quarta-feira, 30 de julho de 2008

Vendas de modems USB superam celulares 3G

29/07/2008, 17h27
As vendas de modems USB para acesso em banda larga móvel superam as de celulares 3G no Brasil. A tendência já foi verificada na Claro e na Brasil Telecom, por exemplo, segundo a diretora de serviços de valor agregado da Claro, Fiamma Zarife, e o gerente de marketing de produtos da Brasil Telecom, Rivo Manhães. Calcula-se que hoje exista mais de 1 milhão de usuários de banda larga móvel no País e estima-se que essa base alcance 3 milhões até dezembro. "No final do ano, o mercado brasileiro estará vendendo mais acessos de banda larga móvel que fixa", prevê o diretor de planejamento estratégico e novos negócios da TIM, Renato Ciuchini. O assunto é tema de matéria na edição de julho da revista TELETIME.
O crescimento do mercado brasileiro tem levado os fabricantes de modems a produzir no Brasil. A italiana Onda, que fornece para a TIM, começou a fabricar seus modens no País em abril, com a Celéstica. A Huawei também iniciou a produção de modens USB no Brasil no primeiro semestre, em contrato com a Flextronics. O mesmo passo foi dado pela ZTE, que em abril começou a produzir modems aqui em parceria com a Celéstica e a Evadin.

Avanços

Incentivados pelo bom momento nas vendas, os fabricantes planejam o lançamento de modems com novas funcionalidades agregadas. Uma novidade que deve chegar em breve ao mercado brasileiro através de diferentes fabricantes é o modem que serve como pendrive e vem com entrada para cartão de memória.
Outro passo esperado é a inclusão nos softwares de conexão da possibilidade de realizar chamadas de voz e de vídeo usando o microfone e a câmera do computador ao qual o modem está conectado. A maioria dos fabricantes está preparada para fazer isso e só dependeria da aprovação das operadoras, já que os equipamentos ainda não são vendidos diretamente para o varejo.
É planejado também o lançamento de um modem com antena para recepção de TV digital no padrão brasileiro. Quem tem esse projeto é a Onda. O lançamento pode acontecer ainda este ano. Fernando Paiva - PAY-TV News

Retificação
Proposta da Abril para Sky não previa canais gratuitamente
29/07/2008, 19h38
Uma informação imprecisa foi coloca por este noticiário ao noticiar a decisão do Cade de não aceitar um recurso apresentado pela Abril para que fosse reavaliada a denúncia feita pelo grupo de suposta ingerência da Globo na compra de conteúdos nacionais pela operadora de TV por assinatura Sky. Este noticiário escreveu equivocadamente que "a reclamação da Abril foi provocada porque a Sky recusou-se a adquirir os canais Fiz e Ideal, mesmo depois de o grupo oferecê-los de graça à operadora de TV por assinatura". O caso é mais complexo. O que houve é que no processo de negociação dos canais da Abril (MTV, Ideal e FizTV), foi colocado para a Sky um aumento de preço no canal MTV e a negociação combinada com os outros dois canais. De outro lado, havia na mesa também uma proposta de permuta publicitária para Sky na própria MTV e em veículos impressos do grupo Abril, de forma a compensar o aumento. A Sky não aceitou a proposta e retirou o sinal da MTV do ar, exceto na cidade de São Paulo. A disputa agora é se o sinal deve ou não ser retirado também nessa cidade. Da Redação - PAY-TV News

terça-feira, 29 de julho de 2008

Set - top box a R$ 199

Será que desta vez vai? Nosso parque digital ainda esta tão baixo!

Proview lança set-top-box popular por R$ 199
15/07/2008, 19h56
Enfim saiu um conversor de TV digital que atende aos anseios do ministro das Comunicações, Hélio Costa. A Proview anunciou nesta terça-feira, 15, o lançamento de um conversor para TV digital que custará para o consumidor final R$ 199. A expectativa é que o produto esteja nas lojas no início de agosto. Este modelo não tem conexão HDMI - que permite assistir a programação em alta definição, nem acesso à internet. Mas a Proview lança também mais dois modelos, sendo um deles com acesso à internet e entrada HDMI e o outro apenas com a conexão para alta definição. Os preços sugeridos são R$ 299 e R$ 249, respectivamente.
O presidente da Proview, Tseng Ling Yun, explica que os modelos com acesso à internet têm um mini browser, que permitem acessar sites da internet pelo set-top-box. Para o futuro, a empresa pensa em lançar um produto com Wifi, que dispensaria o uso de cabos. O middleware usado nos produtos ainda não é o Ginga, uma vez que há questões de royalties a serem equacionadas.
O ministro Hélio Costa esteve presente na cerimônia de lançamento do produto, acompanhado do governador do Amazonas, Eduardo Braga. Hélio Costa disse que o governo estadual fez a parte dele para baixar o preço dos equipamentos - a desoneração do ICMS. Agora, faltaria uma iniciativa do governo federal para que os preços caiam ainda mais. "O governo federal tem que fazer a sua parte e retirar o PIS/Cofins", declarou o ministro. Segundo ele, em pelo menos duas ocasiões o tema foi tratado em reuniões junto à Casa Civil.
A Proview estima que o mercado brasileiro deve chegar a 300 mil conversores por mês, considerando que as emissoras ampliam a cobertura do sinal digital. A capacidade da fábrica da Proview é de 100 mil unidades por mês. "Este vai ser o grande brinquedo do Natal deste ano", disse o ministro.

