quinta-feira, 27 de setembro de 2007

HDTV nos EUA

Available To Actual Subscribers
ESPN HD 90.2 million ESPN Cable Households 13.6 million
ESPN2 HD 68.0 million ESPN Cable Households 8.7 million
°Based on internal ESPN HD and ESPN2 HD launch data – Sep 11,2007

Penetration
One in five households currently has an HDTV set.
20.0% of U.S. households have an HDTV set.° SRI Spring 2007 Home Technology
21.4% of U.S. households have an HDTV set. ° HD Enumeration Study, 3rd Wave, July 2007

Forecast
HDTV penetration is forecasted to reach at least half of all U.S. households by 2011.
HDTV penetration will reach 54% (64 million) by 2011. ° Forrester Research, 2006.
By the end of 2011, 65% (77 million) of US households will have at least one HDTV set. ° LRG: HDTV 2006: Consumer Awareness, Interest and Ownership

HD Programming Packages
Only 40%-60% of HDTV owners have upgraded to an HD programming package.
· 60% of all HDTV households report having upgraded to an HD programming package° 3rd Wave of HD Enumeration Study, July 2007
· A little more than two in five HDTV owners (44%) indicate that they receive HD programming service with an additional 16% who are unsure. ° CEA: You Have the Set, But Do You Have the Content, 2007
· One-half (52%) of HDTV owners currently subscribe to any HD programming service. ° CTAM: Drivers of HD Loyalty and Adoption, 2006

Viewing
At least one-third of HD viewers turn to HD channels first.
· Among those who receive HD programming, 32% routinely surf HD channels first. ° 3rd Wave of HD Enumeration Study, July 2007
Nearly one-half (47%) of HD subscribers’ total viewing is done on HD channels. ° CTAM: Drivers of HD Loyalty and Adoption, 2006
One in three HD viewers (32%) strongly agree that they "enjoy watching TV more now than before an HDTV set". ° 3rd Wave of HD Enumeration Study, July 2007
One in 5 HD viewers (22%) strongly agree that “I often watch shows just because they are in HD rather than watching non-HD shows”. ° 3rd Wave of HD Enumeration Study, July 2007

Sports & HD
Sports is one of the most popular genres in HD.
· Sports ranks first in terms of most frequently watched HD programming. ° CTAM: Drivers of HD Loyalty and Adoption, 2006
· One in six HD viewers (17%) say they spend more time watching sports now that they own an HDTV set. °3rd Wave of HD Enumeration Study, July 2007
· One-half of HDTV owner sports fans (48%) purposely purchased their sets to watch sports in HD. ° CEA: Inside the Mind of the HD Sports Fan, 2006
· One in five HDTV owner sports fans (20%) agree with the statement “Will watch sports events because it’s in HD”. ° CEA: Inside the Mind of the HD Sports Fan, 2006
· 30% of HDTV owner sports fans agree with the statement that they “Watch more sports than before since getting HDTV”.° CEA: Inside the Mind of the HD Sports Fan, 2006

ESPN HD
Preliminary data suggests that ESPNHD is garnering higher ratings than SD. In Nov 2007, Nielsen will begin reporting Universe Estimates for HD in the national and local samples. At that time we'll be able to provide ratings for ESPN/ESPN2HD and make comparisons
· Event programming and Studio programming each delivered 22% higher ratings on ESPNHD than in SD. (Please note: Data provided is based off of all STB HHs in the Los Angeles DMA that are within the Charter Media footprint. It is not nationally representative) ° TNS Media Research, Set-Top Box data , July 2007
Among those that receive ESPN HD one in ten (90%) say they watch ESPN HD at least monthly, with a fourth (27%) viewing every day. ° 3rd Wave of HD Enumeration Study, July 2007

