeiras efetuadas através de aparelhos será de US$ 10 bilhões. O Brasil lidera o ranking de celulares na América Latina com 102 milhões de anuários (fonte- Anatel; abril). Mas alguns cuidados, na visão de Hohagen, são necessários. A experiência do usuário deve ser sempre colocada como o maior valor da empresa. É o usuário quem vai decidir cada vez mais o que permanecerá definitivamente na mídia dosmobiles.Produtores de conteúdoDe acordo com Fiamma Zarife, gerente de Conteúdos e Aplicações da Oi e Marcos Quatorze, diretor de Serviços de Valor Agregado da Claro, a idéia incial será formar uma grande parceria por meio do revenue share entre operadoras e produtores, que incluem os próprios usuários.Produção de ringtones e vídeos e a comercialização via downloads se consolidarão de diversas formas. Uma deles poderá ser através de pagamento via créditos de celular, outras, através de campanhas de incentivo. A Claro lançou um programa que premia os clientes que fornecem os melhores conteúdos. Os campeões de ringtones, por exemplo, ganham clip na MTV com o tom produzido. O movie maker vencedor tem a chance de conhecer os estúdios da MTV nos EUA. São parcerias atrás de parcerias. Esta tem sido a lógica deste modelo de negócio.O grande obstáculo, na visão de Marcos Quatorze, ainda são as leis de direitos autorais. Para ele, ganhar dinheiro com conteúdo está complicado. As operadoras não conseguem controlar a procedência das inúmeras produções dos usuários e as leis brasileiras são rígidas. O grande modelo que deverá se consolidar como vencedor é o de link patrocinado. As operadoras, oGoogle e os fornecedores de plataforma são unânimes em afirmar que o modelo será dominante. O cliente não precisa pagar nada para ter acesso ao conteúdos quando existe um anunciante, o que aumenta a divulgação e a interatividade. São pilares da web 2.0.Marina Ferriello - Adnews

IPTV e TV Digital - o que é uma, o que é outra

IPTV e TV digital serão complementares 16/5/2007 10:24:00
Uma é pelo ar, outra pela rede de banda larga . O gerente de negócios internet da Microsoft Brasil, Renato Cotrim, explica que as informações de imagem em formato de zeros e uns na TV Digital terrestre é transmitida pelo ar, por meio de uma antena e são decodificados pelo set up box. No IPTV, por sua vez, esses dados digitalizados circulam pela rede de telefonia. "É por isso que as duas se complementam", diz. Ele explica que na Inglaterra já funciona assim: o usuário assiste ao que é ao vivo pela TV Digital, com imagem de qualidade e variedade de ângulos. Já programação estática, como os filmes, ele compra e acessa via IPTV.O analista sênior para a América Latina do Yankee Group, Julio Püschel, explica que o IPTV entra mais no mercado de TV Paga. Com banda larga, as operadoras fixas podem oferecer vídeos para o consumidor final. Para o usuário não importa se é IPTV é via cabo ou DTH (satélite). A tendência é que o IPTV principalmente por iniciativa das operadoras de telefonia seja popularizado na TV Paga. Na Espanha tem serviço com pacote pago bem barato. A classe média baixa começou a adorar esses serviços (alternativos) porque procuram melhor qualidade do que a oferecida pelas parabólicas. Com o pacote de serviços os preços ficam diluídos e se torna atraente para esse público.De acordo com outro executivo da Microsoft, o diretor geral do MSN Brasil, Osvaldo Barbosa de Oliveira, a TV Digital é apenas uma expansão da televisão aberta que existe atualmente, com definição e filosofia maior. "O IPTV é mais uma evolução da televisão a cabo, com a possibilidade de uso de aplicativos mais sofisticados", resume. No celular, segundo ele, a TV vai acontecer ou por streaming ou por meio de um receptor casado com a TV Digital.O diretor de serviços de valor agregado da Claro, Marco Quatorze, diz que é justamente por essa razão que acredita mais em parceria entre as operadoras e emissoras do que em concorrência. Entretanto, ele lembra de uma situação em que produtoras de conteúdo e as operadoras podem competir. "Quando se pensa no modelo de publicidade , com o mobile market, o celular pode ser uma mídia concorrente da televisão", explica. Apesar disso, Quatorze faz questão de enfatizar: "Muitas vezes a briga é polarizada, mas podemos chamar tudo isso de modelo de colaboração", finaliza. Fonte: ComputerWorld

IPTV e TV Digital - o que é uma, o que é outra

IPTV e TV digital serão complementares 16/5/2007 10:24:00
Uma é pelo ar, outra pela rede de banda larga . O gerente de negócios internet da Microsoft Brasil, Renato Cotrim, explica que as informações de imagem em formato de zeros e uns na TV Digital terrestre é transmitida pelo ar, por meio de uma antena e são decodificados pelo set up box. No IPTV, por sua vez, esses dados digitalizados circulam pela rede de telefonia. "É por isso que as duas se complementam", diz. Ele explica que na Inglaterra já funciona assim: o usuário assiste ao que é ao vivo pela TV Digital, com imagem de qualidade e variedade de ângulos. Já programação estática, como os filmes, ele compra e acessa via IPTV.O analista sênior para a América Latina do Yankee Group, Julio Püschel, explica que o IPTV entra mais no mercado de TV Paga. Com banda larga, as operadoras fixas podem oferecer vídeos para o consumidor final. Para o usuário não importa se é IPTV é via cabo ou DTH (satélite). A tendência é que o IPTV principalmente por iniciativa das operadoras de telefonia seja popularizado na TV Paga. Na Espanha tem serviço com pacote pago bem barato. A classe média baixa começou a adorar esses serviços (alternativos) porque procuram melhor qualidade do que a oferecida pelas parabólicas. Com o pacote de serviços os preços ficam diluídos e se torna atraente para esse público.De acordo com outro executivo da Microsoft, o diretor geral do MSN Brasil, Osvaldo Barbosa de Oliveira, a TV Digital é apenas uma expansão da televisão aberta que existe atualmente, com definição e filosofia maior. "O IPTV é mais uma evolução da televisão a cabo, com a possibilidade de uso de aplicativos mais sofisticados", resume. No celular, segundo ele, a TV vai acontecer ou por streaming ou por meio de um receptor casado com a TV Digital.O diretor de serviços de valor agregado da Claro, Marco Quatorze, diz que é justamente por essa razão que acredita mais em parceria entre as operadoras e emissoras do que em concorrência. Entretanto, ele lembra de uma situação em que produtoras de conteúdo e as operadoras podem competir. "Quando se pensa no modelo de publicidade , com o mobile market, o celular pode ser uma mídia concorrente da televisão", explica. Apesar disso, Quatorze faz questão de enfatizar: "Muitas vezes a briga é polarizada, mas podemos chamar tudo isso de modelo de colaboração", finaliza. Fonte: ComputerWorld

