quarta-feira, 31 de outubro de 2007

TV 2.0

TV 2.0Globo quer novas mídias para fortalecer a Globo30/10/2007, 13h41De que maneira o principal grupo de comunicação brasileiro, a Globo, está olhando o futuro da televisão? De que maneira ela acredita que a internet e o celular afetarão a forma de ver e consumir TV? Algumas respostas a esta pergunta começaram a ficar mais claras durante o Congresso TV 2.0, realizado nesta terça e quarta, em São Paulo, com promoção das revistas TELA VIVA e TELETIME.Juarez Queiroz, diretor do portal Globo.com e um dos responsáveis pelas estratégias de novas mídias da Globo deixou claro que o objetivo do grupo é "trazer a magia da internet e do celular para dentro da plataforma criativa e de produção de conteúdo que a Globo tem". Isso significa, segundo ele, que o percentual de 95% do conteúdo produzido internamente que hoje vigora para a TV aberta deve se manter nas novas tecnologias. O executivo explicou que a dificuldade é encontrar as linguagens adequadas. "O que queremos (com a internet e o celular) é aumentar o envolvimento do telespectador com a nossa programação", diz Queiroz. Por "nossa programação", entenda-se a programação do carro-chefe, a TV Globo. "A grande preocupação é capturar a atenção das pessoas no mundo da Internet, onde a audiência é fragmentada. Estamos na fase de experimentar", explica o executivo. "Outro objetivo que temos com os novos meios é aumentar o relacionamento do nosso espectador com a publicidade", diz Queiroz.481 milhões de vídeosEle dá alguns números importantes do que significa a Globo na internet hoje: já foram vistos mais de 481 milhões de vídeos no Globo.com de janeiro até setembro, sendo 40,5 milhões só em setembro (o site YouTube tem 120 milhões de vídeos assistidos por dia com 60% da audiência de vídeo em toda a web). O tempo que o internauta passa assistindo a vídeos na internet, na experiência da Globo, em média, não passa de 1 minuto e 33 segundos, com máximos de 15 minutos para programas na íntegra e 16 minutos para transmissões ao vivo. Durante a Copa, foram assistidos 12,5 milhões de vídeos, sendo que 2,4 milhões de pessoas assistiram a jogos ao vivo. O último "Big Brother" gerou 237 milhões de acessos a seus vídeos. E o dado mais importante: apenas 5% do conteúdo do Globo.com geram 80% do total de acessos. Juarez Queiroz apresentou esse dado ao responder se a teoria do "long tail" de fato tem encontrado comprovação na experiência da Globo. "A grande dificuldade do modelo de cauda longa é o custo de armazenamento do conteúdo de baixo acesso. Isso vai acontecer, mas ainda precisamos encontrar uma maneira de viabilizar a infra-estrutura", explicou, citando o exemplo da necessidade de digitalização e armazenamento para web de novelas mais antigas, que também enfrentam a questão dos direitos de imagem que precisam ser renegociados.Ao ser questionado sobre as razões pelas quais o Globo.com não disponibiliza os conteúdos exclusivos de esportes detidos pela Globo para acesso ao vivo na Internet, Queiroz explicou que existe uma preferência do usuário de assistir esses jogos nas opções tradicionais, quando elas estão disponíveis simultaneamente. "A audiência seria muito pequena", disse o executivo, que depois explicou a esse noticiário que existe um modelo de negócios da TV aberta e da TV paga (que vende os jogos em pay-per-view) a ser preservado. Sobre as variáveis que podem fazer com que a TV mude no futuro, Juarez Queiroz diz acreditar que a principal delas será a TV digital móvel. "Isso nos obriga a pensar na forma de fazer televisão", explicou. Ele aponta também o celular como a principal ferramenta de interação com a TV. "Hoje, 80% da nossa interatividade com a programação vem do celular, em programas como Big Brother, por exemplo". Samuel Possebon - PAY-TV News
TV 2.0BrT prevê dobrar oferta de conteúdo on demand do Videon30/10/2007, 17h43A Brasil Telecom prevê dobrar em menos de um ano a oferta de conteúdo do Videon, serviço de video-on-demand (VOD) lançado em setembro. Hoje o portfolio inclui 550 horas de conteúdo entre séries, músicas, desenhos e 140 filmes de longa-metragem. "Só para se ter uma idéia, as TVs abertas contam com um acervo de no máximo 40 a 50 filmes por ano", destaca o diretor de operação móvel e desenvolvimento de negócios da Brasil Telecom, Carlos Watanabe, que participou nesta terça-feira, 30, do Congresso TV 2.0, promovido pela Converge Comunicação e as revistas TELETIME e TELA VIVA.Outra aposta da BrT é acrescentar interatividade. Para isso deve integrar ao serviço a plataforma de conteúdo do iG (do grupo Brasil Telecom). O portal será customizado para o consumidor de TV, com mais vídeo e formas mais simples de navegação, mas mantendo as características do portal.A empresa não informa o número de assinantes do Videon, mas tem hoje 1,5 milhão de usuários de banda larga, sendo que 50% deles contam com o ADSL2+, que oferece velocidades de até 8 Mbps, plataforma considerada ideal para o recebimento de vídeo. Watanabe considera que a BrT está preparada para o próximo passo da IPTV: a oferta de uma grade de programação similar à TV por assinatura, assim que a regulamentação permitir, mas a TV em alta definição está, por enquanto, fora das possibilidades tecnológicas, porque requer uma conexão de 10 Mbps garantidos, o que só será possível com a tecnologia VDSL. Sobre a concorrência com outros serviços de VOD, como o console de videogame XBox, da Microsoft, com oferta similar (vídeo, séries, música etc) chamada Marketplace, ainda sem previsão de lançamento no Brasil, Watanabe acredita que há espaço para todos os públicos. "No caso da Brasil Telecom, o Videon agrega valor à banda larga que o cliente já recebe em casa, o que facilitaria sua difusão", destaca o executivo. Ana Luiza Mahlmeister - PAY-TV News
TV 2.0Estúdios e independentes têm espaço no VOD30/10/2007, 18h10Alguns conteúdos brasileiros já começam a fazer parte do acervo do primeiro serviço de video on demand e de IPTV, o Videon, da Brasil Telecom. Conforme apresentou Carlos Watanabe, diretor de operação móvel e desenvolvimento de negócios da Brasil Telecom, no Congresso TV 2.0 nesta terça, 30, em São Paulo, a operadora já tem contratos assinados com alguns dos grandes estúdios internacionais, programadoras de TV por assinatura, além de TV Cultura, Ministério da Educação e Lumiére. Os longas-metragens oferecidos no serviço custam, para uma diária, entre R$ 6,90 (para lançamentos) e R$ 1,90 (produtos de catálogo). Entre os títulos Premium do Videon está o longa brasileiro "O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias". Para Watanabe, a IPTV abre uma nova janela para a produção independente. "Estamos conversando com estes produtores de conteúdo para podermos oferecer a quantidade mais variada possível de produtos", disse o executivo da Brasil Telecom. Segundo ele, na IPTV não há limitação de espaço no line-up das operadoras e na grade das programadoras, já que o conteúdo é recebido pelo usuário por streaming. "Nossa limitação é o espaço disponível em nossos servidores", explica.Em relação ao modelo de negócios, Watanabe diz que alguns estão em teste: revenue share, valor fixo por assinante e conteúdo patrocinado.Evolução naturalPara Antônio Barreto, CEO da Digital Latin America (DLA), o vídeo on demand, modelo oferecido pela Brasil Telecom, é a conseqüência natural da evolução das redes digitais. Segundo ele, modalidade de venda de conteúdo, assim como o pay-per-view, alavanca a plataforma de TV por assinatura. Segundo ele, o vídeo on demand, quando disponível na rede de TV por assinatura, vende oito vezes mais que o pay-per-view. Questionado sobre onde o usuário deixa de gastar para gastar mais com a operadora de TV por assinatura, Barreto brincou: "Sei lá. Talvez consuma menos gasolina. Nosso negócio já é tão difícil que, se cresce, ninguém quer saber da onde vem este dinheiro."Sem exclusividadeNo mesmo painel do evento, Carlos Canhestro, da Warner, afirmou que não há sentido em vender conteúdo para VOD com exclusividade. "O consumidor busca o 'Harry Potter', não a Warner, por que o operador iria querer exclusividade?" Em relação à possibilidade de haver um canibalismo neste tipo de serviço, que poderia engolir o mercado de home vídeo, Canhestro disse que "quanto mais consumo, melhor. As novas mídias só aumentam o mercado". Para ele, há "espaço para tudo: TV aberta e por assinatura, vídeo on demand, DVD. Há diferentes mercados no Brasil, cada um mais alinhado a uma mídia". Da Redação - PAY-TV News
TV 2.0Novas plataformas quebram oligopólios, diz Chris Deering30/10/2007, 13h37"Todas as mudanças na mídia, desde o cinema falado, acontecem por conta de uma ruptura tecnológica." É como Chris Deering, chairman do portal de distribuição de vídeo Jalipo abriu o Congresso TV 2.0, que acontece nesta terça e quarta-feira, promovido pelas revistas TELA VIVA e TELETIME. Se o mercado sobrevive ou não a esta mudança, tudo depende do valor de seu conteúdo ao usuário. "A ruptura na indústria musical cortou pela metade o valor deste mercado. Tínhamos que comprar 12 músicas mesmo que quiséssemos apenas cinco, o que não é mais necessário", explica Deering. Para o executivo, a era em que havia controle sobre o conteúdo acessado pelos usuários se foi. "Programadores e produtores não estão fora do jogo, mas precisam ser diferentes".Segundo ele, a grande revolução dos modelos de distribuição de vídeo que usam a Internet é a possibilidade de trabalhar com menor escala de público. "Distribuir conteúdo por satélite tem um custo fixo, não importa para quantas pessoas esse conteúdo seja distribuído. Na Internet, o custo de distribuição é variável", disse. Para o executivo, com as novas plataformas, os oligopólios de distribuição devem ser quebrados, abrindo oportunidades para novos players, como o próprio Jalipo. A empresa se apresenta como uma infra-estrutura de distribuição, mas que não compra os direitos do conteúdo que distribuí. "O detentor vende seu conteúdo diretamente ao usuário, sem ter de ceder direitos para terceiros", explicou. A Jalipo cobra 20% de comissão sobre o conteúdo comercializado em sua rede.Dentro das novas plataformas, Deering aposta que deve haver um aumento de demanda por conteúdo long tail com exibição ao vivo. "Há mais de 10 milhões de fãs de vôlei na Europa, mas virtualmente nenhuma transmissão comercial na televisão", justificou.IPTVPara Deering, a IPTV "está dirigindo a próxima onda de crescimento da banda larga para conteúdos de alta qualidade, com direitos controlados". Segundo o executivo, a IPTV diminuiria o churn da banda larga das redes de telecom, que representam, como mostrou, um mercado de 38 bilhões de libras no Reino Unido, contra um mercado de televisão de 11 bilhões de libras. "Veremos uma presença mais forte das operadoras de Telecom neste mercado com o tempo", disse. Mas ele ressaltou que as operadoras de IPTV estão apenas reproduzindo os modelos existentes de TV por assinatura. "Por enquanto, é apenas uma outra forma de entregar o conteúdo". Da Redação - PAY-TV News