terça-feira, 25 de setembro de 2007

TV digital estreará para menos de mil pessoas

25/9/2007 14:24:00
No início das transmissões digitais de televisão no Brasil, começando por São Paulo em 2 de dezembro, menos de mil pessoas poderão assistir a programação em alta definição. "Vai ser uma estréia para ninguém", disse o diretor de Estratégia e Tecnologia da TVA, Virgílio Amaral. Para o executivo, a adesão ao sistema será um processo de aculturamento. A pouca quantidade de espectadores será resultado de poucos televisores com conversores avulsos - os set up boxes - ou embutidos necessários para a recepção digital. O sistema adotado no Brasil privilegia a melhor definição das imagens em detrimento à multiprogramação e interatividade, mas poucos possuem aparelhos Full High Definition."Muita gente acha que ter uma TV de plasma ou LCD qualquer com um receptor digital embutido já dá para receber o melhor conteúdo em alta definição, quando, na verdade, você precisa de uma Full HD para ter a alta definição total", diz Amaral. LG e Samsung anunciaram que produziram TVs com conversor embutido. Panasonic e Aiko investirão nos avulsos. O preço dos set up boxes está indefinido. O governo fala em R$ 200, e algumas empresas, em até R$ 800.Fonte: Comunique-se

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

O que esperar do IPTV?

O que esperar do conteúdo da IPTV?
Paulo Rebêlo*Para o UOL Tecnologia

Com a IPTV é possível fazer download do episódio de um seriado ou um filme que você perdeu e assistir na hora, sem esperas, além de programar remotamente o aparelho por e-mail de qualquer lugar. Inicialmente, a oferta de conteúdo no Brasil será restrita às parcerias entre operadoras e estúdios, emissoras regionais, associações independentes, universidades e até mesmo com canais de TV por assinatura
FUTURO DA TV EM BANDA LARGA
ENTENDA COMO FUNCIONA A IPTV
SISTEMA CHEGA AO PAÍS
POR QUE NÃO É TV PELA WEB?
COBERTURA SERÁ RESTRITA
O QUE ESPERAR DO CONTEÚDO?
COMO FICA A TV DIGITAL?A Oi/Telemar pretende disponibilizar, de início, 250 a 300 títulos diferentes entre filmes e programação diversa. Executivos da empresa estão em conversas avançadas, também, com produtoras independentes e até mesmo com o YouTube. A idéia é reforçar o vídeo amador e os curtas-metragens, que hoje não encontram espaço nos canais abertos e muito menos na programação dos cinemas.Em um primeiro momento, Oi/Telemar e Telefônica devem levar apenas vídeos sob demanda, em um esquema não muito diferente do atual sistema de Pay-per-view das TVs por assinatura. Mais adiante, contudo, a proposta é oferecer programação fixa, compra de ingressos, noticiários e produções locais. Os custos ainda são mantidos em segredo. Segundo os executivos da Oi/Telemar, quem oferecer o serviço vai tomar como público-alvo inicial os atuais usuários de banda larga do Speedy e Velox e, por tabela, os preços devem ser nivelados. Será um custo mensal, a exemplo da Internet banda larga.