Financiamento

O Banco do Brasil e o Banco Postal - ligado aos Correios - já têm uma linha de crédito especial para set-top-boxes de TV Digital. O ministro não soube informar a taxa de juros acordada com os bancos, mas a idéia é que as parcelas fiquem entre R$ 7 e R$ 10. Os financiamentos estarão disponíveis dentro de 20 ou 30 dias. O ministro informou também que mais três fabricantes estão preparando receptores na mesma faixa de preço. Helton Posseti - PAY-TV News

domingo, 27 de julho de 2008

Geração Digital desafia empresas

Domingo, 9 março de 2008

Comportamento da geração digital desafia empresas
Rede de amigos influencia mais o consumo dos jovens do que confiança em marcas e varejistas

Ana Paula Lacerda e Renato Cruz

Os jovens vivem em rede. A facilidade que eles têm de utilizar a tecnologia modifica seus hábitos de consumo. Quando vão às compras, são mais fiéis à indicação dos amigos do que a marcas ou redes de varejo. Pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que eles chegam a usar o celular para consultar os amigos até no momento da compra. Apesar da proximidade desses consumidores com a tecnologia, as empresas precisam tomar cuidado: jovens com perfis diferentes se relacionam de forma diversa com o mundo digital.

O estudante de fisioterapia Fernando Nascimento compra, quase que mensalmente, pela internet, miniaturas de plástico para montar. Não raro, compra também eletrônicos, DVDs ou livros em sites estrangeiros. “Em muitos casos, é mais barato importar do que comprar em lojas físicas aqui no Brasil, mesmo com todos os impostos absurdos.”

Mas Nascimento não compra nenhum tipo de comida pela internet. “Para a comida, sou meio conservador, não confio muito, não.” Aliás, confiança é o requisito básico para fazer compras pela internet. “Um site bonitinho ajuda, um preço razoável e promoções, também. Mas se não rolar confiança na loja, desencana.” O site preferido do estudante para comprar as miniaturas, por exemplo, faz a negociação por e-mail. “É muito tosco, mas sempre funcionou.” O site foi indicado por amigos.

Existem alguns mitos sobre a relação dos jovens com a tecnologia. “As empresas tratam os jovens como se fossem um enigma”, afirmou Raquel Siqueira, diretora da Ipsos Gestão do Conhecimento. “Na verdade, os anseios, desejos e valores são muito parecidos com os de outras gerações. O invólucro é diferente, mas a essência é muito parecida.”

A internet comercial chegou ao Brasil em 1995. Para quem tem 13 anos, a rede mundial sempre existiu. Para o estudo Jovens na Era Go Global - Interatividade e Interconectividade, a Ipsos ouviu jovens de 13 a 24 anos em nove áreas metropolitanas do País.

Uma das visões que não se confirmaram é que o jovem entende de tudo sobre tecnologia. “Uma mãe chamava a filha quando o computador dava pau, mas a menina não sabia resolver”, exemplificou Raquel. “Não é por ter 15 ou 16 anos que ela saberia mexer no sistema operacional.”

Cada grupo se relaciona de um jeito diferente com os eletrônicos e a internet. “Alguns jovens são mais centrados, sabem até programar. Outros usam a tecnologia para continuar, com os amigos, a fofoca que começou na escola. Não adianta uma marca que quer atingir o jovem que gosta de balada fazer uma campanha no Second Life. Esse jovem vai para a balada, não para o Second Life.”

Rogério de Paula, gerente de Pesquisas Etnográficas da Intel, também destacou essa tendência. “Um blogueiro prefere um laptop porque quer estar conectado em qualquer lugar”, exemplificou. “O gamer (que gosta de jogos) está interessado em máquinas mais rápidas, com o melhor processador que houver. Uma criança, hoje, está mais próxima de um especialista e não deve ser tratada como iniciante.”

A nova geração é multitarefa. “Os jovens consomem vários tipos de mídia ao mesmo tempo, o que é um desafio para as agências”, disse Raquel. “O consumidor mais novo é supercrítico e, se a marca faz marketing viral errado, ele a detona.”

