quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Conteúdos móveis é estratégico

Atuar em conteúdos móveis é estratégico, diz Freemantle
30/01/2008, 12h19
Conteúdo para dispositivos móveis é lucrativo? A resposta da Freemantle é outra pergunta: isso faz diferença? Para a gerente de licenciamento e desenvolvimento de novos negócios do grupo, Paola Giganti, estar nas mídias móveis é estratégico, independente do retorno. Todavia, a executiva apontou o crescimento de receitas do grupo na América Latina: US$ 27 milhões em 2007, contra US$ 14 milhões em 2006. Nos Estados Unidos, o faturamento da Freemantle com conteúdos para dispositivos móveis foi de US$ 148 milhões no último trimestre de 2006.
Naquele país, a produtora de formatos conta com um canal para telefones celulares, o Atomic Wedgie. Trata-se de um canal de humor voltado ao público masculino. "Alguns programas não derivam de conteúdos feitos para TV, e fazem sucesso", diz a executiva. Entre eles estão "Famous Farts", "Stupid Bar Tricks" e "Secret Girlfriend". Além destes, a Freemantle conta com conteúdos baseados em suas marcas, como "Baywatch".
Paola explica ainda que a produção para dispositivos móveis conta com especificidades, como não captar em alta definição, enquadramento fechado etc. Por isso, a Freemantle usa produtoras específicas para os dispositivos móveis. "Mesmo que o programa tenha uma versão para a TV, a versão para celulares é feita por outra produtora", explica.
A executiva falou no segundo dia do Mobile TV Latin America, evento que aconteceu no Rio de Janeiro reunindo cerca de 40 pessoas. Fernando Lauterjung - PAY-TV News

IPTV
ZTE quer fechar sete contratos este ano, incluindo Brasil
30/01/2008, 13h31
A ZTE quer ampliar de maneira significativa sua carteira de clientes em IPTV ao redor do mundo em 2008. Hoje, a fabricante chinesa tem quatro operadoras usando sua solução completa em quatro países: China, Tailândia, Bielorrússia e Colômbia. Juntas, essas operadoras somam 500 mil assinantes de IPTV. A principal delas é a China Telecom. Em 2008, a ZTE pretende fechar contratos de IPTV em sete novos países, e um deles é o Brasil, afirma o vice-presidente mundial de arquitetura de rede da companhia, Weijun Lee, em visita ao País esta semana. Embora a maioria das operadoras fixas brasileiras já tenha escolhido seus fornecedores de IPTV, a ZTE acredita que pode conseguir fechar contratos para complementar as atuais soluções. "Nosso produto é completo e funciona com padrões abertos, que permitem a interoperabilidade com equipamentos de outros fabricantes", explica Lee.

Valor adicionado

A experiência de IPTV na China vem mostrando o potencial de serviços de valor adicionado. Em Shanghai, um programa de TV que realizou uma votação em tempo real com seus espectadores provou que a participação de usuários de IPTV foi muito maior que a de usuários de TV a cabo. Enquanto os primeiros usavam o controle remoto para votar, os assinantes de cabo precisavam enviar o voto por SMS de seus celulares. Houve 5 mil votos de assinantes de IPTV, o que representa 5% da base de 100 mil clientes. Entre os usuários de TV a cabo, a participação representou apenas 0,2% da base: 40 mil votos para 20 milhões de assinantes.
Outros serviços de valor adicionado lançados na China com a plataforma da ZTE são jogos on-line, karaokê, internet browsing e network PVR (personal video recorder). Os preços são baratos. Para brincar com um jogo na TV durante um mês, o usuário paga apenas US$ 0,13. Para navegar pela internet o o valor é de apenas US$ 0,26/mês. O uso de PVR com os dados armazenados em um servidor da operadora custa US$ 0,66 por cada 100 Mb. Fernando Paiva - PAY-TV News

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