TV Mobile Brasil

Custo e tecnologia ainda afastam a internet do celular
15/05/2007, 14h50
Contar com a internet no celular, incluindo as facilidades da web 2.0, em que o usuário produz e disponibiliza conteúdo, começa a dar os primeiros passos. Mas para o mercado tornar-se viável, será necessário ultrapassar uma série de barreiras tecnológicas e também econômicas. A tela pequena do dispositivo móvel, browsers com poucos recursos, baterias com tempo curto de duração, a pouca difusão dos smartphones, o preço alto dos serviços e dos dispositivos ainda são os principais obstáculos. "Mas assim como o PC evoluiu do DOS para as atuais interfaces, o celular vai chegar lá a uma velocidade mais rápida do que imaginamos", disse o diretor da Claro, Marco Quatorze, que participou nesta terça-feira, 15, do 6º. Tela Viva Móvel, evento promovido pelas revistas TELA VIVA e TELETIME, em São Paulo.
Hoje no Brasil são vendidos entre 30 mil e 40 mil smartphones por mês, diz Quatorze. De Blackberrys, são 4 mil, enquanto nos Estados Unidos esse número chega a 200 mil. As operadoras acreditam que essa defasagem tende a cair com a difusão dos serviços, apostando na evolução e conseqüente queda de preços dos dispostivos. A Claro lançou recentemente um serviço de geração de conteúdo pelos assinantes com o envio de ringtones, fotos e vídeos com a que ficam disponíveis para a toda a base de usuários. "Nosso maior cuidado, nesse caso, é com a política de direitos autorais, fazendo um filtro dos conteúdos que devem ser inéditos", explicou Quatorze. Outra iniciativa da Claro que teve boa aceitação no mercado foi um serviço para os usuários do Orkut receberem mensagens de amigos por meio de torpedos. "Já nas primeiras duas semanas tivemos a adesão de 40 mil interessados e hoje já alcançamos 100 mil usuários cadastrados", afirma.
O custo do tráfego de dados também tende a cair, o que difundiria ainda mais os serviços. "Em uma rede GPRS o custo do gigabyte trafegado é de US$ 0,40. Nas novas redes 3G Edge esse preço cai para US$ 0,10", exemplifica Quatorze.
Para Fiamma Zarife, uma das responsáveis pela área de serviços de valor adicioonado da Oi, as operadoras estão buscando modelos de negócios que possam viabilizar mais serviços, como o desenvolvimento de links patrocinados, novas formas de revenue share e até a questão da remuneração do usuário que produz conteúdo. "Hoje apenas o cliente paga pelo tráfego. Podemos evoluir para um modelo onde o assinante seja remunerado de alguma forma por interagir com aquele conteúdo", disse a executiva. Ana Luiza Mahlmeister - PAY-TV News
6º Tela Viva Móvel
Para Microsoft, aplicações móveis usarão capacidade dos handsets
15/05/2007, 17h29
A Microsoft aposta na integração entre telefonia celular e Internet, e asim como faz no mundo banda larga, acredita que o modelo que prevalecerá integrará aplicações da rede com a capacidade de processamento dos handsets.
Pensando em melhorar a experiência de navegação da Web para telas e plataformas móveis, a empresa pretende lançar em breve o Deepfish, um browser para celular que coloca no formato da tela do dispositivo móvel qualquer site da internet, permitindo a navegação por meio de zooms na área que se quer pesquisar. O software, que funciona com o Windows Mobile, permite a experiência de navegar por qualquer site, mesmo que não tenha sido formatado para a tela do celular, explica Osvaldo Barbosa de Oliveira, country manager da divisão Microsoft Online Services. O produto está em beta teste e ainda não tem data para chegar ao mercado mundial. Barbosa foi palestrande do 6º Tela Viva Móvel, que acontece nesta terça e quarta (15 e 16), em São Paulo. O evento é promovido pelas revistas TELA VIVA e TELETIME, e discute o mercado de serviços de valor adicionado no Brasil.

Batalha dos browsers

Aliás, a busca por interfaces que aproximem o usuário da web do celular não é só uma preocupação da Microsoft. Também a Nokia aposta em uma plataforma de navegação que não limite o usuário de celular a sites formatados para pequenas telas. Bernardo Carvalho, channel manager do Fórum Nokia Americas apresentou, como conceito de evolução de handsets, a perspectiva de uso de browsers similares aos da web. No caso da plataforma S60, da Nokia, o browser tem como base o código do Safari, navegador da Apple.
Segundo Bernanrdo Carvalho, a tendência é que no celular se reproduzam as experiências de uso de Internet que se tem na banda larga, inclusive com a possibilidade de downloads de conteúdos sem a interferência da operadora ou de integradores. "A tendência é a diminuição do controle sobre a navegação", disse Carvalho, em debate durante o 6º Tela Viva Móvel. Da Redação - PAY-TV News

sexta-feira, 11 de maio de 2007

O que esta acontecendo com o horário nobre na TV (EUA )

Is Crucial Daypart Finally Past Its Prime?
Megabillion TV Jackpot Is Evolving Into Big Events (Sports, 'Idol') Vs. Time-Shifted on Demand (Everything Else)
By Claire Atkinson
Published: May 10, 2007
NEW YORK (AdAge.com) -- Prime time used to be "appointment television" time. Problem is that these days many viewers, especially the younger generation, are skipping their appointments.
All around: NBC has extended 'Heroes' into an online bonanza of community, video streams and ad support from partners such as Nissan.
Sure, Fox continues to break records with "American Idol," logging 70 million votes for its contestants in mid-April. And no network would consign the Super Bowl or Academy Awards, the top two live TV events, to any other daypart.
But if you want an indication of the status of prime time -- that three-hour slice of the evening that last year attracted $15 billion in TV ad spending -- check out what young people are saying at the University of Southern California's Entertainment Technology Center. The center is a nonprofit venture funded by major entertainment and tech players, ranging from Disney to Cisco, and its "Anytime/Anywhere Content Lab" tracks how students are watching TV. (Não poderíamos ter como objetivo criar projeto semelhante na ESPM? Já temos parceria com o Ibope...)
Time-shifting
The good news: Many of these extraordinarily connected young people are watching more TV than ever. The bad news: They're not watching it when the networks and advertisers planned.
"I've watched very little [scheduled] TV since I got my TiVo," admits K.C. Blake, a business student who's participated in the "Anytime" trials. "I time-shift almost every program I watch so I can fast-forward. I watch more programs than before." He adds that he stops if there's a fun commercial he wants to see.
Mr. Blake says he frequently makes his program-viewing and product choices based on word-of-mouth, often via social-networking sites.
The idea of needing to be home in the evening, glued to the TV to watch your favorite shows, is going the way of the cathode-ray tube.
But will prime time be nibbled to death by digital video recorders, broadband and on-demand options? Maybe not to death, but industry observers see big changes ahead for the daypart. The first signs of weakness may already be appearing. Prime time attracted $15 billion in ad spending last year, up 2% from 2005, according to TNS Media Intelligence. But that was down from a 2.7% gain in '05.
Varying options
The experts readily predict prime time will change, but the specifics of how it will change vary.
"There will only be two kinds of television in the future: event television and on-demand television," says David B. Wertheimer, former Paramount Pictures digital entertainment chief and now executive director of USC's Entertainment Technology Center.
"We'll see sports on one end, scripted dramas on the other," he says. "Shows like 'American Idol' will blur that line -- if you're watching it live, you have an opportunity to participate; you get an enhanced experience. But if you miss it live, you can see it whenever and wherever you choose."
Or maybe the broadcast model will start looking like HBO with ads. A show will air repeatedly on the network, with broadband and on-demand options, DVD releases of the show, and viewers time-shifting with their DVRs. As on-demand usage increases, advertisers will be looking at a much wider set of show ratings that reflect anytime/anywhere patterns of viewership, rather than fixating on prime time.
Adding up views
For instance, the premiere of HBO's "The Wire" last September had a prime-time rating of 3.4. Add in all the possible ways of viewing the show while the series was airing on the linear channel, and that number rises to a 13.9 rating. On-demand viewing added 1 million orders to the 1.1 million homes that watched the premiere, and another 200,000 watched it in playback up to seven days later, according to figures provided by HBO and sourced from Nielsen Galaxy Explorer and Rentrak.
"We can't really do good business if we only show it once," says David Baldwin, exec VP-program planning at the Time Warner-owned cable network.
Mr. Baldwin says NBC is at the forefront of exploring new alternatives with initiatives such as its "TV 360" effort and its online video venture with News Corp.
The HBO model: Shows such as 'The Wire' can double their viewers via on-demand options.
"They understand they have to create possibilities that are more about pointcasting [to niche audiences] than having a higher CPM [cost per thousand viewers] price, and their efforts online are very much geared to a different ad environment," he says, adding: "There has to be a softening of the linear market. ... [The networks] can't simply keep raising CPM pricing."
Nevertheless, Mr. Baldwin is a booster of prime time's continued dominance. Its mass reach is the key. "Network TV has an extremely long history of doing what it does, and the game for them will change over time," he says. "But it's selling mass audiences, and when advertisers want to sell their products, there are only a few places to go."
Willing viewers
While Shari Anne Brill, VP-director of programming at Carat USA, New York, sees a slight altering of the cartography of the TV landscape, she also says, "Prime time is just as powerful [as ever]. People are redefining their own prime time with their gadgets. Consumers who have the luxury of time-shifting have remapped the prime-time experience. The implications are that same-day viewers are still receptive to commercial content."
Besides, Ms. Brill says, "Most people want to be couch potatoes. The PC is an alternative when you've missed shows or to gain access to additional content."
The networks aren't ready to write any epitaphs for prime time either. Bill Morningstar, exec VP-sales at the CW, says the daypart couldn't be stronger. When asked if prime time is waning, he asserts: "It's the opposite. People are spending more time with their favorite shows. On 18- to 34-year-olds, we're the only [broadcast network] that's up on all three [Nielsen ratings] streams -- live, live-plus-same-day and live-plus-seven [through the end of the first quarter]."
Number of viewers will always matter, but not just those who tune in between 8 p.m. and 11 p.m.
"Not only do the networks have to pull huge numbers with a single show, they now need to distribute it to as many places as possible," says Steve Safran, managing editor of Lost Remote, a blog with the tagline "Where TV finds its future."
"The future lies in niches [rather than big blocks of airtime]," he says. "Content providers will have to demonstrate to advertisers how many people are watching in full regardless of time of day."
Ripe situation
Such an environment, where prime time becomes anytime rather than a set block of hours, is conducive to niche players such as Ripe Digital Entertainment, which delivers on-demand content via cable and cellphones.
Young men are watching Ripe's auto and lifestyle content all the time, says CEO Ryan Magnussen, himself a USC graduate. The spikes occur between 10 p.m. and midnight, though some traffic highs come as late (or as early, depending on your perspective) as 3 a.m.
"Old media are saddled with an old infrastructure," says Mr. Magnussen, whose company's backers include Time Warner. He says the web has destroyed business models from financial services to travel and is now bearing down on TV.
"Will it be that dramatic?" Mr. Magnussen asks. "I don't think the big entertainment companies are going anywhere -- they have the access to the talent and marketing. But there will be new entrants that program for this new prime time."
Content is key
"Prime time is evolving," Ms. Brill says, "but live viewing is alive and well. It still accounts for the preponderance of viewing -- DVRs are never going to be what VCRs are [as far as the number viewers using them]. It all starts with good content, and that comes from the network. Viewers are only migrating because they missed the linear programming."
Look at NBC's "Heroes," she says, adding that its creators and writers have done a fabulous job of extending the mythology of the show through various video points: TV programming, a digital comic book, blogs. It's available on cellphones. It streams on NBC.com for free with pre-roll ad breaks.
"I believe that the networks have a great opportunity to establish new kinds of advertising opportunities and business models," says Mr. Wertheimer. "There is still an important role for networks and programming, but it will require a different kind of thinking in an IP-enabled world. The result will be more choice for consumers and new models for creators and distributors."