Geração Digital

Geração digital
Os consumidores jovens vivem, se divertem e se relacionam online. Como as empresas tentam conquistá-los

Julia, 16 anos, Lucas, 14, Ernesto, 19, e Luisa, 15: a mídia faz parte da vida deles
Por Ricardo Cesar

EXAME
Dia de calor e trânsito carregado em São Paulo. A cidade tenta se reorganizar após uma greve de metrô na véspera. Mas isso é lá fora. E o que se passa lá fora pouco interessa a Julia Rocha, uma paulistana de 16 anos, desde que ela botou os pés em casa e grudou os olhos no computador, como sempre faz ao chegar do colégio. Em sua página pessoal no site de relacionamento Orkut, as amigas deixaram recados e mais recados. "Vamos na festa, sim!", diz uma delas. "Descobri umas coisas... babado forte", escreve outra. Mais um segundo e estão todas conectadas pelo comunicador instantâneo Windows Live Messenger. O malabarismo de diálogos e janelas piscantes pode parecer caótico, mas, para Julia, é tão natural quanto participar de uma roda de conversa. Entre o colégio e a academia, o tempo livre que sobra para Luisa Sottili, de 15 anos, é dedicado ao computador. Ela procura as músicas que vai ouvir no seu tocador de MP3. Lucas Meyer, de 14, fica no máximo 3 horas por dia conectado, entre o fim da tarde e o começo da noite. O limite é imposto pelo pai. Se pudesse, ficaria outras 3 horas, mas é preciso reservar tempo para estudar. Ernesto Cassavia, de 19 anos, mantém contato com mais de 350 jovens no Orkut. É pela rede que ele organiza as festas que promove regularmente. Para os quatro, o tempo para TV ficou espremido entre uma espiada nas fotos mais recentes dos amigos e a ronda diária dos blogs. Em meio à programação, eles respondem a mensagens de texto que chegaram pelo celular. Esses adolescentes fazem parte de uma geração que, apesar do dinheiro contado no bolso, tem influência decisiva nas compras da família. Dentro de alguns anos, serão jovens adultos, o grupo mais desejado pela indústria de bens de consumo e pelas fornecedoras de serviços -- e o marketing das empresas que quiserem conquistá-lo jamais será o mesmo.
A geração de Julia, Luisa, Lucas e Ernesto representa uma ruptura essencial. Para seus pais, a tecnologia é apenas um complemento de sua vida. Serve para comparar o preço de um eletrodoméstico, acessar o site do banco ou agilizar a comunicação no escritório. Mas, na maior parte do tempo, as tarefas e as interações do dia-a-dia são feitas pelo bom e velho telefone fixo ou, melhor ainda, pessoalmente. Para os quatro adolescentes, essa separação entre o real e o virtual é imperceptível. Eles nasceram e cresceram na rede -- e, mais importante, em rede. A conversa começa na sala de aula e termina em casa, pelo Messenger. Os detalhes da ida ao cinema são acertados numa troca de mensagens de texto pelo celular. As reclamações sobre a prova do dia anterior ficam registradas na comunidade do professor de física que os colegas criaram no Orkut. Para a geração digital, sem celular, comunidades online ou blogs não há vida. Isso quer dizer pouca coisa para uma companhia como a Votorantim, para a Vale do Rio Doce ou para a área de grãos do grupo Bunge. Mas para operadoras de celular, bancos, montadoras de automóveis, fabricantes de desodorantes e jeans, vendedores de CDs e de protetores solares -- entre milhares de outros produtos e serviços -- já é vital entender a importância e a profundidade dessa transformação cultural e aprender a lidar com ela. A internet não é a panacéia para os problemas de marketing das empresas -- a relação entre negócios e esses jovens consumidores é nova e, normalmente, difícil. Ela também não varrerá da história as outras mídias -- provavelmente se integrará a elas na luta pelo coração e pela mente do consumidor. Mas é certo que sua importância e alcance só aumentarão daqui para a frente. Neste ano, as vendas de PCs no Brasil crescerão cerca de 30%. Uma parte disso deve-se às classes C e D, beneficiadas pelo maior acesso ao crédito. No primeiro semestre, o comércio eletrônico brasileiro movimentou 1,7 bilhão de reais, 80% mais do que no mesmo período do ano passado.
