quinta-feira, 19 de junho de 2008

NXTComm 2008 - tendências

NXTComm
Verizon foca estratégia em altas velocidades
18/06/2008, 16h06
A indústria de telecomunicações se tornou uma indústria de banda larga, e a Verizon, a maior operadora de telefonia dos EUA, fez questão de deixar isso claro durante a NXTComm 2008, que acontece esta semana em Las Vegas. Denny Strigl, presidente e COO da empresa, foi enfático ao defender a posição do mercado norte-americano no desenvolvimento de plataformas de Internet, e fez uma defesa entusiasmada especificamente de sua plataforma de fibra-óptica.
"Hoje, três quartos dos lares dos EUA têm mais de uma opção de acesso banda larga, e apenas a Verizon sozinha tem mais clientes conectados em uma rede de fibra do que toda a Europa. É importante lembrar que esse desenvolvimento foi baseado na iniciativa das empresas, e não em políticas públicas".
O executivo deu alguns números mais recentes do projeto FiOS, que envolve a renovação da rede de acesso da Verizon por uma rede de fibras com serviços de voz, Internet em banda larga e vídeo. "Já é uma rede disponível a 12 milhões de lares e com 1,2 milhão de usuários. A cada ano, 3 milhões de lares passam a ser servidos pela rede de fibras ópticas", diz Strigl.
Ele explica que se hoje toda a capacidade da rede de fibras fosse utilizada ao mesmo tempo, ainda assim seria possível entregar uma velocidade de download de 75 Mbps por usuário. A partir desta semana, a Verizon vai tornar disponível em todas as localidades atendidas pela rede FiOS o serviço com conexão de 50 Mbps. "E dobraremos a velocidade de todos os assinantes mantendo o preço que eles pagam", diz o executivo. É uma estratégia que tem alvo certo: as operadoras de TV a cabo. A Verizon também anuncia para este ano testes com velocidades de 100 Mbps e justifica: "Quem diz que o usuário não quer essas velocidades é quem não tem como entregar esse serviço. As pessoas querem velocidade".
Com menos ênfase, a Verizon também falou em sua estratégia de banda larga móvel, mas comentou apenas o compromisso de começar os testes com as tecnologias LTE ainda este ano, sem estabelecer um cronograma para a evolução da rede.

Problema bom

Com o aumento das velocidades e o aumento exponencial do tráfego banda larga, os serviços de download e compartilhamento de arquivos por meio de protocolos peer-to-peer (P2P) se tornaram um pesadelo para a Verizon e outras operadoras de banda larga. A Verizon diz que hoje 60% de seu tráfego de dados é decorrente de P2P. "Por essa razão, estamos envolvidos com o projeto P4P, que pesquisa soluções para otimizar esse tráfego, e já encontramos algumas alternativas que melhoram em até 200% a performance da rede, garantindo os níveis de serviço da infra-estrutura e melhorando a satisfação do usuário".
Aliás, o problema da sobrecarga das redes com tráfego peer-to-peer é mais discutido nesta edição da NXTComm do que os próprios serviços. Um dos temas que tem ganhado espaço nas discussões e presença junto aos expositores é o conceito de Deep Package Inspection (DPI), que basicamente é um monitoramento mais cuidadoso do tráfego de dados por parte do operador para evitar perdas de qualidade. Trata-se de um tema polêmico porque levanta questões sobre a violação do direito de comunicação, mas é também a melhor solução apontada até aqui para garantir o gerenciamento de uma rede banda larga. Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV News