quinta-feira, 10 de maio de 2007

TV Digital via TV Assinatura

TV digital
TV paga deve ter quase 3 milhões de caixas digitais em 2007
09/05/2007, 19h01
Se as projeções dos dois principais operadores de TV paga terrestre no País estiverem corretas em relação ao volume de caixas digitais (set-tops) instaladas até o final do ano (1 milhão para a Net Serviços e 300 mil para a TVA), é possível que haja, ao final de 2007, nada menos do que 2,8 milhões de set-tops digitais na TV por assinatura brasileira.
Vale lembrar que será no final do ano que as emissoras de TV aberta da cidade de São Paulo começarão as transmissões de seus sinais digitais e que os primeiros equipamentos serão vendidos no mercado.
O DTH da Sky tem perto de 1,3 milhão de assinantes digitais. Net e TVA esperam ter, somadas, mais 1,3 milhão de caixas instaladas (o que inclui pontos extras). Existem ainda mais alguns operadores de MMDS com plataformas digitais, que somados devem chegar ao final do ano com um pouco menos de 100 mil assinantes; e a Telefônica e a Tecsat, cujos DTHs já somam hoje mais de 100 mil assinantes digitais. O mercado de TV paga deve fechar 2007 com 5 milhões de assinantes ao todo. Samuel Possebon - PAY-TV News
Operação
Net pode chegar a 1 milhão de caixas digitais em 2007
09/05/2007, 13h12
A Net Serviços fez, durante a NCTA Cable 2007, uma pequena apresentação sobre sua experiência de implementação do serviço de telefonia com o Net Fone via Embratel. O dado novo da apresentação, para o público brasileiro, é o volume de vendas do serviço: quase 40 mil por mês. A apresentação foi feita por Rodrigo Doclos, responsável direto pelo produto.
Segundo José Felix, diretor de operações da Net Serviços, a operadora hoje está totalmente concentrada em oferecer pacotes combinados dos três produtos (voz, dados e vídeo), e é esse um dos fatores que têm feito o Net Fone ter um crescimento tão significativo. Ele aponta ainda um dado curioso: a Net não consegue detectar uma tendência maior de adoção do pacote combinado em nenhuma cidade específica, o que indica que é um produto igualmente demandado em todas as cidades em que a empresa opera.
Um sinal interessante de como o Net Fone está ganhando peso, inclusive para a Embratel (acionista da Net e parceira operacional do produto), é que três executivos da empresa vieram pela primeira vez à NCTA Cable 2007.

Digital

Mas existem outras frentes da operação, além do Net Fone, em que Felix espera anunciar novidades em breve. No serviço de vídeo digital, o executivo prevê, até o final do ano, 1 milhão de caixas instaladas, o que é possível porque não são mais oferecidas caixas analógicas onde o serviço digital está disponível. Vale lembrar que para alguns assinantes (como aqueles que têm alguns canais à la carte) a Net está trocando gratuitamente a caixa, ainda que não signifique a migração do usuário para a caixa digital. Também nesse universo de 1 milhão de caixas estão pontos extras. De qualquer maneira, a escala que esse volume de caixas digitais da Net, aliados aos assinantes digitais da TVA (que também está estimulando a migração), ao DTH (que é 100% digital) e a outras operações de MMDS já digitais deve dar ao País o volume necessário para o surgimento de novos produtos, como vídeo sob demanda e jogos interativos via set-top boxes.