Os investimentos em publicidade movimentam 428 bilhões de dólares em todo o mundo e 16 bilhões de reais no Brasil. Mas a divisão dessa montanha de dinheiro já não corresponde ao tempo que boa parte dos consumidores, especialmente os mais jovens, dedica ao crescente número de mídias à sua disposição. Um recente estudo mostrou que os adolescentes americanos passam, em média, 6 horas e meia por dia assistindo à TV, jogando videogames e navegando na internet. Durante um terço desse tempo, a atenção fica dividida entre duas atividades: teclando com um amigo com a televisão ligada, por exemplo. Qual dos dois canais é o mais eficiente para atingi-lo? Provavelmente ambos. E mesmo assim é mais que razoável supor que haverá dezenas de flancos abertos. A tecnologia digital permite que o mundo de informações seja fatiado em pedaços cada vez menores, que representam somente o interesse individual de cada consumidor. E não se iluda: ninguém organiza o caos de informação da Era da Internet como os jovens. Um adulto pode chamar esse comportamento de síndrome do déficit de atenção. Um adolescente vai dizer que é apenas seu estilo de vida.
Admirável mundo novo
Até bem pouco tempo atrás, atingir o público com campanhas massificadas era uma tarefa muito mais simples. Com a fragmentação da mídia — e da atenção dos consumidores —, a vida dos homens de marketing ficou complexa. Confira
O consumidor de ontem O consumidor de amanhã
Estava preso a alguns poucos canais da TV aberta e a emissoras de rádio — e suas respectivas grades de programação Tem infinitas opções de entretenimento eletrônico, com controle individual sobre o que assistirá e quando
Era submetido a programas criados para agradar à média e atingir o maior número possível de telespectadores Encontra programas mais adequados a seu gosto — muitas vezes, esse conteúdo é doméstico, produzido por gente como a gente
Recebia informação apenas dos grandes veículos Divide sua atenção entre os veículos tradicionais e blogs, fotologs, podcasts e videoblogs
Era alvo da comunicação massiva das grandes marcas Interage com as grandes marcas de maneira voluntária, buscando sua publicidade preferida na internet
Estava preocupado apenas em seguir o padrão da maioria Deseja ser único — e mostra isso participando de comunidades e criando sua marca online
Consumia a mídia predominantemente nos momentos de lazer Sua vida existe em torno da mídia: do relacionamento com amigos no Orkut ao telefone celular
Não há lugar melhor para entender a geração digital do que a rede de relacionamentos Orkut, serviço do Google que em menos de três anos se tornou o mais visitado, mais abrangente e mais comentado site da internet em língua portuguesa. Como se sabe, o Orkut é uma enorme teia de páginas pessoais. Cada usuário cria um perfil individual, no qual coloca um retrato, suas informações básicas e seus interesses, como músicas, livros e filmes prediletos. Há um espaço para exibir os amigos e outro dedicado a listar as comunidades, que podem ser criadas por qualquer usuário e são simplesmente uma versão mais refinada dos interesses pessoais. O grupo intitulado "Eu amo chocolate", por exemplo, tinha mais de 1,6 milhão de membros na última contagem. No trimestre encerrado em julho, o Orkut exibiu mais de 28 bilhões de páginas no Brasil. Todos os outros serviços do Google somados, incluindo a ferramenta de busca, não chegaram a 4,5 bilhões. Os 13 milhões de internautas residenciais brasileiros ficaram, em média, 10 horas e 8 minutos navegando pelo Orkut. O portal UOL, distante segundo colocado, segurou a atenção dos internautas por 2 horas e 50 minutos. Esses dados foram medidos pelo serviço Ibope NetRatings e levam em conta somente os usuários residenciais. A vantagem do Orkut, portanto, talvez esteja exagerada -- mas não muito, afinal de contas, o site é campeão de popularidade entre os que querem matar o tempo no escritório e no colégio.
Kd vc?
Os jovens de 12 a 17 anos de idade respondem por uma parcela importante da audiência de alguns dos sites mais acessados do país
Fotolog.net
Exibição de fotografias pessoais
31,7% Youtube
Compartilhamento de vídeos
27,4% Wikipedia
Enciclopédia online
22,5% Orkut
Rede de relacionamentos online
21,4% Windows Live Messenger
Comunicador instantâneo
21%
Fonte: IbopeNetRatings
Anunciar no Orkut, então, é um bom começo para chamar a atenção dos consumidores conectados, especialmente os mais jovens, que são 21% dos usuários da rede de relacionamentos. Ou melhor, seria um bom começo. O Orkut não veicula nenhum tipo de publicidade. Nada. O serviço não rende um único centavo de receita. A mais valorizada propriedade da internet para os brasileiros é uma área livre de anúncios, talvez o maior espaço virtual do mundo em que publicidade não entra. "Embora seja muito grande no Brasil, o Orkut é uma operação relativamente pequena para o Google mundial", diz Alexandre Hohagen, responsável pela subsidiária brasileira da companhia. De acordo com Hohagen, não há perspectiva de que essa situação vá mudar no futuro próximo. Para as empresas que gostariam de comunicar-se com jovens consumidores por meio do Orkut, a porta está fechada.