IPTV é o futura da banda larga

21/09/2007 - 07h00IPTV é o futuro da televisão com banda larga
Paulo Rebêlo*Para o UOL Tecnologia
As discussões sobre a escolha do padrão para TV digital no Brasil - entre americano, japonês, europeu ou desenvolver um próprio, nacional - vêm desde o final da década de 90. As primeiras transmissões públicas em caráter de teste, sempre adiadas, agora estão previstas para dezembro deste ano em São Paulo. Se você não agüenta mais ouvir falar em escolha de padrões e políticas públicas para a TV digital no Brasil, talvez seja hora de entender como funciona a televisão por redes IP ('Internet Protocol'), também conhecida como IPTV.
FUTURO DA TV EM BANDA LARGA
ENTENDA COMO FUNCIONA A IPTV
SISTEMA CHEGA AO PAÍS
POR QUE NÃO É TV PELA WEB?
COBERTURA SERÁ RESTRITA
O QUE ESPERAR DO CONTEÚDO?
COMO FICA A TV DIGITAL?Os primeiros testes estão sendo realizados no país por universidades, centros de pesquisa e operadoras de telefonia, desta vez sem dependência direta do governo. Nesta quarta (19), a Universidade de São Paulo, em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) lançou o IPTV-USP que, por enquanto, se assemelha demais com WebTV, ou seja, com vídeos sob demanda pelo computador. A IPTV USP é inspirada no modelo criado pelas universidades americanas, mas ao contrário de suas colegas estrangeiras, ela também pode ser vista por quem não faz parte da comunidade acadêmica."O diferencial em relação ao sistema de IPTV que a USP está lançando é essa idéia de focar em um nicho, que seria a comunidade acadêmica, e pegar esse conhecimento que é produzido pela USP e estar levando ao usuário final", conta Reinaldo Matushima, pesquisador do Laboratório de Arquitetura e Rede de Computadores da USP.TV pela Internet, mas sem computadorPor causa do prefixo de "Internet Protocol", é comum confundir IPTV com televisão pela Internet. Não é. Assistir vídeos pela rede não é novidade alguma, a chamada WebTV existe desde antes do fenômeno Youtube.Na verdade, o grande trunfo da IPTV é justamente não depender de um computador, mas, ao contrário, receber na sua televisão de casa —qualquer uma— transmissão digital por uma rede de dados em banda larga. Ou seja, é como uma Internet fechada, em alta velocidade, específica para televisão.Logo, esqueça a baixa qualidade de vídeos do YouTube e outros canais de streaming disponíveis na rede. A IPTV leva, via banda larga, muito do que se promete para a TV digital do governo: câmeras de vários ângulos, buscas pela Internet, interatividade em tempo real e alta qualidade de imagem e som.A entrada da IPTV no leque de opções para o consumidor pode não apenas baixar um pouco a bola da televisão digital, como também oferecer uma nova realidade a quem procura conteúdo personalizado.Confira a reportagem especial que o UOL Tecnologia preparou para você desvendar esta novidade.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Band e Globo estréiam novelas em alta definição

14/9/2007 09:29:00

Guarde esta data: 1º de outubro. Se você não guardar, pelo menos os almanaques e livros que recontam a história da TV devem registrá-la. Nesse dia entrarão no ar as primeiras novelas totalmente gravadas em alta definição (HD). A primeira será o folhetim "Dance, Dance, Dance", da Band, que estréia às 20h15. Na seqüência virá a substituta de "Paraíso Tropical", "Duas Caras", nova trama das 9 da Globo.

Há quem diga: e daí? Bem, não é apenas a tecnologia na captação e edição das imagens da novela que vai mudar. Um novo jeito de se fazer teledramaturgia vem aí, pelo menos na parte técnica do negócio, incluindo make up e cenografia.

Na Globo, maquiadores estão sendo treinados, uma vez que a nova tecnologia mostrará com nitidez até os poros de artistas e jornalistas. Todas as imperfeições de pele terão de ser corrigidas da melhor forma possível.

Produtores e cenógrafos recebem recomendações extras. Uma simples fita adesiva no cenário, que antes parecia imperceptível, saltará na tela com a imagem em alta definição.

Na Band, o investimento na nova tecnologia gira em torno de R$ 40 milhões.