VOD

Felix ainda vê como fundamental uma caixa de baixo custo, que permita a entrada do assinante no universo digital e a migração da base sem pressão excessiva sobre os resultados da operação. Mas ele vê com bons olhos a implantação do serviço de vídeo sob demanda, que requer caixas mais avançadas, e dá uma dica: o serviço de DVR (digital video recorder) da Net será o primeiro passo para o VOD (video-on-demand) dentro da estratégia da operadora. "A dificuldade é que mesmo nos EUA não existe ainda um modelo claro para o 'push VOD' (que é a tecnologia que permite armazenar o conteúdo no DVR)". Felix não detalha a estratégia, mas diz acreditar na possibilidade de lançar pelo menos o serviço de DVR ainda este ano.
Em relação ao serviço de dados, o executivo diz que a empresa está testando, em laboratório, a tecnologia DOCSIS 3.0, que permite velocidades de até 150 Mbps, mas que ainda não tem horizonte de adoção de velocidades mais altas. "Hoje, ainda estamos muito à frente da tecnologia de banda larga concorrente", diz Felix. Ele explica que mesmo com a ênfase no serviço Megaflash (com velocidades acima de 2 Mbps) a Net não vê um estrangulamento do backbone, nem o surgimento de gargalos. "O que notamos com o Megaflash é que mesmo que você multiplique por oito a capacidade da conexão do usuário, o tráfego em si aumentou só 40%". Hoje, a maior parte (45%) dos assinantes de banda larga da Net ainda estão em velocidades entre 256 kbps e 512 kbps, mas 12% já estão com conexões acima de 2 Mbps. Samuel Possebon - PAY-TV News
Operação
TVA está perto de finalizar digitalização do MMDS
09/05/2007, 19h03
A TVA deve concluir nas próximas semanas a digitalização do MMDS de Curitiba (PR), e com isso passará a ter uma plataforma 100% digital na tecnologia. Segundo Leila Loria, principal executiva da operadora, hoje metade da base da TVA (cerca de 175 mil assinantes) já é usuária do serviço de cabo ou MMDS digital, e a expectativa é chegar a 300 mil caixas digitais até o final do ano.
A TVA também prepara para o segundo semestre o MMDS digital em Porto Alegre, e a expectativa é de intensificação do esforço comercial na cidade, onde hoje apenas a Net (e a Sky, no DTH) oferecem TV por assinatura. Leila Loria esteve na NCTA Cable 2007, e entre as suas missões estava a observação de plataformas de vídeo sob demanda. Da Redação - PAY-TV News
NCTA Cable 2007
Nos EUA, cabo quer mais publicidade com VOD
09/05/2007, 15h27
Na edição deste ano da NCTA Cable 2007, evento da indústria de TV a cabo que termina nesta semana, nos EUA, um espaço considerável, e inédito, foi dedicado ao tema publicidade. Muitas palestras e fornecedores de equipamentos basearam o marketing de suas soluções na possibilidade de oferecer formas mais flexíveis de propaganda, como a customizada praça a praça, ou mesmo segmentada em micro-regiões, e em alguns casos, usuário a usuário.
As razões para essa ênfase no tema publicidade é simples: primeiro, porque os canais de TV por assinatura conquistam uma audiência cada vez maior. Eles passaram as redes abertas em 1998, e hoje quase 77% da audiência já é de canais pagos, sendo que 50% dos canais têm publicidade.
Depois, porque o mercado de vídeo sob demanda (VOD) está crescendo de maneira assustadora nos EUA, assim como as plataformas de DVR (digital video recorders), e ambas as tecnologias abrem algumas possibilidades inéditas de se fazer publicidade. Hoje, há nos EUA 30 milhões de assinantes de cabo que podem usar serviços de vídeo sob demanda, e esse número deve dobrar em cinco anos. Há 19 milhões de DVRs instalados, número que deve dobrar também até 2011, segundo dados da Magna Global.
Para Landel Hobbs, COO da Time Warner, as possibilidades abertas pelos serviços de video-on-demand são gigantescas, primeiro porque permitem novos formatos de publicidade, depois porque o anunciante consegue saber exatamente quem está assistindo, e quando, um determinado conteúdo, e depois porque as pessoas (pelo menos na experiência da Time Warner) gostam tanto de VOD que elas aceitam mesmo que haja publicidade. E é cada vez mais comum nos EUA um determinado conteúdo sob demanda ser oferecido "gratuitamente" para o assinante, com um patrocinador.
Outro impulsionador da publicidade no cabo tem sido a interatividade, que permite interação com os conteúdos. "Isso faz com que a publicidade na TV passe a ter os mesmos atrativos da propaganda na internet", diz Lisa Gersh, presidente da Oxygen Media.
Mas existe uma pressão crescente dos operadores de cabo dos EUA para que os institutos de pesquisa de audiência adaptem seus mecanismos de mensuração aos novos tempos. A primeira queixa é que os medidores ainda estão concentrados, mesmo nos EUA, em apenas 10 praças mais importantes, e o cabo está presente em todos os municípios. Depois porque ainda não existem formas eficientes de medir o uso de DVRs e de video-on-demand.
"A Nielsen precisa evoluir", disse taxativamente David Zaslav, presidente da Discovery, em debate durante a Cable 2007.

TV ainda é forte

O Cable Advertising Bureau, uma espécie de associação para publicidade em TV por assinatura, apresentou durante a Cable 2007 dados de uma pesquisa mostrando que mesmo com novas tecnologias de vídeo, a publicidade de 30 segundos nos canais pagos continua crescendo e é o meio preferido dos anunciantes. Outra constatação importante é que o consumidor ainda é muito mais tolerante à publicidade quando o meio é a TV do que em outras mídias. No caso da TV, aceita-se publicidade de até 42 segundos, contra 18 segundos no PC, 12 em dispositivos móveis e apenas nove segundos no celular.

Parceria para VOD

Para ilustrar o momento que o vídeo sob demanda vive nos EUA, vale ressaltar que a Disney e a rede de TV aberta ABC, a ESPN e a operadora de cabo Cox lançaram esta semana uma parceria para testar um modelo de VOD na Califórnia, incluindo modelo com inserção dinâmica de publicidade (publicidade customizada por assinante). O conteúdo da ABC também estará disponível no portal banda larga da Cox (Cox.net) permitindo que os usuários de banda larga baixem episódios de Lost e Grey's Anatomy, sucessos da emissora. Os episódios também estarão disponíveis on demand assim que exibidos, gratuitamente, mas com publicidade. Será desabilitada a opção de "fast forward" (avanço rápido) durante os comerciais. A idéia da parceria é desenvolver modelos de distribuição de conteúdo sob demanda, com publicidade. Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV News
NCTA Cable 2007
TV a cabo digital e voz crescem nos EUA
09/05/2007, 14h08
Alguns dados interessantes da indústria de TV a cabo dos EUA divulgados pela NCTA durante a Cable 2007, evento da indústria que termina hoje. A NCTA é a associação de operadores de cabo:

* Os investimentos gerais da indústria estão crescendo. Eram de US$ 10,6 bilhões em 2005, US$ 12,4 bilhões em 2006 e devem chegar a US$ 13,70 bilhões em 2007. Basicamente, os investimentos são nas redes de vídeo digital e na comercialização dos serviços.

* Eram, em 2006, 32 milhões de usuários digitais, de um total de 65 milhões de usuários de TV a cabo. Em 2005, eram 28,5 milhões de assinantes digitais. Isso significa que em termos de serviço de TV, o cabo não tem conquistado novos clientes, mas tem conseguido vender mais serviços para o mesmo usuário. Este semestre os EUA chegarão à marca de um serviço digital disponível, por redes de cabo, em 100% dos domicílios atendidos pelas redes (o que significa que todas as operadoras já têm serviços digitais). Em cerca de 85% dos lares servidos por TV a cabo, há serviço de vídeo sob demanda disponível e quase 25% dos assinantes de serviços digitais já tem DVR.

* Os assinanantes de banda larga por cable modem nos EUA já passam de 30 milhões, eram 28,9 milhões no final de 2006 e 25,4 milhões no final de 2005. O cabo voltou a vender mais assinantes de banda larga do que as teles, com o ADSL.

