29/07/2008, 17h27
As vendas de modems USB para acesso em banda larga móvel superam as de celulares 3G no Brasil. A tendência já foi verificada na Claro e na Brasil Telecom, por exemplo, segundo a diretora de serviços de valor agregado da Claro, Fiamma Zarife, e o gerente de marketing de produtos da Brasil Telecom, Rivo Manhães. Calcula-se que hoje exista mais de 1 milhão de usuários de banda larga móvel no País e estima-se que essa base alcance 3 milhões até dezembro. "No final do ano, o mercado brasileiro estará vendendo mais acessos de banda larga móvel que fixa", prevê o diretor de planejamento estratégico e novos negócios da TIM, Renato Ciuchini. O assunto é tema de matéria na edição de julho da revista TELETIME.
O crescimento do mercado brasileiro tem levado os fabricantes de modems a produzir no Brasil. A italiana Onda, que fornece para a TIM, começou a fabricar seus modens no País em abril, com a Celéstica. A Huawei também iniciou a produção de modens USB no Brasil no primeiro semestre, em contrato com a Flextronics. O mesmo passo foi dado pela ZTE, que em abril começou a produzir modems aqui em parceria com a Celéstica e a Evadin.
Avanços
Incentivados pelo bom momento nas vendas, os fabricantes planejam o lançamento de modems com novas funcionalidades agregadas. Uma novidade que deve chegar em breve ao mercado brasileiro através de diferentes fabricantes é o modem que serve como pendrive e vem com entrada para cartão de memória.
Outro passo esperado é a inclusão nos softwares de conexão da possibilidade de realizar chamadas de voz e de vídeo usando o microfone e a câmera do computador ao qual o modem está conectado. A maioria dos fabricantes está preparada para fazer isso e só dependeria da aprovação das operadoras, já que os equipamentos ainda não são vendidos diretamente para o varejo.
É planejado também o lançamento de um modem com antena para recepção de TV digital no padrão brasileiro. Quem tem esse projeto é a Onda. O lançamento pode acontecer ainda este ano. Fernando Paiva - PAY-TV News
Retificação
Proposta da Abril para Sky não previa canais gratuitamente
29/07/2008, 19h38
Uma informação imprecisa foi coloca por este noticiário ao noticiar a decisão do Cade de não aceitar um recurso apresentado pela Abril para que fosse reavaliada a denúncia feita pelo grupo de suposta ingerência da Globo na compra de conteúdos nacionais pela operadora de TV por assinatura Sky. Este noticiário escreveu equivocadamente que "a reclamação da Abril foi provocada porque a Sky recusou-se a adquirir os canais Fiz e Ideal, mesmo depois de o grupo oferecê-los de graça à operadora de TV por assinatura". O caso é mais complexo. O que houve é que no processo de negociação dos canais da Abril (MTV, Ideal e FizTV), foi colocado para a Sky um aumento de preço no canal MTV e a negociação combinada com os outros dois canais. De outro lado, havia na mesa também uma proposta de permuta publicitária para Sky na própria MTV e em veículos impressos do grupo Abril, de forma a compensar o aumento. A Sky não aceitou a proposta e retirou o sinal da MTV do ar, exceto na cidade de São Paulo. A disputa agora é se o sinal deve ou não ser retirado também nessa cidade. Da Redação - PAY-TV News
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