Keila Jimenez - Portal Estadão

Mercado Brasileiro - celular, TV, etc

Cresce número de lares apenas com celular14/09/2007, 20h00Cresceu sensivelmente em 2006 o número de domicílios brasileiros que possuem apenas celulares. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta-feira, 14, o total de residências que possuem somente telefone móvel passou de 12,470 milhões (23,5%), em 2005, para 15,135 milhões (27,7%) no ano passado. O número de casas que dispõem de telefone, seja fixo ou móvel, também continua subindo. Em 2006, 74,5% dos domicílios tinham acesso telefônico, totalizando 40,679 milhões de residências. Em 2005, este número era de 38,019 milhões ou 71,6% dos domicílios pesquisados.ComputadoresOutro índice positivo é o número de residências com computadores no Brasil. O total de computadores pessoais subiu de 9,857 milhões para 12,072 milhões, atingindo agora 22,1% das residências no Brasil. Também cresceu o número de equipamentos conectados à internet, saindo de 7,253 milhões para 9,204 milhões, 16,9% dos domicílios em 2006. Além do aumento em números absolutos, o percentual de computadores conectados em relação ao total de equipamentos presentes nas residências cresceu quase três pontos percentuais, passando de 73,58% para 76,24%.Mesmo com a crescente participação dos computadores nos lares brasileiros, a Pnad revela a manutenção das drásticas diferenças regionais com relação à inclusão digital. O Sudeste, região com maior índice de computadores instalados (29,1% das casas) e conectados (23,1%) apresenta percentuais três vezes maiores do que as regiões Norte (9,8% e 6%) e Nordeste (9,7% e 6,9%). A disparidade neste item é objeto de menção inclusive no relatório técnico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).TVsPor outro lado, o total de domicílios com televisões continua avançando e atinge quase a totalidade das residências em todas as regiões. Em 2006, as TVs estavam em 93% (50,8 milhões) dos domicílios. Em 2005, esse índice era de 91,4%. O percentual mais baixo em 2006 foi registrado na região Norte, com 85% dos lares pesquisados declarando a existência de, pelo menos, um aparelho de televisão. Novamente, a região Sudeste está à frente, com 96,8% dos domicílios equipados com TVs. A presença dos rádios nas residências se manteve em 88% entre um ano e outro. Da Redação - PAY-TV News

TV Digital Móvel...