NXTComm 2008
Conteúdo não é mais "hype" para teles, mas serviço de vídeo ganha presença
18/06/2008, 02h28
A NXTComm 2008, um dos principais eventos do setor de telecomunicações dos EUA, que acontece esta semana em Las Vegas, deixou definitivamente de lado a festa em relação aos serviços de vídeo. É como se o tema, que em outros anos ganhava grande destaque, fosse agora corriqueiro. As plataformas e equipamentos estão presentes em grande quantidade no pavilhão de exposições, com todos os grandes fornecedores apresentando tecnologias. Mas os debates sobre o assunto são pouco efusivos.
A maior prova é a ausência de grandes grupos de mídia. Uma das poucas participações de empresas de conteúdo foi a da programadora Starz, braço do grupo Liberty Media para o segmento de conteúdos premium e vídeo sob demanda. A Starz ainda não tem presença no Brasil.
Segundo William Myers, COO e presidente da Starz, existe uma mudança importante em relação ao consumo de mídia. "As pessoas consomem a mesma quantidade de conteúdos hoje do que há alguns anos. Mas estão consumindo menos televisão e outras mídias tradicionais e se dedicando mais à Internet e à TV por assinatura", disse. A Starz, que há vários anos busca formas de distribuir seu conteúdo pela Internet, apenas no mês passado conseguiu um acordo com a Verizon para colocar sua biblioteca de filmes disponível para os 8,5 milhões de usuários banda larga da Verizon.
A programadora trabalha com as seguintes projeções: em 2011, nos EUA, haverá 101 milhões de lares com cabo ou DTH, 68 milhões de lares com HDTV, 85 milhões de lares com vídeo sob demanda disponível, cerca de 50 milhões terão DVR (gravadores digitais), 88 milhões terão acesso a banda larga e 50 milhões terão acesso a serviços de vídeo em dispositivos móveis. "Com esta realidade, um programador não pode estar em uma só frente de distribuição", diz Myers.
A grande aposta da Starz tem sido em conteúdos em alta definição e em distribuição sob demanda. Ou nas duas coisas combinadas. "Em 2008, nos EUA, serão consumidos 185 milhões de horas de programação sob demanda", diz, ressaltando que agora a aposta da Starz é a distribuição de conteúdos sob demanda pela Internet. Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV News

NXTComm 2008
"Unified Communications" é a nova fronteira para teles
18/06/2008, 02h05
Um conceito de serviços importante que começa a ser discutido pela indústria de telecomunicações nos EUA é o conceito de Unified Communications (UC), tema de uma das palestras da NXTComm 2008 mas, principalmente, assunto nos estandes de tecnologia que acompanham a exposição do evento, que acontece esta semana em Las Vegas. O conceito se aplica às plataformas que permitem a unificação de diferentes formas de comunicação, adaptando os serviços disponíveis às interfaces que o usuário tem em mãos em um determinado momento. Idéias como um número único, que pode ser utilizado em qualquer ocasião, seja para o usuário receber uma chamada de voz, uma mensagem instantânea, um email, uma video-chamada estão entre as aplicações possíveis dentro do conceito de UC.
O principal impulsionador destas plataformas, diz Tucker Maroney, diretor da Level 3, são as redes sociais que surgem em um ambiente de Web 2.0. "É uma forma de simplificar a relação do usuário com as tecnologias de comunicação. As redes sociais estão mostrando para as empresas de telecomunicações como as pessoas querem interagir, e isso mostra quais as mudanças de paradigma e as tendências que devem ser seguidas".
Para Fred McConnell, da Mitel, o primeiro desafio para implementar o conceito de Unified Communications é acabar com a dependência que as pessoas têm dos dispositivos para terem acessos aos serviços. "Nesse sentido, interoperabilidade entre os diferentes dispositivos de comunicação é o nosso principal desafio".