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Novas Pesquisas Digitais

Engagement Research: Will Online Media Succeed Where Others Haven't
<http://s.clickability.com/s?19=30200&32=4372&36=228772&22=1383831&37=9012282&180.7625349187961259>
jack myers <http://www.jackmyers.com>
todays commentary <http://media.jackmyers.com/designimages/newsletter_header2.gif>


<http://cas.clickability.com/cac?a=96292&n=40932&d=232666&c=8500371&nl=y>
Engagement Research: Will Online Media Succeed Where Others Haven't

October 30 2007 3:0 AM PDT
<http://media.jackmyers.com/images/238*178/measuretape.jpg> By Dorian Benkoil

Two years after the Advertising Research Foundation (ARF) launched its initiative to define and measure audience "engagement," an initiative that has met with generally reserved response and little enthusiasm, "engagement" has become the new buzzword in digital media measurement circles. Although the ARF did its best to define engagement, there remains little agreement about what the term means - or if it's even a valid measure. Commenting on the suggestion that "There is an open battle for the eyes and ears of consumers... and a silent battle for their hearts and minds," media research guru Erwin Ephron says: "I think they got it right the first time. Checking eyes and ears can make our media dollars smarter. Hearts and minds I leave to Beth Israel Medical Center."
"Everyone's talking about 'return on engagement,' but nobody really knows what that is right now," Sheryl Draizen, SVP and general manager of the Interactive Advertising Bureau (IAB) told Jack Myers Media Business Report. One analyst believes he has the answer in a formula he's offering.
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Click to Read Myers Daily Research Data <http://www.jackmyers.com> ________________________________

At this month's emetrics conference of digital media analysts, Web Analytics Demystified founder Eric Peterson presented a formula with eight components (such as the percent of sessions above a certain number of pageviews, or the proportion of people who use "branded" search terms to come into a site) that, when summed, provide one possible "engagement index." The formula and the measures going into it are transparent and readily available, he says, so anyone can use it or some offshoot to figure out what works best for them. Today's common calculation of average pageviews per visit "is a horrible key performance indicator for trying to understand the value of your audience," Peterson told Jack Myers Media Business Report. "It's too simple. I can get a great deal of information from one or two pageviews." Yahoo! has filed to patent a technique for measuring user engagement that Peterson calls "much simpler" than his formula.
Still, it is going to be awhile before advertisers are ready to spend based on any "engagement index." Executives at major sites say they are still discouraged from using the latest applications in favor of ones that will serve pages that register new ad impressions. Advertisers want an engaged audience but they pay the same amount whether an ad is displayed for one minute or five. It's also not clear that the most engaged user is necessarily the best for a marketer. Peterson notes that users who are less engaged with the content may be more likely to click on an ad. Gartner Inc. research director Bill Gassman told Jack Myers Media Business Report there might even be "negative engagement," someone who participates fully in a site but does little of commercial value.
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List Your Job Openings at Jobs at JackMyers.com <http://www.mediabistro.com/mediavillage/joblistings/> , emPowered by mediabistro.com
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Peterson, Gassman and other analysts do believe that engagement standards will be arrived at - even if those standards are different for different types of sites. "If I want to buy an ad on, say, Second Life or a blog environment I want to be able to buy ads in the areas of that website where people are more engaged," Gassman notes. It's when the formulae and standards can determine not just how much a user is involved in content but also the return to the advertiser that engagement will start to take hold.
The idea behind engagement is simple: A user (or viewer or reader) who's wrapped up in the content is more likely to consume it, and, perhaps, any associated advertising, more deeply than a user who's just flitting by. That engaged user may even be more likely to take action on ad. That's the theory, at least. The practice has yet to be proven, and the gray areas leave a lot of room for interpretation. Some websites insist their users are engaged because they spend a long time relative to other content properties. Others tout a high number of pageviews per site visit, or interactions like posting comments, registering for emails, playing games, watching video, purchasing goods and so on. In the television arena, research firm IAG equates advertising and program content recall with engagement. Myers Publishing's Emotional Connections™ research differentiates between engagement with content, attentiveness to advertising and responsiveness to advertising, arguing that the three are not necessarily interrelated.
A lot of the battle over how to measure success on the Web - not to mention mobile devices - springs from interactive media such as AJAX, Flash (Jack Myers Media Business Report, June 11, 2007 <http://www.mediavillage.com/jmr/2007/06/11/jmr-06-11-07/index_print.html> ), Microsoft's Silverlight and video. Throw in distributed media like widgets (Jack Myers Media Business Report, July 30, 2007 <http://www.mediavillage.com/jmr/2007/07/30/jmr-07-30-07/> ), RSS feeds, social networking and podcasting, and you have a mix that's much more complex, volatile and harder to define than the previous de-facto standards of pageviews and the number of unique visitors per month. Audience ratings services comScore and Nielsen//NetRatings this summer said they were moving toward measuring engagement to rank sites, largely factoring in time spent on site, while simultaneously lowering the relative importance of simple pageviews. Their moves came months after the IAB called for audits of the services' methodologies. Executives of content sites say that by doing statistical analyses of panels of people who have opted in to allow themselves to be measured, Nielsen and comScore greatly undercount users in aggregate, as well as in certain demographic groups. Nielsen and comScore both agreed to participate in an IAB-initiated audit of their methodologies conducted by the Media Rating Council and last month announced they were moving from the "pre-audit" into the full audit phase.
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Read TiVo-Worthy TV <http://www.jackmyers.com/commentary/tivo-worthy-tv> everyday at JackMyers.com
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Next month, the IAB will hold its first planned "Audience Measurement Leadership Forum" to explore the issues, and engagement will be on the agenda, Draizen says.
Eric Peterson can be reached via Eric@WebAnalyticsDemystified.com.
Bill Gassman can be reached through the Gartner website at http://www.gartner.com/it/about/contact_gartner.jsp.
Dorian Benkoil, a regular contributor to Jack Myers Media Business Report, is a senior consultant for Teeming Media <http://www.teemingmedia.com/> , a digital media business consultancy. He can be reached at Dorian@JackMyers.com.