Governo exigirá que canal móvel tenha mesmo conteúdo do fixo14/09/2007, 15h36Um novo problema promete esquentar os debates do Fórum de TV Digital. Trata-se da transmissão para dispositivos móveis e portáteis (transmissão pelo stream de vídeo 1 SEG). Segundo André Barbosa, assessor especial da Casa Civil, a posição do governo, que deve ser manifestada aos radiodifusores, é que a transmissão pelo 1 SEG é obrigatória assim que começarem as transmissões digitais. Assim, as emissoras que iniciarem seu processo de digitalização terão que colocar no ar um sinal digital (que pode ser em definição standard ou em alta definição), um analógico (que já é transmitido hoje) e um sinal para dispositivos portáteis e móveis (1 SEG). E mais: o governo lembrará aos radiodifusores que os conteúdos nos três sinais têm que ser coincidentes e simultâneos. "Esse foi o pedido original dos radiodifusores. Eles sempre disseram que a vantagem da transmissão móvel seria levar o sinal da TV aberta a outros dispositivos. Então, pelo menos uma transmissão 1 SEG terá que ser idêntica em conteúdo ao sinal analógico", diz Barbosa. Ele lembra que as emissoras podem optar por fazer multiprogramação tanto no sinal SD ou HD quanto no sinal 1 SEG. "Nesse caso, nem todos os canais serão iguais, mas é preciso manter pelo menos um canal em comum entre o sinal digital, o analógico e o 1 SEG".O assunto é delicado pelo seguinte motivo: o consórcio formado pela Encore, Telavo e Teikon está prometendo entregar um set-top para recepção digital a R$ 200. Só que esse set-top recebe justamente o sinal 1 SEG, que tem resolução mais baixa que a apresentada pela TV analógica atualmente, mas que apresenta melhor qualidade de recepção de sinal. É uma solução vista com bons olhos pelo governo, porque acelera a adoção da TV digital, mas não é algo que as emissoras de TV e os fabricantes de televisor estejam comemorando, porque tornará mais lenta a curva de adoção de aparelhos para alta definição. Se os radiodifusores optarem por fazer a transmissão móvel com conteúdos diferentes daqueles que estarão no sinal digital e no sinal analógico, usuários desse tipo de set-top seriam prejudicados.Acontece que as emissoras sabem que a pequena tela do celular ou do dispositivo portátil poderia ser melhor aproveitada com formatos específicos e conteúdos customizados para as limitações que o usuário de um celular ou receptor móvel terá. Programas mais curtos, outros formatos de publicidade, interação com serviços pagos das teles celulares, tudo isso poderia ser usado na transmissão 1 SEG. Agora, quem quiser fazer isso precisará partir para um modelo de multiprogramação, a prevalecer essa posição do governo.No Japão a regra é igual à que vem defendendo a Casa Civil para o Brasil. Um dos motivos seria garantir espaço para serviços diferenciados de vídeo prestados pelas operadoras de telefonia móvel. Samuel Possebon - PAY-TV News
Leia mais sobre este assunto Set-top box de R$ 200 não receberá sinal de alta definição Multiprogramação será permitida desde o começo, diz Minicom Costa aposta em set-top a R$ 200; Telavo confirma
TV digitalABTA e Fórum de TV Digital devem ter ações conjuntas14/09/2007, 19h20A ABTA fez nesta quinta, 13, uma apresentação ao Fórum de TV Digital. Foi a primeira apresentação oficial da associação de TV paga para o grupo de que coordena o padrão brasileiro.Segundo Alexandre Annenberg, diretor executivo da ABTA, o resultado do encontro foi positivo. Ficou acertado que os operadores de TV paga e o Fórum de TV Digital tratarão de aspectos técnicos e da divulgação da TV digital.Em outubro, o Fórum incia uma campanha de grandes proporções para começar a esclarecer a população sobre a TV digital, cujas transmissões comerciais se iniciarão em dezembro, em São Paulo. No plano original de divulgação, a TV paga não era nem mencionada, o que certamente geraria muita confusão entre os quase 5 milhões de assianntes de cabo, MMDS e DTH que não recebem os sinal pela TV aberta exclusivamente. O que ficou acertado é que serão buscadas formas de a TV paga ser incluída nesse plano de comunicação. O outro aspecto da discussão será o técnico, buscando soluções tecnológicas comuns para facilitar a vida do usuário e permitir uma melhor integração entre a TV aberta e a TV paga.Annenberg lembrou aos integrantes do Fórum de TV Digital que a TV paga e a radiodifusão são complementares, inclusive no universo digital, e não concorrentes.A TV por assinatura, além de já ter boa parte de seus assinantes atendidos por sistemas digitais (ainda que não em alta definição), tem clientes com maior poder aquisitivo, que tendem a ser os primeiros a adotarem a TV digital aberta, daí a preocupação da ABTA. Além disso, até o final do ano, as operadoras de TV paga devem dar mais ênfase a conteúdos em alta definição. "Sem a coordenação, seríamos obrigados a passar todas as reclamações que viessem dos nossos assinantes para os fabricantes de equipamento e para as emissoras de televisão, o que obviamente não é o nosso objetivo". Samuel Possebon - PAY-TV News