* Os usuários de telefonia por redes de cabo já são mais de 10 milhões, eram 9,5 milhões no final de 2006 e 5,9 milhões em 2005. É o novo serviço que cresce a taxas mais altas. Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV News
Internet
Crescimento de acessos em banda larga desacelera no 1º trimestre
09/05/2007, 18h48
O número total de conexões ativas de banda larga no primeiro trimestre deste ano atingiu a marca de 6 milhões, o que representa um acréscimo de 300 mil novos usuários em relação ao último trimestre de 2006. Este foi menor crescimento em termos nominais registrado nos últimos quatro trimestres, de acordo com a quinta edição do estudo Barômetro Cisco de Banda Larga, realizado pelo IDC Brasil com o patrocínio da Cisco.
A evolução do número de usuários no País registrou uma desaceleração no primeiro trimestre, com crescimento de apenas 5,26%, o menor em termos nominais registrado nos últimos quatro trimestres. No primeiro trimestre do ano passado foram 1,643 milhão de novas conexões.
Para o diretor de pesquisas da IDC Brasil, Mauro Peres, a desaceleração é normal para esta época do ano, e também porque há um atraso de cerca de seis meses entre a compra do computador pelo usuário e sua conexão à internet. "Boa parte dos PCs adquiridos no Natal só devem começar a ser plugados à rede nesses próximos meses", avalia ele, embora admita uma tendência de diminuição no ritmo de crescimento.
Um dos fatores apontados pelo analista da IDC para essa redução é que os preços, apesar de terem caído, ainda são um impeditivo para a compra da classe C para baixo, faixa na qual a internet compete com prioridades como alimentação e educação. Os preços das conexões, segundo o Barômetro, caíram 13% na média dos últimos 12 meses. No caso de velocidades maiores, entre 2 Mbps e 8 Mbps, os preços tiveram queda ainda mais acentuada, de 26,7%, enquanto que nas velocidades entre 128 Kbps e 256 Kbps a redução foi menor, de 4,7%.
De acordo com o Barômetro, a região Sudeste é a que possui a maior penetração de banda larga do País, com 61,2% do total, sendo que somente o Estado de São Paulo representa 39,6% das conexões. Ainda conforme o estudo, 50% das novas conexões no primeiro trimestre foram por cabo, que totalizaram, em março, 18,9% dos acessos em banda larga no Brasil. Entretanto, a tecnologia xDSL continua a liderar com 77% do total de acessos. A queda constante de participação de mercado dessa tecnologia gira em torno de 0,7% ao trimestre.
A razão do crescimento, segundo o presidente da Cisco do Brasil, Pedro Ripper, se deve à concorrência acirrada entre as operadoras de telefonia e de TV por assinatura. "E estas últimas foram bastante agressivas e bem-sucedidas em suas oferta, baseadas em pacotes de serviços que incluem dados, voz e vídeo e novas ofertas de 2 Mbps e 8 Mbps de velocidade." Erivelto Tadeu - PAY-TV News

quarta-feira, 9 de maio de 2007

TV Paga e a TV 2.0

TV paga busca seu espaço no mundo da TV 2.0 8/5/2007 16:58:00

Na NCTA Cable 2007, evento da indústria de TV a cabo dos EUA, que acontece esta semana em Las Vegas, não poderia haver outro assunto em pauta que não fosse o terremoto digital que afeta a indústria de mídia como um todo, pelo menos nos EUA. Afinal ,qual o papel do operador de cabo em um mundo em que o conteúdo chega pela Internet banda larga e pelo celular com cada vez mais intensidade? Obviamente, a hegemonia (pelo menos nos EUA) ainda é do cabo, assim como no Brasil ainda é da TV aberta, e não há sinais de que isso mudará significativamente no futuro. Mas nas três últimas edições, é cada vez mais comum ouvir operadores de cabo discutindo como estão perdendo espaço para a banda larga. Afinal, tudo o que surgiu de novo no universo da entrega de conteúdos nos últimos anos passa pela Internet, e não pelos canais tradicionais.

Mas, afinal de conta, onde entra o operador de cabo no mundo da "TV 2.0", no mundo em que as regras da Internet banda larga imperam? "Acho que a indústria de cabo ainda está tentando achar uma solução, e o principal problema passa pelas plataformas. Para fazer TV interativa, que seria o diferente, que seria aquilo que a Internet faz, não existe padronização, não existe um ambiente comum, como existe na Internet", explica a esse noticiário George Kliavkoff, Chief Digital Officer da NBC Universal. É Kliavkoff quem está tocando o projeto de joint venture entre News Corp. e aNBC e que pretende ser a primeira resposta de grandes grupos de mídia à revolução da Internet banda larga. "Na prática, o que os grandes grupos de conteúdo estão fazendo é encontrarem formas de levarem seus conteúdos à Internet, e não estão muito preocupados em como fortalecer as mídias tradicionais. Se a indústria do cabo quiser fazer parte do jogo, tem que se mexer rápido e dizer o que tem a oferecer", diz Kliavkoff.

É um paradoxo em termos: ao mesmo tempo em que o cabo nos EUA é responsável pela revolução da banda larga, que por sua vez é o que revolucionou a Internet, é justamente esse segundo momento da Internet que está incomodando o modelo tradicional de televisão. As operadoras de cabo respondem com o que pode: conteúdos sob demanda, pay-per-view, alta definição. Mas mesmo assim, o título "revolucionador da TV" vai para o YouTube, Apple TV ou para o Joost, que são serviços ou plataformas que só precisam de uma coisa ligada ao cabo: banda larga.

"A competição que o cabo enfrenta está sendo com algo pelo qual as pessoas não pagam, e é importante encontrar uma forma de combater isso sem tirar a perspectiva do negócio", diz Kliavkoff, que falou em painel nesta segunda, 7, durante a Cable 2007.

Fonte: Tela Viva News

TV mobile

Ei Móvil leva emissoras de TV para celular 9/5/2007 10:49:00

O Campeonato Brasileiro de Futebol começa no próximo dia 13 de maio na tela da TV, nas ondas do rádio e sites da web, e agora também nos aparelhos celulares. A Ei Móvil e a Rede Bandeirantes promoverão durante o torneio a Taça Band de Futebol Móvel, um campeonato de perguntas e respostas via celular onde o torcedor que souber melhor a história e as curiosidades do seu time acumula pontos e avança na classificação. "Ao final dos três meses de competição, teremos os 11 artilheiros da Taça Band que formarão a 'Seleção de Futebol Móvel' e o time campeão, que receberá a Taça", conta Fábio Cardoso, diretor executivo da Ei Móvil.

A Taça Band de Futebol Móvel apresenta uma mecânica de interatividade inédita, pois permite a performance individual e em grupo (times).

O usuário recebe pontos individuais pelas respostas (que serão somados a sua performance individual) e estes pontos também são somados aos pontos de outros jogadores do mesmo time a fim de estabelecer o time vencedor.

Trata-se da mais nova solução de interação desenvolvida pela Ei Móvil, empresa pioneira e líder em marketing e entretenimento interativo. Além da parceria com a Band, a Ei Móvil é responsável pela interatividade do SBT, através do desenvolvimento de produtos que promovam os destaques da grade de programação, caso das ações promocionais para a novela Rebeldes, que chegaram a fazer 3,5 milhões de mensagens em um único mês.

TV Pública e convergência com outras mídia

TV pública quer explorar convergência com outras mídias 9/5/2007 14:42:00

A TV digital poderá trazer novas oportunidades para a rede pública de televisão que o governo pretende criar. Segundo o secretário executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira, o novo sistema será decisivo para ampliar a oferta de conteúdos culturais e educativos e proporcionar uma programação alternativa à das emissoras privadas. Para Ferreira, a interatividade e a convergência com outras mídias, como os telefones celulares e a internet, serão algumas das grandes inovações da nova televisão pública.

"Muita gente acredita que a tevê pública será apenas uma soma dos conteúdos oferecidos pelos canais não-privados, mas, na verdade, é muito mais do que isso", avalia o secretário, um dos organizadores do 1º Fórum Nacional das TVs Privadas, que promove reunião em Brasília até a próxima sexta-feira (11/05).