4play

O conceito de quadriplay também tem sido bastante discutido durante a NXTComm 2008. Para Arun Bhikshesvaran, CTO da Ericsson nos EUA, hoje os serviços de vídeo são, definitivamente, parte dos serviços de comunicação, e a próxima fronteira será a entrada das teles no campo do comércio eletrônico. "Se eu fosse apostar, diria que as telcos tendem a se dedicar mais e mais para aplicações corporativas".
Para Bob McIntyre, CTO da Cisco, a realidade das empresas de telecomunicações ainda não é suficiente para entregar voz, Internet, vídeo e mobilidade. "Para fazer 4Play temos que ter plataformas IP convergentes. O segundo passo é ter banda realmente larga. O terceiro é conectividade entre os diferentes dispositivos. São pontos ainda a serem atacados". Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV News

Handsets
Gradiente anuncia smartphone com TV digital
18/06/2008, 17h38
Mesmo presa à uma crise financeira desde o final do ano passado, que envolve dívida de quase R$ 300 milhões e a paralisação da fábrica de Manaus (AM), a Gradiente anunciou nesta terça, 18, uma parceria com a NeoMagic para o desenvolvimento de um smartphone com recepção de TV digital aberta, no sistema brasileiro SBTVD-T. O anúncio marca o início da caminhada da Gradiente de volta ao mercado de handsets para telefonia móvel e há possibilidade de que a fabricante não volte a produzir equipamentos low-end.
O smartphone da Gradiente, por enquanto, existe apenas no campo das idéias. De acordo com o representante para América do Sul da NeoMagic, Alpoim Correa, as negociações da parceria tiveram início em fevereiro e a Gradiente realizou durante os três meses seguintes uma pesquisa de mercado para ajudar a determinar as funcionalidades que serão incluídas no dispositivo.
"Fechamos hoje as características que o aparelho deve ter e agora a Gradiente começará a cotar e definir questões como o sistema operacional (se Linux ou Microsoft) e como será o layout dos componentes", diz Correa.

Características

O smartphone usará o processador MiMagic8, que integra a função de telefonia com as aplicações multimídia em um único chip e isto, segundo Correa, pode baratear o custo do aparelho. Já está definido que este smartphone não será 3G e o lançamento está programado para até o final de 2008.
"Mas este não deve ser o único aparelho que vamos desenvolver. Foram apresentados mais dois outros modelos, com mais funcionalidades e incluindo o acesso a redes 3G e 3,5G, que devem começar a ser discutidos após o lançamento do primeiro modelo", afirma Correa.
A NeoMagic também negocia no Brasil a fabricação de receptores móveis de TV digital, a integração da recepção de TV digital em equipamentos de localização GPSe a integração de sistemas de segurança wireless.

Fabricação

Para que o cronograma de lançar o smartphone com TV digital até o final do ano seja cumprido, a Gradiente precisa primeiramente resolver o maior de seus problemas: saldar a dívida de quase R$ 300 milhões que mantém sua fábrica paralisada. A expectativa da empresa era que sua instalação voltasse a produzir ainda no segundo semestre de 2008, mas para tanto a empresa precisa conseguir um parceiro investidor ou a liberação de um financiamento do BNDES, o que não aconteceu até o momento. Letícia Cordeiro - PAY-TV News

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Consumidor de Amanhã - de hoje?

Entrevista a Martin Lindstrom pela revista IDG
Terça-feira, 18 de Março de 2008



As marcas de hoje não sabem aproveitar a natureza do consumidor da web, que é ágil, mutante e interactiva. Esta é a visão de Martin Lindstrom, um dos principais gurus mundiais de branding.

Quando a internet se tornou popular, os consumidores precisavam procurar por informações, serviços e produtos digitando um URL. Agora, os novos dispositivos levam esses dados para onde o consumidor está, por meio de aplicações móveis, widgets e cartazes interactivos. No futuro, os cientistas prevêem que o computador será invisível. Como é que as empresas devem posicionar as suas marcas para evitar que elas fiquem invisíveis num futuro próximo?

As marcas precisam estar mais próximas do consumidor. O poder deslocou-se dos donos das marcas para os consumidores, graças à forte penetração dos meios interactivos. Hoje cada consumidor praticamente tem seu próprio canal de TV e pode transmitir qualquer coisa que passe pela sua cabeça, em qualquer lugar, a qualquer momento. Isto representa tanto uma oportunidade, quanto uma ameaça às marcas.