Vídeos do YouTube
O site que permite postar e assistir a filmes começa a ser explorado como ferramenta de publicidade
Joga Bonito
Uma única peça da campanha da Nike, com Ronaldinho Gaúcho, foi vista mais de 8 milhões de vezes — sem custo nenhum para a empresa.
Folgers
A Procter & Gamble postou no YouTube uma propaganda de seu café solúvel. O tom de humor negro caiu no gosto dos jovens consumidores.
Twix
A propaganda do chocolate foi lançada no YouTube e depois chegou à televisão. Foi sucesso instantâneo: cerca de 90 000 pessoas já assistiram ao vídeo.
O serviço inteiro, diga-se, pode fechar as portas. No final de agosto, o Ministério Público Federal entrou com uma ação na Justiça brasileira exigindo indenização de 130 milhões do Google do Brasil pela veiculação de conteúdo ilegal no site, como mensagens de pedofilia e racismo, além de multas pela não-abertura do sigilo de usuários responsáveis por esses crimes. O Google afirma que as informações estão armazenadas nos Estados Unidos e que, portanto, estão sujeitas à legislação daquele país. O site MySpace, lançado em julho de 2003 nos Estados Unidos, tem um modelo muito semelhante ao do Orkut e conta com 100 milhões de usuários cadastrados. Lá como cá, a gigantesca teia de relacionamentos online surgiu no subterrâneo da rede e tornou-se um fenômeno cultural cujas implicações ainda não foram inteiramente compreendidas. Mas o que os empresários americanos já descobriram é que as redes de relacionamentos valem dinheiro -- e muito.
Há um ano, o MySpace foi comprado por Rupert Murdoch, dono do grupo de mídia News Corp., por 580 milhões de dólares. Aos 75 anos, o empresário australiano foi o primeiro a perceber que redes como o MySpace e o Orkut são uma transformação enorme para o negócio de comunicação. "Sociedades ou empresas que esperam que um passado glorioso as proteja das forças das mudanças movidas pelo avanço tecnológico vão fracassar e cair. Uma nova geração de consumidores de mídia surgiu demandando que o conteúdo seja entregue quando eles quiserem, como quiserem e exatamente onde quiserem", disse Murdoch num discurso proferido em março. Ele não ficou somente nas palavras. Recentemente, o MySpace anunciou que vai receber 900 milhões de dólares do Google. A mesma empresa que não quer publicidade no Orkut será a fornecedora exclusiva de buscas e links patrocinados dentro do MySpace. Companhias como Unilever, Disney, Fox e Pepsi também criam comunidades para suas marcas e aproveitam as celebridades do MySpace como garotos-propaganda. A outrora anônima Christina Dolce reuniu mais de 900 000 amigos. Com uma rede desse tamanho, ela foi contratada para promover o desodorante Axe, da Unilever. Christina também se valeu da fama para lançar uma grife de jeans. "No Orkut, o usuário é protagonista, personagem. Não é apenas um telespectador", diz Pedro Cabral, presidente da AgênciaClick, uma das maiores agências de publicidade online do país. "É natural que isso seja mais atraente do que ver a novela das 7."
O cinema não morreu com o videocassete, o rádio não sucumbiu à televisão, e todos vão sobreviver à internet. Mas os hábitos mudam com velocidade cada vez maior -- e será preciso que o mundo dos negócios se adapte a eles. Um estudo feito em conjunto pelas consultorias IDC e RKM Research com pessoas de 15 a 24 anos que usam ativamente a internet no Brasil, nos Estados Unidos e na Rússia mostrou que a TV é mais associada a conceitos negativos, como "inconveniente" e "entediante". Mas os entrevistados derreteram-se em adjetivos positivos para a web, classificando-a de "divertida" e "necessária". É claro que por aqui a juventude conectada faz parte de uma minoria privilegiada. Mas já são 32 milhões de brasileiros que usam a internet, dos quais 9 milhões têm banda larga em casa. Os computadores estão tomando o lugar dos celulares como objetos de desejo das classes C e D. Isso ajuda a explicar por que uma pesquisa de campo encomendada há poucos meses por uma grande empresa para verificar os hábitos dos jovens da periferia do Rio de Janeiro trouxe um resultado surpreendente. Ao lado de respostas esperadas, como freqüentar bailes funk, a internet apareceu como uma das opções de lazer preferidas desse público. Além disso, os brasileiros são campeões mundiais em horas mensais de acesso à rede, à frente de japoneses e americanos. E são os mais novos que puxam a média para cima. Em junho, os brasileiros com idade entre 12 e 17 anos ficaram conectados 28 horas e 30 minutos em casa, segundo o Ibope NetRatings. Já os internautas com idade entre 45 e 54 anos navegaram 16 horas e 47 minutos no mesmo período. Por tudo isso, o Brasil pode ser enquadrado entre os países em que essa mudança de comportamento é uma realidade.