TV e propaganda enfrentam uma nova era

TV e propaganda enfrentam uma nova era 17/9/2007 09:53:00
A pretensão de revolucionar a forma de assistir à televisão já foi amplamente anunciada pelo Joost, TV por Internet criada pelos inventores do Skype e Kazaa. Com uma interface bem resolvida graficamente e boa qualidade de vídeo, o projeto, cuja pronúncia original é "ióst", já mantém acordos de reprodução de conteúdo com grandes redes como CNN, CBS, Viacom e Sony. Na esteira desta revolução, o modelo de negócio da publicidade também começa a ganhar contornos inovadores e atraentes para fisgar a atenção do usuário. Não há mais telespectador, aquele exposto obrigatoriamente ao break comercial ou horários pré-determinados para exibição de programas e consumo de marcas. É tudo baseado na tecnologia "on-demand", disponível para assistir quando quiser.À medida que se muda o hábito em frente à telinha, novos formatos começam a ser desenvolvidos em um cenário em mutação. É esse o desafio de agências de propaganda inseridas neste contexto. De acordo com o sócio-fundador da agência Garage Interactive, Max Petrucci, a publicidade vai se desdobrar para atender a demanda da TV 2.0, considera a era inteligente. A principal revolução, segundo ele, será a customização e maior eficácia na mensagem transmitida, o que considera ser a fórmula da propaganda do futuro. "A mudança está acontecendo à medida que o consumo de publicidade deixa de ser obrigatório, como é na TV, e passa a ser algo à parte na programação", define. O Joost possui sistema no qual anúncios surgem em chancelas e não interrompem a programação. Caso o usuário não queira ver, basta fechar a janela ou programar para assistir em outra ocasião. O programa ainda lista atrações que sejam similares à preferência de cada um, com método baseado no histórico de buscas do usuário.Petrucci reparte em três os novos formatos na era 2.0. O primeiro deles á a adaptação do clássico modelo de 30 segundos na TV, a partir de conteúdos mais "criativos e sutis". Outro modelo é a prática de merchandising, já ultilizada há muito tempo pelas agências, mas que sofre atualmente um momento de reinvenção. "O merchandising será cada vez mais utilizado para divulgar as marcas. E ele aparecerá de forma mais atraente, reformulado e, por isso, exigirá mais qualidade", prevê. Para ele, produções de programas patrocinados pelas próprias marcas são outro filão a ser explorado, sendo esta uma das mais complexas e custosas propostas de se viabilizar.Mania nacional?O especialista se diz otimista quanto à aceitação do Joost pelo internauta brasileiro. "Não vai ser da noite para o dia. O programa precisa de alguns ajustes e não vingou em nenhum lugar ainda, quanto menos no Brasil. Mesmo assim deve obter sucesso por aqui. O brasileiro gosta de meios interativos e é um dos campeões em tempo dispensado à Interne diariamente", argumenta. Já a roteirista do programa "Pânico na TV" e blogueira, Rosana Hermann, prefere apostar com ressalvas na idéia de que a novidade vingará no Brasil. Uma saída, segundo ela, seria disponibilizar séries completas para o internauta acompanhar diretamente pelo mecanismo. "O brasileiro gosta de fazer tudo dentro da Web, e não quer abrir outro programa para ver. O que poderia mudar isso seria o Joost oferecer episódios de séries completas. Aí, com aquela qualidade, todo mundo ia querer assitir a tudo. Imagine, ver Lost, no Joost? Inteira? Sem interrupções? Um sonho", fantasia. Para Rosana, o serviço age nos moldes de uma "TV com interação social". Pelo diferencial apresentado, é possível, instantaneamente, assistir aos programas, falar com outras pessoas e ainda convidá-las para acompanhar a mesma atração. O conteúdo oferecido é transmitido por meio de obtenção dos direitos de reprodução. Por esse motivo, a roteirista não acredita na possibilidade futura de usuários contribuírem com material próprio, assim como o formato adotado pelo site de vídeos YouTube. Marcelo Gripa - Adnews

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Especial sobre TV Digital e HDTV com Vídeo2