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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Tele internacional - Verizon entrando em cabo/ internet EUA

One analyst predicts that they will be in 2 million homes by the end of 2008.

Verizon's FiOS Challenges Cable's Clout
By PETER GRANT and DIONNE SEARCEYOctober 24, 2007; Page A12
After years of promises, Verizon Communications Inc. is making significant headway with its $18 billion effort to roll out television and faster Internet service, posing a difficult new competitive threat for the cable industry.
Two years after launching its FiOS service, Verizon has signed up half a million TV subscribers and, as of the second quarter, was adding 2,600 customers per business day, the company says. In the parts of the Dallas area where FiOS service is offered, a quarter of households are taking it, Verizon estimates. David Barden, an analyst with Banc of America, predicts that Verizon will have two million FiOS TV customers by the end of 2008, ranking it as the ninth-biggest provider of television service in the country, after the top six cable operators and the two main satellite TV firms.
Cable industry executives, who two years ago scoffed at Verizon's plans, have changed their tune. "Verizon is real," Steve Burke, Comcast Corp's chief operating officer, said last month at an investor conference. "Verizon is taking video customers from us."
Verizon's growing market clout is a complicating factor in today's vote by shareholders in Cablevision Systems Corp. on whether to accept the Dolan family's $10.6 billion offer to take the company private. While some prominent institutional shareholders have warned they may vote against the deal, believing the price isn't high enough, others are worried by the long-term impact of tougher competition.
Proponents of the offer note that Cablevision has far more exposure than any other cable operator to Verizon's FiOS network. The outcome of the vote appears to be too close to call. Cablevision declined to comment.
FiOS uses fiber optics to deliver television, faster Internet services and phone. Like similar cable packages it typically costs a little under $100 a month for all three services. Cable systems use fiber-optics in their networks as well but depend on coaxial cables to get the service into homes.
The FiOS network has far more capacity for high definition TV channels, online games and downloading and uploading files. It also offers a few premium features that cable companies don't offer, like digital video recorders that can pipe recordings to different TVs in the house.
On a national level, FiOS promises to change the balance of power among cable, telephone and satellite TV companies over which one can offer consumers the most attractive combinations of the latest TV, phone and high-speed Internet services. Until recently, cable companies were winning. They have about a 54% share of the high-speed Internet market and were much faster in breaking into phone service than phone companies were in offering TV. About 12 million of the roughly 90 million households that can get phone service from their cable operators subscribe to that service.
Phone company AT&T Inc. has launched TV service and has been upgrading its high-speed Internet network. But AT&T has been hoping to get by with a less expensive Internet technology. That service, known as U-verse, has been plagued with delays and software problems, although many analysts appear to have been mollified. AT&T announced yesterday that it has 126,000 U-verse customers. The company is contemplating buying a satellite-TV firm. (Please see related article1.)
Already Wall Street has gone negative on cable stocks because of concern over FiOS as well as the slowing growth of the high speed Internet business and the rollout of more high definition TV stations by satellite companies. Comcast is now trading in the $23 range, down from its 52-week high of over $30 a share in January. Verizon's stock, on the other hand, is trading in the $45 range, its highest level since early 2002, with some on Wall Street partially crediting FiOS. Shares of Verizon rose 48 cents, or 1.1%, to $44.81 in 4 p.m. in New York Stock Exchange composite trading yesterday.
Verizon is spending heavily to roll out the new service. The company says it costs $842 to connect a home with FiOS, and that doesn't include Verizon's huge marketing budget for the program. In contrast, Cox Communications Inc., the third biggest cable operator, spends about $200 to $300 to connect a customer. Verizon also has to pay more to buy programming from TV networks than cable operators.
Cable operators contend that, with network upgrades, they can deliver the same quality, content and new features as Verizon. For example, CableLabs, the industry's research and development arm, is developing a next generation of broadband technology that backers say can deliver faster broadband speeds than Verizon is offering.
To be sure, the damage FiOS does to cable's business could be limited. Verizon at this point plans to offer the service to nearly three quarters of the households in its territory, but not all.
Still, Cablevision clearly is in the front lines of the FiOS battle. Already 25% of the homes it serves are exposed to FiOS service compared with about 4% for Comcast and Time Warner Cable Inc., according to a Citigroup Research estimate. While company executives have played down the impact of FiOS, the company in the summer revised its guidance on subscriber growth downward, predicting it to be flat instead of growing 1% to 2%.
Typical of those who have defected from Cablevision is Richard Recco, of Franklin Square, N.Y., one of thousands of residents of the New York City area who have dropped Cablevision for FiOS. Frustrated with Cablevision's service, Mr. Recco says he was quick to switch. Now he says he loves Verizon's clear picture and its ability to play different recorded material in multiple rooms.
However, Mr. Recco complains that the new service has had some glitches. Technicians have been to his home nearly a dozen times since FiOS was installed in December.
Cablevision investors who are opposed to the Dolan's plan say they aren't too concerned about FiOS. They predict that the company will more than make up for the loss of TV subscribers by taking telephone business away from Verizon. Also, cable companies in the past have successfully battled back against so-called overbuilders -- companies that have built competing wired TV systems.
"FiOS is just another overbuilder and cable has trashed them," says Mario Gabelli, whose Gamco Investors Inc. owns an 8.3% stake in Cablevision and who is planning to vote "no" today to taking the company private.
But a recent analysis by Jason Bazinet, analyst with Citi Investment Research, found that cable customers are signing up for FiOS TV at four times the rate that cable customers are signing up for cable phone.
Mr. Bazinet's advice for Cablevision investors: "Take the money and run."

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Televisão Digital: muito alarde, pouca informação

