sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Futuro clube dos televisiona´rios

*O futuro clube dos televisionários *
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA FED. - ONLINE - 25/11/08


Carlos Alberto Teixeira


AESP - O Portal da Radiofusão


A convergência já é uma realidade. As diferentes mídias estão se afunilando
em dispositivos portáteis que até se parecem com os antigos telefones
celulares, mas que já são muito mais do que isso.


Smartphones? Computadores palmares? Minitransmissores de TV? Sim, sim e sim.
Trata-se de uma mistureba de engenhocas avançadas dispostas num
empacotamento que cabe na mão, misturando dezenas de funções, sendo que
apenas uma delas é telefonar sem fio. Mas e os sistemas que funcionam nos
bastidores? Que estrutura é essa capaz de proporcionar experiências reais de
convergência utilizando a tecnologia disponível hoje? Recentemente, na Barra
da Tijuca, esteve montado um road show para apresentar a solução da Ericsson
para o que a empresa chama de "Experiência Individual de TV".


A Ericsson recebeu nesse ambiente high-tech uma romaria de representantes de
operadoras de celular, emissoras de televisão e empresas de telecomunicações
- cada grupo em separado, é claro. Essa turma toda está de olho em soluções
completas de convergência e em breve desfrutaremos desses serviços avançados
- mediante pagamento, naturalmente.


Com a convergência, assistir à TV está deixando de ser uma experiência
passiva, tornando-se uma atividade interativa a ser desenvolvida a qualquer
hora, em qualquer lugar e num amplo leque de dispositivos preparados para
tal, independentemente de qual seja o fabricante do aparelho.


O usuário poderá assistir no celular, com razoável qualidade de imagem e
áudio, a uma atração na TV e, num dado momento préprogramado pela emissora
ou operadora, entrará na tela um banner clicável abrindo uma votação,
oferecendo um brinde ou vendendo um produto ou serviço relacionado ao tema
do programa sendo veiculado.


A experiência de TV interativa flutuará entre três modalidades de exibição -
o telão LCD da sala de estar, a tela do notebook e a telinha do celular. O
usuário passará a ser "prosumidor" (produtor e consumidor) de conteúdo
digital, podendo gerar imagens que alimentarão em tempo real as entradas de
vídeo e áudio de uma grande emissora.


Um dos subsistemas apresentados foi o MeOnTV, criado em parceria com a
Endemol, empresa holandesa criadora do formato "reality TV" de programas
como o Big Brother. Um laptop, funcionando como mesa de edição mediando as
várias entradas de áudio/vídeo, repassa videochamadas e exibe as imagens
captadas nas TVs dos espectadores.

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