2/9/2007
Por: Redação TV Magazine (São Paulo)
Esta é a primeira, de uma série de reportagens especiais sobre TV digital e alta-definição (HDTV) que a TV Magazine leva até você.
Nesta matéria, vamos abordar a tecnologia na TV a cabo.
As redes de TV a cabo podem, em tese, carregar de 116 a 158 canais analógicos. Este número é sempre menor, porque existe interferência dos canais abertos e outras freqüências que "viajam" no ar. Com isso, os operadores não tem espaço suficiente para oferecer tantas opções e pacotes para os seus assinantes.
A TV digital trabalha com a compactação de dados, permitindo que mais canais possam ser transmitidos para os assinantes, utilizando-se de apenas uma freqüência analógica. Em média, cabem de 5 a 7 canais de definição-padrão (SDTV) em um canal analógico.
Quando um canal analógico "transforma-se" em digital, ele tem a capacidade de trafegar 27 Mbps. (megabytes por segundo) de dados (vídeo, áudio e conteúdo interativo). Daí, o operador decide como utilizá-lo: com seis canais, cada um fica com 4.5 Mbps., em média. Algumas referências: o vídeo de DVD possui entre 5 a 10 Mbps., um vídeo comum de "banda-larga" na Internet, possui 0.2 Mbps.
Em canais HDTV, a taxa de transmissão é muito maior, e ocupa todos os 27 Mbps. da freqüência analógica. O tamanho da imagem, em pixels, também é maior. Um canal SDTV é transmitido em 720 por 480 px. Já, o sinal HDTV tem 1920 por 1080 px. É desta medida de altura, que sai a definição da imagem: 480, 720, 1080 (nas variantes "p" ou "i"). Quanto maior a definição, mais a imagem fica cristalina e sem defeitos (veja comparativo de 480 com 1080).
A TVA é a primeira operadora a transmitir em HDTV para os seus assinantes, desde a Copa do Mundo de 2006. Hoje, ela mantém o canal TVA HDTV (46) com uma programação baseada em documentários e filmes. Este canal está disponível para os 500 assinantes da tecnologia cabo, em SP, com receptores Gradiente de alta-definição. O canal é transmitido a 27 Mbps. e definição 1080, ou seja, "realmente" HDTV.
Veja abaixo a vinheta do canal HDTV, capturada pela TV Magazine, e disponibilizada em definição de Internet (baixa).
Atualmente, as transmissões digitais no Brasil (seja via cabo ou satélite) são feitas no formato MPEG-2 (igual ao DVD). A TV digital aberta irá utilizar o MPEG-4 ou H.264, que permite uma qualidade de imagem similar ao MPEG-2, utilizando-se de menos "espaço" na freqüência. Isto significa que um vídeo em MPEG-4 de 5 Mbps., por exemplo, tem melhor imagem do que um vídeo em MPEG-2 com os mesmos 5 Mbps.
A NET, que deve lançar seu serviço HDTV até o final deste ano, irá utilizar o formato MPEG-4 para tais canais.
Veja também: TV Globo em HDTV.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

TV Cultura Digital

TV Cultura terá segundo canal a partir de dezembro 5/9/2007 09:28:00
A TV Cultura entrará na era digital, em dezembro deste ano, fazendo multiprogramação. A idéia da emissora é lançar, já no final do ano, o embrião de um segundo canal, voltado à formação universitária, contou a este noticiário Paulo Markun, presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV. Será um canal de formação continuada, realizado em parceria com o governo do Estado de São Paulo, através das secretarias da Cultura e de Ensino Superior, além da rede de instituições universitárias do estado. Segundo Markun, não interessa neste momento à Cultura investir em alta definição, pois o perfil da programação não exige este recurso. "Para o nosso conteúdo, o HD não muda muito. A função do digital para nós é mais de multiplicar as possibilidades de informação", disse o presidente.A Cultura já comprou o transmissor digital, da Harris. Através de um convênio com a Radiobrás, a emissora paulista compartilhará sua torre de transmissão com os canais estatais, como TV Câmara e TV Justiça, e também com a nova TV pública federal. Em troca, estas entidades contribuirão para a atualização da infra-estrutura de transmissão.A entrevista completa com Paulo Markun é um dos destaques da edição de setembro da revista TELA VIVA, que circula para os assinantes a partir da próxima semana. André Mermelstein - Tela Viva News