Por Lilia Diniz em 24/10/2007
Faltando apenas 40 dias para o início da transmissão da TV digital no país, marcado para 2 de dezembro, a população ainda não sabe exatamente qual o impacto que a mudança causará no seu dia-a-dia. O Observatório da Imprensa na TV de terça-feira (23/10) ofereceu ao telespectador um panorama sobre a implantação do sinal digital no Brasil sob os pontos de vistas técnico e político, comentou a polêmica em torno do assunto e levantou a questão da falta de informação da população sobre o novo sistema de TV.
Participaram do programa, no Rio de Janeiro, o jornalista Nelson Hoineff e o professor de Direito da Propriedade Intelectual no Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da FGV, Bruno Magrani; em Brasília, o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, Julio Semeghini; e no estúdio da TV Cultura, Luiz Fernando Moncau, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (leia o perfil dos participantes ao final do texto).
No editorial que abre o programa, o jornalista Alberto Dines classificou o início das transmissões com sinal digital como "obscuro", pois nem o governo, nem os fabricantes, nem as emissoras de TV conseguiram esclarecer as dúvidas do consumidor. "O governo está claramente dividido, o ministério das Comunicações quer uma coisa e o da Ciência e Tecnologia quer outra. As emissoras de TV têm interesses que confrontam radicalmente o que as entidades que defendem os consumidores acham correto", alertou.
Uma estréia para poucos telespectadores
Em entrevista gravada exibida na reportagem que precede o debate ao vivo, Ricardo César Gadelha, Secretário de Política de Informática do ministério da Ciência e Tecnologia, explicou que as caixas conversoras, chamadas de set top box, "vão incluir um software que vai permitir que o telespectador faça interatividade com a televisão. Nós vamos ter um sistema muito mais inteligente." Gadelha disse que o cronograma definido prevê que, inicialmente, o sinal digital comece a ser transmitido apenas para a cidade de São Paulo, depois para as grandes capitais e, gradativamente, com a obrigatoriedade de que as emissoras transmitam apenas o sinal digital em um período de dez anos, para as regiões mais remotas.
Gustavo Gindre, integrante do Comitê Gestor da Internet no Brasil, avaliou que as principais vitórias da TV Digital no mundo – possibilidade de desenvolver conteúdo tecnológico, democratização da televisão e interatividade – não estarão presentes na experiência brasileira. Para Gindre, o público terá acesso à mesma grade de programação "que deixa os cidadãos desesperados nas tardes de domingo", com uma qualidade de imagem um pouco melhor.
Mudança no paradigma de TV no Brasil
No debate ao vivo, Nelson Hoineff explicou que a TV Digital "abre um cardápio de possibilidades": alta definição de imagem; multi-programação, pois no espaço ocupado por um canal analógico as emissoras poderiam exibir cerca de três grades de programação diferentes; portabilidade do conteúdo em outros aparelhos eletrônicos, como telefone celular; interatividade e facilitação de cópias não autorizadas.
Para Hoineff, a questão da portabilidade muda o paradigma da televisão no Brasil. Hoineff disse que a alta definição não será alcançada em um primeiro momento, pois os conversores não transformam um receptor analógico em digital, apenas permitem que algumas propriedades da TV Digital sejam percebidas pelos aparelhos analógicos: "no momento em que começa a transmissão digital não significa que você está começando a transmitir em alta definição".
A questão da regulamentação e o papel do governo no processo foram debatidos no programa. O deputado Julio Semeghini concordou com Alberto Dines que os consumidores ainda têm muitas dúvidas e disse que isto é um desafio que o governo precisa esclarecer. Semeghini destacou que o preço do conversor precisa ser compatível para que as a população tenha condições de comprar e, assim, poder avaliar a mudança do padrão de transmissão em termos de qualidade da imagem e conteúdo. "Nós temos que implementar e assegurar o direito do consumidor de poder acompanhar essa evolução e tomar a decisão de comprar um equipamento".
A polêmica do boqueio das cópias
Bruno Magrani examinou a questão do possível bloqueio da cópia do conteúdo da TV Digital e citou um estudo da Fundação Getúlio Vargas sobre o assunto. O estudo mostra que a Constituição Federal afirma que a TV aberta no Brasil deve ser livre e gratuita. Com o bloqueio, ela deixaria de ser livre. Outro ponto levantado é a questão da autonomia tecnológica: "A Constituição também prevê que você deve criar incentivos para a indústria nacional ter autonomia tecnológica. O bloqueio da forma como está sendo discutido no governo usa uma tecnologia estrangeira que é patenteada." A empresas nacionais interessadas em fabricar conversores teriam que ter autorização desta empresa e pagar royalties.
Magrani lembrou que nos Estados Unidos houve uma tentativa de bloqueio, conhecida como broadcast flag, que foi julgada como inconstitucional pela corte. Para Magrani, a tentativa de controle da gravação do conteúdo é ineficaz porque em pouco tempo já haveria formas de contorná-lo. O advogado não acha justo restringir o uso do consumidor de boa fé se o mal-intencionado tem meios tecnológicos para burlar a proibição.
O advogado do Idec. Luiz Fernando Moncau, explicou que o instituto não é contra os direitos dos autores, mas avalia que a proibição pode dificultar o acesso ao conteúdo criativo. Na avaliação do advogado, as leis neste sentido estariam se tornando cada vez mais rígidas: em 1973, por exemplo, era permitida a cópia de pequenos trechos e cópia integral sem fins lucrativos, hoje nem pequenos trechos de obras são permitidos. Moncau frisou que um professor que quisesse exibir conteúdo televisivo para seus alunos "muito dificilmente conseguiria retirar a gravação da set top box e levá-la para uma apresentação em sala de aula."
O editor do programa também enfocou a produção de conteúdo de TV para telefones celulares e pediu a opinião de Nelson Hoineff. O jornalista avaliou que as emissoras desejam transmitir conteúdo via telefone móvel, mas não querem que outros também transmitam, como por exemplo, as operadoras de telefonia.
Hoineff explicou que existem hoje no Brasil em torno de 85 mil receptores de TV e cerca de 105 mil aparelhos de telefone celular, o que quase dobraria a base de telespectadores. As conseqüências imediatas da mobilidade seriam o acirramento da concorrência entre os produtores de conteúdo e a quebra do conceito de horário nobre, correspondente a 80% da receita das TVs, já que os consumidores teriam acesso ao conteúdo em qualquer horário e local.
Evolução tecnológica
Para Semeghini, as emissoras deveriam estudar a possibilidade de liberar parte de seus conteúdos para cópia. O deputado sugeriu que o sinal enviado pelos canais durante cada programa permita ou não a cópia. O presidente da comissão de Ciência e Tecnologia afirmou que a convergência digital irá obrigas as mídias - emissoras de TV, rádios, telefônicas, canais a cabo - a trabalharem em conjunto.
***
Um presente envolto em mistérios
Alberto Dines # editorial do programa Observatório da Imprensa na TV nº 439, no ar em 23/10/2007
Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.
O debate sobre a TV Brasil está razoavelmente transparente. Já se sabe o que será ou não será o núcleo da Rede Pública. Mas no mesmo dia 2 de dezembro o telespectador brasileiro será brindado com outra novidade: o início das transmissões com sinal digital. E este presente ainda está muito obscuro, envolto em muitos mistérios.
Até agora nem o governo, nem os fabricantes, nem as emissoras de TV e demais fornecedores de conteúdo conseguiram esclarecer o cidadão-consumidor sobre o que vai acontecer na sua telinha.
Quanto vai custar o conversor? Os televisores que estão nas lojas já estão habilitados para a digitalização? Como é que ficarão aqueles que preferirem permanecer no sistema analógico? E o sistema digital será plenamente utilizado ou vamos utilizar apenas parte do potencial da nova tecnologia?
Esta falta de esclarecimentos tem uma razão: apesar de faltarem apenas 40 dias para o início da digitalização do sinal de TV, ainda não há definições. O governo está claramente dividido, o ministério das Comunicações quer uma coisa e o da Ciência e Tecnologia quer outra. As emissoras de TV têm interesses que confrontam radicalmente o que as entidades que defendem os consumidores acham correto.
Que tal um esclarecimento? É exatamente isso que pretende esta edição do Observatório da Imprensa.
Assista a um compacto do programa no site www.tvebrasil.com.br/observatorio ou em www.observatoriodaimprensa.com.br/videos
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Perfis dos participantes
Nelson Hoineff é jornalista, produtor e diretor de televisão. Dirigiu programas jornalísticos para as redes Manchete, SBT, Band, Cultura, TVE e Discovery. Especialista em novas tecnologias de TV. É presidente do Instituto de Estudos de Televisão (IETV).
Bruno Magrani é pesquisador e professor de Direito da Propriedade Intelectual no Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da FGV. Graduou-se em direito na UFRJ e está concluindo o mestrado em Propriedade Intelectual no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual.
Julio Semeghini é deputado federal pelo PSDB-SP e está em seu terceiro mandato. Engenheiro eletrônico, atua há mais de 25 anos nos setores de informática e telecomunicações. Preside a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara.
Luiz Fernando Moncau é advogado Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec. É responsável pelas áreas de telecomunicações e acesso ao conhecimento e está no instituto há mais de três anos. Estudou o mercado de telecomunicações e o impacto das regras de propriedade intelectual sobre o compartilhamento e acesso à informação.