Segundo o secretário, com a digitalização, o espectador poderá escolher pelo controle remoto a que atração quer assistir. "Haverá um banco de dados com diversos programas educativos e culturais para a pessoa escolher", explica Juca. "A pessoa poderá, por exemplo, assistir a um filme nacional sem intervalos, com várias opções de horários", acrescenta.

De acordo com Juca, esses conteúdos poderão tanto ser acessados individualmente como transmitidos em rede. "Em vez de seguir a lógica das emissoras convencionais, que têm boa parte da produção centralizada em grandes cidades, pretendemos montar uma rede horizontal, em que canais educativos das mais diversas regiões do país contribuam de acordo com as possibilidades", diz.

Na opinião do secretário, a TV digital fará com que os canais públicos desenvolvam novos formatos jamais testados. "A digitalização fará a televisão pública ter um papel inovador, principalmente ao estimular a produção de conteúdos educativos e culturais para os telefones celulares e os computadores", ressalta Juca.

Presidente da Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec), Jorge da Cunha Lima ressalta que a televisão pública proporcionará um ganho para a diversidade da programação, atualmente restrita a quem possui TV por assinatura.

Fonte: Computerworld

terça-feira, 8 de maio de 2007

Cable 2007 Cabo nos EUA

Cable 2007
Indústria de TV a cabo dos EUA celebra a competição
07/05/2007, 23h24
Competição é o tema do evento NCTA Cable 2007, que acontece em Las Vegas esta semana e que congrega toda a indústria de TV a cabo dos EUA. O curioso é que ainda que a indústria de TV a cabo tenha crescido muito nos últimos anos, o número de assinantes dos serviços de vídeo está praticamente estável há pelo menos cinco anos (até com um pequeno descréscimo). O que o cabo nos EUA ganha, com muita velocidade, é espaço no universo do triple-play, ou seja, na oferta de serviços de voz, dados e vídeo. Então, o que se vê nessa Cable 2007 é muita ênfase nas conquistas onde o cabo tem sido competitivo (ou seja, no crescimento agressivo no mercado de banda larga e voz), mas pouca ênfase onde ele perde espaço, que é na oferta de serviços de vídeos, onde o DTH é o maior concorrente.
"Acho que nos últimos anos a competição que enfrentamos no nosso mercado de vídeo nos deixou mais ágeis para competir no mercado de banda larga e voz", disse Glenn Britt, CEO da Time Warner Cable. "Pelo menos, podemos comemorar que no mercado de voz só nós somos competidores à altura das teles, e isso é uma vantagem. No mercado de vídeo, já existem pelo menos três opções", diz Stephen Burke, COO da Comcast. As opções são a DirecTV, a Echostar e o serviço de vídeo eventualmente oferecido pela empresa de telecomunicações.

4play

O problema agora para a indústria de cabo é de onde tirar a quarta perna, ou seja, a possibilidade de oferecer serviços móveis. "A questão do quádruplo play ainda é complicada porque não sabemos se as pessoas comprarão serviços móveis de alguém que sempre vendeu serviços fixos para ele, e ainda há tecnologias novas, como o WiMax, que não sabemos se terão impacto ou se funcionarão", diz Britt.
Motivo de comemoração mesmo tem sido o avanço sobre o mercado banda larga. Nesse quesito, o cabo sempre liderou nos EUA, mas as teles até reagiram nos últimos dois anos e chegaram ao empate em termos de market share. Mas nos últimos seis meses o cabo voltou a vender bem mais que as redes ADSL, chegando a 30 milhões de usuários. A razão foi a mudança no padrão de velocidades. Já há operadoras de cabo nos EUA com pacotes de 50 Mbps, algo impensável para o ADSL comum. "O ADSL está virando o acesso discado da era da banda larga", provocou o COO da Comcast.

Vídeo-on-demand

Outro ponto enfatizado pelos operadores de cabo dos EUA como uma conquista recente são os serviços de vídeo-on-demand. "Oferecer o conteúdo mais recente de qualquer canal para ser assistido a qualquer momento não é algo que as operadoras de satélite consigam fazer, disse Burke. Aliás, essa tem sido uma batalha dos operadores, já que muitas programadoras não estão permitindo que as empresas de cabo, por conta própria, mantenham em seus servidores os conteúdos recentes exibidos, para serem assistidos quando o usuário demanda. Esse é o chamado "network DVR", ou seja, é o conteúdo gravado não no DVR do usuário, mas no headend. Há inclusive batalhas judiciais sobre o tema. "A contrapartida que estamos nos dispondo a dar para os programadores é desligar a funcionalidade de avanço rápido, de modo que eles tenham a certeza de que o usuário assistirá aos comerciais".
Sobre a competição com novas tecnologias, como Apple TV, Slingbox, portais de conteúdo pela Internet, Burke, da Comcast não vê maiores riscos. "Nos últimos 10 anos criamos novos negócios em banda larga, em voz e em TV digital, partindo sempre do zero. Estamos nos reinventando várias vezes. Novos 'gadgets' farão algumas pessoas mudarem o foco e olharem para outro lado, mas o que é central para a vida delas nós ofereceremos". Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV News

Cable 2007
Para FCC, política depende do benefício à competição
07/05/2007, 22h46
Se no Brasil ainda se aguarda uma discussão regulatória que começará a dizer se a chegada das teles ao mercado de TV paga é boa ou não para o consumidor, dependendo dos impactos negativos ou positivos desse movimento do ponto de vista concorrencial, nos EUA a briga se dá no mesmo tipo de arena, mas com uma posição surpreendentemente explícita do agente regulador (no caso, a FCC). Kevin Martin, chairman da agência reguladora norte-america, foi muito enfático ao falar para uma palestra de milhares de operadores de cabo dos EUA, na abertura da Cable 2007, que acontece esta semana em Las Vegas. "A política que eu sigo é em favor da indústria de cabo, quando isso significa fomentar a entrada do cabo onde ela será competitiva, como é o caso da Internet e do mercado de voz. Mas também é uma política ruim para o operador de cabo quando ele é o dominante e quando outras empresas querem entrar para competir no mercado de vídeo". Dito assim foi uma boa forma de azedar ainda mais as relações entre a FCC e os operadores de cabo dos EUA, que estão trocando farpas ultimamente. Ainda que Martin tenha reconhecido o trabalho fundamental das empresas de cabo em investir para expandir o mercado de banda larga, ele não se furtou a tocar nos temas polêmicos. "Eu tenho TV digital, dois DVRs, três pontos de TV por assinatura, acesso banda larga e uma rede Wi-Fi na minha casa, tudo contratado de uma operadora de cabo", disse Martin, para tentar diminuir a antipatia da platéia. "Mas eu quero que as operadoras de cabo não me obriguem a contratar um canal para eu ter outro, e quero que elas ofereçam aos seus assinantes os conteúdos gratuitos que as emissoras de TV aberta estiverem criando e oferecendo", disse, entrando em duas polêmicas ao mesmo tempo: a venda de conteúdos à la carte (canal a canal) e a compulsoriedade da distribuição dos conteúdos de multiprogramação das emissoras de TV aberta. São dois assuntos que a indústria do cabo evita discutir há pelo menos cinco anos.