As transformações na forma como os negócios se relacionam com esse público ocorrem num ritmo mais lento -- tanto aqui como no resto do mundo. Para as empresas, a internet ainda é um território desconhecido e, portanto, inseguro. Sabe-se que nem tudo o que elas fizerem para conquistar a atenção desse novo consumidor dará certo. Hoje, apenas 1,7% do bolo publicitário nacional vai para a web. A televisão fica com 60% dos recursos. Nos Estados Unidos, a propaganda online responde por apenas 6% do total. Mas, até por partir de uma base modesta, a publicidade interativa cresce a taxas anuais superiores a 30% tanto no Brasil como no mercado americano. "A internet responde por mais de 25% do tempo de consumo de mídia nos Estados Unidos", diz Jeff Lanctot, vice-presidente da agência de mídia digital Avenue A Razorfish. Os tradicionais banners publicados em sites de grande audiência ainda são a regra, mas começam a aparecer formatos realmente inovadores. O McDonald's criou uma promoção com o jogo online Ragnarök, um universo virtual pelo qual já passaram mais de 1,5 milhão de jogadores e que conta com 200 000 assinantes só no Brasil. O Ragnarök mistura jogo com conversas instantâneas. Cada jogador assume uma personalidade online e pode circular livremente pelo universo, encontrando amigos, participando de disputas e acumulando pontos. Os clientes da rede de lanchonetes recebiam créditos de acesso gratuito nas lojas e, uma vez dentro do jogo, ganhavam poderes especiais se comprassem um sorvete de casquinha nos quiosques virtuais.
Discutindo o relacionamento
Empresas brasileiras estão experimentando maneiras diferentes de comunicar-se e de entender os anseios dos consumidores jovens
Skol
A cervejaria criou um “mini-Orkut” para promover o festival de música Skol Beats, que aconteceu em maio. Os usuários também podiam montar uma grade de programação do evento e baixá-la no celular
Gradiente
Para lançar um modelo de celular, a empresa criou uma competição dentro do Windows Live Messenger para eleger os melhores vídeos feitos com telefones móveis
O Boticário
No ano passado, a companhia contratou a consultoria especializada e-Life para monitorar o que os consumidores falam de seus produtos na internet, sobretudo em blogs e no Orkut
McDonald’s
No início do ano, um sorvete comprado nas lojas do McDonald’s dava direito a um dia de acesso gratuito ao jogo online Ragnarök. Dentro do game, adquirir uma casquinha de sorvete garantia poderes especiais
O Ragnarök tem um alcance pequeno perto do Windows Live Messenger. O comunicador instantâneo da Microsoft, antigamente chamado MSN Messenger, é um dos maiores fenômenos de mídia no Brasil. Com 20 milhões de contas ativas no mês de julho, o país fica atrás apenas dos Estados Unidos em usuários do programa. Quem usa o Messenger para conversar fica quase 5 horas por mês conectado ao programa, de acordo com o Ibope NetRatings. A cada dia, cerca de 800 milhões de mensagens instantâneas circulam pela rede brasileira do Messenger -- e cada uma delas tem espaço reservado para publicidade. "A Microsoft está se transformando numa empresa de mídia", diz Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor do MSN no Brasil. Companhias tão diferentes como Bradesco, Nivea, Intel ou Coca-Cola também fizeram ações promocionais e interativas no software de comunicação. No último ano fiscal, a divisão MSN faturou 2,3 bilhões de dólares mundialmente.
Para o lançamento de um novo modelo de telefone celular capaz de gravar vídeos, a Gradiente destinou 30% da verba de 6 milhões de reais de publicidade para a Microsoft. Mas o problema de capturar a atenção dos clientes não se resolve com uma simples divisão de recursos. Internet significa interatividade, e escapar de uma campanha malfeita é mais simples do que apertar um botão no controle remoto. Para atrair os consumidores, a Gradiente criou um concurso de vídeos feitos com celulares, com votação dos próprios usuários. Nos primeiros 40 dias da campanha, o serviço teve mais de 1 milhão de acessos. "Antes os anunciantes impunham o que ia ser visto e quando ia ser visto. Agora as pessoas escolhem -- e até produzem o próprio conteúdo. É uma grande mudança", disse a EXAME Brian Fetherstonhaugh, presidente mundial e executivo-chefe da OgilvyOne, braço de mídia interativa do grupo Ogilvy, um dos gigantes mundiais do marketing. "O consumidor assumiu o controle."