O mundo é móvel,portátil e conectado

Por Nelson Hoineff em 23/10/2007
Desde quarta-feira, 17, os habitantes de Whiteheaven, Inglaterra, que tentam sintonizar seus televisores analógicos na BBC2, estão vendo a tela em branco. Whiteheaven foi a primeira cidade do país a completar a migração para o digital e devolver para o governo as antigas freqüências. Tal coisa só acontecerá no Brasil dentro de seis ou sete anos. Mas, ao contrário do que acontece na pequena cidade inglesa, a televisão já será bem diferente. E o que será mais diferente não é o que estará na tela do televisor: é o local onde o próprio televisor estará.
Os primeiros paises a completarem a transição para o digital ainda atrelam o receptor de televisão à sala de estar. E no entanto este será o lugar mais improvável para encontrá-lo quando as freqüências hoje ocupadas pelas emissoras brasileiras forem devolvidas ao organismo que estiver onde neste momento está a Anatel.
A televisão perdeu sua imobilidade. Não está sozinha nisto, aliás. Tornou-se, pelo mais bizarro dos caminhos, prima-irmã do telefone – assim como de toda forma de comunicação. Na sexta-feira, 19, por exemplo, o governo japonês finalizou o recebimento das propostas para as duas licenças de WiMax que concederá até o final deste ano.
O WiMax é por enquanto a mais importante das tecnologias de Internet móvel. É análoga ao Wi-Fi – que permite a conexão sem fio a partir de um servidor próximo e que no Brasil é usado de modo rudimentar por operadoras transformadas em caça-niqueis de aeroportos – mas tem um alcance de dezenas de quilômetros. É uma das soluções mais prováveis para resolver o problema da interatividade na televisão, estabelecendo o canal de retorno para o espectador (que é por onde o espectador "responde" à TV). Envolve empresas como a Samsung, a Sprint Nextel e a Intel. Só a Sprint estará investindo nela 5 bilhões de dólares ao longo dos próximos três anos.
Até o final deste ano, o WiMax vai estar cobrindo áreas como Chicago e Washington-Baltimore. Quem estiver com um laptop ou um handheld em qualquer esquina dessas cidades, estará conectado. Parece muito, mas o governo do Japão acha que é pouco. Ele exige que as empresas que ganharem as licenças iniciem os serviços dentro de três anos no máximo e que, até 2012, pelo menos 50% dos japoneses possam estar conectados onde quer que eles estejam.
Se o WiMax não conseguir isso, tecnologias similares – WiBro, HSPA, iBurst, UPS – estarão prontas para tentar. O certo é quando as crianças que nascerem hoje ainda estiverem brincando com bonecas, praticamente nenhum adulto estará desconectado no meio da rua.
2,3 trilhões de mensagens
Conectividade e mobilidade estão em toda parte. Escreve-se hoje para não se perder tempo com as frivolidades da etiqueta oral. As operadoras de telefonia móvel fazem 60 bilhões de dólares/ano no mundo só com mensagens de texto. Em 2010, segundo a Dataquest, 2,3 trilhões de mensagens serão enviadas pelo que hoje chamamos de telefone celular. Isso estará gerando 72,5 bilhões de dólares para as operadoras.
Neste momento, existem 2 bilhões de seres humanos usando celulares e um bilhão conectados à Internet. Na Europa, há mais celulares do que gente. Todos esses aparelhos caminham a curtíssimo prazo para se tornar receptores de televisão. E, logo em seguida, para estarem conectados à web.
A previsão do CEO da Intel, Paul Otellini, é que 150 milhões dessas pessoas estejam cobertas pelo WiMax até o final do próximo ano. É praticamente a população inteira do Brasil conectada. No mundo dito civilizado não há como escapar à conectividade – e sobretudo à conectividade móvel.
É para lá que ruma a televisão, muito mais rápido do que a maioria das pessoas pensa e de forma mais inexorável do que os piores pesadelos das emissoras são capazes de criar. Elas estão perdendo de 1 a 3% de audiência no mundo para outros suportes, todos os anos. O publico cativo da televisão fixa se esvaiu.
Por ironia, a televisão tenta agora imitar a aparência das novas mídias (blogs, fóruns, formas interativas) assim como os jornais (USA Today à frente deles) tiveram que imitar a aparência da televisão para sobreviver.
França: novas regras
A luta pela sobrevivência é mesmo dura. A ministra da Cultura e Comunicação da França, Cristine Albanel, anunciou no inicio da semana passada que vai reformular a regulamentação audiovisual do país.
As medidas incluem a modificação do decreto que obriga as redes de televisão a aplicar 2/3 de seus orçamentos na compra de ficção de produtores franceses independentes. Isto permitirá à TF1, a maior rede aberta do país, reduzir seus custos em 50 milhões de euros por ano.
As redes deverão ter permissão também para veicular 12 minutos de comerciais por hora. Atualmente elas só tem direito a 6 minutos. Isto fará com que a própria TF1, para não sair dela, possa aumentar sua receita anual em 40 milhões de euros. Os dados estão no Le Journal des Finances de 13 de outubro.
Brasil: momento emblemático
São as mídias emergentes que estão forçando a adequação dos modelos de negocio na televisão. O embate entre a regulamentação, o papel do Estado e a construção de uma televisão apta a olhar para o futuro terá no Brasil um momento emblemático em 2 de dezembro, no mesmo dia em que o país começar oficialmente suas transmissões digitais terrestres. Ali estará se instalando também a rede de televisão publica criada pelo atual governo.
Dois testes serão capazes de revelar a quem estará servindo a nova rede. O primeiro é sua capacidade de vislumbrar os novos tempos e se adaptar a eles. Por "novos tempos" deve-se entender uma época em que a televisão aberta deixa de ser massificada, torna-se prioritariamente móvel, já não é mais hegemônica em relação às outras mídias e tem que adequar seu conteúdo às plataformas existentes.
O segundo teste é naturalmente o da possibilidade de se construir uma gestão ética. O retrospecto do país está longe de ser encorajador neste quesito. Mas as perspectivas são muito boas.
Há ótimos exemplos no mundo a serem seguidos. A BBC é sempre citada - muito mais como um formato de gestão do que como um modelo de comportamento. E, no entanto, absorver modelos de comportamento nada tem de subserviência colonial.
Ainda na semana passada o diretor geral da BBC, Mark Thompson, teve que voltar a dar explicações ao Conselho sobre a desastrosa edição da chamada do programa em torno da rotina da Rainha Elizabeth II, onde o espectador é levado a concluir, erroneamente, que ela retirou-se de uma sessão de fotografias com Annie Leibovitz. Parece banalidade, mas não é. O antecessor de Thompson, Greg Dyke, teve que deixar o cargo em 2004 quando um inquérito judicial encontrou incorreções no tratamento dado pela BBC à atuação do governo durante a invasão do Iraque.
Tanto as emissoras privadas quanto os tablóides ingleses mentem e ofendem livremente – mais talvez que na maior parte do mundo civilizado – mas em se tratando da BBC ela é considerada culpada por iludir o público até mesmo ao anunciar que num programa infantil (Blue Peter) as crianças haviam escolhido o nome Socks para um gatinho, quando a votação, na verdade, dera a vitória ao nome Cookie.
O que é público tem para os ingleses a obrigação de ser bom e ser responsável. Não é pecado algum seguir esse ensinamento. O Tietê não se tornaria o Tamisa, mas o Brasil melhoraria bastante.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Mobile Marketing - pesquisa

Consumers Most Likely to Receive Mobile Ads Don't Respond
Talk at CTIA Conference Fingers Relevancy as the Problem
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By Alice Z. Cuneo Published: October 23, 2007 SAN FRANCISCO (AdAge.com) -- What's clicking with mobile advertising? Apparently not much.
More than half of the mobile-data users who did not respond to ads said they ignored them because they were not interested in the product being advertised.
Photo Credit: APA new Nielsen study finds that only 10% of the most likely candidates for mobile advertising -- those using mobile devices for more than just talk, such as accessing the internet, sending text messages, playing video games or buying ringtones -- responded to ads on their mobile phones. Eleven percent viewed the ads and did not respond, and a whopping 79% did not even view the ad. More relevancy needed The study, however, did offer marketers some guidelines for what might work in this emerging medium. More than half of the mobile-data users who did not respond to the ads -- some 53% -- said they ignored them because they were not interested in the product being advertised. That appeared to underscore the call from the Mobile Marketing Association and others for relevancy in mobile ads. While only 17% of respondents said they were concerned about privacy or security, the study showed that still more education was needed before mobile ad views become commonplace even for the most tech-savvy. Eight percent said they didn't understand how to respond to an ad, and 7% blamed slow phone-data connections. Among other reasons given for not responding to ads: Some said they never respond to advertising, and others said they were simply too busy at the time. Jeff L. Herrmann, VP-wireless and interactive services at Nielsen, said consumers always say no when asked whether they want ads on their mobile phones, but, in an optimistic assessment, he said that's because researchers are asking them the wrong questions. "As you peel back the onion, you see ... many groups welcome advertising," he said. Overall 67% of mobile-phone customers who use data services found it unacceptable to have ads on their mobile device. But as many as 45% of those watching video on their mobile devices said they would be willing to have advertising in exchange for an unspecified benefit. Older consumers During a meeting held yesterday just prior to the start of the CTIA "Marketing the Mobile Channel" conference, Nielsen's Mr. Herrmann said it appeared that wireless subscribers were using their phones to surf the web at night, while Brian Stoller, VP-marketing and strategic development, Third Screen Media, cited the average age of mobile web users was 30-plus, not teens. Despite the sputters, the mobile-advertising business is still faring well, Mr. Stoller said. In 2005, the average price of a mobile-media deal was $10,000. Last year, it rose to $30,000, he said. So far in 2007, the average price of a mobile-marketing campaign is $100,000, with a couple of deals hitting seven figures, he said. The CTIA Wireless IT and Entertainment Show officially opens today with a keynote from Microsoft Corp.'s Steve Ballmer. Other speakers during the conference, which ends Thursday, include Facebook Co-founder Dustin Moskovitz.