Empresas dos mais diversos sectores anunciam diariamente a sua presença em comunidades virtuais como o Second Life. Mas parece que poucos têm a noção de quem seja o seu público-alvo e como medir o retorno sobre o investimento nesses ambientes. Estas “vidas virtuais” são realmente eficazes para todas as marcas?

Não, não hoje. A ING, empresa holandesa de seguros, é a terceira marca mais popular (e mais visitada) do Second Life. No último mês, eles tiveram cerca de 300 visitas! No entanto, o valor para as relações públicas tem sido elevado, e, portanto, a experiência foi boa para a ING. É como quando a internet apareceu em 1995. Tinha um retorno sobre investimento limitado, mas um grande benefício em termos de estabelecer know-how interno e de relações públicas externas.

A World Wide Web também traz memórias e conexões com algumas marcas clássicas. Alguns sites e comunidades de vídeos recuperam marcas que eram muito fortes para a geração de consumidores de 25 a 35 anos. As empresas estão a tirar proveito do potencial deste tipo de marketing viral e espontâneo?

As marcas ainda são muito conservadoras quando se trata de aproveitar meios interactivos e móveis. A principal razão é que as pessoas responsáveis pelas marcas são muito velhas para entender o valor dos meios interactivos e, mais importante, entender o que vai acontecer no futuro. Um dos pontos negativos é a falta de espontaneidade das marcas. As marcas têm medo de reagir rápido, passando por cima dos departamentos legais e de marketing. No entanto, o futuro será o que chamamos de “marcas instantâneas”: as marcas assumem posições 24 horas por dia, todos os dias da semana, e sempre orientadas pelos consumidores.

Falando da geração Millenium, os jovens utilizadores de internet terão as mesmas referências daqueles que tinham a TV como meio principal, antes da popularização da web? Que tipo de perfil podemos esperar das crianças conectadas?

Estamos a falar de uma geração multicanal. Você e eu somos capazes de lidar com 1,7 canais ao mesmo tempo. As crianças conseguem lidar com 5,6 canais ao mesmo tempo. Esta tendência multi-tarefa é difícil para as gerações mais velhas (leia-se, os directores de marketing). O consumidor de amanhã será de uma geração que tem paciência limitada, que é multi-tarefa, que é instantânea e espera que tudo seja interactivo. O resultado? Cada marca deve ser capaz de responder a esse ambiente.

Blogs, redes sociais e outras ferramentas de comunicação transformaram a opinião pública no que chamamos de “media gerada pelo consumidor”? Como é que as empresas podem usar estes meios a seu favor? E como é que elas podem fazê-lo de uma forma não invasiva?

Estabelecendo funções na empresa que permitam aproveitar os meios. O maior desafio é desenvolver uma forma para que a empresa tenha uma reacção rápida - para entregar mensagens em minutos e não em semanas. As marcas que forem capazes de o fazer serão vencedoras, pois o consumidor vai sentir que as marcas se importam - que elas escutam e reagem.

As marcas também vão precisar ser contextuais - mandar a mensagem certa, para o público certo e na hora certa. Chamo a isso de marca contextual. É uma teoria que eu lancei há sete anos e que diz que as marcas se tornarão relevantes mais uma vez - desta vez sendo interactivas.

Os anúncios são apenas uma parte da construção de uma marca. Na internet, na sua visão, as empresas ainda estão focadas em anunciar quando deveriam estar a diversificar?

Sim. Elas deveriam estar a pensar nos meios usando óculos interactivos. Infelizmente, muito poucas marcas são realmente interactivas na web. Aquelas marcas que realmente aproveitarem a natureza da internet - de forma interactiva - vão vencer. Isso significa introduzir entretenimento educativo, anúncios educativos e outras técnicas em que a mensagem da marca é parte de educação ou entretenimento para manter sua atractividade.