Nova geração de redes vai mudar cenário competitivo

Nova geração de redes vai mudar cenário competitivo 5/9/2007 14:19:00
As redes da próxima geração (NGNs, na sigla em inglês) vão transformar o setor de telecomunicações e exigirão bilhões de dólares em novos investimentos em meio ao esforço das operadoras, em todo o mundo, para continuarem competitivas. A constatação é da União Internacional de Telecomunicações (UIT) em relatório no qual destaca modificação importante na maneira como as pessoas se comunicam e como as empresas do setor conduzem seus negócios.Órgão mundial no qual o setor publico e empresas se encontram para desenvolver redes e serviços de telecomunicações, a UIT nota que países europeus falam de dezenas de bilhões de dólares de investimentos necessários para ter as novas redes. Elas já engatinham, inclusive no Chile e Argentina.Representam a passagem do princípio "uma rede, um serviço", ao de uma única rede multisserviços. Do ponto de vista técnico, uma rede NGN se apóia numa nova arquitetura modificando ao mesmo tempo as partes centrais e o acesso de uma rede de telecomunicações, o que altera a maneira pela qual os serviços serão fornecidos ao consumidor final.As redes de telecomunicações atuais suportam serviços de voz e dados utilizando plataformas independentes. Nas NGNs, baseadas no protocolo de pacotes de internet (IP), os dados, a voz e as novas aplicações multimídia convergem em uma plataforma de transporte comum.Essas novas redes estão sendo desenvolvidas assim como o uso de várias tecnologias - redes de banda larga sem fio e serviços móveis, fibras e cabo, entre outras - ou melhorando as linhas atuais de cobre.Para a UIT, se os países ricos analisam atualmente a rentabilidade dos serviços NGNs como a TVIP ( TV sobre protocolo de internet) e a televisão móvel, países em desenvolvimento podem tirar proveito dos progressos tecnológicos atuais, queimando etapas para satisfazer a demanda refreada. Enquanto países desenvolvidos provavelmente vão utilizar redes fixas, a entidade estima que o acesso para NGN por países em desenvolvimento ocorrerá sobretudo por rede de conexão sem fio.A completa migração para as NGNs tomará tempo, talvez entre 2012 e 2020, mas parece inevitável. Existe a possibilidade de que novos operadores surjam, à medida que os atuais operadores no mercado otimizem seus investimentos na tecnologia atual.No plano internacional, a passagem às redes NGNs vai provocar nova baixa na repartição das tarifas de comunicações efetuadas entre os países, reduzindo o dinheiro recebido pelas nações em desenvolvimento. Basta ver que no pagamento do período 1993-1998, a UIT estimou que o fluxo líquido desses pagamentos de países ricos para os emergentes foi de US$ 40 bilhões. No entanto, o crescente volume do tráfego passa fora dos sistemas de contabilização, via voz sobre protocolo de internet ( VoIP, na sigla em inglês), ou é dirigido para explorar as rotas menos custosas, de forma que agora os países em desenvolvimento é que podem pagar US$ 3 bilhões às nações industrializadas. Esses custos podem aumentar, à medida que crescer o tráfego para redes NGNs. (AM) Fonte: Valor Econômico

Governo adia campanha de lançamento da TV digital

Governo adia campanha de lançamento da TV digital 5/9/2007 09:22:00
Foi adiada de setembro para o dia 1º de outubro a campanha de inauguração da TV digital no Brasil. O anúncio, com slogan "A TV Digital vem aí", será veiculado pelas principais emissoras abertas do País, de acordo com o Fórum SBTVD-T, que reúne representantes da indústria de recepção, de transmissão, de radiodifusão, de software e as academias. De acordo com o gerente de interatividade do Grupo Bandeirantes, Luis Renato Olivalves, a transmissão foi adiada por fatores orçamentários. "Só agora conseguimos fechar os patrocinadores da campanha", diz. As primeiras transmissões no novo sistema estão programadas para o dia 02 de dezembro, começando por São Paulo."As iniciativas de esclarecimentos sobre a TV digital começarão a se intensificar", diz José Marcelo Amaral, diretor de tecnologia da Record. De acordo com o integrante do Fórum, os fabricantes e emissoras de TV farão uma pesquisa de mercado com os consumidores brasileiros para saber o que eles esperam da TV digital, quanto estão dispostos a pagar pelo set-up-box e pelo serviço.Tatiana Schnoor - Computerworld