Interatividade e modelos de negócio - exemplos Portugal

Interactividade: As Receitas e Modelos de Negócio
Com a interactividade, a TV conseguiu receitas directas do seu público, “vendendo” serviços de valor acrescentado aos telespectadores. As receitas têm registado crescimentos contínuos, representando uma quota assinalável dos resultados das empresas de TV.

SMS – O modelo de negócio

Em Portugal, as primeiras experiências da “nova” interactividade utilizaram o SMS. Através de um contrato com cada operador móvel, as televisões (ou parceiros responsáveis pelo serviço) asseguram um large account(LA)/short number, ou seja, um número de 4 dígitos com um preço diferenciado, normalmente entre os 0,20 € e os 2,00 €. As televisões garantem um revenue share sobre as receitas de cada LA. Com o pretexto de que a partilha de receitas reduz o valor disponível dos clientes para efectuar chamadas (receita total dos operadores), a partilha sempre foi bastante reduzida, além disso, é ainda cobrado tráfego aos detentores de cada LA, por cada SMS recebido (MO-mobile originated) e por cada SMS enviado (MT-mobile terminated), num montante próximo dos 0,05 €. Apesar de terem melhorado, inicialmente a partilha para a TV podia ser bastante reduzida. Supondo um SMS com PVP de 0,25 €, com o envio de uma SMS de resposta e uma partilha de 50%, a receita líquida para a TV seria de aproximadamente 0,05€ [(0,25€ - 20%IVA – 0,05€(MO)) * 50% – 0,05€(MT)] . Raramente a partilha efectiva para as TV’s ultrapassava os 50%. No caso dos LA de 0,50 €, um dos preços mais usuais para serviços de interactividade, a partilha para as TV’s rondava, em média, os 35% do PVP sem IVA.

IVR – O modelo de negócio

Com a legislação a bloquear o acesso aos números de valor acrescentado tradicionais, os números iniciados em 760 (site ANACOM: http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryId=2388), cuja característica é a existência de um preço fixo de 0,60 € (+ IVA) independentemente da duração da chamada, trouxeram novas possibilidades de negócio com uma partilha bem mais favorável, comparativamente aos SMS. Dos 0,60 €, nunca a partilha para a TV fica aquém dos 0,40 €, ou seja, mais de 66% do PVP.Ao contrário dos SMS, em IVR não existirá um contrato com cada operador mas apenas um único com a entidade detentora do número, atribuído pela ANACOM.
Para além do prefixo 760, com um preço fixo de 0,60 €, foram atribuídos os prefixos 761 e 762 com preços de 1,00 € e 2,00 € respectivamente.
Muitos serviços “migraram” de SMS para IVR quando este serviço foi inicialmente disponibilizado pela Jazztel/ARtelecom.

SMS vs IVR – A diferença Tecnológica e de Modelo de Negócio

Em IVR apenas existe um contrato, uma vez que o número pertence a uma única entidade e, qualquer que seja a rede de origem, é feito o reencaminhamento para o destino, ou seja, existe apenas uma negociação de partilha, com o detentor do número. No caso dos SMS, na prática, trata-se de um número LA contratado em cada operador que por conveniência e facilidade de comunicação ao público é o mesmo, por exemplo: 4545. Cada operador recebe, no seu SMSCenter (smsc), os SMS originados na sua rede e reencaminha-os para a gateway da TV (ou de qualquer parceiro tecnológico) que processa o serviço e devolve uma resposta (MT) se for esse o caso. Deste modo, ao contrário do IVR, cada operador negoceia a percentagem do “valor acrescentado” que retém e que liberta para a TV.
No caso dos SMS, pode dar-se o caso de o mesmo serviço ter números de acesso diferentes consoante a rede de origem e mesmo preços diferentes. Apesar de não suceder em Portugal, esta situação verifica-se em vários países e, obviamente, é um problema para a comunicação e promoção.

Em Portugal o IVR regista maiores níveis de participação que o SMS. Com um modelo de negócio muito mais rentável e a maior facilidade de utilização para o público, rapidamente o IVR se assumiu como o principal instrumento na implementação de serviços interactivos.

A Criatividade como factor fundamental do Negócio

A capacidade em lidar com as condicionantes tecnológicas, legislativas e socioculturais será um importante factor de contribuição para o sucesso dos serviços interactivos.
O primeiro obstáculo em Portugal é o legislativo; os serviços não podem ser considerados jogo de “fortuna ou azar” (Artigo 159.º do Decreto-Lei nº. 10/95). Esta condicionante implica um cuidado muito especial na concepção dos serviços.
Em termos tecnológicos, Portugal é um pequeno país e não se colocam questões válidas para mercados com outra dimensão, como o caso do Brasil, onde seria completamente injusto realizar um passatempo com base no tempo de resposta…
Já a dimensão pode trazer outras vantagens, como o caso do portal de voz do SBT (TV Brasil), onde, na inexistência de números de valor acrescentado, utilizámos um número de longa distância (outro estado) localizado num dos estados menos populosos, para conseguir um modelo de partilha sobre as chamadas recebidas.
Um outro problema surge com as condicionantes impostas pelos players do mercado, como é o caso dos operadores móveis e a reduzida revenue share que permitem aos seus parceiros em SMS. O principal argumento, de que o valor dispendido em serviços interactivos vai reduzir o valor utilizado em chamadas oferece algumas dúvidas, como exemplo, temos os chats de teletexto; muitos dos utilizadores têm cartões de telemóvel próprios para aquela “brincadeira”, ou seja, carregam os seus cartões com o intuito específico de participar no serviço. Seria relativamente fácil aos operadores avaliar este ponto. Também o facto de muitos serviços terem migrado para o IVR retirou receitas aos operadores móveis. A ser verdade o argumento de que penaliza os consumos em chamadas, ao participar num serviço IVR, o cliente penaliza duplamente o operador móvel; utilizando o valor num serviço de valor acrescentado, relativamente ao qual o operador não tem qualquer receita para além do tráfego e utilizando um valor que seria dispendido em comunicações.