A era do “banner” está a chegar ao fim? Como é que as empresas podem encontrar novas formas de trabalhar as suas marcas e serem mais criativas sem perder dinheiro?

Sim e não. Sim porque é como mostrar slides no cinema - simplesmente não aproveita a natureza inerente ao próprio meio. Não porque muitos anunciantes ainda estão desinformados e não entendem o princípio dos meios interactivos - ser interactivo. Um anúncio é muito fácil de comprar e produzir. A interactividade exige mais tempo, dinheiro e compreensão, três ingredientes que faltam aos responsáveis pelo desenvolvimento de marcas.

(fonte: revista IDG)

IPTV e as tendências das Teles - TV Digital lançada no RJ

Teles também querem prover os serviços para a banda larga
17/06/2008, 19h27
Se em anos anteriores o tema que mais dominava dos debates da NXTComm (em outros tempos, Supercomm) era IPTV e serviços de vídeo, parece que uma nova fronteira começa a se desenhar. Não que IPTV tenha deixado de ser um assunto importante. Mas o tema da edição deste ano da NXTComm (que acontece em Las Vegas) parece ser aplicações em rede, associado à oferta de redes banda larga e à Web 2.0. Em resumo, o que algumas teles começam a vislumbrar é a possibilidade de não apenas entregar aos usuários a infra-estrutura de acesso, mas também as aplicações, o processamento e o armazenamento de informações.
"Um ponto que estamos olhando com muita atenção é o nosso papel como provedores de aplicativos. Seremos mais e mais provedores de softwares online ", diz Sol Trajillo, CEO da Telstra, maior operadora de telecom da Austrália. Ele lembra que isso é algo que empresas como Goolge e Microsoft estão fazendo, mas todas elas, lembra ele, têm a limitação da infra-estrutura de rede.
A aposta da AT&T, por exemplo, é que daqui a cinco anos a empresa estará muito mais concentrada no desenvolvimento de aplicações e inovações e redes sociais do que apenas no provimento de infra-estrutura. "Não seremos simplesmente carriers", diz Chris Rice, vice-presidente da AT&T para serviços compartilhados. Lembrando que a AT&T é hoje não apenas uma empresa de telefonia fixa e banda larga mas também a segunda maior operadora de telefonia celular dos EUA.
A Verizon, que tem um perfil parecido com o da AT&T, faz uma aposta um pouco diferente, ainda centrada na infra-estrutura.
"A tendência de serviços multimídia exige a construção de redes com tecnologias adequadas. A chave é conseguir colocar essa rede e ao mesmo tempo entregar os serviços. Em cinco anos, o segredo estará em entregar uma rede robusta e confiável para todos os serviços", diz Mark Wegleitner, vice-presidente sênior de tecnologia e planejamento da operadora.
Para Pieter Poll, CTO da Qwest (a última operadora de telefonia fixa que ainda não foi consolidada), o futuro da empresa será levar a rede de banda larga. "Voz e vídeo serão apenas serviços dessa rede", diz. Samuel Possebon, de Las Vegas - PAY-TV News

TV digital
Globo começa transmissões no Rio de Janeiro
17/06/2008, 19h04
A TV Globo iniciou na noite desta segunda, 16, as transmissões digitais de televisão no Rio de Janeiro. Marcada por um evento que contou com as presenças do ministro das Comunicações, Hélio Costa, o vice-governador do estado, Luiz Fernando Pezão, o presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, a transmissão digital começou durante o "Jornal Nacional". A Globo é a segunda a operar o sinal na capital fluminense, já que a Rede TV! transmite em caráter experimental.
Segundo a Globo, que exibe aproximadamente 13 horas semanais de conteúdos em alta definição, está previsto, para o segundo semestre deste ano, o início das transmissões digitais em mais 12 afiliadas.
Segundo o Ministério das Comunicações, Brasília será a próxima cidade a ter os canais digitais consignados, depois virão Fortaleza e Salvador. O ministério aposta que todas as capitais se adiantarão ao cronograma determinado. Da Redação - PAY-TV News