Contra a neutralidade

"Sou, fundamentalmente, em favor da inovação", disse o chairman da FCC, lembrando ainda que é defensor de uma política de retorno de investimento para detentores de redes banda larga (o que significa não ser favorável a regras que obriguem a neutralidade de redes) e também favorável à plena interconexão entre as redes de voz, outro pleito da indústria de TV paga. Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV


Cable 2007
Indústria de TV paga busca seu espaço no mundo da "TV 2.0"07/05/2007, 21h33
Na NCTA Cable 2007, evento da indústria de TV a cabo dos EUA, que acontece esta semana em Las Vegas, não poderia haver outro assunto em pauta que não fosse o terremoto digital que afeta a indústria de mídia como um todo, pelo menos nos EUA. Afinal ,qual o papel do operador de cabo em um mundo em que o conteúdo chega pela Internet banda larga e pelo celular com cada vez mais intensidade? Obviamente, a hegemonia (pelo menos nos EUA) ainda é do cabo, assim como no Brasil ainda é da TV aberta, e não há sinais de que isso mudará significativamente no futuro. Mas nas três últimas edições, é cada vez mais comum ouvir operadores de cabo discutindo como estão perdendo espaço para a banda larga. Afinal, tudo o que surgiu de novo no universo da entrega de conteúdos nos últimos anos passa pela Internet, e não pelos canais tradicionais.
Mas, afinal de conta, onde entra o operador de cabo no mundo da "TV 2.0", no mundo em que as regras da Internet banda larga imperam? "Acho que a indústria de cabo ainda está tentando achar uma solução, e o principal problema passa pelas plataformas. Para fazer TV interativa, que seria o diferente, que seria aquilo que a Internet faz, não existe padronização, não existe um ambiente comum, como existe na Internet", explica a esse noticiário George Kliavkoff, Chief Digital Officer da NBC Universal. É Kliavkoff quem está tocando o projeto de joint venture entre News Corp. e aNBC e que pretende ser a primeira resposta de grandes grupos de mídia à revolução da Internet banda larga. "Na prática, o que os grandes grupos de conteúdo estão fazendo é encontrarem formas de levarem seus conteúdos à Internet, e não estão muito preocupados em como fortalecer as mídias tradicionais. Se a indústria do cabo quiser fazer parte do jogo, tem que se mexer rápido e dizer o que tem a oferecer", diz Kliavkoff.
É um paradoxo em termos: ao mesmo tempo em que o cabo nos EUA é responsável pela revolução da banda larga, que por sua vez é o que revolucionou a Internet, é justamente esse segundo momento da Internet que está incomodando o modelo tradicional de televisão. As operadoras de cabo respondem com o que pode: conteúdos sob demanda, pay-per-view, alta definição. Mas mesmo assim, o título "revolucionador da TV" vai para o YouTube, Apple TV ou para o Joost, que são serviços ou plataformas que só precisam de uma coisa ligada ao cabo: banda larga.
"A competição que o cabo enfrenta está sendo com algo pelo qual as pessoas não pagam, e é importante encontrar uma forma de combater isso sem tirar a perspectiva do negócio", diz Kliavkoff, que falou em painel nesta segunda, 7, durante a Cable 2007. Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV News

NCTA Cable 2007
Nos EUA, integração de conteúdos digitais é desafio
07/05/2007, 14h26
Há dez anos, quando os brasileiros assistiam aos debates da maior convenção norte-americana da indústria de TV a cabo, o comentário que imediatamente vinha à cabeça era: "felizmente o Brasil está no estado da arte, enquanto nos EUA as redes são obsoletas e precisam ser inteiramente recontruídas". Isso foi há uma década. Este ano, na NCTA Cable 2007, que acontece esta semana em Las Vegas, o que nossa reportagem percebe é que as discussões hoje nos EUA só farão sentido no Brasil daqui a outros dez anos. A boa notícia para nós é que agora é possível aprender com os erros dos americanos.
Pelo menos é isso que fica das sessões de pré-abertura da Cable 2007, em que se discutiu a implementação, nos EUA, do OCAP (OpenCable Application Platform), uma espécie de middleware para sistemas digitais desenvolvido pelo fórum OpenCable que pretende padronizar os sistemas e o conteúdo tipicamente digital, sobretudo as aplicações interativas.
O problema dos norte-americanos é que metade dos 65 milhões de assinantes de serviços de TV a cabo já estão utilizando serviços digitais, mas existe uma infinidade de tecnologias e padrões utilizados em cada uma das operações. Cada operadora que se digitalizou ao longo dos últimos dez anos utilizou uma tecnologia, uma plataforma e um middleware de fornecedores diferentes, muitas vezes proprietários.
Isso torna a vida dos operadores e programadores muito mais complicada no que diz respeito ao desenvolvimento de conteúdos interativos ou avançados (que utilizam o potencial das redes digitais). Para entender, basta um exercício simples: imagine uma aplicação de votação pelo controle remoto, por exemplo, que precisa ser reprogramada para cada operadora, porque os padrões não são os mesmos e cada uma trabalha com uma configuração de set-top, uma configuração de headend e um tipo de rede.
Tudo indica que existe uma disposição da indústria para resolver o problema nos EUA. Os CTOs das três maiores operadoras se comprometeram, publicamente, a implementar o OCAP a partir do meio de 2007 "A migração é complicada por conta do imenso legado de plataformas diferentes que temos hoje", disse Chris Bowick, da Cox. "Muitos dos sistemas proprietários de hoje ainda não estão prontos para uma plataforma como o OCAP", disse Mike Hayashi, CTO da Time Warner. James Mumma, diretor de desenvolvimento de aplicações de vídeo da Comcast, vai na mesma direção e garante que levará adiante a implementação do OCAP.

Brasil

No Brasil, o processo de digitalização das operações de cabo e MMDS começou há pouco tempo, e o número de assinantes digitais nestas plataformas é pequeno. A maior parte dos assinantes de plataformas digitais está no DTH (cerca de 1,3 milhão de assinantes), que usa padrões diferentes dos padrões das redes de cabo e MMDS.
Existe, de qualquer maneira, uma maior uniformização das tecnologias no Brasil (Net e TVA, as duas maiores operadoras que já iniciaram a sua digitalização, trabalham com plataforma DVB), mas muitos aspectos, como o middleware, são bastante diversos. E, o que é mais grave, não existe absolutamente nenhuma discussão integrada entre a indústria de TV paga e o Fórum do ISDTV, o padrão de TV digital aberta. O que significa que qualquer aplicação digital que seja feita para a TV aberta terá que ser totalmente refeita para funcionar nas redes de TV paga. Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV News

NCTA Cable 2007
TV interativa: a difícil convivência com o mundo IP

07/05/2007, 14h30
Fato curioso que pôde ser notado durante a NCTA Cable 2007, principal evento do setor de TV paga dos EUA, que acontece esta semana, em Las Vegas: os operadores de cabo com plataformas digitais estão enfrentando, nos EUA, exatamente o mesmo problema que os operadores de celular enfrentam com suas redes de dados de alta velocidade (como as redes 3G). É a pressão dos usuários para que a mesma flexibilidade de acesso a conteúdos obtidos na banda larga se aplique à nova plataforma. No caso dos operadores de cabo, à TV interativa. Explica-se: hoje, o conteúdo interativo existente nas operações é fornecida pelo programador ou pelo operador, mas sempre com a autorização prévia do operador, que avalia se aquela determinada aplicação tem viabilidade econômica, se não degrada a qualidade do serviço, se funciona a contento etc. É a mesma dinâmica dos conteúdos das plataformas de telefonia celular. Mas no universo da Internet banda larga, com conteúdos colaborativos, produzidos pelos próprios usuários e com a proliferação de fontes de informação e liberdade de escolha, esse modelo em que o operador decide o que o usuário vai ter soa antiquado, soa "1.0".
Os CTOs (diretores de tecnologia) das principais operadoras de cabo dos EUA procuram restringir o problema a uma questão de negócio: "O que faremos com nossos conteúdos interativos é uma questão do que vai gerar valor ou não", diz Chris Bowick, da Cox. Para ele, abrir as aplicações das redes digitais interativas ao mundo IP, ou seja, dar a oportunidade para que terceiros desenvolvam conteúdos que serão acessíveis livremente pelo usuário, é algo complexo porque passa pelo limite de processamento das caixas, pela garantia de qualidade e pela segurança das redes.
James Mumma, diretor de desenvolvimento de aplicações de vídeo da Comcast, vai na mesma linha. "Para falar de IP e de acesso aos conteúdos de Internet por meio de TV interativa, não podemos confundir inovação com valor. Não é porque uma coisa pode ser feita que ela precisa ser feita".