Social Networks

What's the Newest Way to Get Your Ad Seen Online? Widgets
Google, Others Are Working to Monetize Third-Party Applications on Facebook and Other Social Networks
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By Abbey Klaassen Published: October 22, 2007 NEW YORK (AdAge.com) -- Jake Ginsky, like more than 3 million other Facebook users, lists his "top friends" using a nifty little application from a company called Slide.
AT&T: Advertises on a widget on the social network Bebo. In the application, the 31-year-old designer also recently displayed an affinity for someone else: Sarah Silverman. She's not actually a friend; Mr. Ginsky was using a branded widget from Slide that advertised Ms. Silverman's Comedy Central program. Slide increasingly is viewing its widgets as media vehicles. The company's advertising is user-initiated, meaning Mr. Ginsky chose to add the branded graphic to his slideshow. Slide is just one of many developers trying to sell advertising in widgets. While Slide sells its own sponsorships, several application developers have opted to use ad networks for monetization. In fact, the latest mover in the widget-as-media-network space is none other than Google. Facebook strengthIn a recent chat with reporters after Google's Zeitgeist event, CEO Eric Schmidt said Facebook is strong in the U.S. and college markets -- and has had great success enticing developers to create applications that run on the social network. "How will those developers get paid for those services?" he said. "We would like to have our ads in those applications." Google hasn't officially announced its plans, but when it does, it will join several other players -- from widget companies to existing ad networks to start-ups. The widget-monetization land grab had its genesis this spring, when Facebook announced it would open up its platform and allow third-party developers to create applications, also known as widgets or gadgets, to run on the social network. To entice developers, Facebook said it would allow them to monetize the applications how they saw fit (through advertising, e-commerce, whatever) with only a few restrictions. Now some enterprising companies, including Google, are hoping to be the ad network that helps monetize the thousands of applications that have been created. "Widgets could be a really good way for advertisers to have an appropriate, welcome space in the social-networking area," said Margaret Clerkin, managing director at MindShare Interaction, who said social networking is like a bunch of high school kids -- you're either invited in or you're treated like an outcast. VideoeggOne of the first companies to launch a business around ads in Facebook applications was Videoegg, a Bay Area start-up that counts WPP as an investor. Videoegg already has been selling ads in and around videos on social networks such as Bebo and added application inventory to its network. "We see great engagement rates," said Troy Young, chief marketing officer at Videoegg, which counts engagement when a user rolls over an ad, initiates a video view or gives a virtual gift to a friend. "We're bringing major brands and seeing 3, 4, 5 and 6% engagement." What's more, Mr. Young said, Videoegg can see large variances in applications. "That enables us to find best-performing pieces of real estate and heavy up on those."
Google CEO Eric Schmidt Slide said its ads generate between 2% and 5% click-through rates -- far above a typical display ad on a social network. So far, marketers have taken two approaches to widgets. Some have created their own branded widgets, with the hope that users will find them compelling enough to add to their Facebook profiles and personal blogs. Other marketers have opted to advertise in existing widgets that already have wide distribution. Sean Muzzy, group media director at Neo@Ogilvy, said it makes sense to do both. "I would look at an application as a site," he said. "Like a site has visitors, I would say what type of people use the widget? How much time do they spend?"

Social Ads

Facebook Set to Introduce Major Ad Play
Social Network Could Unveil 'SocialAds' at NYC Event Next Month
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By Abbey Klaassen Published: October 23, 2007 NEW YORK (AdAge.com) -- The invitation, sent to advertisers and agencies in New York, arrived carved onto a Lucite brick:
Facebook has an enormous database of people's demographics, relationships, likes and dislikes -- all offered up voluntarily -- which can be used for targeted advertising on and off the site. "You are invited to a discussion with Mark Zuckerberg and the Facebook executive team as we unveil a new way of advertising online." Facebook is keeping mum about exactly what it is unveiling at the Nov. 6 event, but ad-industry executives familiar with the company's plans said the social network is looking to better use the data its users voluntarily offer up on their profiles. Of course, that much seems like a no-brainer (although it's actually not easy to implement). But less obviously, a couple of industry executives familiar with the company's plans suggest Facebook could use some of what it knows about people -- and their relationships with others on the site, what is known as the "social graph" -- to target them off Facebook as well. Twist on traditional technology Such a system would be a twist on the traditional behavioral-targeting technology that is already on the market. A Facebook representative wouldn't comment on any specific ad plans. While the company sounds unlikely to bore down into a detailed discussion on Nov. 6 as to how it plans to target advertising to users even when they're not on Facebook, people familiar with Facebook said it has detailed such a play as part of its long-term plans. A recent trademark filing could lend a clue. On Sept. 24, Facebook trademarked the term SocialAds, described as "advertising and information distribution services, namely, providing advertising space via the global computer network [and] promoting the goods and services of others over the internet." According to the filing, the trademark concept's first use in commerce was Sept. 20. Facebook does indeed need to come up with a killer monetization platform and likely needs it to reach beyond its domain to justify the valuation of the company. Current funding negotiations value the company at up to $15 billion. Upgrade to earlier systemFacebook has already tried to improve its targeting capabilities for ads on its own domain. On Sept. 13 it introduced an upgrade to its Flyers system, which allowed advertisers to pay based on a cost-per-click model vs. just a cost-per-thousand-viewers model and to target users based on profile details such as political affiliation, work network and keyword. One person described Facebook's advertising moves as creating an alternative revenue stream to that of Google, although it should be noted Google offers a markedly different targeting service. With two-thirds of the search market in its grasp, Google has vast amounts of data about people's intent -- what they are actively searching for online. It also segments pages based on the context of those pages. Those two tools are a powerful combination. Facebook, on the other hand, has an enormous database of people's demographics, relationships, likes and dislikes -- all offered up voluntarily based on what people choose to write on their profiles. Ideally, it knows more about its users than many other internet sites, although some aren't convinced that the data allows Facebook to determine intent. Privacy policy Facebook's privacy policy addresses its ability to use data to serve ads, but notes it does this without identifying people as individuals to third parties: "You can know more about the world around you and, where there are advertisements, they're more likely to be interesting to you," it reads. "For example, if you put a favorite movie in your profile, we might serve you an advertisement highlighting a screening of a similar one in your town. But we don't tell the movie company who you are." And, of course, all of Facebook's ad-targeting plans presume people are honest and real about the information they offer up about themselves on the site.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Asia e Africa serão mercados importantes para Mobile Marketing

Emerging Asia and Africa Will Be the Most Important Contributors to the Mobile Industry's Next Billion

By Leslie Arathoon, VP of Research
Mobile subscriptions continue to increase at a rapid pace. Between 2003 and 2006, the number of mobile subscriptions doubled, reaching 2.8bn subscriptions at the end of 2006. Between 2006 and 2010, operators around the world will add 1.4bn subscribers, raising the total base of mobile subscribers from 2.8bn to 4.2bn and the resultant global penetration rate from 44% to 63%. Of the 1.4bn subscribers added, roughly 87% will come from emerging economies.

Emerging Asia is home to 52% of net additions; Africa and the Middle East are home to 19% of net additions. Developed Asia and Western Europe — home to much of the subscriber growth over the last ten years, will only account for 8% of new subscribers over the next four years (see Exhibit 1).
View the full Analyst Insight

This Analyst Insight is an excerpt from Pyramid Research's report The Next Billion: How Emerging Markets are Shaping the Mobile Industry. Published in October 2007, this report analyzes the next billion mobile subscriptions in order to provide clients with a clearer understanding of the significance of the emerging markets in future mobile market growth.