terça-feira, 10 de junho de 2008

Vídeo - Wimax, etc

Publicidade em vídeos online funciona melhor que na TV, diz executivo
09/06/2008, 13h03
Os consumidores são 47% mais engajados em anúncios que são exibidos em vídeos online em comparação com a TV tradicional. O dado, de uma pesquisa da Simmons, foi apresentado por Jim Louderback, CEO da Revision 3, canal de televisão online baseado em São Francisco. "Fizemos uma pesquisa entre os nossos usuários e descobrimos que 100% deles se lembravam de pelo menos um dos nossos patrocinadores, e 93% lembravam de dois ou mais", afirmou Louderback durante apresentação no nextMedia, evento que aconteceu entre os dias 6 e 8 de junho, em Banff, no Canadá.
O executivo afirma que 48% de seus espectadores compraram produtos ou serviços anunciados em seus vídeos.

Produção

Quando o assunto é vídeo online, o segredo do sucesso está em não seguir o caminho já trilhado por outros, segundo Louderback.
O executivo falou de seus erros e acertos nesse negócio, e deu dicas sobre como ter sucesso nessa mídia. Para ele, é necessário fazer um conteúdo que se adapte ao meio. Louderback ainda recomenda que os programas não sejam apresentados por artistas de segundo escalão, mas sim por líderes de comunidades online e outros usuários, que são apaixonados pelo meio e conseguem conectar-se com a audiência.
Por último, ele lembra que é importante faciitar o compartilhamento e fazer com que o conteúdo esteja disponível no maior número de lugares possíveis. "Hoje competimos muito mais com as mídias tradicionais do que entre nós mesmos. É necessário trabalharmos juntos neste primeiro momento", conclui. Daniele Frederico, de Banff, Canadá - PAY-TV News

Banda larga
Empresas anunciam aliança para patentes do WiMax
09/06/2008, 18h39
Seis empresas anunciaram nesta segunda-feira, 9, uma aliança para o licenciamento comum de patentes da tecnologia WiMax. A chamada Open Patent Alliance inclui a Intel, Cisco Systems, Samsung Electronics, Sprint Nextel, Clearwire e Alcatel-Lucent. A intenção do grupo é unir os direitos das patentes de WiMax para o licenciamento de prodotos para o mercado de eletrônicos de consumo, equipamentos de rede e computadores. Os executivos das seis companhias enfatizaram que a aliança está aberta a quem quiser se juntar a elas. Para incentivar o ecosistema do WiMax é necessário que as patentes sejam baratas e acessíveis a todos os fabricantes de dispositivos. O modelo quer se diferenciar da indústria de celulares em que companhias como a Qualcomm, Nokia e Ericsson desenvolveram tecnologia separadamente e cobram pesados royalties por produtos 3G. Da Redação - PAY-TV News

Programação
ABTU lança rede para troca de conteúdo entre TVs universitárias
09/06/2008, 18h34
A ABTU, Associação Brasileira de Televisão Universitária, lançou na sexta-feira passada, dia 6, a versão 1.0 da Ritu, Rede de Intercâmbio de Televisão Universitária. Através da rede, as TVs universitárias do país poderão compartilhar os vídeos produzidos por elas, permitindo a troca de conteúdos para a construção de uma grade de programação local e 100% universitária. A Ritu utiliza-se de uma interface web, desenvolvida pelo Laboratório de Vídeo Digital da Universidade Federal da Paraíba, com patrocínio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.
A estrutura da rede é formada por computadores distribuídos nas TVs e canais universitários interconectados pela Internet a um servidor central disponibilizado pela RNP, que gerencia também a oferta dos programas e a operação de compartilhamento dos conteúdos de interesse das TVs e Canais. Da Redação - PAY-TV News