É certo que efectuar uma chamada telefónica será sempre mais simples e fácil que enviar um SMS, no entanto, existirão sempre inúmeros serviços passíveis de realização via SMS e inviáveis via IVR. A reduzida revenue share dos operadores móveis apenas limita a utilização e o desenvolvimento de serviços utilizando esta tecnologia.

Apesar de nem sempre as grelhas apresentarem as condições, à primeira vista, ideais para a interactividade, a criatividade e adaptabilidade às condições existentes, são os factores diferenciadores. A SIC introduziu este ano um passatempo interactivo nas suas novelas, formato tradicionalmente não considerado para este tipo de serviços.

Os Resultados em Portugal

As receitas de 2007 da área de Multimédia da SIC, onde está integrada a interactividade, representaram 11,5% do total de receitas da estação, num valor que ascende aos 21 milhões de euros.
Na RTP, os resultados da área Multimédia, área responsável pela interactividade, no primeiro semestre de 2007 (os resultados anuais não foram ainda fechados) ascendiam a 9 milhões de euros (inclui receitas com canais cabo). Importa realçar que, na estrutura de receitas da RTP, cerca de 75% têm origem na indemnização compensatória do estado e contribuição audiovisual, podendo uma avaliação da performance da multimédia, através do seu peso nas receitas, induzir em erro. De notar que a RTP tem toda uma componente de serviço público, emissoras de rádio e canais de televisão sem publicidade ou com restrições, a título de exemplo, a indemnização compensatória paga à RTP ascende a 125 milhões de euros, valor superior ao total de receitas publicitárias da SIC em 2007 (116 milhões de euros).

Os Formatos e os Resultados para as Multinacionais do Sector

Uma parte considerável dos programas transmitidos na TV é composta de formatos adquiridos a multinacionais como a Endemol, Fremantle ou Celador. Não sendo os formatos propriedade das estações de televisão, é também necessário articular os serviços interactivos e repartir receitas com estas empresas.

A participation TV tem assumido um papel crescente nos resultados das grandes produtoras de formatos, de tal forma que, se inicialmente cada televisão concebia o seu conceito local de serviços interactivos para os programas, actualmente esta área é já uma aposta clara e feita de raiz pelas multinacionais, que desenvolvem formatos com os serviços interactivos já desenhados.

Analisando os dados de um dos principais players deste mercado, a Endemol, nos resultados globais de 2006, o segmento “Digital Media” representou 12,3 % de um turnover de 1.117 milhões de euros, alcançando pela primeira vez um peso superior a 10% deste. A participation TV (uma das componentes do segmento digital media) registou mais de 220 milhões de participações entre SMS e IVR. Nos resultados do primeiro semestre de 2007, o segmento Digital Media, registou um aumento de 34% face ao período homólogo de 2006, comprovando o crescimento contínuo deste mercado. Apesar de alguma descredibilização verificada na Europa, motivada com a publicação de alguns escândalos relativos à Participation TV, verificaram-se resultados muito positivos em Espanha (Antena3, Telecinco e Cuatro) e nos EUA. Fonte: blog do NunoFonseca ( http://cenariomaior.blogspot.com)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

TV digital estará em 400 milhões de lares em 4 anos

02/07/08

A TV digital estará em mais de 400 milhões de residências até 2012, informa a pesquisa da Parks Associates. O vice-presidente do instituto, Kurt Scherf, declara que o que atrapalha a popularização da TV digital no país é a dificuldade de conectar serviços de vídeo como o Youtube e Uol Mais aos aparelhos de televisão.

Quando essa tecnologia estiver de acordo com as exigências que o sistema digital exige, os telespectadores brasileiros poderão desfrutar de experiências interativas pela TV.

A expectativa, segundo a Parks, é que a partir desse ano o Brasil tenha um crescimento nos serviços e produtos de conexão às plataformas. Até o momento, o mercado de TV digital ainda está em aprendizagem no país. Por conta disso, os consumidores brasileiros visualizam o seguinte cenário: enquanto as TVs modernas e grandes vem com o conversor digital embutido, os aparelhos conversores ainda são caros e difíceis de adquirir.

Um exemplo de serviço que segue essa linha e foi anunciado recentemente é o filme "Hancock", da Sony Entertainment, e que chegará nas TVs da mesma marca pela Internet, antes do DVD.