IPTV

TV digital e IPTV devem expandir conceito, dizem teles03/10/2007, 21h58Para as empresas de telecomunicações, a chegada da TV digital e da tecnologia de IPTV no País não atrairá a população caso seja feita apenas uma transposição da televisão atual para as novas plataformas. Representantes das empresas, em debate nesta quarta-feira, 3, no congresso Futurecom, concluíram que é necessária a introdução de novos serviços. "A gente não só tem que discutir se existe a demanda ou não. O importante é a conveniência desse negócio. Eu sempre digo à minha equipe que ela precisa entender mais de comportamento do que de tecnologia", contextualiza o diretor de novos negócios da Oi, José Luís Volpini.Na opinião dos executivos da área, o ideal é fazer com que a TV digital seja mais parecida com um computador. A opinião é embasada em pesquisas internacionais que mostram que o consumidor é hoje mais disposto a abrir mão da TV do que do computador em suas casas. "O consumidor final não dá a mínima para o sistema de oferta. Por isso não adianta fazer uma cópia (da TV aberta) para a TV digital. Ele quer algo mais", afirma o Jesper Rhode Andersen, vice-presidente de multimídia da Ericsson.O gerente de desenvolvimento da Cisco, Bruno Fleury, concorda que a diversidade será o segredo do sucesso nesses novos serviços."A batalha vai ser travada pela qualidade da experiência e por conseguir entregar ao consumidor o que ele quer", comentou o executivo. A IBM também está alinhada com esta idéia. "É importante criar o conteúdo certo para cada segmento", declarou Manzar Feres, sócia da IBM Business Consulting Services.CuidadosO alinhamento das idéias em torno de uma oferta mais ampla usando as novas tecnologias para TV esbarra em outro senso comum no setor de telecomunicações: a falta de uma infra-estrutura ampla o suficiente para chegar a todos os consumidores potenciais. "É preciso universalizar a banda larga", resume o diretor de tecnologia da Huawei, Marcelo Motta. Fazem coro o gerente de marketing e desenvolvimento de negócios da Motorola, Roberto Shingueo Suzuki, e o diretor de desenvolvimento de negócios da Telefônica, Gilberto Sotto Mayor Júnior.Um detalhe lembrado pelo diretor de TV digital do CPqD, Juliano Castilho, é que o setor deve ter foco nos serviços realmente relevantes para o consumidor, descartando desde já aplicações inúteis que não atraem a clientela. Da Redação - PAY-TV News
Política de comunicações

IPTV

Brasil deve pular etapas na IPTV, prevê Tellabs
04/10/2007, 18h32
Para a Tellabs, um dos grandes fornecedores do mercado de IPTV, a tendência é que entre três a cinco anos o consumidor passe a se familiarizar com a nova mídia e as empresas consigam criar um mercado coeso de concorrência, com uma grande oferta de serviços. "Ganha a empresa que conseguir agregar as tecnologias do passado com as tecnologias do presente, da forma mais transparente e sem disrupção de serviço", explicou o vice-presidente de vendas para América Latina e Caribe da Tellabs, Tarcísio Ribeiro, em palestra no Futurecom.
Para ele, as tecnologias para o IPTV vão muito além das transmissões de video-on-demand. Aplicações de entretenimento, por exemplo, serão cada vez mais fortes nesse novo ambiente de negócios para as telecomunicações.

Entretenimento

"Existe um mercado de jogos on-line que reúne milhões de jogadores ao mesmo tempo e tende a crescer cada vez mais. As pessoas pagam para ter o jogo e também pagam para ter banda suficiente para jogar de uma maneira eficiente", exemplifica.
A idéia defendida pela Tellabs com base em sua experiência de soluções na área de vídeo para outros países é que as empresas devem oferecer serviços cada vez mais flexíveis, permitindo que o cliente consuma da maneira que achar melhor. "Você não pode mais predizer quanto o consumidor vai consumir nem quando vai consumir. Esse novo mercado é muito mais flexível", justifica Ribeiro.

Evolução

As vantagens para as empresas brasileiras como a Brasil Telecom, que lançou seu IPTV há duas semanas, e a Oi, que irá colocar seu serviço no ar no próximo ano, é a experiência dos demais países. Com relação à tecnologia, Tarcísio Ribeiro destacou que uma das etapas adotadas nas primeiras iniciativas de IPTV no mundo será pulada no Brasil. Trata-se do uso do Bpon, primeira fase da migração para as tecnologias de transmissão de vídeo em alta definição (após o ADSL+2).
Por aqui, a tendência é que as empresas implantem imediatamente o sistema Gpon, que permite o compartilhamento de 2,4 Gbps para grupos de até 32 usuários, o que garantirá o fornecimento de vídeos com grande qualidade de definição e baixíssimo índice de interrupção. Segundo Ribeiro, a expectativa é que até 2010 essa tecnologia esteja disponível nos serviços de IPTV no Brasil. por Mariana Mazza, de Florianópolis - PAY-TV News

VoD IPTV

GVT negocia conteúdo para VOD e IPTV04/10/2007, 18h04Até o final do ano a operadora de telefonia e banda larga GVT lança seu serviço de video-on-demand (VOD) e prepara a oferta de IPTV no ano que vem. O serviço de VOD será oferecido para seus assinantes de banda larga ADSL, cuja base soma 190 mil. Segundo Ricardo Engelbert, diretor executivo de negócios de internet da GVT, a empresa não avaliou quanto desse público vai acessar o serviço. Para receber vídeo com qualidade, a velocidade recomendada é de 1,5 Mbps e a GVT tem oferta comercial de banda larga de até 10 Mbps. "O serviço será voltado para usuários que baixam vídeos e música pela internet com crescimento gradativo dessa base", diz Engelbert. A empresa está negociando com todos os grandes estúdios, tanto para a chamada biblioteca de filmes como para lançamentos. A GVT também fechou uma parceria com a DTCOM para e-learning para treinamentos corporativos para pequenas e médias empresas como contabilidade, falar em público, etc. Para o serviço de IPTV a GVT está negociando com grandes provedores como a Warner, TNT, Sony e Discovery para a montagem de uma grade de programação e iniciou o recebimento de propostas dos fornecedores de plataforma tecnológica. Segundo Engelbert, a empresa não teria problemas regulatórios para a oferta do serviço porque é autorizada (não uma concessioária) e tem maioria de capital nacional. Ana Luiza Mahlmeister, de Florianópolis - PAY-TV News

Google lança suporte a vídeos do YouTube

9/10/2007 17:58:00
Os anunciantes online que participam do programa AdSense, do Google, poderão oferecer publicidade com suporte a vídeos do YouTube, anunciou a empresa nesta terça-feira (09/10). Para os publicitários, o programa expande o alcance dos anúncios baseados em vídeo para distribuição na rede AdSense, ao invés destes se limitarem ao YouTube. Os vídeos serão entregues em um "player interno personalizado, compatível com os anúncios", informou o Google.Nem todos os vídeos do YouTube, contudo, são apropriados para o programa. O Google anunciou que está trabalhando com produtores de vídeo específicos, como o TV Guide Broadband, Expert Village e Ford Models. Os anúncios serão relacionados tanto ao conteúdo do vídeo quanto ao do site. A publicidade aparecerá como banners no topo da janela do vídeo, assim como no formato de texto abaixo do vídeo.A empresa irá compartilhar o lucro obtido com os donos dos vídeos e dos sites.Este formato de anúncio está disponível, por enquanto, para os sites dos Estados Unidos.Juan Carlos Perez - IDG News Service

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

IPTV Oi

Oi lança TV pelo celular em outubro 4/10/2007 09:17:00
A operadora de telefonia Oi, antiga Telemar, prepara para este mês a oferta de canais de conteúdo televisivo que poderão ser assistidos pelo celular e lança no primeiro trimestre de 2008 um serviço de TV sob demanda pela Internet (IPTV). O serviço de TV pela Internet começa a ser testado em pequena escala em dezembro no Rio de Janeiro e é baseado em modelo de compartilhamento de receitas com os produtores de conteúdo. Inicialmente, cerca de 200 títulos entre filmes, seriados, documentários e curtas estarão disponíveis, disse o diretor de novos negócios da Oi, José Luis Volpini, após debate na feira de telecomunicações Futurecom."Esse é um negócio novo para nós. Temos que ter relacionamento com os estúdios, fornecedores (...) Queremos num primeiro momento testar a usabilidade", disse o executivo sobre os testes.A Oi tem meta de alcançar cerca de 10 mil clientes do serviço de TV pela Internet "nos primeiros meses" do lançamento comercial, disse Volpini. A companhia tinha até junho cerca de 1,3 milhão de clientes de banda larga.Segundo Volpini, os testes serão feitos em alguns bairros da capital carioca, como Leblon e Ipanema, onde a companhia oferece velocidades de até 8 megabits por segundo. Já o braço móvel do grupo vai oferecer 10 canais de TV nas telas de celulares compatíveis com a tecnologia EDGE, disse Volpini, acrescentando que as operações online da Oi terão reforço em novembro de um portal multimídia que oferecerá música, vídeos e videogames para download."A IPTV representa a entrada de uma indústria (telecomunicações) dentro de outra indústria ( entretenimento) e isso é puxado pelo comportamento do "snack consume", afirmou o executivo, referindo-se a um público formado por jovens que preferem assistir a vídeos em sites como o YouTube a ficarem sentados diante da televisão.Os movimentos da Oi no mercado televisivo acontecem no mesmo momento em que o grupo aguarda uma resposta da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a compra da operadora de TV a cabo mineira Way TV e em que outras concessionárias de telefonia, como Telefônica e Brasil Telecom, avançam com ofertas de televisão por assinatura e vídeo sob demanda."É muito bom que elas estejam fazendo isso porque estimulam a discussão na Anatel", disse Volpini, acrescentando que "a gente gostaria de resolver (a compra da Way TV) este ano".Alberto Alerigi Jr. - Reuters