Nova indústria

Hoje, já existe de maneira consistente nos EUA uma indústria de desenvolvedores e integradores de aplicações digitais para redes de TV por assinatura. São empresas que trabalham no desenvolvimento das aplicações interativas e avançadas. "Infelizmente, ainda não temos com esse tipo de provedor de conteúdo a mesma flexibilidade que temos no negócio de venda de canais, porque são muitas variáveis a mais a serem consideradas. A cadeia de valor na interatividade é muito mais complexa do que estamos acostumados", diz Mumma, da Comcast. Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV News

Programação
Vídeo-on-demand ainda está longe do cabo no Brasil07/05/2007, 23h45
Ainda que nos EUA o mercado de vídeo-on-demand esteja extremamente aquecido, ele ainda está distante dos operadores de cabo brasileiros. Segundo apurou este noticiário, ainda são limitadas as experiências e pequena a disposição dos operadores de investirem, no curto prazo, em plataformas de vídeo-on-demand. "Há muitos programadores, como é o caso da HBO, que nos procuram com soluções tecnológicas e modelos de negócio para o serviço de vídeo-on-demand, porque eles já têm isso aqui nos EUA. Mas por enquanto não vejo as operadoras brasileiras investindo nisso para o curto prazo", diz um executivo responsável pela compra de programação de uma grande operadora, ao comentar a notícia da Folha de S. Paulo desta segunda, dia 7, de que a HBO planeja lançar serviço de VOD de suas séries no Brasil. Há quem aposte, contudo, que o alvo da HBO sejam as teles, que pretendem ter serviços de pay-per-view e vídeo-on-demand, dentro do que a legislação permite, por meio de plataformas de IPTV. Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV News

sexta-feira, 4 de maio de 2007

TV via internet na Europa

45% dos internautas europeus assistem TV pela Internet, diz pesquisa

São Paulo, 04 de maio de 2007 – Uma pesquisa realizada pela Motorola constatou que 45% dos usuários de banda larga da Europa usam a velocidade de suas conexões para assistir programas de TV pela Web.

O estudo envolveu 2,5 mil internautas em todo o continente e verificou que quase a metade deles usa serviços de IPTV (televisão pela Internet) para acompanhar as atrações, com destaque para séries norte-americanas como Heroes, Lost e House, que fazem grande sucesso entre o público.

Segundo o relatório, a razão para tal comportamento é a flexibilidade que este tipo de programa oferece, já que os usuários podem optar em qual horário assisti-los, algo que a TV tradicional não permite.

Além disso, a propagação de sites de compartilhamento como o YouTube e os downloads dos capítulos em redes P2P ou de torrent também contribuem para o uso cada vez maior do PC como substituto dos televisores.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

EUA: 15 a 17% das casas possuem DVR

House é o rei do TiVo

O Nielsen Media Research, instituto que mede a audiência da TV paga, divulgou esta semana um primeiro ranking dos programas de TV mais gravados e assistidos em aparelhos de DVR, como o TiVo. A pesquisa mostra que seriados como House e The Office tem grande audiência entre o público que possui este tipo de aparelho, que grava digitalmente programas de televisão.
Em número absolutos, o campeão do playback digital é House. Na semana entre os dia 2 e 8 de abril o drama médico foi assistido por 2,74 milhões de telespectadores em DVR - aumentando ainda mais sua audiência. A segunda série de destaque na lista é Lost. O show, que anda com baixos índices, teve outros 2,47 milhões de telespectadores na semana - o que indica que parte de sua audiência não abandonou o show, apenas prefere o gravar para assistir em outros horários.
Em termos percentuais, que mais cresceu em audiência com a medição da audiência no DVR é The Office. A baixa audiência da sitcom ao vivo na semana, de 5,8 milhões, simplesmente salta para 7,60 milhões adicionando a audiência em playback, num crescimento de 31%. No somatório, Lost cresceu 22,8%, 24 Horas 19,4% e Prison Break 18,3%. Algumas séries ameaçadas de cancelamento da NBC, como Scrubs e Friday Night Lights, também apresentam impressionantes índices de audiência.
Outras séries líderes de audiência, como CSI e Grey´s Anatomy não puderam ter seu desempenho analisado, porque tiveram reprises exibidas no lugar.
Ainda de acordo com o instituto Nielsen, cerca de 15 a 17% das casas americanas possuem DVRs.

Internet já faz o que a TV Digital promete?

Internet já faz o que a TV digital promete, diz Walter Longo
Os telespectadores brasileiros terão acesso ainda este ano às impressões iniciais sobre a TV digital. Com a mudança decretada e a despedida do sistema analógico, a expectativa sobre o novo modelo direciona apostas para o processo interativo entre a programação da emissora e o usuário, além de melhorias na qualidade de som e imagem.
Contudo, não se sabe, por enquanto, o nível de interatividade a ser alcançado por tal digitalização. As novas funcionalidades oferecidas pela TV dependem de acertos e regulamentações políticas. Ainda pairam, portanto, dúvidas sobre o que será prioridade entre tais melhorias.

O sistema japonês adotado pelo Brasil deve privilegiar a multiprogramação, que permite sintonizar até quatro canais diferentes ao mesmo tempo, em detrimento da melhor nitidez na imagem.

Dessa forma, à medida que se mudam os formatos, a tendência é prever alterações também nos meios de comercialização de marcas.

O mercado de publicidade vê com cautela tal adaptação. Porém, há quem diga que o processo não será assim tão revolucionário.

"O que a TV digital promete, a Internet já vem fazendo de alguns anos para cá", destaca o mentor de Estratégia e Inovação do Grupo Newcomm, Walter Longo.

Embora reconheça as mudanças da digitalização, o profissional prevê um tempo máximo para a implantação do modelo no Brasil. De acordo com Longo, se o processo de popularização do serviço se prolongar por mais de 5 anos, a Internet deve roubar a cena e incomodar o reinado da televisão.

"Mídia nova nunca matou mídia velha. Mas a editabilidade e instantaneidade oferecidas pela Web são atributos únicos.

Isto sim é uma revolução", aponta.Links para compras Longo cita como exemplo interativo o recente modelo de negócio em ambiente virtual chamado Plinking.

Pelo sistema é possível fazer publicidade a partir de um vídeo comum divulgado e assistido por meio da Internet.

O usuário pode interagir com o conteúdo e adquirir produtos que aparecem na tela do computador por meio de links associados. Ou seja, basta clicar e comprar.

Em tempos de inúmeras possibilidades de interação, o mentor do Grupo Newcomm aconselha às agências de propaganda que reinventem os paradigmas já desgastados. E a televisão também se insere neste contexto, tanto em termos comerciais quanto de conteúdo. Trata-se de uma parceria entre os dois segmentos.

Segundo ele, a nova geração consumidora de informação está longe de ser classificada como passiva. Os telespectadores são cada vez menos reféns da grade de programação e horários pré-estabelecidos."Se a publicidade e a TV não se recriarem, os 30 segundos do intervalo comercial tendem a enfrentar sérios problemas", enfatiza.Marcelo Gripa - Adnews

Comentário da "bloggista": A TV por assinatura já faz há tempo, e completo!