GVT negocia conteúdo para VOD e IPTV04

/10/2007, 18h04Até o final do ano a operadora de telefonia e banda larga GVT lança seu serviço de video-on-demand (VOD) e prepara a oferta de IPTV no ano que vem. O serviço de VOD será oferecido para seus assinantes de banda larga ADSL, cuja base soma 190 mil. Segundo Ricardo Engelbert, diretor executivo de negócios de internet da GVT, a empresa não avaliou quanto desse público vai acessar o serviço. Para receber vídeo com qualidade, a velocidade recomendada é de 1,5 Mbps e a GVT tem oferta comercial de banda larga de até 10 Mbps. "O serviço será voltado para usuários que baixam vídeos e música pela internet com crescimento gradativo dessa base", diz Engelbert. A empresa está negociando com todos os grandes estúdios, tanto para a chamada biblioteca de filmes como para lançamentos. A GVT também fechou uma parceria com a DTCOM para e-learning para treinamentos corporativos para pequenas e médias empresas como contabilidade, falar em público, etc. Para o serviço de IPTV a GVT está negociando com grandes provedores como a Warner, TNT, Sony e Discovery para a montagem de uma grade de programação e iniciou o recebimento de propostas dos fornecedores de plataforma tecnológica. Segundo Engelbert, a empresa não teria problemas regulatórios para a oferta do serviço porque é autorizada (não uma concessioária) e tem maioria de capital nacional.

IPTV

Brasil deve pular etapas na IPTV, prevê Tellabs04/10/2007, 18h32Para a Tellabs, um dos grandes fornecedores do mercado de IPTV, a tendência é que entre três a cinco anos o consumidor passe a se familiarizar com a nova mídia e as empresas consigam criar um mercado coeso de concorrência, com uma grande oferta de serviços. "Ganha a empresa que conseguir agregar as tecnologias do passado com as tecnologias do presente, da forma mais transparente e sem disrupção de serviço", explicou o vice-presidente de vendas para América Latina e Caribe da Tellabs, Tarcísio Ribeiro, em palestra no Futurecom.Para ele, as tecnologias para o IPTV vão muito além das transmissões de video-on-demand. Aplicações de entretenimento, por exemplo, serão cada vez mais fortes nesse novo ambiente de negócios para as telecomunicações.Entretenimento"Existe um mercado de jogos on-line que reúne milhões de jogadores ao mesmo tempo e tende a crescer cada vez mais. As pessoas pagam para ter o jogo e também pagam para ter banda suficiente para jogar de uma maneira eficiente", exemplifica. A idéia defendida pela Tellabs com base em sua experiência de soluções na área de vídeo para outros países é que as empresas devem oferecer serviços cada vez mais flexíveis, permitindo que o cliente consuma da maneira que achar melhor. "Você não pode mais predizer quanto o consumidor vai consumir nem quando vai consumir. Esse novo mercado é muito mais flexível", justifica Ribeiro.EvoluçãoAs vantagens para as empresas brasileiras como a Brasil Telecom, que lançou seu IPTV há duas semanas, e a Oi, que irá colocar seu serviço no ar no próximo ano, é a experiência dos demais países. Com relação à tecnologia, Tarcísio Ribeiro destacou que uma das etapas adotadas nas primeiras iniciativas de IPTV no mundo será pulada no Brasil. Trata-se do uso do Bpon, primeira fase da migração para as tecnologias de transmissão de vídeo em alta definição (após o ADSL+2). Por aqui, a tendência é que as empresas implantem imediatamente o sistema Gpon, que permite o compartilhamento de 2,4 Gbps para grupos de até 32 usuários, o que garantirá o fornecimento de vídeos com grande qualidade de definição e baixíssimo índice de interrupção. Segundo Ribeiro, a expectativa é que até 2010 essa tecnologia esteja disponível nos serviços de IPTV no Brasil. por Mariana Mazza, de Florianópolis - PAY-TV News

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Nova empresa para TV Digital

TV digital ganha nova empresa 1/10/2007 16:09:00
A HXD já iniciou a comercialização de seu primeiro produto, o HXD T-Bank, um sistema de serviços bancários que utiliza a nova tecnologia. A atuação da empresa abrange as atividades de implementação de soluções, consultoria, interactive advertising, e validação de ambientes de desenvolvimento. Essa oferta destina-se a instituições financeiras, agências de publicidade, emissoras de televisão e governos, com um amplo leque de aplicações."A oferta está voltada, de forma geral, para organizações que visualizam a interatividade da TV digital como um canal para divulgação e venda de seus produtos e serviços", explica Salustiano Fagundes, diretor da HXD.

TV via internet

controle da TV começa a passar para o mouse 1/10/2007 14:45:00
Os consumidores de mídia têm repetido, em alto e bom som, que querem assistir àquilo que quiserem, quando e onde quiserem. Na semana passada, a NBC resolveu conferir se isso é sério: anunciou que sua programação do horário nobre estaria disponível para download gratuito durante uma semana a partir da exibição na TV. Com a iniciativa, a emissora deixa para trás um modelo de negócio tão antigo quanto I Love Lucy: espectadores que marcam hora com seus programas favoritos e então comparecem em massa, levando os anunciantes a abrir a carteira.Agora, um meio historicamente passivo, que oferecia conforto e familiaridade, foi levado a um novo patamar de envolvimento por espectadores mais jovens e pela mudança tecnológica. Os consumidores são cercados por opções como downloads, streams (transmissões em tempo real) e gravações digitais - o que significa que a nova audiência de massa é na realidade uma série de nichos.Com o início da nova temporada de TV nos EUA, será que os novos públicos vão se livrar da tirania da programação fixa e montar sua própria grade, por meio de downloads? E, se eles optarem pelo mouse, sobre qual assunto conversaremos na hora do cafezinho no dia seguinte, no trabalho? Uma conversa que historicamente tratava de quem havia matado J.R. - ou do último episódio de Friends, ou da primeira temporada de Survivor - poderá ser substituída por promessas de não contar para os amigos o que acontece naquele episódio que está gravado num disco rígido ou TiVo, mas ainda não foi assistido.A rede de televisão era o exemplo máximo do produto levado até o consumidor, com o apoio de promoção pesada, extensas grades de programação e uma busca incessante por atrações populares para o horário nobre, como American Idol. Agora, a TV recorre cada vez mais ao modelo no qual o consumidor é quem busca o produto, reunindo exatamente o que quer - e nada mais.A estratégia de download da NBC, chamada NBC Direct, alimenta esse desejo, mas surge logo após a decisão da rede de não fazer negócio com o iTunes, motivada em parte pela insistência do executivo-chefe da Apple, Steven Jobs, de cobrar um preço universal de US$ 1,99 por programa. Em sua capacidade de ditar termos, Jobs lembra David Sarnoff, o pioneiro da radiodifusão que usou a influência no mercado para criar padrões na infância da indústria televisiva. Há dois anos, as redes começaram a fazer negócio com o iTunes num esforço para evitar o destino da indústria fonográfica.Mas a NBC parece acreditar que Jobs está usando seu valioso conteúdo como uma espécie de software barato e onipresente para vender aparelhos iPod. Contudo, em sua tentativa de concorrer com o iTunes, a NBC enfrenta os mais de 100 milhões de iPods já nas mãos dos consumidores e - no que talvez seja mais importante - um modo simples e fácil de obter programas de televisão que repete, em alguns aspectos, a antiga experiência de consumo."De certo modo, o iTunes é como o Google", disse John Rash, executivo de publicidade da agência Campbell Mithun. "Ele quase sempre oferece o que procuramos."Assim, embora a NBC seja responsável, segundo algumas estimativas, por 40% das vendas da programação televisiva no iTunes, a Fox, a CBS e a ABC não só continuam a trabalhar com a companhia, mas em alguns casos usam o serviço para oferecer aos consumidores amostras gratuitas da nova temporada.David Carr - New York Times (Tradução: O Estado de S.Paulo)